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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Alertas necessários para aproveitar os dias de verão sem fungos



Com a chegada das férias de verão, em um país tropical, é necessária atenção redobrada para mantermos a saúde em dia. Doenças como a micose são muito comuns principalmente em lugares como piscinas e praias, devido ao calor e à umidade. O Observatório Nacional de Onicomicose destaca que quase três em cada dez pessoas avaliadas portavam a doença em unhas das mãos ou dos pés. Micose é uma infecção fúngica que pode acometer pele, couro cabeludo e unhas. 

O contato direto com a lesão ou com um objeto infectado transmite com facilidade por meio da umidade e calor. O dermatologista Alessandro Guedes faz um alerta aos grupos com maior vulnerabilidade para desenvolver a doença, como os casos dos pacientes com Diabetes Mellitus. “Uma infecção fúngica nas unhas ou planta dos pés pode, sobretudo em diabéticos, servir de porta de entrada para bactérias causando infecções como erisipela ou mesmo infecção óssea, chamada de osteomielite”, afirma. Pessoas acima de 40 anos, portadoras de microtraumas decorrentes de atividades físicas, com sistema imunológico debilitado ou que faz uso prolongado de antibióticos também podem desenvolver o problema com mais frequência.
  
O tratamento pode durar até seis meses com uso de medicamento via oral, uso tópico ou terapia combinada. Para prevenir a doença, o dermatologista recomenda não compartilhar os objetos de uso pessoal como o material de manicure, evitar andar descalço em locais que sempre estão úmidos, como vestiários, saunas e lava-pés de piscinas, secar-se sempre muito bem após o banho, principalmente nas dobras, como as axilas, as virilhas e os dedos dos pés e evitar o uso de roupas molhadas por muito tempo. “Como medida essencial para evitar a infecção é importante manter as unhas curtas e limpas, cuidando para que não haja condições para o acúmulo de resíduos que favoreçam a proliferação de fungos”, ressalta o dermatologista.



Estudo aponta que lixinho de pia é um dos itens mais contaminados nas cozinhas


O estudo, produzido por alunos orientados pela Profe. Rosana Siqueira da Unimetrocamp|Wyden detectou mais de 1 milhão e 700 mil micro-organismos prejudiciais à saúde apenas nos lixinhos de pia de 9 cozinhas de Campinas.


Será que deixar a louça de um dia para o outro na pia não tem problema? E qual a frequência para se tirar o lixinho de pia? Uma pesquisa realizada por Sarah Stocco, Fernanda Baptista e Julie Aki Mashima, alunas do curso de Biomedicina e Enfermagem e orientadas pela Profe. Dra. Rosana Siqueira da Unimetrocamp | Wyden, em Campinas, gerou um ranking dos itens de cozinha mais contaminados.

Em 3 meses de estudos, foram avaliados itens de 9 cozinhas de casas aleatórias da cidade de Campinas. Foram colhidas amostras dos ralinhos de pia, esponja de lavar louça, lixinho, rodinho, pano de pia, pano de prato e tábua de carne.

Entre os itens mais contaminados estavam: Em 1º lugar, o Lixo de pia, que apresentou 1 milhão e 744 mil bactérias e 1.180 fungos, sendo a tampa e a parte interna as regiões mais contaminadas. Em segundo lugar estão as esponjas de lavar louça, com 1 milhão e 322 mil bactérias e 440 fungos.
Logo em seguida, em terceiro lugar, os ralinhos de pia que apresentaram 1 milhão e 302 mil bactérias e 801.000 fungos; os paninhos de pia apresentaram mais de 1 milhão e 200 mil bactérias e 4.000 fungos, os panos de prato apresentaram contaminação em torno de 975 mil bactérias, já os rodinhos com contaminação de 242.700 bactérias e 15.750 fungos e as tábuas de carne, que presentaram contagem de 16.400 bactérias e 8.170 fungos.  

