O
estudo, produzido por alunos orientados pela Profe. Rosana Siqueira da Unimetrocamp|Wyden
detectou mais de 1 milhão e 700 mil micro-organismos prejudiciais à saúde
apenas nos lixinhos de pia de 9 cozinhas de Campinas.
Será
que deixar a louça de um dia para o outro na pia não tem problema? E qual a
frequência para se tirar o lixinho de pia? Uma pesquisa realizada por Sarah
Stocco, Fernanda Baptista e Julie Aki Mashima, alunas do curso de Biomedicina e
Enfermagem e orientadas pela Profe. Dra. Rosana Siqueira da Unimetrocamp |
Wyden, em Campinas, gerou um ranking dos itens de cozinha mais contaminados.
Em
3 meses de estudos, foram avaliados itens de 9 cozinhas de casas aleatórias da
cidade de Campinas. Foram colhidas amostras dos ralinhos de pia, esponja de
lavar louça, lixinho, rodinho, pano de pia, pano de prato e tábua de carne.
Entre
os itens mais contaminados estavam: Em 1º lugar, o Lixo de pia, que apresentou
1 milhão e 744 mil bactérias e 1.180 fungos, sendo a tampa e a parte interna as
regiões mais contaminadas. Em segundo lugar estão as esponjas de lavar louça,
com 1 milhão e 322 mil bactérias e 440 fungos.
Logo
em seguida, em terceiro lugar, os ralinhos de pia que apresentaram 1 milhão e
302 mil bactérias e 801.000 fungos; os paninhos de pia apresentaram mais de 1
milhão e 200 mil bactérias e 4.000 fungos, os panos de prato apresentaram
contaminação em torno de 975 mil bactérias, já os rodinhos com contaminação de
242.700 bactérias e 15.750 fungos e as tábuas de carne, que presentaram
contagem de 16.400 bactérias e 8.170 fungos.
Entre
os micro-organismos isolados estavam E.
coli, Pseudomonas
aeruginosa, Staphylococcus
aureus, Klebsiella
pneumoniae, Enterobacter
aerogenes, Candida e Rhodotorula.
“Esses
microrganismos podem causar sintomas diversos como: diarreia, febre, vômitos,
dores abdominais, intoxicação alimentar, dores de garganta e até infecção
urinária. Entretanto, não há motivos para se alarmar, uma vez que eles são
oportunistas e se aproveitam da baixa imunidade dos seres humanos”, Diz a
Professora.
“Para
evitar a “Contaminação Cruzada” o Ideal é fazer uma higienização regular,
sempre retirar o lixo, principalmente a noite e sempre que possível lavá-lo e
secar antes de colocar lixo, a umidade ajuda muito no aumento de bactérias e
fungos e isso pode provocar mau cheiro. Ferver a esponja de lavar louças e
lavar as tábuas de carne, pia e ralinho com água quente também são boas dicas.
E sempre que possível trocar os produtos de limpeza, uma vez que, já temos
indícios de que os micro-organismos afetados pelo uso excessivo do mesmo
produto de limpeza podem adquirir imunidade aos químicos, ficando cada vez mais
resistentes”, completa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário