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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A AMAMENTAÇÃO E A PRÓTESE DE SILICONE


São inúmeras as dúvidas que pairam sobre a mente feminina quando o assunto é prótese mamária. A maior delas se refere quase sempre à amamentação, então fica a pergunta: Após o implante de silicone, é possível e de forma saudável amamentar o bebê?

De acordo com o cirurgião plástico, Dr José Neder Netto, após implantar a prótese é possível sim amamentar o bebê. Ele explica que existem duas formas para colocar o silicone; sendo submuscular ou subglandular, sem interferir nas glândulas mamárias. 

O cirurgião ainda explica que não há relação prejudicial entre prótese de silicone e amamentação desde que sejam respeitados fatores como: o tamanho da prótese, local da incisão entre outros e para que tal procedimento seja satisfatório para todos, o Dr Neder destaca:

“Todos os procedimentos cirúrgicos, devem ser realizados por uma boa qualificada equipe médica, preferencialmente membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), além disso, o paciente deve estar ciente e atento a cada etapa que envolve o procedimento cirúrgico, ele deve também informar ao médico tudo aquilo que for necessário, para o sucesso da operação”. 






Dr. José Neder Netto é Cirurgião Plástico - perito e Membro da SBCP - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Rapidez e eficácia nos cartórios de notas retirammais de 2 milhões de processos da Justiça


 Segundo estudos, desde 2007, o Judiciário economizou mais de 4 bilhões de reais


Desde de 2007, quando foi instituída a Lei n° 11.441/07, que autorizou a lavratura de inventário, partilha, separação e divórcio consensuais por via administrativa, mediante escritura pública, os cartórios de notas de todo o Brasil já realizaram mais de 2 milhões de atos dessa natureza. Os dados são da Censec, central de dados mantida pelos tabelionatos brasileiros.

Antes de a lei entrar em vigor, os processos no Poder Judiciário poderiam levar meses ou até anos para serem concluídos, mesmo se todas as partes fossem maiores e capazes. “Na prática, significa dizer que é um marco para a sociedade e para o Judiciário brasileiro, já que são mais de 2 milhões de processos que deixaram de ingressar na Justiça, desburocratizando a vida do cidadão e dando a possibilidade para as cortes priorizem processos mais importantes”, ressalta Andrey Guimarães Duarte, presidente do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP), entidade que congrega os cartórios de notas paulistas. 

Outro número importante decorrente dessa marca histórica é a economia que gerou ao Estado. Segundo um estudo conduzido em 2013, pelo Centro de Pesquisas sobre o Sistema de Justiça brasileiro (CPJus), cada processo que entra no Judiciário custa em média R$ 2.369,73 para o contribuinte. Isso significa dizer, que multiplicado por 2 milhões, o erário brasileiro economizou mais 4 bilhões de reais. “É um resultado bastante expressivo, que mostra a importância dos cartórios de notas para a economia do País”, diz Andrey.


Desburocratização

Nos tabelionatos de notas, os procedimentos são realizados de forma célere e com a mesma segurança jurídica do Judiciário. Se não houver bens a partilhar, um divórcio pode ser resolvido até no mesmo dia, caso as partes apresentem todos os documentos necessários para a prática do ato e estejam assessoradas por um advogado.

Podem se divorciar em cartório de notas os casais sem filhos menores ou incapazes e também aqueles com filhos menores com questões como pensão, guarda e visitas previamente já resolvidas na esfera judicial. Também é necessário que não exista litígio entre o casal.

Já o inventário extrajudicial pode ser resolvido em até 15 dias, dependendo da complexidade do caso e da documentação apresentada. Os familiares dos falecidos devem atentar ao prazo de 60 dias para pagamento do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD). 

Em caso de atraso, este será calculado com acréscimo de multa equivalente a 10% do valor do imposto e, se o atraso exceder a 180 dias, a multa será de 20%.







O que é o Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo

O Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo é uma das mais antigas entidades representativas da atividade de cartórios no Brasil. Fundado em 1951, o CNB/SP se concentra na busca do idealismo e do enfrentamento de questões relativas à classe notarial, sem se descuidar do cumprimento de sua função social e da compreensão da importância da atividade notarial pela sociedade. Para saber mais: www.cnbsp.org.br.