Entre os micro-organismos isolados estavam E. coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes, Candida e Rhodotorula.
“Esses microrganismos podem causar sintomas diversos como: diarreia, febre, vômitos, dores abdominais, intoxicação alimentar, dores de garganta e até infecção urinária. Entretanto, não há motivos para se alarmar, uma vez que eles são oportunistas e se aproveitam da baixa imunidade dos seres humanos”, Diz a Professora.

“Para evitar a “Contaminação Cruzada” o Ideal é fazer uma higienização regular, sempre retirar o lixo, principalmente a noite e sempre que possível lavá-lo e secar antes de colocar lixo, a umidade ajuda muito no aumento de bactérias e fungos e isso pode provocar mau cheiro. Ferver a esponja de lavar louças e lavar as tábuas de carne, pia e ralinho com água quente também são boas dicas. E sempre que possível trocar os produtos de limpeza, uma vez que, já temos indícios de que os micro-organismos afetados pelo uso excessivo do mesmo produto de limpeza podem adquirir imunidade aos químicos, ficando cada vez mais resistentes”, completa.

Diploma digital vai reduzir prazo de emissão e baratear custo


Com o uso da certificação digital a emissão dos diplomas terá veracidade assegurada pelo governo e redução das possibilidades de fraude
O governo anunciou esta semana o diploma digital, com a intenção de agilizar a emissão e baratear os custos do documento. De acordo com o Ministério da Educação, a certificação digital deverá ser implementada em instituições de ensino superior, públicas e privadas, até o fim de 2021. “Essa é uma decisão muito importante, pois disciplina e uniformiza esse segmento, tornando-o, a exemplo do que já acontece com o Judiciário e empresas da área de saúde, muito mais seguro e com baixa perspectiva de fraude”, comenta Maurício Balassiano, diretor de Certificação Digital da Serasa Experian.
Conforme explicou o governo, deixará de haver burocracia para a emissão do documento e com isso etapas serão eliminadas, reduzindo o tempo em torno de três meses para menos de 15 dias. A medida visa também facilitar o acesso dos jovens formandos ao mercado de trabalho específico de suas áreas, com a comprovação do final do curso por meio do diploma validado pelo MEC. Além disso, destacou o governo, os custos médios baixarão dos atuais R$ 390,00 para pouco mais de RS 85,00.
Em abril de 2018 o Ministério da Educação havia publicado a portaria tornando obrigatória a emissão de diplomas e documentos acadêmicos em formato digital. A medida agora passa a ter efeitos práticos. A decisão envolve as instituições de ensino superior públicas e privadas de todo o País e inclui registros e históricos escolares. Dados divulgados recentemente pelo MEC indicam que no Brasil há 2.407 instituições de ensino superior, que oferecem 34.366 cursos de graduação a 8,05 milhões de alunos.
“Sem dúvida é um grande benefício aos alunos, pois, a partir do uso da certificação digital, esses documentos terão validade sem nenhuma contestação e fácil comprovação”, acrescenta Balassiano. O novo formato permitirá o acesso ilimitado ao diploma seja pelo celular ou pelo computador. O documento estará disponível no site da respectiva instituição, em campo de fácil acesso. A transmissão de dados online por parte das instituições de ensino é assegurada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).

Serasa Experian

O resultado do PISA, IDH e a esperança na Educação



Para quem é leigo no assunto, o Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (PISA) trata-se de uma pesquisa comparativa, realizada com jovens de 15 anos em 79 países, incluindo o Brasil, visando os letramentos em Leitura, Matemática e Ciências. Devido ao grande número de nações, alguns critérios foram definidos para comparar o desempenho brasileiro com os outros, como proximidade regional e cultural, mas também com países de alto desempenho como Finlândia, Coréia, Estados Unidos e Canadá.

