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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Campanha #DeOlhoNosSinais faz alerta sobre câncer de pele



A atenção às manchas que surgem no corpo pode levar ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado, com 90% de chances de cura em câncer melanoma


 “Você tira férias. O câncer de pele não.” Esta é uma das mensagens-chave da campanha #DeOlhoNosSinais, lançada pela Roche Farma Brasil. O intuito é estimular e ampliar a discussão sobre duas importantes formas de prevenção. A primeira é evitar a exposição excessiva ao sol, mais comum no verão, o que levou o mês de dezembro a ser batizado de “laranja”. A segunda é que toda pessoa deve estar atenta a manchas que surgem na pele. Em torno de 30% dos tumores malignos registrados no país são câncer de pele não melanoma, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

De acordo com o Dr. Elimar Gomes, dermatologista do Centro Oncológico da Beneficência Portuguesa de São Paulo e coordenador do Departamento de Oncologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia, ignorar quando uma mancha ou sinal aparece no corpo pode dificultar o diagnóstico precoce e o tratamento da doença. “Na dúvida, recomendamos sempre que um médico especialista seja procurado”, explica. O câncer de pele não melanoma apresenta altos percentuais de cura quando detectado no início. “Mas, se não for tratado adequadamente, pode se tornar um quadro grave e muito prejudicial à saúde”, alerta o médico.

Dentre os cânceres de pele não melanoma está um dos tipos mais comuns da doença: o carcinoma basocelular. Este, em estágios iniciais, é facilmente tratado cirurgicamente, com índices de cura próximos a 100%. Contudo, o desconhecimento da doença, o descuido com a pele ou uma abordagem inadequada da lesão podem levar ao diagnóstico tardio e, quanto maior o crescimento do tumor, mais complexo será o tratamento realizado que, por vezes, pode gerar desfiguração considerável. Com frequência, as lesões do carcinoma basocelular são confundidas com outras doenças de pele, como cistos ou espinhas, ou mesmo eczema e psoríase, mas é importante ficar atento a manchas por vezes avermelhadas com bordas arredondadas e peroladas, que por ventura sangrem com mais facilidade e apresentem crescimento lento e contínuo.

Quando falamos do câncer melanoma, embora seja o mais agressivo e perigoso pelo risco de se disseminar para outros órgãos, as chances de cura também são altas quando diagnosticado precocemente: cerca de 90%. Os materiais da campanha #DeOlhoNosSinais divulgam como avaliar se uma mancha, pinta ou sinal tem maior probabilidade de ser um tumor maligno. É o ABCDE do melanoma, que se refere às características da mancha: Assimetria, Borda irregular, Cor variada, Diâmetro maior que 6 mm e Evolução.

Enquanto os cânceres de pele não melanoma são mais frequentes nas áreas expostas ao sol, tais como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombro e dorso alto, o melanoma, além de se manifestar no tronco e extremidades, pode aparecer também em áreas como planta dos pés, nas palmas das mãos e sob as unhas. “Com o conhecimento sobre o câncer melanoma, qualquer pessoa pode ajudar a salvar uma vida. Pois, se você vir alguma mancha estranha na pele de alguém, você pode orientar que aquilo talvez seja um problema”, orienta o Dr. Elimar Gomes.

“Opa, que mancha é essa?” é a pergunta destacada nas primeiras peças da campanha #DeOlhoNosSinais. A ideia é mostrar que, ao notar uma mancha na roupa, no céu ou na água da piscina, por exemplo, o incômodo causado gera ação. O mesmo cuidado deve acontecer com a saúde da pele. A campanha tem abrangência digital, com foco nas redes sociais e circula entre dezembro e janeiro, meses de maior exposição solar.




Serviço
Campanha #DeOlhoNosSinais
Mais informações:



Roche



Verão


Ginecologista aponta os hábitos que prejudicam a saúde íntima na estação mais quente do ano


Imagem retirada da internet


O verão é a época em que as mulheres precisam ficar mais atentas com a saúde íntima. Os fungos e bactérias, naturalmente presentes na flora vaginal, proliferam com mais rapidez em ambientes úmidos.

Segundo a ginecologista, obstetra e sexóloga Dra. Erica Mantelli há um desequilíbrio no PH vaginal. “Esse fator associado à baixa imunidade do corpo, faz com que haja um aumento nas secreções, corrimentos e até algumas doenças como, por exemplo, a candidíase”, explica a médica.