Ayn Rand: grande e polêmica


 “Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, eles é que estão protegidos de nós; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício; então poderá afirmar, sem teor de errar, que sua sociedade está condenada".

O trecho acima foi escrito pela filósofa Ayn Rand, que nasceu em 1905 na Rússia e emigrou para os Estados Unidos em 1926, onde viveu até sua morte em 1982. Ela pôde ver e viver o terror da revolução comunista de 1917, mas, ao emigrar com apenas 21 anos, ela poupou-se de sofrer consequências mais severas do regime sanguinário soviético. Dotada de inteligência superior e enorme capacidade de esforço e trabalho, Ayn tornou-se romancista e roteirista de cinema, mas foi como filósofa que ela desenvolveu arguta capacidade de observação da realidade política e social.

Ayn Rand era inconformada com o comportamento dos que agem movidos por fanatismo político, dogmas religiosos ou paixões desmedidas e, por isso mesmo, cegos à realidade dos fatos. Para ela, as crenças e os atos das pessoas dominadas por paixões levam-nas a não ceder à realidade provada, à razão e ao conhecimento. E mais: essas pessoas não conseguem colocar suas crenças e opiniões em dúvida, logo não se beneficiam da melhor fonte do saber: a razão, mas sobretudo a razão enriquecida pelo estudo e pelo conhecimento.

Em suas falas, Ayn pregava que todo homem deve fazer um esforço para buscar conhecimento e tomar suas decisões à luz da razão e dos fatos; que todos devem ter o direito de viver e buscar seu bem-estar por amor a si próprio, sem serem obrigados a sacrificar-se pelos outros, respeitando nos outros o mesmo direito. E a filósofa dizia ainda que ninguém tem o direito de usar força física para tomar dos outros o que lhes é valioso ou de impor suas ideias sobre seus semelhantes.

Nessa linha de raciocínio, Ayn Rand abominava o poder concedido ao Estado e aos políticos para oprimir o indivíduo, confiscar deste a propriedade pela tributação ou tentar dirigir sua vida. Ela era adepta da imposição de severa limitação dos poderes do governo e dos governantes, e defendia uma ordem nacional a favor do estado de direito, direito de propriedade, garantia dos contratos juridicamente perfeitos, liberdade de iniciativa e um governo que se restringisse a fazer aquilo que é coletivo e indivisível (como defesa nacional, segurança pública interna e administração da justiça).

Ayn Rand sofreu muitas críticas devido à interpretação errada a suas ideias a respeito do egoísmo, como explicado em seu livro A Virtude do Egoísmo. Para ela, egoísta é aquela pessoa que se esforça ao máximo para cuidar de si e atender seus interesses próprios. A palavra “egoísta” entendida por ela não era o conceito que se tem hoje, como sendo a indiferença diante da dor, do sofrimento e da miséria dos outros. Ayn pregava um egoísmo sob a lei e a moral, que manda ajudar e socorrer os deficientes, os doentes e os indefesos.

Ela pregava que agindo conforme a lei e a moral, o homem que atende seus próprios interesses estará contribuindo com a sociedade, porquanto libera os outros, inclusive o governo, de cuidarem dele. E quantos mais membros da sociedade conseguirem lograr sucesso na tarefa de cuidar de si, menor será a miséria, o que libera o governo para, por meio dos tributos, cuidar dos deficientes, doentes, loucos e incapazes. Ao ter que atender pessoas com plena capacidade física e mental, que em outras circunstâncias estariam cuidando de si mesmas, o governo acaba não protegendo aqueles que realmente dele dependem.

A leitura de Ayn Rand é um desafio e uma rica fonte de aprendizado e de conhecimento. Em seu jeito peculiar de conceber a sociedade, ela era mais humana e mais altruísta que milhares defensores dos inválidos e dos miseráveis, muitos dos quais usam um falso amor ao próximo para enriquecer seus bolsos e impor seu poder sobre os outros.






José Pio Martins - economista e reitor da Universidade Positivo.

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