Os resultados preliminares, divulgados no dia 4 deste mês, em Paris, revelam dados assustadores: em Leitura ficamos em 57º lugar, em Matemática 70º e em Ciências 66º. O resultado é muito ruim e mesmo que fiquemos separando ensino privado das escolas públicas, para descobrirmos duas realidades bem diferentes, precisamos pensar na educação do Brasil como um todo. Para que haja possibilidade de melhora, as políticas públicas precisam ser eficazes e sistêmicas abrangendo todas as estruturas, inclusive a formação contínua dos professores.

De acordo com o último Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a renda de 10% da população é superior à metade da renda de todo o país, mostrando que a desigualdade é tão desiquilibrada quanto a educacional. Desta forma, os estudantes da classe mais baixa não conseguem as mesmas oportunidades, no sentido amplo, dos estudantes da classe alta.

Muitos professores da rede pública se sentem abandonados pelo governo e vivem com medo da violência dentro da escola. Vários estão afastados por uma questão de saúde e outros totalmente desiludidos com a profissão. Afinal, como lecionar nesse cenário com a promoção praticamente automática, gerando turmas cada vez mais desiguais e aprendendo menos?

Contudo, ainda acredito que podemos melhorar, nem que demore décadas.
Para isso, é preciso olhar com atenção os modelos que têm dado certo e adequá-los às realidades regionais. A inovação é inerente às mudanças de sucesso. Precisamos da parceria governo-escola-família e, principalmente, de uma pedagogia do afeto, não fabril e classificatória. Precisamos entender que as competências socioemocionais são tão importantes quanto a cognitiva, que a habilidade digital e tecnológica seja utilizada com critérios e autoria, que o aprendizado é multidisciplinar e constante. A resiliência faz parte do processo, a empatia ajuda em nosso autoconhecimento e nos torna mais íntegros.

Tudo isso têm que passar pela escola.

Talvez o grande desafio dos professores seja saber avaliar essas novas habilidades. Eles devem voltar a estudar para aprender novas metodologias e ensinar de forma diferente, criando atividades mais colaborativas e menos competitivas, baseadas em problemas fechados, abertos e até sem solução. É fazer o aluno trabalhar em equipe, respeitando todas as diferenças.

A sociedade brasileira precisar entender que se temos modelos de escolas que funcionam, professores com excelência acadêmica, estudantes que conquistam medalhas internacionais em olimpíadas que se tornam excelentes profissionais e cidadãos, então todos juntos podemos melhorar a nossa educação.





Sandro Yoshio Kuriyama - docente do Curso Avançado de Matemática do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP). Leciona nas redes pública e privada há 25 anos.


ChildFund Brasil e PUC Minas criam primeiro indicador do Brasil que mensura a pobreza multidimensional de crianças de 0 a 11 anos




Maranhão, Paraíba e Piauí foram alvos do primeiro estudo, que constatou a existência de 186.241 crianças dessa faixa etária em situação de pobreza multidimensional nos três estados


Belo Horizonte - O ChildFund Brasil e a PUC Minas lançam, nesta quinta-feira (12), o primeiro indicador no Brasil voltado, exclusivamente, para avaliar a situação de pobreza multidimensional de crianças de 0 a 11 anos, em escala municipal. Ao contrário dos indicadores tradicionais, o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) extrapola o fator renda, mensurando a pobreza a partir da privação de necessidades essenciais ao desenvolvimento e qualidade de vida, como o acesso à educação e à saúde.

Os estados do Maranhão, Piauí e Paraíba foram escolhidos para a realização do primeiro estudo após um levantamento preliminar feito pelo ChildFund Brasil, mensurado a partir de outros indicadores, que apontou que os três possuem as situações de risco social.

Foi constatado que tanto a incidência quanto a intensidade da pobreza são maiores em domicílios com presença de crianças. Considerando o recorte do ChildFund Brasil, foram encontradas 186.241 crianças com idade de 0 a 11 anos em situação de pobreza multidimensional, sendo 126.760 no Maranhão, 31.708 no Piauí e 27.773 na Paraíba.