Para evitar os problemas, a ginecologista alerta que o principal erro está nos hábitos mais simples. “O biquíni molhado, por exemplo, é o principal vilão da vagina no verão. As mulheres entram no mar ou na piscina e continuam com a parte íntima úmida. Isso acarreta no desenvolvimento de fungos e bactérias. O ideal é sempre levar uma troca na bolsa e se manter seca durante o dia.”, ressalta.

O uso incorreto de absorventes diários também são um erro. “Como são feitos de algodão, a vagina fica ainda mais úmida e isso pode desencadear secreções e corrimentos. Absorventes diários são apenas adequados para situações de emergência ou durante o ciclo menstrual, deixando claro que o recomendável é trocá-lo de quatro em quatro horas, mesmo se o fluxo sanguíneo for baixo”, completa Dra. Erica.

Cuidados simples fazem com que o verão seja mais proveitoso e sem desagrados. O sabonete íntimo é indicado para o uso sem exageros. “Todo e qualquer medicamento, sendo natural ou não, deverá passar pela avaliação médica”, conclui.





Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra. Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).

Ginecologista alerta sobre os riscos de infecções durante o verão


Sol, praia, piscina e muito calor, combinação perfeita para quem quer curtir a estação mais desejada do ano. No entanto, esse período esconde inimigos invisíveis que podem se alojar e aumentar a proliferação de fungos e bactérias, nas regiões íntimas das mulheres. 

Um dos fatores que contribuem para o surgimento do problema, é o uso prolongado de roupas molhadas como o biquíni. Segundo o ginecologista e obstetra, Dr. Domingos Mantelli, essa prática é muito comum entre as mulheres, além de ser um forte aliado no surgimento das infecções.

“No verão as mulheres estão mais suscetíveis a infecções tanto externas (na vulva) quanto internas (na vagina). Isso ocorre porque a umidade na região íntima provocada pela alta temperatura e pelo uso prolongado de biquíni molhado, torna o local próprio para a sobrevivência e disseminação de bactérias outros germes.)” afirma o ginecologista.

O especialista alerta que, o uso de roupas apertadas, em especial a calça jeans, produtos perfumados, também são fortes agravantes para o surgimento das infecções.

Entre os problemas mais comuns, está a candidíase vulvovaginal, doença que, segundo a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), afeta 75% da população feminina nesta época do ano. Provocada por fungos oportunistas que já vivem no corpo, seus principais sintomas são coceira, ardência, vermelhidão e secreção vaginal. O tratamento inclui o uso de antifúngicos orais e locais, além de cremes externos para aliviar a coceira.

Já a vaginose bacteriana é outra doença relacionada a muita umidade e calor na área genital. Causada principalmente pela gardnerella vaginalis, ela se manifesta por um odor desagradável e, às vezes, por corrimento amarelado. Para combater essa doença é necessário o uso antibióticos tópicos e orais.

“É importante alertar que em ambos os casos, candidíase vulvovaginal e vaginose bacteriana, a mulher pode transmitir a doença para o parceiro. Caso isso venha acontecer, é preciso tratar o casal para não ficar retransmitindo a doença um para o outro”, alerta o médico.


PROTEÇÃO VAGINAL

A vagina conta com mecanismos que a mantém ácida para defender naturalmente contra a presença de bactérias e fungos. Anticorpos e células de defesa também controlam os invasores indesejáveis e previnem as infecções. Porém, esse sistema falhará se a mulher não se atentar aos cuidados com a higiene, utilizar roupas apertadas e de tecido sintético e usar produtos perfumados (sabonetes e absorventes) dos quais podem provocar alergia. A baixa imunidade, as alterações hormonais e o uso de antibióticos também favorecem para o surgimento das doenças.


CUIDE-SE:

- Ao sair da água, troque o biquíni ou maiô imediatamente por roupas secas;

- Evite tirar todos os pelos do órgão genital e não se depile no mesmo dia que vai à praia ou mergulhar na piscina. Isso pode causar minúsculas lesões na pele, que fica desprotegida e exposta à contaminação;

- Fuja das roupas sintéticas nos dias mais quentes. Esse tecido impede a ventilação na vagina. Prefira as calcinhas de algodão;

- As calcinhas devem ser lavadas sempre com sabão de coco ou sabonete neutro. Evite amaciante e água sanitária nas peças;

- Não durma com absorvente íntimo. Ele deve ser trocado com regularidade. Dormir sem calcinha pode ser uma boa solução para arejar a região genital;

- Opte por sabonetes à base de glicerina, já que os sabonetes íntimos combatem tanto os microorganismos nocivos quanto os necessários à vagina. Se usar sabonete, a quantidade deve ser pequena;

- Consulte o ginecologista regularmente para realizar exames ginecológicos de rotina





Dr. Domingos MantelliGinecologista e obstetra é formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e pós-graduado em residência médica na área de ginecologia e obstetrícia pela mesma instituição. Também é autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.

