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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA A GERAÇÃO Z


Para uma parcela considerável da população brasileira, alguns fatos como os anos de chumbo da ditadura no Brasil, a queda do muro de Berlim, a dissolução da União Soviética, o assassinato do seringueiro Chico Mendes e o primeiro processo de impeachment no país, do ex-presidente Fernando Collor de Mello, são conhecidos por serem relatados nos livros de história. São pessoas que fazem parte da Geração Z, composta por quem nasceu a partir de 1996.

Diferente das gerações anteriores, a X, cujos integrantes nasceram entre meados dos anos 60 até 1980, e a Y, que reúne quem nasceu entre 1981 e 1995, a Z compreende jovens que mudam rápido de opinião, seja em relação aos gostos pessoais ou aos hábitos de consumo.

Como se sabe, quem é dessa faixa etária costuma ir bastante para a balada e, em muitos casos, deseja se tornar independente, saindo da casa dos pais para ir morar sozinho. Quando isso acontece, alguns esquecem que, além da tão sonhada liberdade, terão de arcar com despesas até então sob responsabilidade dos pais. Gastos como aluguel, alimentação, contas de água, gás e luz, entre outros, passarão a fazer parte do seu dia a dia.

Então, eis que surge um questionamento: como cobrir tudo isso com um salário que, na maioria das vezes, não chega a ser suficiente para honrar todos os compromissos? É aí que se percebe a importância fundamental dos pais na orientação financeira dos seus filhos. Quanto mais cedo forem educados financeiramente, maiores serão as chances de, no futuro, não fazerem parte das estatísticas relacionadas à inadimplência.

De acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 46% dos consumidores com idade entre 25 e 29 anos estão negativados. Por natureza, os desejos fazem parte do ser humano e, em via de regra, eles são transformados em necessidade. Por exemplo: se alguém tem um carro, por mais simples que seja, não irá demorar para que ele vislumbre um modelo mais equipado e por aí vai.

O grande problema é que, na maioria dos casos, esta pessoa não está organizada para gastar de forma consciente ou investir os seus rendimentos e, assim, conquistar os seus objetivos. É preciso não só saber o quanto, como e com o que se gasta, mas, principalmente, ter metas bem traçadas para, enfim, realizá-las.

Seja qual for a geração (baby boomer, X, Y ou Z), a educação financeira não deve ser encarada como um martírio, e, sim, ser vista como uma poderosa aliada para a concretização dos seus objetivos. O dinheiro não é um fim, mas, um meio para conseguir aquilo o que se deseja.




Victor Farias - CEO do pag!


Segurança em shoppings: a importância da revisão contínua


São recorrentes as notícias sobre roubos, furtos e assaltos em shopping centers em todo o Brasil. Se antes o alvo eram as joalherias, hoje são as lojas de telefonia, caixas eletrônicos e clientes em estacionamentos. E, amanhã, outros estabelecimentos ilustrarão as capas dos jornais. Os crimes se modificam e modernizam, principalmente, com o avanço das tecnologias. Da mesma forma, a segurança deve ser testada e revisada continuamente, para combater a violência, assegurar vidas e a saúde dos negócios.

De acordo com levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP), obtido via Lei de Acesso à Informação, somente no Rio de Janeiro foram registrados, entre janeiro e abril do ano passado, 70 roubos em shoppings centers, quase uma ocorrência a cada 40 horas, aproximadamente. À título de comparação, no mesmo período de 2016 ocorreram 36 casos. Em um ano, o índice praticamente dobrou, refletindo uma alta de 94%. Ademais, os shoppings cariocas foram palco de 554 furtos só no primeiro quadrimestre do ano passado, algo em torno de cinco ações por dia.

E não é só nos shoppings do Rio de Janeiro que o número de roubos vêm aumentando. Já se constata crescimento de incidentes também em São Paulo e no Espírito Santo. Engana-se quem pensa que tais fatos não geram impactos nas vendas. Além das perdas com roubos e furtos, é inevitável que muitas pessoas deixem de fazer compras em shoppings, pelo fato de estes não oferecerem mais segurança, um dos principais motivos para a escolha desse tipo de estabelecimento. 

