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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Blockchain, Brumadinho e a reinvenção da sociedade



O ano mal começou e o mundo assistiu estarrecido mais uma cidade brasileira ser arrebatada por um imenso mar de lama, que assassinou pessoas, destruiu casas, dizimou animais e detonou o meio ambiente. A visão de Brumadinho (MG) debaixo dos rejeitos da Vale é desconcertante. E depois de assistir inúmeros vídeos da tragédia e ouvir relatos das vítimas, fica difícil de acreditar que a palavra da moda no Brasil seja “transparência”.
Ela está no discurso de todos os agentes da sociedade: governo, iniciativa privada, ONGs e até mesmo da própria população, que clama por mais clareza e idoneidade nas relações. Porém, a prática é bem diferente. Se a retórica usa e abusa de jargões como protagonismo, sustentabilidade, transparência e reinvenção, na hora do vamos ver os processos são sempre os mesmos e as vítimas também.
O que observamos é que o Brasil de hoje permanece o mesmo há décadas, apesar do potencial de inovação existente em todos os setores. A famosa onda de conservadorismo se estende também para dentro da maioria das empresas, que mantém regras, métodos, culturas e costumes que não atendem mais às necessidades de uma sociedade cada vez mais digital e reivindicadora.
Vejamos o caso de Brumadinho. Depois das vidas perdidas e da destruição, o Ministério do Desenvolvimento Regional pediu que órgãos e entidades de fiscalização fizessem um pente fino nas condições das barragens e avaliassem imediatamente a necessidade de remover instalações que coloquem pessoas em risco. Obviamente, este trabalho deveria estar sendo feito há muito tempo, de maneira consistente.
Certificações ambientais, licenças, auditorias e governança em dia: desde o acidente em Mariana (MG), em 2015, já era sabido que a forma como esses documentos são emitidos não era das mais eficientes. Enfim, nunca se pensou em uma nova forma de fiscalizar e cobrar das empresas e também das certificadoras a famosa transparência, embora existam meios para tal.
Ao ver a quantidade de lama que invadiu o Brumadinho, as pessoas desabrigadas e os animais em agonia, pergunto-me porque ninguém pensou em pesquisar tecnologias capazes de controlar a segurança desses locais. Por que ninguém pensou em um controle distribuído, onde as informações não ficassem apenas concentradas dentro de uma certificadora ou empresa, dependendo do aval de um único fiscal. Por que ninguém enxergou como o Blockchain poderia ser uma tecnologia alternativa para garantir mais segurança, agilidade e rapidez em tempo real, fazendo com que as decisões fossem compartilhadas e demonstradas por todos aqueles que desejam pesquisar.
Apesar das denúncias de que a barragem de Brumadinho representasse um risco desde 2015, foram quatro anos seguindo os mesmos padrões de certificações, com licenças ambientais carimbadas em um papel timbrado e guardadas dentro de uma gaveta, não se sabe de quem e em quais circunstâncias.
Defendo o Blockchain como um novo ecossistema descentralizado e transparente, para ser utilizado por todos que desejam quebrar paradigmas e impactar positivamente a sociedade, libertando as amarras de processos burocráticos tradicionais em nosso País. Se a necessidade de um novo Brasil passa pela redefinição cultural de todos os agentes, e principalmente pela criação de uma nova forma de compliance, o Blockchain pode ser a tecnologia disruptiva capaz de assumir esse papel e muito mais. É como um ponto de luz em meio à escuridão.
Obviamente, novas tecnologias e processos requerem estudo, capacitação, investimentos, profissionais engajados e empresas dispostas a mudar suas tradições e encarar desafios impostos pela jornada. Mas se esse é o preço a ser pago para manter vidas a salvo, acredito que vale a pena.
A verdade é que já existem maneiras de colocar um ponto final em entraves burocráticos e nebulosos, que interessam apenas a um grupo de pessoas. Mas é preciso envolvimento dos tomadores de decisão e vontade política para fazer uma transformação acontecer. Enquanto isso Brumadinho e o restante do Brasil sente o gosto amargo das palavras bonitas que estão longe de transmitir seu real significado.



Arthur Miranda - colaborador da GOBlockchain.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