Câncer do colo do útero é um dos mais incidentes na população feminina brasileira


A estimativa do Instituto Nacional do Câncer, o Inca, é que em 2019 sejam diagnosticados mais de 16 mil novos casos


Janeiro é o mês dedicado à prevenção e informação sobre o câncer do colo do útero, também chamado de cervical. A neoplasia, que tem como causa principal a infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos) também pode estar relacionada a diversos outros fatores, entre eles: início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros, tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados) e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.

Segundo levantamento do Inca, esse tipo de câncer é o terceiro mais incidente na população feminina brasileira e em 2015 (último dado disponibilizado) resultou em 5.727 mortes. De acordo com o Oncologista Diocésio Andrade, do InORP/Grupo Oncoclínicas, os números são alarmantes e chama atenção, sobretudo, para a importância da prevenção. "O uso de preservativos durante a relação sexual, a realização periódica do exame Papanicolau e a vacinação contra HPV são essenciais para prevenção e diagnóstico precoce da doença, aumentando as chances de cura", explica o médico.


Sintomas

Segundo Dr. Diocésio Andrade o câncer do colo do útero tem um desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. "Nos casos mais avançados da neoplasia alguns sintomas podem sinalizar a evolução da doença, entre eles sangramentos fora do período menstrual, secreção vaginal anormal, dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais em casos mais avançados e sangramentos ou dor durante e/ou após o ato sexual", afirma.


Tratamento

Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos. Se confirmada a presença de lesão precursora, ela poderá ser tratada a nível ambulatorial, por meio de uma eletrocirurgia.





Diocésio Andrade - Oncologista do InORP/Grupo Oncoclínicas

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE MENSTRUAÇÃO E VERÃO

A menstruação é a descamação da parede internas do útero quando a fecundação do óvulo não acontece. Ela faz parte do ciclo reprodutivo feminino e acontece mensalmente desde a menarca – primeiro fluxo menstrual – até a menopausa – momento em que ocorre a última menstruação espontânea.


Como cada organismo é singular e funciona à sua maneira, algumas mulheres podem menstruar por apenas 3 dias enquanto outras chegam a passar uma semana inteira menstruando. Contudo, não importa a intensidade ou o período do seu fluxo. Toda mulher com certeza já passou, ou vai passar, menstruada por um verão.

Para a doutora Ilza Maria Urbano Monteiro, ginecologista e vice-presidente da Comissão Nacional de Especialidades de Anticoncepção da FEBRASGO (Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia), uma das grandes dicas para aproveitar os dias de sol é a hidratação. Segundo a médica especialista, estar hidratada irá ajudar a amenizar alguns sintomas da TPM, como a dor de cabeça e o inchaço.

Água mineral, água de coco e sucos naturais diuréticos - o de abacaxi é uma ótima escolha – são bons aliados. Além disso, para quem costuma reter muito líquido, a doutora indica: “é bom evitar o consumo excessivo de cafeína, de chocolate e de sal. O álcool também deve ser ingerido em moderação. Isso por que, além dos efeitos colaterais já conhecidos, ele pode resultar em um esquecimento da pílula anticoncepcional para quem a toma.”

Em relação ao tipo de absorvente, a doutora Ilza revela que o verão não é a hora para começar novos hábitos, principalmente se você está no meio de uma viagem. “Como é um período diferente, é melhor não fugir muito do padrão. Se você está acostumada com o absorvente interno, mantenha-se nele. Caso você prefira o coletor e já esteja adaptada, ele é a sua escolha ideal”, afirma a médica.

Para quem optar pelo primeiro a recomendação da ginecologista é não fazer usos extremamente prolongados. “É muito importante que a troca não passe de 6 até 8 horas. Mas, se passar muito tempo submersa, principalmente na piscina, é possível que o absorvente interno molhe e aí ele deve ser trocado”, recomenda. Já no segundo, é necessário que o coletor seja lavado constantemente a cada troca. Contudo, cada mulher deve analisar, conhecer e entender o seu período para que saiba a intensidade de seu fluxo.


