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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

A doença de Alzheimer e alguns métodos para preservar a saúde da memória.


O Dr. Custodio Michailowsky Ribeiro, neurologista do Consulta Aqui, esclarece as principais dúvidas relacionadas à memória.

A memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis no cérebro. “Em termos simples, é a retenção de informações recebidas pelos sistemas sensoriais que possuímos. Porém, ao abordarmos as doenças relacionadas à memória, essa aparente simplicidade deixa de existir, uma vez que existem cerca de 140 doenças que podem afetar a memória”, alerta o Dr. Custodio Michailowsky Ribeiro, médico neurologista do Consulta Aqui.

Dentre essas enfermidades, uma das mais conhecidas e temidas é a Doença de Alzheimer, que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade da pessoa.

Principal transtorno de memória, descrito no início do século XIX, a pessoa começa a perder a memória de curto prazo. A doença age destruindo o cérebro por acúmulo de corpos amiloides e emaranhados de neurofibromatose, que são restos celulares. “Em resumo, o cérebro vai perdendo a capacidade de limpar esse "lixo" cerebral”, explica o Dr. Custodio.

Adotar hábitos como manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos, guardar o sono adequado e tratar doenças sistêmicas crônicas, como hipertensão e diabetes (pois, a hiperglicemia destrói os vasos sanguíneos e acelera a morte neuronal), são maneiras eficazes de preservar a memória sempre saudável.

Exercícios de reabilitação cognitiva também é uma boa forma de manter e recuperar a saúde da memória. “Geralmente são jogos de pareamento e existem profissionais especializados para sua aplicação”, diz o médico.

No mais, evitar o tabagismo, o alcoolismo e outros hábitos ruins que aceleram o envelhecimento e o aumento de restos celulares no tecido cerebral, são medidas indispensáveis para o bom funcionamento da memória. “Isso tudo associado ao uso de vitaminas D e do Complexo B, receitadas sempre por um médico, e visitas regulares ao neurologista”, finaliza o Dr. Michailowsky.





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