81 senadores, 82 votos: a velha política e o seu banditismo


O Senado é composto de 81 senadores. Na hora da apuração dos votos para a presidência da Casa (2/1/19), eis a surpresa: 82 votos! Um voto foi fantasma. É o mesmo banditismo do tempo do senador Pinheiro Machado (“o condestável da República”), que manipulava eleições, no princípio do século 20.
Fraude inequívoca, que, pelas leis vigentes, justificaria a imediata apuração. Mas o que fez o presidente dos trabalhos? Sem nenhuma cerimônia, rasgou os dois votos “duvidosos” (não envelopados), diante das câmeras, posto que comprovavam a materialidade do ato delinquente, e os colocou no bolso. Completou, sem nenhuma preocupação com a legalidade: “Vou levar para o túmulo”.
Alguns escrutinadores diziam que eram “dois votos em Renan Calheiros”. Quem conhece o cacique Renan sabe que isso é bem provável (“se non è vero, è bene trovato”). Dois dias antes da eleição Renan falou em dar umas “porradas” em Tasso Jereissati (que pediu votação aberta).
A Casa deliberou, por 50 a 2, que os votos seriam abertos (públicos). Mas isso ocorreu sob a presidência de um dos candidatos, que foi jogador e árbitro do jogo ao mesmo tempo. Arnaldo diria que isso não pode! O presidente do STF, ministro Toffoli, anulou essa sessão e o voto voltou a ser fechado.
A senadora Kátia Abreu, sem nenhuma polidez, sob o império dos impulsos emocionais, subiu à mesa e “roubou” a pasta dos trabalhos (como a criança que pega a sua bola e acaba com o jogo). No dia seguinte trouxe um buquê de flores para o humilhado senador, Davi Acolumbre.
O presidente da sessão, José Maranhão, quando o circo estava pegando fogo, com microfones abertos, disparou, como se estivesse em sua casa: “Vou dar uma mijadinha e já volto”. É a total confusão entre a coisa pública e a privada!
Para completar o indecoroso e deprimente espetáculo, um dos escrutinadores (fiscais) da eleição era nada mais nada menos que um senador presidiário, condenado definitivamente por fraude, que está cumprindo pena na “Papuda”, mas com o direito de continuar sendo senador! Durma com um barulho desse!
Onde encontramos uma explicação para tudo isso?
É a teoria da “cordialidade” (do “homem cordial”, de Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil), uma belíssima alegoria (ou metáfora), que nos permite compreender a formação das elites políticas e empresariais extrativistas do nosso país.
Trata-se de uma ferramenta intelectual, uma ficção capaz de explicar que o presente da nossa República (dominada por agentes do Estado e do Mercado) ainda não se soltou das amarras que o prendem ao passado colonial e escravagista (ver P. Meira Monteiro, Signo e Desterro).
“A sociedade foi mal formada nesta terra, desde as suas raízes” (H. Smith). Essa má formação se deve a vários fatores, dentre eles há um problema de caráter, de personalidade. O departamento de rapina das elites do poder comprova o quanto o “cordialismo” (cordialidade no seu sentido pejorativo) está presente no atraso das nossas instituições.
Na categoria mal compreendida do “homem cordial” precisamos distinguir dois planos: ela conta com a máscara da hospitalidade, da generosidade, da polidez (veja as flores de Kátia Abreu), que esconde o total desapego às regras gerais e impessoais da civilidade (como tirar da mesa do Senado a pasta dos trabalhos).
As elites extrativistas do poder possuem absoluta aversão “ao ritualismo social” assim como às formalidades. O que vale é seu voluntarismo. Com frequência seus caprichos chegam à delinquência. No caso dos “82 votos”, o excedente, o extra, é pura bandidagem da velha política degenerada.
Sérgio Buarque de Holanda não escreveu um livro de criminologia. Ele não era criminólogo. Ele escreveu sobre psicologia, sociologia e história. Da riqueza inesgotável das suas alegorias podemos, entretanto, inferir traços criminológicos marcantes nos setores bandidos das nossas elites do poder (políticas e empresariais), que estão saqueando todo o restante da população brasileira composta de proprietários, classes médias, trabalhador precarizado e excluídos.
O problema é o seguinte: com o “cordialismo”, que é a cordialidade elevada à última potência, “não se criam os bons princípios” (Sérgio Buarque, Raízes do Brasil). Não se cria a civilidade, a boa e ética convivência em sociedade.
O cordialismo (que é sinônimo de cordialidade mais banditismo ou pessoalismo) é um legado do período colonial, regido pela “velha ordem” (patriarcal, familiarista, nepotista, personalista e aristocrática). A pessoa “cordialista” fala e age com o coração, sob impulso voluntarista, sob o império do amiguismo, do filhotismo, do nepotismo, não da razão.
As elites “cordialistas” do poder odeiam regramentos abstratos objetivos e impessoais (que são o sonho de consumo das configurações das democracias liberais racionais) e atuam sob manifesta incompatibilidade com os princípios republicanos que regem o modelo de Estado contemplado na CF de 88 (moralidade, impessoalidade, legalidade, publicidade e eficiência).
Sua sociabilidade é inteiramente familiar, ou seja, seus atos, mesmo quando no exercício da função pública, continuam expressando o que vem dos seus vínculos mais estreitos, das suas relações mais próximas, mais íntimas (“vou te dar uma porrada”, “vou dar uma mijadinha e já volto”, “os votos rasgados vão para o túmulo”, “vou presidir a sessão que me beneficia”).
Em síntese, o “cordialismo” emergente do conceito de “homem cordial”, consoante a bela alegoria de Sérgio Buarque, para muito além da polidez que é sua máscara, revela-se inteiramente incapaz de compreender as formas ritualizadas, formalizadas, das instituições e do relacionamento social.
Todo o cenário político-empresarial que exprime o núcleo duro das elites do poder latino-americanas continua funcionando dessa aberrante maneira. Nos países mais civilizados isso também ocorre, neles também existem barões-ladrões, mas em grau bem menor, com controles mais rígidos.
Aqui o espetáculo da bandalheira e da vulgaridade é um esculacho total! O bom é que o povo agora vê e comenta as barbaridades das elites do poder nas redes sociais. E já sabe quem serão os próximos que serão degolados nas eleições. Vamos faxinando!