Outra preocupação necessária, principalmente se você tem tendências a infecções ginecológicas, é com a umidade do biquíni ou maiô. Por isso, a doutora Ilza Monteiro indica não passar muito tempo com essas peças molhadas no corpo.

Para finalizar, a médica revela que a pergunta mais comum nessa época do ano é em relação à emenda da cartela de anticoncepcional. Pode? E ela responde: “sem dúvida que pode. O ideal, entretanto,  é se organizar com antecedência. É possível programar, junto ao seu ginecologista, para que o sangramento aconteça antes da viagem. Quando a mulher começa a emendar cartelas, podem ocorrer os escapes menstruais, mas com o tempo eles vão se espaçando e é possível passar grandes períodos sem nenhum sangramento.  Se essa é a sua primeira vez emendando, as chances de ficar sem menstruar são baixas, em torno de 20% de conseguir que não aconteça uma menstruação. O fluxo sempre vai diminuir, mas não é garantia que vai ficar sem sangrar nada” ressalta.




Mitos e Verdades sobre Hiperplasia Benigna Prostática



A próstata é uma glândula presente no organismo masculino, do tamanho de uma noz e responsável pela produção do líquido seminal. Por volta dos 45 anos, ela tende a aumentar naturalmente de tamanho, no que se chama Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB). Conheça os mitos e verdade da HPB:


Atividade Física diminui o tamanho da próstata
Mito


A hiperplasia benigna aumenta as chances do desenvolvimento de câncer?
Mito


O aumento do volume da próstata é uma condição comum conforme os homens envelhecem?
Verdade


Quanto Maior a próstata, piores são os sintomas
Mito


Não há como prevenir o problema de próstata aumentada
Verdade


A frequência da atividade sexual interfere na Hiperplasia Benigna Prostática
Mito


A embolização da próstata é um procedimento eficaz, que não necessita de cortes e internação do paciente
Verdade


Existem remédios naturais que cura a próstata
Mito


Jato fraco, pode ser próstata aumentada
Verdade


Próstata aumentada, compromete o apetite sexual
Mito


Quem tem hiperplasia benigna pode fazer filho
Verdade


O problema de HPB pode acontecer em jovens
Mito






Prof.  Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisaautoridade médica referência nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri.  É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).





CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa




Janeiro verde: câncer de colo de útero é uma doença silenciosa; exame de medicina nuclear ajuda na detecção precoce


Além do diagnóstico rápido, PET/CT também possibilita tratamento mais efetivo

Campanha Janeiro Verde tem como objetivo levar conscientização em relação a doença


De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, responsável pelo óbito de aproximadamente 230 mil pacientes por ano no Brasil. Outro dado preocupante é que, no Brasil, 77% das pacientes são diagnosticadas com a condição já em estágios avançados, quando aparecem determinados sintomas – como sangramentos e dores pélvicas.

Além do check-up ginecológico anual, para a detecção precoce da doença, a Medicina Nuclear é uma grande aliada, além disso a especialidade também auxilia no tratamento do câncer, uma vez que identifica a localização exata do tumor, o que permite determinar o melhor procedimento, seja quimioterapia, radioterapia ou cirurgia. O exame utilizado para o diagnóstico do câncer de colo de útero é o PET/CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons e Tomografia Computadorizada).

De acordo com o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da Dimen SP (www.dimen.com.br), o PET/CT acompanha o funcionamento do corpo e das células e permite determinar se o câncer se disseminou para os linfonodos. Raramente é usado para pacientes com câncer do colo de útero em estágio inicial, mas pode ser usado para diagnosticar a doença mais avançada.


Como funciona o exame?

Uma análise do corpo inteiro é realizada com alta precisão graças ao equipamento PET/CT, tecnologia de diagnóstico por imagem mais sensível, que, com a administração de glicose por via venosa, possibilita a análise bioquímica do corpo, identificando células cancerígenas, muitas vezes, antes da manifestação visível e antes que ocorra a metástase.


Causas da doença

O câncer de colo do útero, também chamado de cervical, é causado pela incidência de HPV. Logo, a prevenção está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo HPV, com a vacina e o uso de preservativos, além de fatores de risco como tabagismo e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.