Os índices também identificaram situações de vulnerabilidade, isto é, quando o domicílio vivencia o risco de cair na pobreza multidimensional. Nos três estados, foi contatada a existência de 577.946 crianças em situação de vulnerabilidade, na mesma faixa etária, sendo 353.875 no Maranhão, 118.274 no Piauí e 105.797 na Paraíba. Somados, verificam-se proporções de 30%, 23,4% e 18% em relação ao total de crianças, respectivamente.

O IPM é útil para qualquer organização, governo e empresa que queira direcionar ações de intervenção junto a pessoas em situação de pobreza multidimensional, possibilitando a identificação desses indivíduos e onde elas se encontram. Garantindo assim, que as ações de desenvolvimento serão voltadas para quem realmente precisa”, explica Gerson Pacheco, diretor Nacional do ChildFund Brasil.
Os dados inéditos serão apresentados nesta quinta-feira, 12 de dezembro, durante o lançamento do Núcleo de Inteligência Social (NIS), fruto da parceria entre o ChildFund e da PUC Minas e responsável pela execução do estudo. A cerimônia será às 17h, no Museu de Ciências Naturais da PUC, em Belo Horizonte (MG).

Na PUC, o trabalho envolve professores dos programas de pós-graduação em Geografia – Tratamento da Informação Social e Ciências Sociais, além de alunos bolsistas de graduação, mestrado e doutorado. O NIS conta ainda com a participação de outras áreas do conhecimento: Psicologia, Ciências Exatas e Informática e Comunicação.

“Queremos ser referência em inteligência social, oferecendo dados qualificados a entidades do terceiro setor”, afirma o professor Paulo Fernando Carvalho, coordenador do NIS.


Metodologia

O levantamento foi feito a partir de dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 e utilizou a metodologia da Iniciativa de Pobreza e Desenvolvimento Humano da Universidade de Oxford (OPHI). Nessa metodologia, 13 indicadores trabalhados compõem quatro dimensões: educação, saúde, trabalho e padrão de vida. Na versão brasileira, foi adicionada a dimensão trabalho, como parâmetro comparativo.

Os indicadores de frequência à escola e distorção idade-série das crianças em idade escolar e de escolaridade dos membros adultos são considerados na dimensão educação. Já o indicador de mortalidade infantil compõe a dimensão de saúde.

No âmbito do trabalho, são utilizados os indicadores de trabalho infantil, desocupação/desemprego e trabalho informal dos membros adultos. Por fim, a perspectiva padrão de vida é composta por material do domicílio, abastecimento de água, saneamento, tratamento do lixo, densidade morador por dormitório e consumo.


Debate internacional

A escolha pelo IPM busca um alinhamento com o debate internacional atual sobre mensuração da pobreza multidimensional, pois segue as recomendações da ONU para o monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Nesse primeiro projeto, o valor do IPM foi usado para ranquear os municípios. Aqueles com os valores mais altos foram considerados como prioritários e, em torno deles, foram definidos grupos de cidades com quantidades mínimas de crianças pobres e que atendessem a determinados critérios logísticos. 

Futuramente, esses locais poderão ser atendidos pelos projetos do ChildFund.


O marketing e a habilidade de adaptação



O setor de comércio e serviços é um dos principais afetados pelas rápidas transformações da era digital. Além da modernização das ferramentas, as mudanças no modo de vida das pessoas e consequentemente, em seus hábitos de consumo, que acontecem o tempo todo, são motivos de alerta para as marcas, que devem adaptar suas estratégias de marketing para atingir um público, cada vez, mais exigente.

Com uma diversidade de canais de comunicação à disposição, viabilizados principalmente pelas novas tecnologias, o consumidor adquire um poder de escolha sem precedentes. A publicidade de massa já não tem a mesma efetividade de antes, uma vez que o usuário escolhe o conteúdo que vai consumir. Dessa forma, o marketing se torna um “jogo de gato e rato”, com anunciantes buscando desesperadamente a atenção de um público, cada vez, mais desinteressado.