LUIZ FLÁVIO GOMES - O Seu Deputado Federal Contra a Corrupção. Estou no f/luizflaviogomesoficial. WhatsApp: (11) 99261-8720

Soft skills, trabalho flexível e transparência com salários são algumas das tendências de recrutamento para 2019



Estudo ‘Global Talent Trends’ do LinkedIn foi feito com mais de 5 mil recrutadores e gestores de diversos países , incluindo profissionais do Brasil


O LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, publicou nesta segunda-feira (28) a versão 2019 de seu relatório sobre Tendências Globais de Talento (em inglês, Global Talent Trends). O estudo revela as maiores tendências, desafios e soluções que estão moldando o relacionamento entre funcionários e empregadores nos dias atuais.
 
As quatro tendências mapeadas para este ano são: uma procura maior pelas soft skills (ou habilidades comportamentais), possibilidades de trabalho flexível, transparência nos salários e políticas anti-assédio nas empresas. A pesquisa foi feita com mais de 5 mil profissionais de recrutamentos e talentos de 35 países¹, incluindo respondentes do Brasil. 

 
O auge das soft skills

O relatório deste ano mostra que, apesar das chamadas hard skills (ou habilidades técnicas) ainda serem importantes, há uma procura cada vez maior por empregadores pelas habilidades comportamentais para identificar os candidatos mais alinhados à vaga. Como aponta o levantamento, uma linguagem de programação pode deixar de ser utilizada em anos, no entanto, a capacidade de trabalhar em equipe ou uma boa comunicação serão sempre valiosas na escolha de um candidato.

 
Segundo o estudo, 95% dos profissionais de recursos humanos entrevistados veem a importância das soft skills para o futuro do recrutamento, ficando atrás apenas do México (96%) e lado de Índia, Itália, sudeste da Ásia e Espanha. Além disso, 80% dos respondentes do todo mundo acreditam que as habilidades comportamentais são importantes para o sucesso de uma empresa.
 
O estudo ainda apontou quais são as soft skills que as companhias precisam, mas têm dificuldade em encontrar. A primeira é a criatividade, seguida de persuasão, colaboração, adaptabilidade e gerenciamento de tempo.

 
Trabalho flexível: não mais um privilégio, uma necessidade

As empresas parecem estar acordando para exigir dos funcionários e candidatos que trabalhem de forma mais flexível em diferentes locais e em momentos diferentes – não por requisitos, mas porque as companhias já entenderam que a flexibilidade é uma necessidade para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
 
De 2016 a 2018, o LinkedIn registrou em sua base um aumento de 78% em postagens que mencionam flexibilidade no trabalho. No caso das mulheres, a flexibilidade é vista com um pouco mais de importância ao considerar um emprego, com 36% das respondentes. A faixa etária de 36 a 45 anos é com mais representatividade entre as mulheres, por estar associada em muitos casos, ao período da maternidade. Já para os homens, 29% dos entrevistados afirma considerar flexibilidade como um fator importante.
 
Quando questionados sobre a importância do trabalho flexível no futuro do recrutamento, os profissionais de talento do Norte da Europa são os que mais acreditam na tendência, com 85% dos respondentes. O Brasil registrou o percentual de 66%, na frente apenas do Norte da África e Oriente Médio (65%), México (64%) e China (52%).

 
Políticas e cultura anti-assédio

Em uma análise no conteúdo compartilhado no LinkedIn, o estudo percebeu um aumento de 71% de publicações sobre assédio no local de trabalho em 2018, em relação ao ano anterior. Os empregadores estão cada vez mais preocupados com a questão e por isso, já perceberam que é preciso ter políticas anti-assédio e acima disso, uma cultura que garanta cada vez que episódios do tipo não aconteçam.
 
A maioria dos profissionais de talento (75%) observou alguma mudança de comportamento nos funcionários nos últimos dois anos. Eles se tornaram mais vocais e abertos sobre questões de assédio e menos tolerantes com o mau comportamento. O Brasil é o terceiro país (78%) com recrutadores que veem mais importância em políticas anti-assédio na contratação de talentos, ficando apenas atrás do México (81%) e da Índia (87%).
 
