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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Condomínios podem negar a locação para Airbnb


Emerson Magalhães, advogado do escritório Küster Machado Advogados, explica a proibição para locação em grande parte condomínios


Qualquer pessoa pode locar para o Airbnb em condomínios? Essa é uma dúvida frequente e que o advogado Emerson Magalhães, do escritório Küster Machado Advogados, explica. 

            O Airbnb é uma plataforma que permite ao proprietário de um imóvel alugá-lo, todo ou em parte, sua residência para fins comerciais de hospedagem. Ao fazê-lo é estabelecida uma relação comercial entre as partes. “O Airbnb proporciona a intermediação de hospedagem e não de locação temporária, tendo em vista que a plataforma não exige de seus parceiros os requisitos contidos na Lei 11.771/2008”, explica.

            O advogado explica que o aluguel de temporada possui previsão legal e não pode ser proibido, desde que a modalidade não se confunda com hospedagem, pois essa necessita de uma série de requisitos legais, conforme previsto na lei. “É muito clara a semelhante entre o Airbnb e a finalidade destinada aos hotéis e hospedarias em geral”, diz.

            E, por isso mesmo, pode causar muitos conflitos em prédios e condomínios. Imagine morar em um condomínio onde uma ou mais unidades possam ser objeto de hospedagem por um dia, por uma semana ou por um mês. A rotatividade de pessoas comprometerá, consideravelmente, a segurança e o dia a dia dos demais moradores/proprietários. Agora, imagine essa possibilidade em cidades como Rio de Janeiro, durante o carnaval e em Blumenau (SC), durante a famosa Oktoberfest, certamente, estes condomínios teriam sua segurança e tranquilidade seriamente comprometidos. “É importante destacar que neste tipo de relação entra em confronto o direito de propriedade daqueles que desejam alugar sua propriedade e o direito ao sossego e segurança dos demais moradores do condomínio”, comenta.

            Para o advogado, é preciso entender que o direito constitucional de propriedade não é absoluto, ainda mais quando se trata de condomínio edilício, que deve ser regido com as delimitações impostas na convenção condominial, vinculando, obrigatoriamente, todos os condôminos. “A limitação regimental não limita o direito a propriedade, apenas estabelece regras de convivência e segurança de todos”, explica.

            O especialista diz, ainda, que não se prega a proibição do Airbnb, mas, sim, o respeito à convenção condominial que veda a utilização da modalidade de hospedagem, que, efetivamente, é a modalidade intermediada pela plataforma. “Cada vez mais os condomínios residenciais optam por vedar essa modalidade de locação, alterando suas convenções e regimentos internos, fundamentando tais alterações, principalmente, no ponto segurança, o que é totalmente legítimo”, conclui.



Empreender por necessidade: as três dicas para transformar adversidade em oportunidade


Empreendedor serial e consultor, Guilherme de Almeida Prado - fundador da Konkero, maior portal de finanças pessoais do Brasil -, aponta os três maiores erros cometidos pelos empreendedores e as três dicas para vencer o desafio de empreender por necessidade.


O agravamento da crise econômica deu visibilidade a um contingente de brasileiros que decidiu empreender por necessidade. De acordo com o Sebrae, 39,9% dos empreendedores iniciais no país abriram negócios impulsionados pela demanda urgente de gerar renda. Nesse cenário, o empreendedorismo se tornou um desafio que surgiu como opção de atuação profissional, sobretudo para os cidadãos de menor renda. Em contrapartida, como todo desafio, empreender envolve a busca por novas qualificações e aprendizados para que o negócio tenha sucesso. O consultor e empreendedor serial Guilherme de Almeida Prado, fundador do Konkero – portal que é referência em finanças pessoais no país – enumerou três dicas fundamentais para os empreendedores.

Do sonho à realidade, quando se empreende por necessidade é comum que a pessoa queira fazer diferentes tipos de atividades, pois está precisando de dinheiro. Esse empreendedor por necessidade diversifica: produz bolos para vender; vende bijuterias da amiga; revende cosméticos; e cuida de crianças. Na análise de Almeida Prado, o problema é que esse profissional acaba não desenvolvendo a excelência em nenhuma das atividades. É nesse comportamento que está o erro número um e, também, a primeira dica. “Esse empreendedor não é lembrado pelo que faz de melhor. O ideal é escolher e focar em uma atividade que faz bem e que rende dinheiro”, afirma.

