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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Saiba como as crenças influenciam na sua vida e nas pessoas de seu convívio


 Especialista em gerar uma mentalidade de sucesso em mulheres explica como as crenças são responsáveis pelo desenvolvimento de cada indivíduo


A nossa autoestima é formada por crenças que se classificam em três categorias: sobre quem sou (crenças de identidade), o que faço (crenças de capacidade) e o que tenho (crenças de merecimento). Diante disto, a pessoa se desenvolve e se relaciona mediante a essas crenças, o que delimita até onde ela pode chegar, se viverá de forma positiva, utilizando os seus valores a seu favor, ou de forma limitante, por meio de crenças negativas.

Segundo Meriellin Albuquerque, Master Coach e fundadora da Todas Em Uma - empresa de desenvolvimento de mulheres, essas crenças são programamos dos 0 (zero) aos 12 anos, que é a fase da  vida em que o ser humano é influenciado pelos pais e pelo meio em que vive. “Essas influências ditam a forma com que nos relacionamos e a forma como nos sentimentos. E, geralmente, perduram-se ao longo de nossas vidas”, explica Meriellin.

Especialista em gerar uma mentalidade de sucesso em mulheres, Meriellin explica que as crenças são um dos principais fatores que limitam o desenvolvimento e pontua algumas que ouve diariamente: “Dinheiro não cai de árvore”, “homem é tudo igual”, “tem que trabalhar pesado”, “mãe não tem tempo”, “mulher tem que ficar em casa”, “tenho que enfrentar um leão por dia", "eu sou doente", "eu sou difícil mesmo”, “a vida é para depois dos filhos”, “trabalhar com mulher é difícil”, "depois de um tempo, casamento cai na rotina".

“São frases como estas, muitas vezes até ditas de forma ingênua e despretensiosa, que se incorporam na mentalidade de muitas pessoas”, pontua a Master Coach. “Por isso que muitas pessoas acham normal quando um casamento cai na rotina e não fazem nada para mudar isso, ou quando ela só vive para o trabalho, porque a crença dela diz que é preciso trabalhar pesado, ou quando deixa de viver possibilidades, por não se achar boa o suficiente”, complementa.

Mas essa programação mental não fica restrita apenas a esta pessoa. Ela impacta também as pessoas de seu convívio, sejam seus filhos, seus parceiros, amigos e também os negócios. “Quando eu falo perto do meu filho, por exemplo, algo ruim sobre trabalhar, ele vai crescer com um pensamento ruim sobre trabalho”, explica Meriellin. “Ou quando eu deixo de colocar o meu negócio em uma concorrência com a seguinte fala “Isso não é para a gente não” ou com a desculpa “Sempre ganham os mesmos”, o que eu vou gerar ao meu time? Eu não apenas estou me sabotando, como também estou limitando o sucesso da minha empresa e dos meus colaboradores”, pontua.

O aspecto positivo de tudo isso é que nosso cérebro tem a capacidade de fazer novas sinapses e assim gerar novos aprendizados. É o que a neurociência chama de neuroplasticidade. “É preciso gerar novos estímulos, buscar caminhos para reprogramar as crenças”, explica a empresária. “Um exercício que indico em minhas sessões é escrever em uma papel todas as crenças que, mesmo involuntariamente, a pessoa acaba dizendo, seja para ela mesma, para os filhos, ou para outras pessoas. E, a partir disto, observar sempre que disser e tentar reformulá-la”, conclui.