Opções de tratamento

Uma vez detectada a existência câncer de colo de útero existem algumas opções de tratamento com quimio, radio e imunoterapia, além da cirurgia para retirada do tecido acometido pelo câncer. Na cirurgia também existe a opção de retirada do colo do útero e/ou do útero todo (histerectomia simples) e também a vagina e os linfonodos da região (histerectomia radical), dependendo do grau de evolução da doença.





DIMEN



Perigo do verão – água no ouvido


As férias e o verão são marcados por exageros do contato dos ouvidos com a água. Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista e fundadora do Instituto Ganz Sanchez, explica como evitar dor de ouvido, zumbido e outros danos por pequenos descuidos.


O bom funcionamento dos ouvidos é essencial para a qualidade de vida. Porém, muitas vezes, negligenciamos ou subestimamos a entrada de  uma simples gota de água ou uso das hastes flexíveis podem causar.

Assim, a saúde auditiva é comprometida quando sentimos dor, inflamação, sensação de ouvido tampado, zumbido, tontura ou perda auditiva.

E, para a surpresa de muitos, as férias de verão são vilãs frequentes das vias auditivas, como detalha Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista e fundadora do Instituto Ganz Sanchez. “Nessa época do ano, as pessoas nadam mais no mar e nas piscinas. Quem nunca ouviu um amigo contando que depois das férias ou de um final de semana na praia ou na piscina, ficou surdo, tonto ou com zumbido no ouvido?”.

Tanit Ganz Sanchez, que é a pioneira sobre as pesquisas de zumbido no Brasil, explica que, assim como qualquer outro órgão do corpo, os ouvidos precisam de atenção e lista quais são as principais causas de problemas no ouvido neste período do verão.

Piscina e Mar: O acúmulo de água no canal do ouvido pode causar a Otite Externa, pois o local fica úmido e facilita o crescimento de bactérias ou fungos. Isso provoca dor de ouvido - que pode ficar bem forte após 3 ou 4 dias sem tratamento -, sensação de entupimento e de perda de audição temporária (enquanto durar a infecção), além de zumbido. Para evitar isso, pessoas com ouvidos sensíveis à entrada de água devem secá-los adequadamente após cada entrada na água, seja com a toalha ou pingando algumas gotas de álcool se sentir que o ouvido entupiu.





Profa Dra. Tanit Ganz Sanchez - Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela USP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez, criadora da Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido (Novembro Laranja) e do Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido. Assumiu a missão de desvendar os mistérios do zumbido e é pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias. É especialista em Zumbido, Hiperacusia, Misofonia e Distúrbios do Sono.



Corrimento ou lubrificação vaginal? Você sabe distinguir o que é normal e o que é patológico?


 Ardor, coceira e odor forte indicam que há um desequilíbrio vaginal e o médico precisa ser consultado    


A vagina é uma região normalmente úmida, que secreta líquido sem cheiro, esbranquiçado ou semelhante à clara de ovo, em volume variável de mulher para mulher. Dependendo do período do ciclo menstrual, essa quantidade de líquido também pode mudar, sendo maior na segunda metade do ciclo – quando costuma sujar a roupa. “Algumas mulheres têm lubrificação vaginal abundante e isso não é corrimento. A cor do líquido também pode ser levemente amarelada porque, em contato com o ambiente externo, o fluido pode sofrer alteração de tonalidade – e isso é normal”, explica a ginecologista, obstetra e mastologista Mariana Rosário.

Ela conta que muitas pacientes têm dificuldade de diferenciar a secreção normal da vagina de um corrimento patológico, causado por fungo ou bactéria, e se preocupam. “O corpo dá sinais quando algo não vai bem. No caso de um corrimento, existem odores característicos, coceira e dor, que podem aparecer sozinhos ou em conjunto, e demonstram que aquela secreção não é normal”, diz a médica.


 Sinais de alerta

Prurido (coceira), odor (cheiro forte) e até dor abdominal ou no ato sexual são indícios de corrimento por fungo ou bactéria. Em relação ao aspecto, o corrimento pode ser acinzentado, esverdeado, parecido com pus, com sangue ou amarronzado. Já o cheiro pode ser bem forte, assemelhando a peixe podre, e estar presente também no final da menstruação. “As causas são bem variadas.

