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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Quando remédios já não funcionam, o que fazer com a dor?




Uma das frases que mais se ouve em consultórios médicos e clínicas de terapias alternativas é "eu já tentei de tudo contra a dor". A maioria das pessoas tentou mesmo, e ela insiste em voltar. Mas então, o que falta fazer? A solução pode estar mais perto do que você imagina.


 “Quando escutamos a frase eu já tentei de tudo contra a dor, percebemos claramente que a pessoa nos encontrou porque está no caminho certo: aquele de descobrir que outras causas, fora as físicas ou mesmo emocionais, estão por trás das dores e doenças crônicas que teimam em diminuir a qualidade de vida”, a frase é do fisioterapeuta Sergio Bastos Jr, que trabalha com tratamentos de saúde integrativa para combater dores e doenças crônicas.

Sergio explica: “muitas vezes o agente causador está gravado nos tecidos do corpo, sob a forma de memórias traumáticas de momentos que nos levaram a altos níveis de estresse e que, por isso, nos marcaram profundamente, mesmo que de forma inconsciente”. Segundo ele, é por isso que os remédios acabam amenizando os sintomas, mas não extinguindo totalmente a dor.

Entre os sintomas que podem estar relacionados a essas memórias e que, portanto, podem voltar mesmo com tratamentos convencionais e medicamentos estão
  • Enxaqueca
  • Alergias
  • Insônia
  • Falta de apetite
  • Apetite exagerado
  • Síndrome do pânico
  • Estresse crônico
  • Ansiedade
“Muitas pessoas sofrem de um ou mais desses males, valendo-se de toda sorte de tratamentos e paliativos que permitam viver com mais qualidade, muitas vezes, sem sucesso. Isso porque as causas continuam lá, gravadas na memória celular”, lembra Sergio.


Eliminando memórias que causam dor

Mas, então, como eliminar essas memórias traumáticas que nem sabemos que temos e que estão prejudicando nosso bem-estar? “Avisando ao corpo que ele pode eliminar essas memórias, que elas já não servem mais. Em uma mesma sessão, usando diferentes técnicas, podemos encontrar as memórias e ajudar o corpo a eliminá-las”. Sergio revela que o processo de limpeza pelo próprio organismo leva um certo tempo e que, por isso, é ideal que haja um intervalo de 45 dias a 2 meses entre uma sessão e outra: “é o tempo necessário para que os tecidos atingidos pelas memórias traumáticas sejam substituídos”, explica.

Quando tentamos de tudo para nos livrar de algo que nos tira a paz, é hora de investigar de que forma nosso inconsciente e nosso corpo estão trabalhando a nosso favor. Se não estiverem, é preciso virar a chave. “Cada um sabe a medida da própria dor e o tempo que precisa para chegar até o ponto de encarar que o problema pode ser mais próximo, e profundo, do que se imagina. Estar disposto a realizar essa transformação é o primeiro passo. Começar a viver livremente, depois disso, é o objetivo da saúde integrativa”, complementa o fisioterapeuta.








Fonte: Biointegral Saúde



Recidiva de peso após bariátrica é preocupante


Decepção, sentimento de impotência, desespero, descrédito em si mesmo e baixa autoestima. Esses são alguns dos sintomas claros de pacientes que após submetidos à uma cirurgia bariátrica, observam que seu peso voltou a aumentar descontroladamente ocasionando outra vez o quadro da obesidade meses após o procedimento. E por incrível que pareça, esse quadro é comum.

Tratamos na medicina esse reganho de peso como “recidiva”. Acreditamos que sua principal causa esteja ligada ao comportamento após o pós-operatório. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a deficiência no tratamento é quando o paciente recupera 50% ou mais do peso perdido ou teve recidiva de 20%. 

Algumas pesquisas apontam o Brasil como o segundo no ranking em número de cirurgias bariátricas, perdemos apenas para os Estados Unidos. Também é curioso dizer que as mulheres são as dominantes neste tipo de operação. Cerca de 76% do total.  Uma das principais causas da recidiva são dos pacientes que abusam na ingestão do álcool. Isso acontece devido à mudança na absorção de álcool pelo organismo após a cirurgia. Com a alteração no aparelho digestivo, a substância passa direto para o intestino e é absorvido mais rapidamente, além de demorar mais tempo para ser eliminada. 

Ressalto que, além de bebidas alcoólicas, fica o alerta para outros produtos de aspecto pastoso e gelatinoso como o leite condensado, o milk shake, refrigerantes, energéticos, sucos engarrafados, iogurtes, doces, e outros industrializados. Todos esses alimentos dispõem de um teor calórico bem elevado a ponto de trazer de volta todos os quilos perdidos durante o tratamento pós- cirúrgico. Obviamente, fica a dica para evitar esse consumo.

