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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Desabafar muda o cérebro e a vida


O cérebro humano é a estrutura mais complexa e uma das mais perfeitas que existe. Nem a medicina, com todos os seus recursos, é capaz de entender 100% seu funcionamento. Uma boa alimentação, horas de descanso e a realização de atividades físicas são essenciais para a nossa saúde física e o mesmo vale para o nosso cérebro. Exercícios mentais como quebra-cabeças, os famosos sudokus e caças-palavras são importantes. Mas, ao meu ver, uma das melhores atividades é sair de casa, seja para caminhar, falar com um amigo, vizinho e até mesmo ir ao mercado comprar algo. Exercitar o cérebro com atividades intelectuais e sociais, poderá ajudar na prevenção de doenças que afetam toda a estrutura psicológica como o Alzheimer e também traumas que possam desencadear a depressão.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em 2016, mais de 75 mil pessoas foram afastadas do mercado de trabalho devido a doenças mentais. Um levantamento realizado pela revista inglesa BMC Medicine, mostra que dentre os 18 países analisados, o Brasil é o líder no ranking da depressão. Outro dado alarmante é que aproximadamente 11,5 milhões de brasileiros estão depressivos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo 20% delas adolescentes entre 11 e 19 anos.

A manutenção da saúde mental do ser humano é importante e precisa ser feita diariamente. Existem diversas formas para manter sua mente saudável e a maioria delas é muito simples. A prática de desabafar ou conversar com alguém sobre seus problemas, ajuda a acalmar a mente em momentos de crise. Quando optamos por nos fechar, ocorrem desgastes mentais e emocionais que podem desencadear a depressão.

Com base na minha experiência profissional e de pesquisas científicas, posso afirmar que conversar com um psicólogo poderá ser a melhor solução para ajudar pessoas a entenderem questões e dificuldades que podem estar atrapalhando no seu crescimento pessoal e gerando sofrimento. Talvez por desconhecimento, más experiências ou por um preconceito, algumas pessoas resistem procurar ajuda profissional, o que ocasiona uma piora no quadro depressivo.

Com uma escuta empática, analítica e interpretativa do que é dito, um psicólogo sempre estará disposto a ajudar, sem nenhuma opinião pré-formada sobre o assunto, focado a entender o que o outro tem a revelar e também apresentar os melhores caminhos para a resolução dos problemas. Procurar por um aconselhamento profissional, pode ser a chave para uma mudança de vida. Não deixe de experimentar!







Milene Rosenthal - psicóloga especializada em Terapia Cognitiva com certificações em Cybercounsellor pela Universidade de Toronto e co-fundadora da TelaVita, marketplace de saúde que conecta profissionais da psicologia a pacientes.


Como ter mais controle da sua vida?


Para muita gente, a palavra controle dá desespero. É comum ouvirmos afirmações como “o governo me controla” ou “meu chefe me controla” e o que se percebe é que algumas pessoas não têm, realmente, controle sobre a sua própria vida. Elas entram em um modo de operação de descontrole total, no ritmo daquela famosa música: “deixa a vida me levar”.  

O problema acontece quando vai deixando levar e, ao chegar “lá”, percebe que está aonde não queria ir – e fica insatisfeito. É fundamental termos o controle de tudo: dos nossos sonhos, problemas, destinos, objetivos e de toda a nossa vida, afinal, é isso que nos aproxima dos objetivos. Quem controla, por exemplo, a sua preguiça, consegue vencer um pouco mais a procrastinação.

 Quem controla a vontade de comer doce consegue mais sucesso na dieta. 

Mas engana-se quem acha que controle é simples de se conseguir. É preciso ter disciplina constante. Você pode começar controlando o seu dia e as atividades dele. Muita gente espera as atividades surgirem, ficam perdidas e começam a fazer o que mais está gerando pressão. Em vez de se comportar dessa maneira, entre no modo de operação “eu controlo o que vou fazer”. E a melhor forma de ter controle das suas tarefas é registrar tudo: você pode usar uma ferramenta, aplicativo, quadro branco, celular, um software ou agenda de papel. 

Quando você tem registros que te permitem saber exatamente o que precisa ser executado, sua capacidade de controle sobre as suas operações e sobre a sua produtividade aumenta. Mas é importante considerar que isso não vai acontecer o tempo todo. Desejar ter o controle de 100% das nossas ações pode nos deixar frustrado quando não conseguitmos, mas é possível, sim, controlarmos boa parte do nosso tempo. 