 Podem vir desde o desequilíbrio da flora vaginal até a presença de agentes infecciosos, como cândida, clamídia, tricomonas, entre outros. As relações sexuais sem preservativos trazem doenças sexualmente transmissíveis, como HPV e gonorreia, que também podem causar corrimentos. Há, ainda, a alteração do pH vaginal por diabetes, uso de antibióticos, quimioterapia outras situações. Por tudo isso, é imprescindível que se consulte um ginecologista e nunca se automedique”, alerta a ginecologista.

O tratamento é realizado em casa, com uso de medicamentos específicos para cada caso. “Identificamos o agente causador e utilizamos medicamentos via oral e de uso tópico, para aliviar os sintomas imediatamente, proporcionando conforto à paciente. Em alguns casos, o parceiro também precisa ser tratado, por isso, é tão importante que o médico seja imediatamente consultado”, explica Dra. Mariana.


A relação entre o verão e o corrimento vaginal

No verão, a incidência de casos de corrimento vaginal podem aumentar devido ao desequilíbrio da flora vaginal. É sempre importante manter a região pélvica arejada. O uso de roupas apertadas e protetores diários podem causar o abafamento da vulva e desequilibrar as bactérias e fungos da região, o que leva ao corrimento. Usar biquíni molhado por muito tempo também pode causar o desequilíbrio da região. “É importante não usar roupas íntimas de outras pessoas, realizar a higiene normalmente e optar por trocar o biquíni por um seco sempre que possível”, aconselha a médica. Ela completa: “se possível, dormir sem roupa íntima é aconselhável, já que a pele pode respirar melhor e, assim, proporcionar o desejado equilíbrio da flora vaginal”, finaliza.






Dra. Mariana Rosário - Formada pela Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), em 2006, a Dra. Mariana Rosário possui os títulos de especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela AMB – Associação Médica Brasileira, e estágio em Mastologia pelo IEO – Instituto Europeu de Oncologia, de Milão, Itália, um dos mais renomados do mundo. Possui vasta experiência em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, tanto em Clínica Médica como em Cirurgia Oncoplástica. Realiza cursos e workshops de Saúde da Mulher, bem como trabalhos voluntários de preparação de gestantes, orientação de adolescentes e prevenção de DST´s. Participou de inúmeros trabalhos ligados à saúde feminina nas mais variadas fases da vida e atua ativamente em programas que visam ao aprimoramento científico. Atualiza-se por meio da participação em cursos, seminários e congressos nacionais e internacionais e produz conteúdo científico para produções acadêmicas.

Boas práticas para prevenir o câncer de bexiga


 É importante conhecer os fatores de risco para o câncer de bexiga, pois podemos mudar hábitos e instituir boas práticas ao cotidiano e, assim, diminuir a chance de desenvolver o câncer de bexiga ao longo da vida.  


Atualmente, o tumor de bexiga – também conhecido como urotelioma vesical ou carcinoma de células transicionais de bexiga – constitui-se na quarta doença neoplásica (câncer) em incidência no homem nos Estados Unidos e a oitava causa mais comum de mortes por câncer. Na grande maioria das vezes, o tumor de bexiga desenvolve-se de modo assintomático e é identificado após o paciente urinar com sangue e sem dor, motivo esse que o leva a consultar um Urologista, médico especializado em doenças do aparelho urinário.

Estima-se que 81.190 novos casos de câncer de bexiga (cerca de 62.380 em homens e 18.810 em mulheres) e 17.240 óbitos ocorreram nos Estados Unidos em 2018 (cerca de 12.520 em homens e 4.720 em mulheres). A incidência dos tumores aumenta com a idade, sendo que geralmente o diagnóstico é realizado entre a sexta e a oitava décadas de vida, com predomínio da incidência para pacientes do sexo masculino, na razão de 4 para 1. Nos Estados Unidos, a incidência do urotelioma vesical é duas vezes maior em pacientes brancos do que em negros, sendo mais comum nas cidades industrializadas.

No Brasil, estimam-se 6.690 novos casos de câncer de bexiga em homens e 2.790 em mulheres, para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 6,43 novos casos a cada 100 mil homens, ocupando a sétima posição; e de 2,63 para cada 100 mil mulheres, ocupando a 14ª posição em incidência, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).

Sabe-se que a manifestação do tumor vesical se relaciona com tempo prolongado de exposição do urotélio (tecido que reveste o interior da bexiga que fica em contato com a urina) aos agentes carcinogênicos, que estão associados, principalmente, ao hábito de fumar, atividades profissionais, além do uso crônico de drogas quimioterápicas como a ciclofosfamida e radioterapia na região pélvica. Outras causas menos frequentes lembradas, são: pedras ou cateteres de urina deixados na bexiga por muito tempo, defeitos congênitos (anomalias da anatomia ao nascimento) e fatores genéticos.