Quando questionados sobre as políticas anti-assédio adotadas no último ano em suas empresas, os profissionais de talento citaram, entre as mais comuns, "destacar as políticas existentes" (37%), "promover formas para reportar com segurança" (37%), "adicionar ou melhorar políticas" (35%) e "estabelecer política de zero tolerância” (34%).

 
Transparência com salários

Salário sempre foi um assunto confidencial no local de trabalho. Alguns empregadores temem que a divulgação de informações a respeito possa causar disputas salariais, limitar sua capacidade de negociar e incentivar os concorrentes a levar seus talentos.
 
Atualmente, 27% dos profissionais de talento afirmam que sua empresa é transparente quanto ao pagamento. Desses 27%, 67% deles compartilham faixas salariais com os candidatos no início do processo de contratação, 59% compartilha faixas salariais entre os empregados e 48% compartilha faixas salariais em anúncios de vagas. No Brasil, 55% dos recrutadores entrevistados já vê a importância da transparência de pagamentos no futuro.
 
A tendência da transparência ganha impulso e ainda é esperado que os números cresçam mais, já que 22% dos entrevistados disseram não divulgar informações de salários, mas gostariam. Cerca de 51% dos profissionais de talentos afirmaram que não compartilham tais dados em suas companhias, e têm pouca probabilidade de começar a divulgar.

“O profissional de recursos humanos de uma organização tem papel essencial neste cenário, seja para propor essas tendências em sua organização, ou ainda, aprimorar políticas e culturas já existentes”, comenta Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para a América Latina. “Do lado do candidato, o relatório serve também como termômetro, tanto para saber o que as empresas já estão esperando de um talento, como as soft skills; ou ainda, que tipo de mudanças cobrar das organizações”, completa o executivo.

 
¹ A pesquisa Global Talent Trends 2019 foi feita com 5.164 profissionais de recrutamento e talento que trabalham em empresas de RH ou departamentos, além de gerentes que possuem algum tipo de autoridade na contratação, em 35 países do mundo. O estudo foi conduzido entre setembro e outubro de 2018, por questionário via e-mail.




 LinkedIn

Como substituir o uso do cheque especial


No momento do endividamento ou para comprar algo emergencial, é comum correr para todas as formas de empréstimos. O mais procurado é o famigerado cheque especial. Então se você já mantém o costume de pegar este tipo de empréstimo, saiba que existem outras saídas que podem ser melhores que esta opção… Confira abaixo como substituir o cheque especial por outras formas.
 



 
Produzido por: Reserva de Emergência
Fontes: Minhas Economias | Organizze | Abril


Otimismo no varejo: prepare seu e-commerce para as datas comemorativas


Durante 2019, o varejo brasileiro deve crescer 5,2%, segundo cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A porcentagem, aparentemente modesta, terá um efeito real de enormes proporções, considerando que o faturamento do setor alcançou em 2018 a marca de R$ 1,5 trilhão, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No que diz respeito ao comércio eletrônico, o cenário também é bastante favorável e o volume de vendas deve atingir R$79,9 bilhões em 2019. A estimativa é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que também afirmou que o montante representa um crescimento de 16% sobre 2018. A busca por nova freguesia – ou mesmo consumidores fieis –, acontece o ano todo, mas especialmente nas datas especiais do calendário anual de compras.

Nestes períodos, é importante que os profissionais de e-commerce consigam se antecipar para colocar em prática campanhas de marketing, deixar a estrutura do site em dia, organizar o estoque, e fazer de tudo para conquistar ainda mais clientes em 2019. As principais datas devem estar no radar dos varejistas que desejam potencializar seus resultados.


Fevereiro: volta às aulas

O site de cupons Tiendeo estimou que no último ano os brasileiros gastariam, em média, R$ 517 por filho com a compra de material escolar no período que antecede a volta às aulas. O ticket médio considerado alto e a grande variação de preço entre as lojas (alguns itens têm diferenças superior a 260%) levam os pais ao e-commerce pela facilidade na comparação de preços. Quem trabalha no segmento, portanto, também precisa estar preparado para esta época.


Março: Carnaval

Em 2019, o Carnaval será celebrado em 5 de março. E engana-se quem pensa que o e-commerce vende menos no Carnaval. Essa é uma data especial que precisa ser levada a sério, especialmente entre as lojas virtuais que comercializam fantasias, maquiagens, bebidas alcoólicas e pacotes de turismo.


Abril: Páscoa

Nem só de chocolate vivem os lojistas na Páscoa. Claro que os ovos ainda são a grande aposta deste mês, mas outros produtos e serviços também ganham maior apelo na data, como os hotéis, que são uma ótima pedida para programar o feriado prolongado ou mesmo as lojas de brinquedos, que costumam agradar muito as crianças.


