A atenção às manchas que surgem no corpo pode levar ao diagnóstico
precoce e ao tratamento adequado, com 90% de chances de cura em câncer melanoma
“Você tira férias. O câncer de pele não.” Esta
é uma das mensagens-chave da campanha #DeOlhoNosSinais, lançada pela
Roche Farma Brasil. O intuito é estimular e ampliar a discussão sobre duas
importantes formas de prevenção. A primeira é evitar a exposição excessiva ao
sol, mais comum no verão, o que levou o mês de dezembro a ser batizado de
“laranja”. A segunda é que toda pessoa deve estar atenta a manchas que surgem
na pele. Em torno de 30% dos tumores malignos registrados no país são câncer de
pele não melanoma, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
De acordo
com o Dr. Elimar Gomes, dermatologista do Centro Oncológico da Beneficência
Portuguesa de São Paulo e coordenador do Departamento de Oncologia da Sociedade
Brasileira de Dermatologia, ignorar quando uma mancha ou sinal aparece no corpo
pode dificultar o diagnóstico precoce e o tratamento da doença. “Na dúvida,
recomendamos sempre que um médico especialista seja procurado”, explica. O
câncer de pele não melanoma apresenta altos percentuais de cura quando
detectado no início. “Mas, se não for tratado adequadamente, pode se tornar um
quadro grave e muito prejudicial à saúde”, alerta o médico.
Dentre os
cânceres de pele não melanoma está um dos tipos mais comuns da doença: o carcinoma
basocelular. Este, em estágios iniciais, é facilmente tratado cirurgicamente,
com índices de cura próximos a 100%. Contudo, o desconhecimento da doença, o
descuido com a pele ou uma abordagem inadequada da lesão podem levar ao
diagnóstico tardio e, quanto maior o crescimento do tumor, mais complexo será o
tratamento realizado que, por vezes, pode gerar desfiguração considerável. Com
frequência, as lesões do carcinoma basocelular são confundidas com outras
doenças de pele, como cistos ou espinhas, ou mesmo eczema e psoríase, mas é
importante ficar atento a manchas por vezes avermelhadas com bordas
arredondadas e peroladas, que por ventura sangrem com mais facilidade e
apresentem crescimento lento e contínuo.
Quando falamos do câncer melanoma, embora seja o
mais agressivo e perigoso pelo risco de se disseminar para outros órgãos, as
chances de cura também são altas quando diagnosticado precocemente: cerca de
90%. Os materiais da campanha #DeOlhoNosSinais divulgam como avaliar se
uma mancha, pinta ou sinal tem maior probabilidade de ser um tumor maligno. É o
ABCDE do melanoma, que se refere às características da mancha: Assimetria,
Borda irregular, Cor variada, Diâmetro maior que 6 mm e Evolução.
Enquanto os cânceres de pele não melanoma são mais
frequentes nas áreas expostas ao sol, tais como face, orelhas, pescoço, couro
cabeludo, ombro e dorso alto, o melanoma, além de se manifestar no tronco e
extremidades, pode aparecer também em áreas como planta dos pés, nas palmas das
mãos e sob as unhas. “Com o conhecimento sobre o câncer melanoma, qualquer
pessoa pode ajudar a salvar uma vida. Pois, se você vir alguma mancha estranha
na pele de alguém, você pode orientar que aquilo talvez seja um problema”,
orienta o Dr. Elimar Gomes.
“Opa, que mancha é essa?” é a pergunta destacada
nas primeiras peças da campanha #DeOlhoNosSinais. A ideia é mostrar que,
ao notar uma mancha na roupa, no céu ou na água da piscina, por exemplo, o
incômodo causado gera ação. O mesmo cuidado deve acontecer com a saúde da pele.
A campanha tem abrangência digital, com foco nas redes sociais e circula entre
dezembro e janeiro, meses de maior exposição solar.
Serviço
Campanha #DeOlhoNosSinais
Mais informações:
Roche
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