Meriellin Albuquerque - Fundadora da Todas Em Uma, Meriellin Albuquerque é uma dessas pessoas que mostra por meio de suas próprias conquistas que a vida pode ser como você desenha. Com mais de 45 mil horas empreendendo, ela mostra com coerência e entusiasmo que é possível ser a mulher que quer, com a profissão que deseja, sendo esposa, mãe carinhosa, com saúde e muito amor. Meriellin tem impactado a vida de mulheres que enfrentam o desafio de comandar seus negócios, cuidar dos filhos, entre tantos outros papeis, e ainda amar-se. Ela ajuda essas mulheres a conquistarem autoridade em suas vidas e em seus negócios sem precisar escolher entre um e outro. Desde 2013, mergulhou no estudo do universo humano – sobretudo feminino, e foi como Master em Coaching Integral Sistêmico pela Febracis e Florida Christian University (FCU), que encontrou as ferramentas que se encaixaram perfeitamente para ajudar mulheres a desenharem a vida que desejam. Aplicou seus estudos também em empresas, onde transforma – do presidente ao atendimento, em pessoas de excelência, com um time focado para alta performance. Formada em Jornalismo, com Pós em Imagem e Som e MBA em Marketing. Imersões em Design Thinking, Branding, Marketing Digital, Business, Finanças Pessoais e Meditação.


Livros para esquecer


Livre é o dia em que você decide parar de jogar


Os anos 90 realmente foram mágicos em produção literária, quem grudava na cadeira lendo os deliciosos romances do Sidney Sheldon sabe do que estou falando. 

E foram nesses tempos, de internet ainda engatinhando que pesquisando livros ao vivo na livraria (que era um super programa de final de semana) encontrei uma obra com o título mais ou menos assim: "As 13 regras para um relacionamento perfeito", não me lembro se era "relacionamento" ou "casamento", mas estava solteira, pretendendo engatar um romance em breve, comprei. 

Best-seller mundial, escrito por duas autoras cheias de opiniões e histórias de sucesso, era basicamente o manual da mulher impossível: regras e mais regras para você abafar tudo o que sente perante a um novo pretendente, matar a naturalidade e agir como uma estrategista de guerra. 

Em dias atuais, um robô com inteligência artificial agiria maravilhosamente bem para ser esta mulher perfeita, mas a humana falha. E pior, culpa a sua falha por não ter seguido a regra. 

E foi nesse misto de pequenos sucessos e fracassos segui a vida com esse conhecimento impregnado no corpo tentando transformar relacionamentos em experimentos. 

Obviamente que não podia dar certo. 

Finja desinteresse" era palavra de ordem, "esteja sempre indisponível", "nunca, jamais em hipótese alguma mande mensagem", "ignore qualquer vontade ou sentimento". Tudo para se tornar "alguém valiosa e difícil de ser conquistada"…E o aspirante, por sua vez, cansado de se esforçar, cair (morto) aos seus pés. 

Quantas paredes foram mordidas, canetas comidas, amigas torturadas, desejos reprimidos por histórias que nem viriam a ser nada!

E essas danadas regras persistem, procure por videos de coaches de relacionamentos no YouTube, muitos falam sobre isso, "seja impossível, poderosa, magnânima"…E quer saber?

Vida de verdade é outra coisa!

Estava eu por esses dias seguindo regras (já sem pensar, porque estavam muito bem incorporadas) tentando segurar vontades e instintos, no sexto dia consecutivo de uma dor de estômago lancinante.

Sem saber o que fazer, encontrei-me no auge do sofrimento com meu terapeuta e disse a ele que iria aguentar firme e esperar às dez da noite para mandar um "oi" ao escolhido depois de estrategicamente sumir por uns dias. 

Ele me perguntava apenas qual a razão do ritual, dei um milhão de explicações até me sentir uma perfeita idiota.

Sim! Se eu queria falar, era pra falar, oras, não importando se era horário comercial, reuniões acontecendo e o Corinthians ainda não estava em campo! 

Simples! 

Depois de muitas desconstruções e discussões, pela primeira vez na vida, mais de 20 anos depois daquele livro segui a minha regra: EU queria naquele momento e me obedeci! 

O botão do "send" apertado com ares de algo proibitivo em plena duas da tarde de uma quarta-feira foi o remédio mais poderoso que já pode existir para as dores de angústia e de estômago. 