As marcas se deparam com um desafio duplo nesse contexto: se adaptar às novas tecnologias, e também à forma com que seus potenciais clientes interagem com elas. Uma revolução recente nesse aspecto foi o surgimento do marketing de conteúdo, que utiliza as buscas orgânicas na web como estratégia para se aproximar do usuário. O método, que baseia-se na ideia de conhecer o comportamento do consumidor e entregar-lhe exatamente o que ele busca, tem obtido resultados positivos. Segundo o levantamento Social Media Trends, da Rock Content, 97,2% das empresas já estão presentes nas redes sociais; e 62,6% classificam o papel delas como muito importante para seus negócios.

Atualmente, a utilização do marketing de conteúdo é uma iniciativa praticamente unânime entre as empresas. No entanto, o mercado é mutável e as tendências são temporárias. E a velocidade com que essas mudanças acontecem impressiona. Em um piscar de olhos, os métodos modernos podem se tornar ultrapassadas. Por isso, tratar qualquer estratégia como definitiva é um erro. Não há espaço para acomodação, afinal, as novas demandas já estão presentes, como a otimização para buscas por comando de voz, as atualizações frequentes nos algoritmos das redes sociais, e a presença cada vez mais marcante da inteligência artificial em diversos estágios da jornada de compra.

Portanto, uma boa equipe de marketing, independentemente do segmento de atuação, deve contar com profissionais aptos para atuar nesse cenário. Nesse sentido, a palavra de ordem hoje é adaptabilidade. A habilidade de lidar com a velocidade das transformações do mercado deve ser pré-requisito na hora de compor uma equipe. O sucesso do setor está condicionado ao senso de inovação. Somente profissionais antenados e determinados a buscar soluções criativas podem contribuir para que a empresa atinja um de seus principais objetivos: a conquista de novos clientes.





Matheus Vieira Campos - coordenador regional da Câmara  Americana de Comércio de Belo Horizonte (AMCHAM-BH)

Gerenciamento de riscos: como as empresas podem identificar oportunidades e ameaças na era digital


Toda atividade, independentemente de sua natureza, possui um determinado nível de risco, que é medido de acordo com a possibilidade daquela transação ou projeto não correr como planejado, levando a perda de recursos financeiros e prazos. Neste cenário de muitas variáveis e imprevisibilidades, o gerenciamento de riscos surge como uma poderosa ferramenta para aumentar as chances de reconhecer e aproveitar potenciais oportunidades e diminuir chances de ameaças reais à operação.
A falência de um fornecedor, a falta de demanda ou mesmo erros humanos, por exemplo, podem representar um risco para a operação. Mas cada um desses cenários também pode significar oportunidades reais de melhoria, a questão é saber como aproveitá-las a partir do gerenciamento de riscos.
O gerenciamento de riscos é o conjunto de ações estratégicas que tem por objetivo prever todas as incertezas, complexidades, volatilidades e ambiguidades de cada operação, de modo a minimizar as ameaças e maximizar as boas oportunidades que eventos que uma empresa não pode controlar podem trazer.
No mercado financeiro, o gerenciamento de riscos se tornou o pivô do controle do setor, especialmente pelas rápidas mudanças trazidas em grande parte pela transformação digital. Ao mesmo tempo que trouxe oportunidades, a velocidade com que as informações são compartilhadas aumentou de forma exponencial a complexidade das análises e predições, ampliando na mesma proporção a quantidade de riscos.
Há pouco tempo contávamos apenas com crédito, liquidez, mercado e operacional. Mas hoje os novos riscos e seus impactos aumentaram. Temos o cyber risk, segurança e privacidade de informações, risco de modelos, risco de terceiros, entre outros riscos. Neste novo ambiente de oportunidades e ameaças, o caminho para as instituições é o gerenciamento de riscos, ou seja, uma elevada e bem desenvolvida cultura de riscos, com normas bem elaboradas, além de uma declaração de apetite a riscos da empresa claramente exposta.
Um bom plano de gerenciamento de riscos se torna aliado no controle e otimização dos riscos. Por isso, ele deve considerar os seguintes passos:
• Identificar os possíveis riscos a partir do planejamento de cada processo, atividade e projeto iniciado, para verificar as oportunidades envolvidas, pois nem todos os riscos representam um problema para a empresa;
• A análise quantitativa e qualitativa é o segundo passo após a identificação dos riscos. Assim eles podem ser classificados de acordo com a severidade, facilitando a busca pela solução e oportunidades;
• Avalie os riscos para identificar os possíveis impactos e consequências das ameaças, priorizando as ameaças que possam gerar maiores ônus para a empresa;
• Busque pelas melhores soluções de acordo com a urgência de cada uma das ameaças (priorização). É nesse momento que as oportunidades para maximizar os processos podem ser encontradas. Nesta fase de tratamento dos riscos, a empresa pode optar por quatro estratégias distintas: mitigação, transferência, aceitação e eliminação;
• Quando a fase de planejamento for finalizada, chega o momento para monitorar os riscos de modo a identificar quando novas oportunidades ou ameaças possam surgir.