Definido o foco, o segundo passo – e dica – é o empreendedor definir metas e fazer um planejamento. De acordo com o consultor, empreender é um trabalho muito solitário e que envolve uma grande disciplina – um baita desafio. “Sem ter metas claras, a chance de dar errado é muito grande. Sem saber para onde ir é muito difícil que o empreendedor chegue a algum lugar. Minha sugestão é ter metas semanais. A pessoa deve definir um dia da semana para revisar como está indo. Por exemplo, segunda-feira, cedo, pode ser um bom momento para ver como foi a semana anterior e definir novos objetivos para os próximos dias”, recomenda.

Na visão do consultor, para dar ou aumentar o lucro o negócio só há três alternativas: vender mais, vender por preço mais alto ou gastar menos. No geral, o segredo está em uma combinação desses três itens. Assim, Almeida Prado sugere que as metas sejam sempre relacionadas a um desses itens. Ele acrescenta que para eleger as metas é preciso fazer cinco perguntas básicas e respondê-las honestamente: a meta é atingível, mensurável, específica (está clara e objetiva), relevante (faz sentido) e temporal (qual é o prazo para terminar)?

A terceira dica é criar uma sistemática de controle. “Pode ser um caderno, planilha ou mesmo um softwaregratuito. O importante é anotar tudo o que recebe e o que gasta com o negócio. Assim, o empreendedor consegue apurar se está sobrando dinheiro. É muito comum as pessoas venderem abaixo do custo. E isso é um perigo. Elas compram no cartão de crédito, a prazo, e recebem em dinheiro. Aí têm a sensação de que estão ganhando dinheiro, pois no início sobra dinheiro. Só que ao chegar a fatura do cartão não conseguem pagá-la e a situação financeira só piora”, avalia Guilherme de Almeida Prado, acrescentando que os três maiores erros dos empreendedores são: falta de metas; falta de planejamento; e não controlar receitas e despesas. “E esses erros são cometidos por empreendedores de qualquer porte”, comenta. Um outro erro comum é o empreendedor vender abaixo do custo. “Aí, vender mais, pode significar a morte já que o empreendedor simplesmente aumentará o prejuízo.”





Konkero

 

domingo, 9 de dezembro de 2018

Superstições para começar 2018 com o pé direito


Quem nunca pulou sete ondas na praia, comeu um prato de lentilha ou usou branco atire a primeira pedra. O final do ano, mais do que uma troca de calendário, é marcado por resoluções, promessas e planos. 

Reportagem da revista Vem Viver, da Central Nacional Unimed, mostra as superstições das pessoas no Brasil e ao redor do mundo para "energizar" o próximo ano.


Brasil
 
Roupas brancas: para os africanos ligados ao candomblé ou umbanda, o branco representa a paz e a fraternidade. Outra tradição é pular as sete ondas, uma das formas de homenagear Iemanjá, a rainha do mar.
Lentilha: devemos essa tradição aos italianos, que enxergavam no grão uma fonte de fortuna.


Colômbia
 
É montado um boneco de retalhos, conhecido com Año Viejo (Ano Velho) e colocada a imagem de uma pessoa polêmica ou malvista pela população para que possam atear fogo.


Espanha
 
Para ter sorte, comem uma uva a cada balada da meia-noite. No total, 12 uvas.


Japão
 
Crianças e jovens recebem presentes em dinheiro no réveillon. Também é comum enviar cartões de felicitação a pessoas queridas.


Inglaterra
 
Os ingleses abrem a porta dos fundos das casas para mandar o ano velho embora. O primeiro homem moreno que passar na rua é convidado a entrar carregando sal, carvão e pão, que representam, respectivamente, dinheiro, calor e comida.


País de Gales
 
Tradição é quitar todas as dívidas antes que o ano acabe para não ter problemas financeiros no novo ano.


Peru
 
Muitas pessoas sobem escadas na hora da virada para avançar na vida.


Venezuela
 
Costume é dar a volta no quarteirão carregando malas vazias como garantia de muitas viagens ao longo dos próximos meses. Também fazem lista dos piores acontecimentos do ano, que é queimada posteriormente.





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