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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Especialista lista 5 benefícios do estudo para crianças na fase pré-escolar


A primeira infância é crucial no desenvolvimento de uma pessoa. É neste período que a criança começa a registrar e a desenvolver diversas perspectivas da vida, como comportamental social, evolução cognitiva e até mesmo em aspectos físicos. Lições assimiladas neste período de crescimento serão levadas para vida inteira.

A criança que tem contato com os números e as letras desde cedo amplia a criatividade, as habilidades cognitivas e emocionais. Além disso, a familiaridade com a escrita facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático.

Mariana Bruno Chaves, formada em Letras pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Arte-educação e Psicopedagogia e diversos cursos na área de Educação. Também é especializada em Literatura infanto-juvenil e é responsável pelo desenvolvimento de material didático de Língua Pátria do Kumon. Confira abaixo 5 benefícios do estudo para crianças na fase pré-escolar.


1.   Trabalha a coordenação motora

Coordenação motora é a capacidade de controlar os movimentos do corpo, sendo muito importante tanto para a vida acadêmica quanto para a formação pessoal da criança. Por isso, as atividades pré-escolares priorizam esta habilidade, para ajudar os estudantes a segurarem os instrumentos de escrita de forma correta visando o progresso.


2.   Inicia o gosto pelos estudos

Os pequenos têm facilidade para assimilar novos conteúdos. Logo, quanto mais estímulos eles receberem na infância, maior será seu desenvolvimento escolar e cultural no futuro. Isso acontece porque o cérebro se expande e trabalha para enraizar conhecimentos.


3.   Desenvolve a concentração e autonomia

Nesta fase já podemos começar a trabalhar a concentração e a autonomia. O nível de dificuldade das atividades aumenta gradualmente e a criança aprende brincando. O ideal é proporcionar um ambiente prazeroso para que ela assimile o conteúdo com mais facilidade.


4.   Estimula o gosto pelo estudo

É importante inserir exercícios com traços lúdicos, incentivando não só o esforço e a dedicação, mas também a imaginação e a criatividade. Assim, além de aprimorarem a coordenação motora, a concentração e o raciocínio lógico, os estudantes se sentem motivados a continuar aprendendo.


5.   Insere no mundo da leitura

Mesmo antes da alfabetização é importante estimular as crianças para terem curiosidade e interesse pela leitura. A construção de um bom hábito de leitura deve ter o incentivo da família e começar o quanto antes. 


Mudança de perfil no ensino superior


Neste preâmbulo, valho-me de duas valiosas e até antagônicas metáforas da sabedoria popular. Quando citei a primeira – “é o pássaro madrugador que apanha a minhoca” –, meu amigo, admirável matemático e executivo de várias empresas renomadas, com um sorriso maroto, retrucou: “é, mas é o segundo rato que come o queijo”. Sim, demorei um pouco para entender: o primeiro rato madrugador é abocanhado pelo gato!

Pois bem, analogamente a essa parábola, na educação superior brasileira, quem está comendo o queijo é a educação a distância (EaD), que é consideravelmente recente, mas já se consolidou. O expressivo crescimento dessa modalidade educacional, porém, não se fez sem efeitos colaterais, pois, com alguma dose de canibalismo, promoveu uma redução no ensino presencial. Com matrículas praticamente nulas em 2003, a EaD alcançou a cifra de quase 1,8 milhão de alunos em 2017 (dados mais recentes disponibilizados pelo Inep/MEC), com taxas de crescimento de até 27% ao ano. Nesse mesmo período, a modalidade presencial apresentou um incremento anual médio de 6%; no entanto, apresenta um ponto de inflexão há três anos, com quedas consecutivas, especialmente nas instituições de ensino superior (IES) privadas.

Dos 3,2 milhões de calouros em 2017, cerca de 1,1 milhão optou pela EaD e 2,1 milhões pelo presencial. Do total de 8,3 milhões de universitários em instituições públicas e privadas, o porcentual de matriculados na EaD é de 21,2% (há dez anos era 7%), índice que avança para 46,8% nos cursos de licenciatura. Em 2023, projeções da Abmes indicam que será equivalente o número de ingressantes nas duas modalidades, com leve decréscimo no presencial.