Julio Cardozo - diretor executivo de Riscos no Banco Cooperativo Sicredi


Pesquisa aponta média nacional de investimentos em Treinamento & Desenvolvimento 2019/2020; indústria foi o setor que mais investiu


Este ano, o setor de Treinamento & Desenvolvimento (T&D) teve uma média de investimentos de R$ 652 por colaborador nas empresas instaladas no Brasil. É o que aponta a 14ª edição do “Panorama de Treinamento no Brasil”, estudo cujo foco é investigar os principais indicadores da gestão de Treinamento & Desenvolvimento (T&D) nas companhias instaladas no Brasil. O estudo aponta ainda que, no quesito de investimento por colaborador, a Indústria foi o setor que mais investiu em T&D este ano (R$ 754), seguido pelo segmento de Serviços (R$ 690). O Comércio fica na lanterna, com apenas R$ 357 – quase metade da média nacional.

No que tange à distribuição dos recursos por tipo de público, o Panorama deste ano aponta um equilíbrio ainda maior nessa relação. Em 2018, a proporção era de 52% do total de recursos reservados a T&D direcionados à formação de colaboradores contra 48% reservados ao desenvolvimento das lideranças; este ano, o equilíbrio é absoluto: 50% para colaboradores e 50% para lideranças (20% alta liderança e 30% de gerência e supervisão). Uma das novidades na pesquisa deste ano, o quadro de distribuição dos investimentos em T&D mostra que as empresas investem 53% no desenvolvimento de habilidade comportamentais para líderes, enquanto a formação de colaboradores prioriza conhecimentos técnicos/industriais (45%) ou treinamentos de compliance ou obrigatórios (29%).

Quanto às formas de entrega das capacitações, o investimento em e-learning ou educação à distância (EAD) ficou em 19% (13% de autotreinamento + 6% de aulas expositivas via webinars) contra 71% em treinamentos presenciais. Já os treinamentos por meio de tecnologias móveis, como celulares e tablets, representam 4% dos investimentos, enquanto os treinamentos que não utilizam tecnologia receberam apenas 6% de recursos. E se em 2019 as empresas preferiram investir em treinamentos de processos, inovação e vendas,  a tendência para 2020 será a comunicação, fator unânime entre todos os setores.
"Este ano, tivemos um incremento de 31% no número de empresas que se disponibilizaram para participar do Panorama, o que denota que o mercado reconhece o valor da ferramenta para a definição de estratégias de T&D”, explica Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração. “Esse aumento também nos ajuda a perceber que as empresas continuam a investir em T&D, mesmo em momentos de recessão econômica, o que denota a solidificação da área”, finaliza.