Não era sobre receber resposta, era sobre recuperar o respeito aos meus desejos. 

Me senti dona de mim, e o resto foi história…

Não existe hora para ser de verdade. 

Saia do jogo. 

A única regra que existe é ser feliz!





Marcia Jorge - atua no segmento da moda há 20 anos. Iniciou a carreira aos 19 como agente de modelo, depois migrou para produção e edição de moda. Assinou figurino de grandes campanhas de atacado e varejo e também editoriais de moda Brasil afora. Ela defende o consumo consciente e, principalmente o uso da moda e da imagem para melhorar a qualidade de vida e a auto-estima. Acredita que todo tipo de regra que envolve o ato de se vestir deve ser cuidadosamente analisada, pois geralmente exclui e aprisiona , por isso, seu maior objetivo é levar o conhecimento de moda de uma maneira leve e feliz para a mulher do mundo real. A idéia é descomplicar e brincar com a moda , acabar com todos os dilemas, dramas e dúvidas. Suas formações em Marketing e Psicologia, ambas pela Universidade Mackenzie foram passos essenciais para enriquecer ainda mais sua expertise em comportamento.
instagram - @marcita973


Comunicação é o que o outro entende


Pense num peixe. Eu também vou pensar em um. E então, vamos dizer um ao outro o que pensamos. Você me descreve o seu: numa travessa assado com batatas. E eu conto os detalhes do meu, que está nadando num aquário.

Mas, nós dois não pensamos na mesma coisa?!

Agora pare um pouco e reflita sobre as mensagens que a sua empresa está levando para dezenas, centenas ou milhares de pessoas. Será que todos os seus públicos de interesse estão imaginando o mesmo peixe? Quanto você está ganhando com isso? Quanto está perdendo? Quais as consequências para a imagem da empresa? E para sua reputação?

O fato é que em qualquer organização, o sucesso e a superação de metas dependem muito mais da qualidade da comunicação com empregados, fornecedores, parceiros de negócios e o consumidor final do que se pode imaginar. 

No entanto, frente às atribulações do dia a dia, é comum os gestores subestimarem o real valor da comunicação empresarial, que muitas vezes sequer aparece na lista de prioridades e investimentos. Isso é um grande erro estratégico.

O peixe que você vende pode ser muito diferente do percebido por quem o compra ou, pior, por quem o deixa de comprar. Os diferenciais dos produtos ou serviços que você vende, os valores institucionais que o acompanham e a experiência de compra proporcionada não são informações óbvias. 

A falta de comunicação empresarial se reflete diariamente em todos os âmbitos: no clima organizacional, no desperdício de oportunidades para atrair parceiros estratégicos, na perda de negócios e, principalmente, na abertura de espaço para o concorrente que se comunicar melhor.

Independentemente do tamanho da organização, seja uma startup ou um dinossauro, só um projeto de comunicação bem estruturado, desenvolvido por profissionais qualificados e alinhado a objetivos de negócio, pode garantir que a mensagem certa alcance cada público de interesse e seus universos de atuação, com abertura de oportunidades diretas ou indiretas de crescimento.

Desenvolver e por em prática projetos de comunicação traz a ótima oportunidade de se olhar a partir do outro. Mais ainda, de descobrir novas possibilidades dos produtos e serviços ofertados, muitas vezes despercebidas. E então utilizar as ferramentas mais apropriadas, sejam posts em redes sociais ou ações de relacionamento com a mídia, cujos resultados não acontecem num piscar de olhos, mas quando chegam são sólidos e bem duradouros.  

Alguns ícones como Jeff Bezos, Bill Gates e Steve Jobs entenderam bem a importância disso. O resultado ficou no mundo. E para todo mundo ver.






Maria Emília Farto - jornalista, assessora de imprensa, especializada em gestão de comunicação empresarial e de marketing (branding), fundadora da Polo de Comunicação. 


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