Passados quatro meses do início da pandemia, no setor elétrico a avaliação é de que o pior da crise já passou, o consumo de eletricidade registra quedas cada vez menores, já retorna a patamares do mesmo período de 2019, enquanto a inadimplência dos consumidores retornou a níveis próximos dos normais. Para agentes do setor, o balanço da crise se mostrou menos aterrorizante que o prenunciado em meados de março, muito em função dos esforços empreendidos pelo governo e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para amenizar os impactos ao setor. É de suma importância acompanhar a realização desta expectativa e continuar a incentivar a modernização do setor, na medida em que o aumento do consumo de energia trará o retorno dos investimentos.
Devemos ter em mente que a distribuição elétrica
demanda atualização constante, porque se trata de um setor estratégico para o
desenvolvimento e para o próprio bem-estar da população, sem citar que também
virou um item relevante na pauta da segurança urbana. Lugares mais iluminados
tendem a serem mais seguros. Portanto, a distribuição de energia é um dos
setores mais relevantes para a população brasileira, tendo em vista que são
mais de 80 milhões de Unidades Consumidoras (UC) com ponto de entrega e medição
do gasto individual. Além disso, a indústria nacional representa um
importantíssimo ator nesta composição já que consome cerca de 35% da energia
gerada.
A eletricidade seja nas cidades ou no campo é muito
aparente, e fica ainda mais ‘visível’ quando se sente sua falta na escuridão ou
na inoperância dos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos. Nas ruas as lâmpadas
registram sua presença, a fiação demarca sua extensão, os transformadores se
impõem imponentes como os donos da tensão e da corrente elétrica. Mas, um
dispositivo com apenas alguns centímetros de cumprimento, pouco percebido pela
população, os conectores elétricos, que são relegados ao papel de atores
coadjuvantes na rede, são de extrema importância, pois se houver uma falha em
um destes importantes componentes todo o investimento realizado é perdido e se
transforma em custos adicionais e prejuízos.
Os conectores para a rede elétrica são
desenvolvidos com tecnologia agregada, desde o conceito de conexão por “efeito
mola”, que trouxe há alguns anos uma inovação para o setor até o recente
conceito de conexão por perfuração do isolante, sendo que, no caso do portfólio
da KRJ que se preocupa em fornecer não só um produto mais um sistema de
conexão, seus conectores agregam os dois conceitos juntos, o que significa um
menor tempo de atuação e exposição dos profissionais à rede e, obviamente,
melhor desempenho, aumento da confiabilidade e da proteção dos sistemas
elétricos, que é uma preocupação contínua por parte de empresas sérias, que têm
o compromisso com a qualidade da energia fornecida e responsabilidade com os
seus operadores.
Temos uma grande expectativa de retomada da
economia neste segundo semestre de 2020 e temos como foco estratégico,
incentivar a adoção de novas tecnologias que são indispensáveis para
atualização e modernização do setor, para que a retomada do crescimento
econômico se traduza também e desenvolvimento tecnológico e, com isso, se eleve
a qualidade do serviço prestado à população.
Roberto Karam Jr. - engenheiro elétrico e diretor
presidente da KRJ
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