E se a dúvida é sobre como alcançar a forma perfeita após a cirurgia, digo que paciência, determinação e respeito às dietas são necessários. O bom resultado vai depender da mudança dos hábitos de vida do paciente. Se ele aprendeu a se alimentar corretamente e se está praticando alguma atividade física. Estes e outros fatores comportamentais e biológicos ajudam a evitar a tão temida recidiva de peso.

O sucesso na perda de peso no pós-operatório envolve fatores mecânicos tais como o tamanho da redução da capacidade gástrica e do diâmetro da saída do estômago, assim como também diversos fatores hormonais. Tudo isso alinhado à reeducação alimentar, ao consumo de alimentos mais saudáveis e a prática de esportes.  Cada caso deve ser individualizado e o diagnóstico jamais deve ser comparado ao de outra pessoa. 

Para alguns, existe ainda a possibilidade de se realizar suturas por endoscopia com o intuito de diminuir ainda mais o tamanho do estômago remanescente ou de sua saída para o intestino. Efetuar uma segunda operação deve ser sempre muito avaliado pelo corpo clínico, pois os riscos operatórios são bem maiores que o da primeira cirurgia e os resultados são insatisfatórios.




 


Henrique Eloy - médico especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia.


Retinopatia diabética pode causar cegueira irreversível, mas tem tratamentos inovadores para casos avançados


Especialista do Hospital CEMA explica o que é a doença, quais os avanços no controle da enfermidade e como prevenir


Quem sofre com diabetes precisa cuidar dos olhos. No entanto, apesar da relação bem consolidada entre problemas de visão e diabetes, são poucos os que, de fato, se preocupam com a saúde ocular. Porém, deveriam. Diabéticos têm 25 vezes mais chances de ficarem cegos, de acordo com estimativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Uma das enfermidades mais graves, nesse sentido, é a retinopatia diabética, que pode afetar até 40% dos diabéticos. Embora grave, a medicina segue avançando no tratamento desse problema, com novidades como a injeção intravítrea de antiangiogênicos. "Quando há edema na retina, principalmente na região macular, e outras condições que causem sofrimento do tecido retiniano, essa é uma das opções mais novas e eficazes", explica o oftalmologista do Hospital CEMA, Antônio Sérgio Franca Neves.

A retinopatia ocorre em pacientes portadores de diabetes, principalmente aqueles que apresentam a doença há muito tempo ou sofrem com um quadro crônico de descompensação de glicemia. Na retinopatia, o desequilíbrio glicêmico leva a alterações na rede vascular da retina (tecido neurológico que cobre a parte interna do olho), tornando-a incapaz de exercer sua principal função: transformar estímulos luminosos em impulsos elétricos, para que o cérebro interprete essas imagens. Uma das consequências mais graves é a cegueira irreversível. 

"Normalmente, é uma doença silenciosa. Os sintomas ocorrem quando afetam a região central, causando baixa acuidade visual progressiva. Em estágios avançados, há presença de manchas ou escurecimento súbito da visão, secundários à hemorragia e o descolamento tracional da retina", explica o médico do CEMA.

A injeção intravítrea de antiangiogênicos funciona da seguinte forma: uma medicação de antiangiogênicos é aplicada diretamente no vítreo, que fica localizado na parte interna e posterior do olho, em contato direto com a retina. Os antiangiogênicos inibem a formação de novos vasos, ajudam ainda na regressão do quadro, além de melhorar o desequilíbrio gerado pela diabetes na circulação retiniana. O procedimento dura poucos minutos, não dói e raramente traz complicações. Além desse tratamento, é possível administrar injeções de anti-inflamatórios, fotocoagulação a laser (para casos avançados) e a vitrectomia, uma cirurgia indicada para casos nos quais o paciente apresenta hemorragia vítrea (sangue na estrutura gelatinosa que fica em contato com a retina), descolamento de retina e alguns outros casos específicos. "Consiste no uso de instrumentos e aparelhos específicos para remoção do sangue do gel vítreo e das trações geradas pelo tecido cicatrizado. A ideia é restaurar ao máximo a anatomia dessas estruturas", detalha o especialista.

Todos esses procedimentos são indicados de acordo com o caso e a evolução da doença. A melhor forma de prevenir a retinopatia diabética é fazer o controle dos índices glicêmicos, com acompanhamento multidisciplinar, e exames oftalmológicos de rotina, principalmente os que avaliam o fundo do olho. Nos últimos dez anos, o Brasil apresentou crescimento de 61,8% dos casos de diabetes, atingindo 8,9% da população, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Estimativas da Organização Mundial de Saúde apontam que cerca de 422 milhões de pessoas no mundo vivam com a doença, sendo que metade delas nem sabe que tem o problema. A Federação Internacional de Diabetes estima que, em 2040, a cada 10 adultos, 1 será diabético.







Instituto CEMA
 www.cemahospital.com.br


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