Diante desse cenário, que tem tirado a tranquilidade dos lojistas e visitantes, é imprescindível que as soluções e os recursos de segurança em shoppings sejam revisados continuamente, com o intuito de prevenir novos e potenciais riscos. E não basta apenas investir em tecnologia de ponta e na contratação de pessoal, pois um projeto efetivo de segurança prevê mais do que isso. É necessária toda uma estruturada baseada em três pilares fundamentais: (i) Identificação de vulnerabilidades e análise de riscos; (ii) Elaboração e implantação do modelo de segurança; (iii) Gestão e ciclos de auditoria.

Ao longo dessas etapas, são realizadas uma série de ações, que vão desde a criação da política de segurança e avaliação dos profissionais contratados até o posicionamento dos equipamentos eletrônicos, como câmeras e sensores, adequação da central de monitoramento, treinamento da equipe e verificação contínua de tudo o que foi implantado.

Ocorre que, por vezes, o shopping até elabora o projeto, mas continua sendo palco de novos crimes, devido à equívocos durante a implementação e a manutenção dos recursos de segurança, levando a perda de clientes e lojistas. 

Isso porque para a segurança operar de forma eficiente neste tipo de estabelecimento, em que há alta circulação de pessoas e dinheiro, é imprescindível a realização da melhoria contínua dos processos e soluções, por meio de auditorias especializadas. Isso significa o investimento em atividades periódicas que têm como objetivo verificar constantemente se o projeto de segurança está sendo seguido da maneira como foi concebido, bem como identificar novos riscos às pessoas e ao negócio, e preveni-los.

Em tempos em que a criminalidade vem crescendo exponencialmente e modificando os hábitos dos brasileiros, não há diferenciação entre shoppings de pequeno, médio ou grande porte. Por isso, fazer a gestão efetiva da segurança é uma prática de mercado obrigatória que, mais do que garantir vantagem competitiva, é essencial para proteger as milhares de pessoas que compram diariamente nesses estabelecimentos.

Vale ressaltar que o projeto pode ser estruturado com base no porte e na capacidade de investimento, contudo, independentemente do tamanho, algumas atividades são essenciais para a efetividade do trabalho e, em muitos casos, têm passado desapercebidas pelos gestores ou são realizadas apenas no momento da implantação. São elas:


. Diagnóstico de riscos: de extrema importância, esse diagnóstico deve ser revisado regularmente, com foco nos riscos inerentes aos shoppings e naqueles não identificados anteriormente, que podem vir a surgir, inclusive, com o avanço das tecnologias. Esse é o caso, por exemplo, dos monitoramentos em redes sociais, que permitem verificar a ocorrência de eventos ocasionais, que se não forem tratados de forma eficiente podem se transformar em "crise", como os "rolêzinhos" nos últimos anos.

. Treinamentos das equipes e agentes de segurança: o objetivo é prepara-los para identificar sinais suspeitos e atualizá-los com relação às principais tendências do setor;

. Ciclos de auditoria: verificação in loco do projeto de segurança, por meio de checklist disponível em dispositivos móveis, em que são analisados, entre outros, os procedimentos de rotina, documentação, ações de emergência realizadas pela equipe de vigilância, além de testes de funcionamento das tecnologias. As informações coletadas são consolidadas em um painel de indicadores online, para elaboração de Plano de Ação e adequação das falhas levantadas. 

Lembre-se: os projetos de segurança não são estáticos. Na mesma velocidade em que as ações criminosas mudam, é preciso gerir e avaliar constantemente a segurança dos shoppings, preparar os agentes e estar pronto para atuar em qualquer ocasião.



Alexandre Vila Nova - gerente de projetos da ICTS Security, consultoria e gerenciamento de operações em segurança, de origem israelense.


Sua empresa está preparada para a nova lei de proteção de dados pessoais?


A LGPD exige conformidade e irá impactar instituições governamentais, multinacionais e empresas brasileiras de todos os portes


O Brasil deu um passo importante em direção a proteção de dados. No dia 10 de julho passado, o Senado aprovou, por unanimidade,  a lei geral de proteção de dados pessoais, a LGPD, incluindo o País no hall das nações com legislação sobre o tema. O texto garante maior controle dos cidadãos sobre suas informações pessoais: exige consentimento explícito para coleta e uso dos dados, tanto pelo poder público quanto pela iniciativa privada, e obriga a oferta de opções para o usuário visualizar, corrigir e excluir esses dados. O texto já aprovado na Câmara dos Deputados, segue para a sanção presidencial.