Maio: Dia das Mães

Segundo levantamento da Linx, no Dia das Mães de 2018 houve um aumento médio de 9,3% no número de visualizações por dia em lojas virtuais, com um pico de aumento de 31% nesta data. O aumento médio da receita durante o período foi de 9%, com um aumento pontual de 33% no dia 8/5. Diante deste cenário, fica claro que é preciso estar preparado para a data, principalmente se a loja virtual atua nos segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos, pets, moda e cosméticos, que foram as categorias com os itens mais adquiridos naquela oportunidade.


Junho: Dia dos Namorados

Mesmo que o resto do mundo comemore em 14 de fevereiro, no Brasil o mês dos namorados é mesmo junho. As vendas via e-commerce no Dia dos Namorados têm contribuído para ampliar os resultados dos lojistas no fechamento do primeiro semestre, especialmente nos últimos três anos. Dicas para pegar carona nas vendas de presentes vão dos clássicos flores e bombons, passando pela aposta em eletrônicos e eletrodomésticos, até as vendas de pacotes de viagem para dois.


Julho: liquidações de inverno

Com a proximidade do fim da estação mais fria, nesta época do ano o segmento de moda já está a todo vapor, preparando-se para explorar as vitrines com as coleções de estampa, flores e cores quentes, típicas de primavera e verão. Por isso, em julho, comece a se preparar para as liquidações de inverno, que costumam atrair muitos consumidores com descontos que diminuem um pouco a margem do lojista, mas compensam em volume de vendas e em menos peças sobrando no estoque.


Agosto: Dia dos Pais

De acordo com o Ebit/Nielsen, em 2018, os produtos mais vendidos foram livros, tênis, suplementos, perfumes, camisetas e vinhos. Com essa informação aproveite para, desde já, apostar em ferramentas e soluções tecnológicas capazes de otimizar a exibição dos produtos, de acordo com o que o consumidor deseja.


Setembro: Dia do Cliente

Em 15 de setembro, quando se comemora o Dia do Cliente, existe uma ótima oportunidade para colocar em prática estratégias que valorizem e engajem o consumidor, estimulando as suas vendas, até mesmo antecipando as suas ofertas de Black Friday e, mais importante de tudo, fidelizando o cliente em meio ao alto volume de concorrência na web.


Outubro: Dia das Crianças

Em 2018, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), as estimativas das vendas virtuais no Brasil eram de R$ 2,1 bilhões. Essa é uma data que além de brinquedos, também pode movimentar os segmentos de moda, eletrônicos, materiais esportivos e escolares, devido ao começo da temporada de vendas de fim de ano.


Novembro: Black Friday e Cyber Monday

A Black Friday já é considerada uma das principais datas do calendário do e-commerce brasileiro e, agora, vem ganhando ainda mais força com a Cyber Monday. De acordo com um levantamento da Linx, gigantes do varejo online receberam 10 vezes mais visitas durante a Black Friday e brasileiros gastaram em média R$ 598 no e-commerce. Por isso, a preparação ao longo do ano todo é indispensável para que, durante esse final de semana estendido, a sua loja virtual fature como nunca, sempre mantendo, claro, a satisfação do cliente.

Algumas ações fundamentais para isso são: disponibilizar múltiplos canais de venda e atendimento; otimizar a infraestrutura da sua loja virtual para evitar instabilidade; oferecer promoções de verdade, nada de “metade do dobro”; organizar o estoque para não faltar nem sobrar produtos; planejar a sua campanha de marketing com antecedência; motivar a sua equipe a prestar um atendimento ágil e eficiente; manter contato com o cliente no pós-venda; e ficar de olho na logística para não atrasar as entregas.


Dezembro: Natal

Considerada por muitos a data mais importante para dar e ganhar presentes, o Natal é uma época em que as pessoas fazem todos os tipos de compras, de produtos dos mais variados segmentos.
Por isso, esse período do ano também exige uma preparação especial, com alguns meses de antecedência. É importantíssimo avaliar a estrutura do e-commerce, o estoque e os prazos de entrega, para garantir que o cliente receba o produto antes do Natal. Além disso, as ações de marketing devem ser feitas produzidas e divulgadas previamente, com criação de conteúdo exclusivo para o Natal, destacando as ofertas dos produtos mais desejados em canais estratégicos.
São muitas oportunidades ao longo de ano. Portanto, é indispensável se preparar para várias datas importantes do varejo. E isso é possível investindo em plataformas que permitem acelerar a adoção de sua presença omnichannel (tanto na internet quanto no mundo físico, e tudo integrado), gerenciar o seu e-commerce e administrar as vendas via marketplace, sempre valorizando a experiência do cliente.