Destacamos que o hábito de fumar é o fator de risco mais importante para o câncer de bexiga. Fumantes têm pelo menos 3 vezes mais chances de ter câncer de bexiga do que os não-fumantes. Fumar é responsável por aproximadamente metade de todos os cânceres de bexiga em homens e mulheres. Nessa questão, inclui-se também pessoas que não fumam e estão em íntimo contato com tabagista, ou seja: respiram a mesma fumaça do cigarro e são conhecidos como “fumantes passivos”.

Os trabalhadores de indústrias química também podem ter um maior risco de câncer de bexiga, principalmente os das indústrias que são fabricantes de borracha, couro, derivados de petróleo, solventes, têxteis e produtos de pintura.  
Outros trabalhadores com um risco aumentado de desenvolver câncer de bexiga incluem pintores, maquinistas, impressores, cabeleireiros (provavelmente, devido à grande exposição a tinturas de cabelo) e motoristas de caminhão (provavelmente, devido à exposição a fumaça de diesel).

O tabagismo e exposições no local de trabalho podem agir em conjunto para causar câncer de bexiga e, assim, ter uma probabilidade muito maior de desenvolver o câncer de bexiga.


A grande pergunta é : O câncer de bexiga pode ser prevenido?

       Alguns fatores de risco, como idade, sexo, raça e histórico familiar, não podem ser controlados. Mas podemos diminuir o risco se, por exemplo, você não fuma ou se limita o tempo de exposição a determinados produtos químicos no local de trabalho. Dica: Se você trabalha em um local onde possa estar exposto a esses produtos químicos, siga as boas práticas de segurança no trabalho, além de não fumar.

Coma muitas frutas e legumes. Alguns estudos sugerem que uma dieta rica em frutas e vegetais pode ajudar a proteger contra o câncer de bexiga, entre outros. Beba muita água e quando você sentir vontade de urinar, não segure por muito tempo, urine!!





Marco Aurélio Lipay - doutor em Cirurgia (Urologia) pela UNIFESP, titular em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, membro Correspondente da Associação Americana de Urologia e autor do Livro Genética Oncológica Aplicada a Urologia.

A doença de Alzheimer e alguns métodos para preservar a saúde da memória.


O Dr. Custodio Michailowsky Ribeiro, neurologista do Consulta Aqui, esclarece as principais dúvidas relacionadas à memória.

A memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis no cérebro. “Em termos simples, é a retenção de informações recebidas pelos sistemas sensoriais que possuímos. Porém, ao abordarmos as doenças relacionadas à memória, essa aparente simplicidade deixa de existir, uma vez que existem cerca de 140 doenças que podem afetar a memória”, alerta o Dr. Custodio Michailowsky Ribeiro, médico neurologista do Consulta Aqui.

Dentre essas enfermidades, uma das mais conhecidas e temidas é a Doença de Alzheimer, que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade da pessoa.

Principal transtorno de memória, descrito no início do século XIX, a pessoa começa a perder a memória de curto prazo. A doença age destruindo o cérebro por acúmulo de corpos amiloides e emaranhados de neurofibromatose, que são restos celulares. “Em resumo, o cérebro vai perdendo a capacidade de limpar esse "lixo" cerebral”, explica o Dr. Custodio.

Adotar hábitos como manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos, guardar o sono adequado e tratar doenças sistêmicas crônicas, como hipertensão e diabetes (pois, a hiperglicemia destrói os vasos sanguíneos e acelera a morte neuronal), são maneiras eficazes de preservar a memória sempre saudável.

Exercícios de reabilitação cognitiva também é uma boa forma de manter e recuperar a saúde da memória. “Geralmente são jogos de pareamento e existem profissionais especializados para sua aplicação”, diz o médico.

No mais, evitar o tabagismo, o alcoolismo e outros hábitos ruins que aceleram o envelhecimento e o aumento de restos celulares no tecido cerebral, são medidas indispensáveis para o bom funcionamento da memória. “Isso tudo associado ao uso de vitaminas D e do Complexo B, receitadas sempre por um médico, e visitas regulares ao neurologista”, finaliza o Dr. Michailowsky.





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