Para apurar os resultados apresentados, a pequisa analisou dados de empresas de diferentes segmentos, portes e origens. A amostra contou com 73% de empresas nacionais e 27% de multinacionais; 29% das companhias respondentes representam o segmento da Indústria, 11% o Comércio e 43% o setor de Serviços; também foram ouvidas representantes da Administração Pública (13%) e do Terceiro Setor (4%). Foram avaliados dados como investimentos, alocação de recursos, estratégias e tendências, entre outros, o que permite que as informações sejam analisadas de forma segmentada. O estudo é fruto da parceria entre a Integração Escola de Negócios, a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e a Carvalho & Mello Consultoria Organizacional.
 
Clique aqui para baixar a íntegra do Panorama.







Integração Escola de Negócios


www.integracao.com.br


Redução da Selic para 4,5% auxilia empresário na manutenção e na expansão dos negócios


Para FecomercioSP, é tempo de renegociar dívidas e cogitar aumento de investimentos


A redução da taxa de juros de 5% para 4,5%, anunciada há pouco pelo Banco Central (BC), marca o fechamento do ano em ciclo de quedas que teve início em julho. Trata-se do menor índice da história desde que a Selic foi instituída. Assim, empresários podem aproveitar o momento para renegociar dividas, buscando redução dos juros; aumentar o crédito disponibilizado para o cliente, seja por recursos próprios, seja por instituições financeiras parceiras; e pôr em prática planos de expansão por meio de novos investimentos ou linhas de financiamentos mais adequadas.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, diminuir a Selic é fundamental para dar sequência ao crescimento econômico do País, uma vez que reduz o custo da dívida pública e atrai investimentos tanto internos quanto externos, o que gera emprego e renda. Além disso, consumidores e empresários vão encontrar melhores opções de crédito, com prazo mais longos e taxas mais baixas, fomentando o consumo.

Por que nem todo chefe é um bom líder?


 Entenda a importância de desenvolver as habilidades de liderança para lidar com a própria equipe e colher bons resultad


os no mercado de trabalho.
A posição de liderança dentro de uma organização é significado de uma série de mudanças. A nova rotina de trabalho e o surgimento de novas tarefas vão trazer novas responsabilidades para o profissional, que precisa ter consciência de todas suas as obrigações e relevância de sua função para a empresa. O importante a frisar é que nem todo líder é chefe, mas é fundamental que os chefes sejam bons líderes.

 Valéria Bax, empresária do varejo há mais de 30 anos e mastercoach na área de negócios, afirma que é muito comum encontrar pessoas dentro de organizações que acreditam que chefe seja sinônimo de líder. ”É um grande equívoco. Afinal, existem profissionais que são verdadeiros líderes, mesmo não estando em cargo de chefia. Em contrapartida, nos deparamos com muitos chefes que não conseguem liderar suas equipes e costumam recorrer a modelos antiquados de gestão pautados pela autoridade extrema de hierarquia”, disse.


As principais características de um líder

Quando se trata de traçar o perfil do líder dentro de uma empresa, é importante ressaltar que ele seja ousado, comunicativo e um colaborador admirado pelos colegas de trabalho. “É aquele profissional que consegue inspirar e motivar algo, mesmo não sendo gestor ou chefe. O verdadeiro líder motiva pessoas através de suas atitudes e lidera por meio do exemplo, buscando constantemente aliar o desenvolvimento da equipe com o crescimento da empresa evidenciando os resultados positivos”, destacou a especialista.

Líderes provocam respeito por admiração, pois seu conhecimento é útil e estimulante para a equipe. “São extremamente coerentes com a essência da empresa e respeitam as vontades do seu time. Por esse motivo, liderança é significado de menos discurso e mais gestão estratégica de pessoas”, concluiu Valéria. 




Valéria Bax - empresária do varejo há mais de 30 anos e mastercoach na área de negócios. Formada em Comunicação, especialista em gestão de negócios, marketing e comercial.

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