Linx

Renda Fixa: tire suas dúvidas e comece a investir


A partir de perguntas dos internautas, a corretora Easynvest explica tudo sobre o investimento mais seguro do mercado

Começar a investir ou diversificar a carteira são passos importantes. Afinal, tudo tem a ver com seu dinheirinho, né? Os investimentos mais seguros, classificados como conservadores e moderados, são de Renda Fixa, boas opções para quem está começando e não quer assumir riscos.
Para te ajudar a entender tudo sobre essa modalidade de investimento, a Easynvest, maior corretora independente do País, respondeu as dúvidas mais recorrentes entre os internautas. Confira abaixo.

O que é Renda Fixa?

É um tipo de título que, ao investir, você sabe quanto vai render em um determinado período de tempo, que é o prazo de resgate do título. São exemplos de investimentos em renda fixa: Tesouro Direto, CDBs, LCI, LCA, CRI e CRA.

Como calcular o Imposto de Renda para investimento em Renda Fixa?

Para investimentos nessa categoria, vale a tabela regressiva do IR: quanto mais longo for o prazo do investimento, menor o imposto pago. Os valores são:

•    Até 6 meses: 22,5%
•    De 6 meses a um ano: 20%
•    De um a dois anos: 17,5%
•    De dois anos em diante: 15%
No caso do Tesouro Direto, em que é possível fazer diferentes aportes diários no mesmo papel, será levado em consideração cada valor investido separadamente e cada um terá uma alíquota de acordo com o período pelo qual está investido.

Após resgatar o investimento, a quantia ainda sofrerá desconto do IR?

Não. Na Easynvest, assim como na maioria das corretoras, o Imposto de Renda é descontado do valor final antes de ser depositado na sua conta da corretora. A quantia que você recebe já é líquida, facilitando a declaração do IR e o reinvestimento em outros ativos.

Como funciona o resgate antecipado?

Em alguns casos, é possível resgatar o dinheiro investido com a rentabilidade até o momento, antes do prazo de vencimento do título. Nesta situação, que é chamada de resgate antecipado, o rendimento será de acordo com o preço de mercado do produto. Ou seja, dependerá de como os indicadores econômicos aos quais ele está atrelado estão se comportando naquele dia.

Para outras dúvidas, clique aqui



Easynvest

VALE: mais que uma satisfação



OPINIÃO

O rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), comove o Brasil desde o dia 25 de janeiro e traz à Vale inúmeras obrigações à população, aos seus investidores e, principalmente, às famílias locais.

Parece que os comunicados oficiais não veem surtindo efeito positivo na crise reputacional da companhia gerada por conta do rompimento. Os reflexos estão na queda das ações da Vale, que chegou a registrar baixa de 24,52% e perda de valor de mercado ultrapassando os R$ 72 bilhões. Enquanto, trabalha no resgate das vítimas, que até o último domingo, dia 3, contabilizou 121 mortos confirmados e 205 desaparecidos, segundo informações da Defesa Civil de Minas Gerais, a empresa aciona todo um arsenal de comunicação para prestar satisfações ao público e gerenciar esta mácula em sua imagem.

Redes sociais, canais oficiais e mídia televisiva foram alguns dos meios escolhidos para a marca esclarecer aos quatro ventos sobre o rompimento da barragem, mas ainda é pouco. Como disse acima, a crise é de reputação. Trata-se de perdas humanas, sociais e ambientais. Pede-se mais! Não é um recall automotivo, por exemplo, veiculado por meio de um comunicado de "awareness" no intervalo do Jornal Nacional.

A Vale precisa passar verdade em seus posicionamentos. As justificativas oficiais até o momento, entoadas no mercado, dão a impressão de serem releases corporativos, enaltecendo uma Vale "consciente" e até sofrida com o acontecido em Brumadinho.

O maior exemplo está no depoimento de Sérgio Bermudes, um dos advogados da companhia, à Folha de São Paulo, afirmando que a "Vale não enxerga razões determinantes de sua responsabilidade. Não houve negligência, imprudência, imperícia". Uma declaração incerta no momento errado. Nem Alice iria tão longe se advogasse a favor do País das Maravilhas.

Nestas horas, vestir 100% a camisa da empresa dá a ideia de um posicionamento imputável, pouco crível. Não é preciso denegrir a marca a ponto de se mostrar reincidente ao fato, de ser considerado o cara que pulou do barco, mas também não pode ser presunçoso em se perguntar "por que uma barragem se rompe?" e a resposta vir dele mesmo, com um gélido "são vários os fatores, e eles agora vão ser objeto de considerações de ordem técnica".

Técnico, aliás, é a última palavra que deve fazer parte do vocabulário de uma gestão de crise corporativa. Técnico dá a ideia de frio, de insosso. Não é errado. Só não gera a empatia necessária aos olhos da cadeia de stakeholders da companhia nestas horas. A saída é buscar equilíbrio.