Ademais, há ainda outros 5 milhões a 7 milhões de jovens e adultos em ofertas EaD não controladas pelo MEC, considerando cursos livres, de capacitação ou de extensão. Aprovados ou não pelo MEC, o fato é que no ambiente virtual desenvolvem-se características muito valorizadas no mercado de trabalho: autonomia para aprender, disciplina pessoal, fluência digital, foco, boa gestão do tempo, maturidade para não embicar para o sedutor mundo digital das mídias sociais e outras distrações. E, após concluído o curso, o diploma (ou o certificado) não faz qualquer referência ao modelo escolhido, presencial ou a distância.

Essa sinalização se faz ainda mais eloquente quando se considera o crescimento célere de matrículas no ensino híbrido ou semipresencial, no qual se amalgamam a educação presencial e a distância, sob a égide de uma maior efetividade na aprendizagem. E cabe aqui uma explicação adicional e relevante: os cursos semipresenciais, mesmo que ofertem 30% ou 50% de aulas com professor em sala, entram nas estatísticas da EaD. São os que mais crescem, e merecidamente, diante da conjuntura atual.

Até 2016, para abrir um polo de EaD, o tempo era de cerca de três anos, e os seis maiores players educacionais detinham 80% das matrículas. A partir de um novo marco regulatório do MEC, de 21 de junho de 2017, disparou-se o gatilho para uma abertura descomunal de polos, partindo-se de 6.583, antes da referida portaria, para 15.394 em julho de 2018 (parte deles inativos, por falta de matrículas). Essa explosão de polos levou à prática de preços predatórios, e o alerta é que isso não comprometa a imagem da EaD, como aconteceu com o antigo supletivo – seja EaD, seja presencial, é determinante a qualidade do ensino. Segundo estudo da Consultoria Hoper Educacional, o preço médio da mensalidade em 2012 era de R$358, caindo para R$270 em 2018 ou seja, um terço da média nacional do presencial, equivalente a R$796.

E três são os atrativos preponderantes da educação em plataformas digitais: os preços acessíveis, uma vez que as mensalidades da graduação totalmente on-line ficam bem aquém da presencial; os discentes são atraídos pelos horários flexíveis – um instrumento democrático, pois permite estudar onde e quando puder, bastando ter acesso à internet; e a eliminação dos deslocamentos, que com o trânsito caótico nos grandes centros pode significar um ganho diário de duas a três horas e redução de gastos com a locomoção.

A dicotomia ainda hoje existente entre a educação virtual e a presencial em breve não fará mais sentido. Serão modalidades complementares. “É aprendizagem e ponto”, num modelo que se aproxima do que atualmente chamamos de semipresencial. Nesse sentido, a partir de uma Portaria do MEC de 31 de dezembro de 2018, vigente portanto agora em 2019, em uma IES até 40% do conteúdo da carga horária de um curso presencial pode ser a distância – antes, esse limite era de 20%. Há regramentos para essa implantação, e parte das críticas que surgiram deve merecer do MEC ajustes no decurso dos próximos meses, mas devemos ter em mente que os ingressantes em nossas universidades são nativos digitais e em geral dominam bem essas novas tecnologias.

Quanto aos docentes – e este é o lado triste –, muitos bons didatas do passado, com suas aulas convencionais e bem dadas, estão perdendo o emprego por não conseguirem o mesmo êxito em plataformas e linguagens digitais. E, nesse aspecto, valho-me de outra metáfora: os professores estão sendo convidados a embarcar em ônibus de ida, sem retorno. A maioria embarca e, no caminho se capacita, se adapta, é darwinista e segue em frente; mas outros desembarcam ou são desembarcados.

Toda disrupção é alvo de críticas, mas nesse caso elas não deveriam estar voltadas à modalidade EaD, e sim às IES que não ofertem oportunidades de boa capacitação aos seus professores e tutores, aos materiais de apoio sem boa didática ou, ainda, às tecnologias educacionais deficientes. Ademais, é um instrumento indispensável para que atinjamos a Meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE) – matricular 33% dos jovens de 18 a 24 anos na educação superior até 2024, pois atualmente estamos perto dos 19%.






Jacir J. Venturi - coordenador na Universidade Positivo e membro do Conselho Estadual de Educação, foi professor da UFPR e PUCPR.