Uma rotina com mais controle e planejamento gera liberdade. Com organização você tem mais tempo livre para escolher as atividades que praticará, o que te permite preencher o seu dia com mais coisas importantes, que te proporcionarão alegria. É isso que você quer? Então comece hoje a assumir o controle da sua vida. Busque sempre planejar os três próximos dias para que sejam o mais produtivos possível. Os resultados serão muito positivos.  

Acho uma frase de Peter Drucker muito bacana: você não consegue gerenciar aquilo que não consegue medir. Isso vale para dinheiro, tempo, relacionamentos e tudo em nossa vida.  Reflita: você perdeu o controle em algum aspecto da sua vida? As finanças? O seu peso? O seu tempo? Quando você identifica as coisas que estão em descontrole, a sua capacidade de entender alternativas para assumir o controle da situação aumenta muito. Que tal fazer uma autoavaliação?






Christian Barbosa - maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade e CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo.


Idosos aderem aos apps em busca de praticidade para o dia a dia


 Uso da tecnologia possui efeitos positivos nas funções cognitivas e auxilia em tarefas funcionais


Com o crescimento considerável de grupos populacionais em envelhecimento em todo o mundo, o estilo de vida dos idosos vem se transformando. Hoje em dia, a rotina sedentária está longe da realidade destas pessoas. Para elas, se manter ativas é sinônimo de independência e uma grande aliada nesta tarefa é a tecnologia.

Engana-se quem pensa que computadores, tablets e celulares modernos são exclusividade dos jovens e permanecem inacessíveis para quem já ultrapassou a casa dos 60 anos. Estudos recentes, como um realizado pela Universidade do Texas, afirmam que o uso da tecnologia por idosos possui efeitos positivos na preservação e na ampliação das funções cognitivas, melhoria da memória, velocidade de resposta, raciocínio, resolução de problemas, atenção, aperfeiçoamento de habilidades visuais-espaciais, entre outros benefícios.

'O uso de novas tecnologias pelos idosos está associado positivamente a hábitos mais saudáveis e ao envelhecimento ativo, além de trazer benefícios de aprendizagem, funcionais e cognitivos e auxiliá-los nas relações sociais e nas habilidades funcionais. Esse contato digital facilita o acesso a serviços de saúde, aumenta o contato com familiares e amigos, reforça sua participação em atividades de lazer e auxilia em atividades diárias', explica Gláucia Martins, mestre em gerontologia pela USP.

Aos 68 anos, Meire Rimkus é o retrato perfeito da 'nova geração' de idosos conectados. Há dez anos faz uso de smartphones e, aos poucos, foi encaixando os aplicativos no dia a dia. Facebook e WhatsApp são os mais utilizados pela professora aposentada, mas ferramentas com funções específicas de simplificar sua rotina também fazem parte de sua coleção. Um deles é o Chama, aplicativo que conecta revendedores de botijões de gás a clientes, que surgiu em sua vida pela indicação de amigos.

"Alguém falou que usava, então também decidi experimentar. Para mim foi muito bom, porque com esse problema de aumento de gás, que foi considerável, descobri quais eram os preços mais baratos da minha região", conta ela, que antes comprava na rua pelo valor que encontrava.

Para ela, além de descobrir o melhor preço, a grande vantagem do app está no controle da entrega e na avaliação feita depois. "Por causa do Chama as próprias revendedoras estão querendo fazer um serviço com mais qualidade, com entregas mais rápidas. Teve uma que ligou para avisar que atrasaria e pediu desculpas pelo ocorrido. Fiquei muito satisfeita", conta Meire.

Outro idoso que também faz uso dos aplicativos como facilitadores de sua rotina é o pedreiro José Francisco Nascimento, de 62 anos. Cadastrado no Chama há pouco mais de um ano, ele descobriu a ferramenta por conta própria e, depois da instalação, deixou de ficar à mercê do posto do bairro. "Antes eu comprava pelo preço que o vendedor pedia mesmo que eu achasse alto. Agora basta abrir o Chama que, além de poder verificar qual fornecedor oferece o preço mais baixo na região, em 15 minutos o botijão já está em casa", conta.

Sobre pertencerem à terceira idade, nem seu José Francisco, nem dona Meire se consideram idosos quando questionados sobre a adaptação ao uso de aplicativos. "Que negócio é esse de idosa? Aí eu não gostei", respondeu a professora bem humorada, mostrando que não existe limite de idade para aprender a lidar com tecnologia e se adaptar a inovações, principalmente quando a economia para a casa é o que está em pauta. 

Disponível nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, o aplicativo Chama, além de facilitador na compra de botijões de gás, é também a melhor ferramenta para a segurança na compra do gás. Isso porque a ferramenta só trabalha com revendas totalmente regulamentadas e autorizadas pela Agência Nacional do Petróleo.





Fonte: Chama


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