Distribuído em 10 capítulos e 65 artigos, o Projeto de Lei foi inspirado em linhas específicas da regulação europeia (GDPR), que entrou em vigor em 25 de maio passado, que proíbe, entre outras coisas, o tratamento dos dados pessoais para a prática de discriminação ilícita ou abusiva. Um exemplo seria o cruzamento de informações de uma pessoa específica para subsidiar decisões comerciais, como ofertas de bens ou serviços.

A lei também será aplicável a empresas com sede no exterior, desde que a operação de tratamento de dados seja realizada no território nacional.

Segundo Matheus Baeta, diretor da OTRS Brasil, fornecedora líder de soluções para gerenciamento de processos e comunicação, o marco legal será o ponto de partida para a implementação de uma estratégia social que coloque o indivíduo no controle efetivo dos seus dados pessoais. “Sem a LGPD, o Brasil perderia oportunidades de investimentos financeiros internacionais em razão do isolamento jurídico”, esclarece o executivo.

A nova lei brasileira, que entrará em vigor após 18 meses de sua publicação no Diário Oficial da União, prevê advertências e multas de, até, R$ 50 milhões por infração, além de proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas ao tratamento de dados.

“Regras claras quanto ao uso de dados protege cidadãos e diminuem a vulnerabilidade das empresas. Com um embasamento legal, o desenvolvimento de novos modelos de negócios será mais seguro”, destaca Baeta.

Mas a maioria das empresas brasileiras não está preparada para tais níveis de conformidade. “Será preciso que nesses próximos meses, as corporações busquem tecnologia e know-how de processos que estejam de acordo com a nova lei, de forma a evitarem transtornos operacionais e econômicos. Será essencial que as empresas registrem incidentes de segurança de TI e as documentem legalmente”, explica Baeta.


Preparando sua empresa para a LGPD

A OTRS, como especialista em ambientes de segurança, fornece as seguintes recomendações para ajudar as empresas com a segurança da informação:

Elabore uma estratégia - Pequenas, médias e grandes empresas, além das instituições governamentais, precisam elaborar suas estratégias. É útil criar Relatórios para Incidentes de Segurança e dedicar uma pessoa responsável por eventos relacionados à segurança. Isso pode criar uma documentação centralizada que mantém todos conscientes do que está acontecendo.

Busque especialistas experientes - Além do nova lei de proteção de dados pessoais, outras regulamentações legais para proteção de dados e processos de segurança de TI aplicam-se a setores críticos, como provedores de serviços financeiros e seguradoras. As empresas nem sempre têm tempo para verificar todos os regulamentos para determinar se são relevantes para seus negócios. Portanto, não hesite em consultar especialistas experientes externos com perguntas sobre as novas diretrizes e conformidades.

Defina processos de segurança claros - É importante que todas as empresas estabeleçam processos e responsabilidades claras para lidar com eventos relacionados à segurança. As seguintes questões devem estar entre as consideradas:

1.   Como você define um incidente de segurança?
2.   Quando exatamente um incidente precisa ser relatado?
3.   Quais dados ou processos devem ser protegidos?
4.   Qual é o impacto potencial do incidente?
5.   Quem deve ou pode ser informado de um incidente?
6.   Em que ordem e em que período deve ocorrer a comunicação?

Centralize os processos digitais - Para documentar os eventos de segurança e as medidas correspondentes tomadas para mitigar a situação de maneira segura, sistemas como o STORM da OTRS estão disponíveis. Eles atuam como o backbone técnico dos processos de segurança de TI, suportam a comunicação relacionada a incidentes e armazenam a documentação no caso de auditorias posteriores. Eles tornam possível definir processos específicos para cenários de ameaças, conceder acesso baseado em função aos usuários e permitir a comunicação criptografada entre usuários claramente autenticados, de modo que os ataques sejam tratados rapidamente e a documentação apropriada seja capturada.

Segurança é um processo contínuo - Uma vez estabelecidos, os processos de segurança de TI se tornam uma parte cotidiana de suas atividades comerciais. No entanto, deve-se considerar que os regulamentos, processos e requisitos podem mudar de novo e de novo. É por isso que as empresas devem se manter atualizadas. Para desenvolver know-how de segurança e desenvolver uma equipe de segurança de TI, o profissional deve se conectar com outros agentes de segurança e ficar por dentro das mudanças no setor.



Grupo OTRS

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