Atividade física traz benefícios para as crianças


 Ortopedista ainda explica a importância de escolher atividades adequadas para as crianças


A busca dos pais pela atividade física ideal para seus filhos nem sempre é uma simples tarefa. Para conseguir encaixar algo que a criança goste, com o que faça bem para a saúde dela é necessário achar um equilíbrio. Nesse cenário, considerar o gosto da criança é o principal ponto, como destaca o ortopedista Bruno Massa. "É preciso lembrar que a criança não é um adulto pequeno. Por isso é importante que ela esteja motivada a desempenhar a atividade proposta".

Para tal, o aconselhável é que a atividade desenvolvida seja lúdica, a fim de proporcionar à criança momentos de diversão e memórias afetivas daquela atividade. Dentre as existentes é possível destacar algumas com maior relevância para o período da infância:


·         Exercícios com bola: os esportes coletivos que usam bola são uma ótima opção para as crianças. Ao praticar futebol, vôlei, basquete ou qualquer outro esporte neste contexto, as crianças desenvolvem não só os músculos ao trabalhar diferentes regiões do corpo, como aumentam a consciência corporal, tendo mais dimensão de espaço e força a medida que praticam o esporte. Além, é claro, do senso de coletivo, fundamental para convivência em sociedade, qualquer que seja o âmbito.


·         Ginástica Rítmica ou Artística: embora sejam esportes que acabam relacionados ao sexo feminino com mais frequência, é importante destacar que qualquer criança pode fazer. Assim como no esporte com bola, a ginástica permite um grande conhecimento do corpo por quem a pratica, além de fortalecer a musculatura corporal de uma forma geral. O lado lúdico fica por conta de fitas e bolas, que podem ser utilizados de forma simultânea aos movimentos feitos de cada exercício.


·         Artes Marciais: lutas como judô, karatê e kung fu, além de auxiliar na educação do movimento ideal para cada parte do corpo, elas contribuem para a questão social, estimulando valores como respeito e cumplicidade entre os praticantes do esporte. As artes marciais também são conhecidas por um aumento da disciplina, o que contribui para um melhor desenvolvimento da criança tanto na parte pessoal quanto, futuramente, profissional.


·         Aulas de Circo: uma atividade que ganhou mais força nos últimos anos, envolvem exercícios comuns na área circense. O uso de tecidos é um grande aliado para adquirir maior resistência e condicionamento físico, sem causar um grande impacto na criança. O lado lúdico de estar a uma certa distância do chão na hora do exercício, costuma despertar interesse de quem desenvolve a atividade.


Claro que tirar a criança do sedentarismo e visar o lado da saúde é importante. Mas é preciso lembrar que, por estar com o desenvolvimento corporal ainda em curso, o corpo infantil possui algumas restrições que devem ser respeitadas. Dessa forma, lesões futuras podem ser evitadas e a criança pode praticar atividades sem perder o momento de diversão, conforme lembrado pelo Dr. Bruno Massa. "O ideal é que elas já tenham ossos e músculos mais maduros que permitam esse tipo de atividade mais intensa. Para isso é recomendável esperar a pré-adolescência ou mesmo a adolescência. Outro fator que deve ser considerado é o desenvolvimento psicológico da criança, já que antes dessa fase (pré e adolescência) ela deve ser estimulada às atividades mais lúdicas".






DR. BRUNO MASSA - Ortopedia Pediátrica, Cirurgia do Pé e Tornozelo, Traumatologia -  CRM/SP: 122617. TEOT (Titulo de Especialista em Ortopedia e Traumatologia): 11822.  O ortopedista Dr. Bruno Massa tem sua especialização em ortopedia pediátrica, cirurgia do pé e tornozelo no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. É médico assistente do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Mestre em ciências médicas pela Universidade de São Paulo. É membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica, da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé e da AO Foundation. “Fellow” no “Harborview Medical Center” da Universidade de Washington em Seatle e no “Southern California Orthopedic Institute”, ambos nos EUA. Sua especialização engloba o tratamento de doenças raras e condições ortopédicas da infância e vida adulta. É habilitado tanto para o segmento clínico dos pacientes no consultório, quanto para a realização de procedimentos cirúrgicos, quando indicados.

Consultório
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