Antecipar o pagamento de indenizações às famílias das vítimas é obrigação. Não é diferencial. Diferente seria uma abordagem pessoal com os parentes, um arregaçar de manga in loco do time de executivos e mensagens de apoio mais humanizadas por parte do presidente. Esqueça as frases feitas. Pelo amor de Deus! As redes sociais estão aí para isso, para se comunicar instantemente nos quatro cantos do mundo a qualquer hora. Iniciativas como estas poderiam impactar um pouco menos a mancha da companhia nesta sua grave crise reputacional.

A ordem prioritária para a Vale é estabelecer um piso de sinceridade, comprovável e fidedigno aos fatos. Vivemos em tempos intensos de exposição da imagem, seja pelo bem ou pelo mal, como é neste caso. Ninguém quer expurgar a Vale da economia brasileira, até porque somos cientes dos impactos financeiros que ela causa na vida de muitas pessoas que moram próximas de suas barragens. O que nós queremos é apenas uma real "satisfação"!
Palavra simples, mas que pode mudar todo o histórico de uma empresa.




Daniel Domeneghetti - especialista em Marketing & Branding Strategy, Digital Practises Relacionamento com Clientes e CEO da DOM Strategy Partners, consultoria 100% nacional focada em maximizar geração e proteção de valor real para as empresas.

Estudo da Liberty Seguros revela que maioria dos acidentes de carro acontecem no período da tarde


A Liberty Seguros acaba de divulgar seu novo estudo de sinistros, que mapeia onde e quando ocorrem os principais incidentes com automóveis do país, além de definir a faixa etária dos condutores que mais se envolvem nessas ocorrências. Foram avaliados mais de 145 mil sinistros ocorridos com clientes da seguradora em todo território nacional.

O mapeamento revelou que a maior parte dos incidentes, cerca de 39%, acontece durante o período da tarde, tendo em sua maioria, participação condutores com idade acima de 55 anos. Nesse período, porém, a gravidade dos acidentes tende a ser menor: cerca de 90% dos sinistros são de perda apenas parcial.


O turno muda, o perfil dos sinistros também

Dentro da amostra avaliada pela Liberty Seguros, os acidentes durante a madrugada representam apenas 4,54% do total, porém nesse período a porcentagem de acidentes graves, com indenização integral, cresce: cerca de 29,18% é a porcentagem desse tipo de incidente no período, contra a média geral correspondente a 9,55% em todos os períodos do dia.

O tipo de condutor envolvido nos sinistros de madrugada também muda. Cerca de 10% dos acidentes ocorridos com jovens entre 18 e 25 anos são durante a madrugada e 40,35% desses são referentes a indenizações integrais.

Quando comparados com outras faixas etárias, identifica-se que apenas 3,3% dos acidentes envolvendo pessoas com mais de 55 anos são durante esse período e apenas 25,72% são indenizações integrais, 15% a menos se comparado aos mais jovens.


Tendência de sinistros por estado

Dos cinco estados com maior incidência de ocorrências, São Paulo sai na frente com 35.564 casos (24,2% do total), seguido do Rio Grande do Sul com 20.182 sinistros (13,7%), Santa Catarina com 18.730 acidentes (12,7%), Paraná, com 18.125 (12,3%) e, por fim, Minas Gerais, com 13.340 casos (que correspondem a 9,1% do total).


Roubos e Sinistros

Os indicadores de roubos e furtos também fazem parte do estudo. Independentemente da faixa etária, a incidência deste tipo de ocorrência é maior no período da noite (42,70%), seguida pela tarde (25,33%), manhã (23,89%) e madrugada (8,08%).

Analisando as regiões do Brasil, a Sudeste chama a atenção nos indicadores de roubos e furtos com 52,8% de todas as ocorrências no país, principalmente por conter a maior frota de veículos do país.


Da equiparação do regime sucessório da união estável e do casamento civil


De forma surpreendente, em 10/05/17, ao analisar os Recursos Extraordinários nº. 646721 e nº. 878694, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela inconstitucionalidade do artigo 1.790, do Código Civil, a fim de aplicar as regras de sucessão previstas para o casamento civil à união estável, para os inventários judiciais e extrajudiciais futuros e para aqueles ainda não finalizados, utilizando como fundamento os princípios da igualdade, dignidade da pessoa humana e segurança jurídica.

Até então, a maior diferenciação entre os dois sistemas (casamento e união estável) era o regime de sucessão de cada um, pois cada instituto possuía suas respectivas regras: os companheiros seguiam o exposto no artigo 1.790 do CC e os cônjuges seguiam o exposto no artigo 1.829 do mesmo codex.

Entretanto, após a aludida decisão, questiona-se se a equiparação do regime sucessório da união estável ao regime sucessório do casamento civil fere ou não a autonomia dos cônjuges ou companheiros quanto à escolha do regime jurídico por eles realizada, quando da constituição da unidade familiar, pois basearam-se na legislação então vigente.

