Uma das frases que
mais se ouve em consultórios médicos e clínicas de terapias alternativas é
"eu já tentei de tudo contra a dor". A maioria das pessoas tentou
mesmo, e ela insiste em voltar. Mas então, o que falta fazer? A solução pode
estar mais perto do que você imagina.
“Quando
escutamos a frase eu já tentei de tudo contra a dor,
percebemos claramente que a pessoa nos encontrou porque está no caminho certo:
aquele de descobrir que outras causas, fora as físicas ou mesmo emocionais,
estão por trás das dores e doenças crônicas que teimam em diminuir a qualidade
de vida”, a frase é do fisioterapeuta Sergio Bastos Jr, que trabalha com
tratamentos de saúde integrativa para combater dores e doenças crônicas.
Sergio explica: “muitas vezes o agente causador
está gravado nos tecidos do corpo, sob a forma de memórias traumáticas de
momentos que nos levaram a altos níveis de estresse e que, por isso, nos
marcaram profundamente, mesmo que de forma inconsciente”. Segundo ele, é por
isso que os remédios acabam amenizando os sintomas, mas não extinguindo
totalmente a dor.
Entre os sintomas que podem estar relacionados a
essas memórias e que, portanto, podem voltar mesmo com tratamentos
convencionais e medicamentos estão
- Enxaqueca
- Alergias
- Insônia
- Falta de apetite
- Apetite exagerado
- Síndrome do pânico
- Estresse crônico
- Ansiedade
“Muitas pessoas sofrem de um ou mais desses males,
valendo-se de toda sorte de tratamentos e paliativos que permitam viver com
mais qualidade, muitas vezes, sem sucesso. Isso porque as causas continuam lá,
gravadas na memória celular”, lembra Sergio.
Eliminando memórias que causam dor
Mas, então, como eliminar essas memórias
traumáticas que nem sabemos que temos e que estão prejudicando nosso bem-estar?
“Avisando ao corpo que ele pode eliminar essas memórias, que elas já não servem
mais. Em uma mesma sessão, usando diferentes técnicas, podemos encontrar as
memórias e ajudar o corpo a eliminá-las”. Sergio revela que o processo de
limpeza pelo próprio organismo leva um certo tempo e que, por isso, é ideal que
haja um intervalo de 45 dias a 2 meses entre uma sessão e outra: “é o tempo
necessário para que os tecidos atingidos pelas memórias traumáticas sejam
substituídos”, explica.
Quando tentamos de tudo para nos livrar de algo que
nos tira a paz, é hora de investigar de que forma nosso inconsciente e nosso
corpo estão trabalhando a nosso favor. Se não estiverem, é preciso virar a
chave. “Cada um sabe a medida da própria dor e o tempo que precisa para chegar
até o ponto de encarar que o problema pode ser mais próximo, e profundo, do que
se imagina. Estar disposto a realizar essa transformação é o primeiro passo.
Começar a viver livremente, depois disso, é o objetivo da saúde integrativa”,
complementa o fisioterapeuta.
Fonte: Biointegral Saúde