Há que se ressaltar, também, que a decisão em questão gera conflito com o exposto no artigo 226 da Constituição Federal, que prevê os dois institutos.
Assim, em que pese o entendimento emanado pelo STF, não há justificativa plausível para a equiparação da sucessão da união estável à sucessão do casamento civil, pois o fato da união estável ser reconhecida como entidade familiar não implica na necessidade de um regime sucessório igualitário, uma vez que cada regime civil possui regras distintas para sucessão, colocando à disposição dos cidadãos a escolha do regime que lhes pareça mais apropriado.

Outrossim, cabe ressaltarmos que ambos os institutos concediam direitos à aquisição do patrimônio do "de cujus", não havendo que se falar em sucessão mais ou menos vantajosa, pois depende da análise caso a caso, como existência de bens particulares, bens adquiridos onerosamente durante a constância do relacionamento, descendentes, etc.

Assim, alguns cidadãos optantes pela união estável poderão se beneficiar com esta decisão, enquanto outros poderão enfrentar vultosos prejuízos.

Contudo, após a publicação desta decisão, os Tribunais pátrios já sedimentaram o entendimento que, em caso de união estável, com a morte do companheiro, é assegurada a concorrência entre o companheiro sobrevivente e os demais descendentes (REsp 1318249 /GO, AI 70076241256, RE 1160681 /MG e RE 878694 /MG).

Dessa forma, entendemos que o mais seguro é que os companheiros e os cônjuges ajustem previamente qual o regime jurídico escolhido por eles para que, em caso de eventual óbito de um dos nubentes, não pairem lacunas ou divergências na divisão da partilha e, consequentemente, litígios.




Luciana Campregher Doblas Baroni - advogada especialista em direito civil e empresarial e sócia do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia
Maiara Aparecida Guiselli - advogada especialista em direito civil e sócia do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia

Empresas têm várias opções para contratar terceiros


Quando entrou em vigor, no último dia de março de 2017, a Lei 13.429, que regulamenta a terceirização em todas as atividades, trouxe para as empresas no Brasil, uma maior segurança jurídica no momento de contratar trabalhadores. A lei jogou uma "pá de cal" na Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que impedia a terceirização nas atividades-fim.  

Para o advogado Alvaro Trevisioli, sócio da Trevisioli Advogados Associados, embora a nova legislação regulamente a contratação de terceiros para exercer qualquer tipo de atividade, "ainda é preciso ter alguns cuidados no momento de fazer esse tipo de contratação".

Ele lembra que os artigos 3º e 9º da CLT foram mantidos e isso representa um risco para as empresas que terceirizam. O primeiro deles define o empregado, e o segundo veda qualquer fraude no sentido de desvirtuar a aplicação da CLT.
"Ou seja, a terceirização poderá existir, desde que ausentes os requisitos para a formação de vínculo empregatício, sendo o principal, a subordinação", alerta o especialista.

Trevisioli explica que, para minimizar esses riscos, o escritório desenvolveu protocolos de procedimentos a serem adotados para empresas que querem contratar terceirizados. "Os protocolos evitam fraude na legislação trabalhista".
Ele lembra ainda, que há outras formas de contratação para as empresas. Entre elas destaca:

  • Empresário Individual: é a pessoa física que exerce atividade econômica para a produção ou a circulação de bens ou serviços. Apesar de não ser pessoa jurídica, possui o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (CNPJ/MF) para fins fiscais. O empresário poderá ser enquadrado, dependendo do seu faturamento anual, como um Microempreendedor (MEI), uma Microempresa (ME) ou uma Empresa de Pequeno Porte (EPP). No caso de MEI, a inscrição é fácil e pode ser feita no Portal do Empreendedor (http://www.portaldoempreendedor.gov.br). No caso de ME e EPP, a inscrição é na Junta Comercial.
  • Microempreendedor Individual (MEI): é o "empresário individual" descrito acima ou o empreendedor rural, mas com receita bruta anual de até R$ 81 mil reais. A inscrição é no Portal do Empreendedor (http://www.portaldoempreendedor.gov.br).
  • Eireli: é uma pessoa jurídica que exerce atividade econômica para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, com apenas um titular, podendo ser uma pessoa física ou uma pessoa jurídica e também possui CNPJ/MF. A constituição é feita na Junta Comercial se a atividade for empresária ou no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, para atividades não empresariais, como a Eireli de profissionais intelectuais.
  • Trabalhador Autônomo: é a pessoa física que exerce habitualmente, e por conta própria, atividade profissional remunerada. Não possui CNPJ. Por exemplo, pintor, pedreiro, costureira e diarista.
  • Profissional liberal: é a pessoa física registrada em um conselho profissional, por exemplo, advogado (OAB), médico (CRM) e engenheiro (CREA). Não possui CNPJ.

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