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terça-feira, 10 de julho de 2018

Maratona do Rio no Dia da Pizza: Nutricionista Roberta Lima fala sobre como encaixar a famosa receita no planejamento dos praticantes de corridas


Em 10 de julho de 1889 a rainha Margherita e o Rei Umberto I provaram a pizza pela primeira vez e o recheio remetiam às cores da bandeira Italiana: Mussarela (Branco), Tomate (vermelho) e manjericão (verde) dando origem a pizza Margherita e marcando a data como o dia da Pizza! Para marcar o Dia da Pizza, a organização da Maratona do Rio conversou com nutricionistas Roberta Lima. A especialista do Time Maratona deu dicas para os corredores saborearem um pizza sem medo.


"Considerada um dos alimentos mais ingeridos no mundo, será que a pizza cabe em um planejamento de praticantes de corridas?

Vamos começar falando da composição dessa famosa receita: a massa tradicional é feita de trigo, que é uma fonte de carboidratos – combustível principal para atividades como corrida, então, poderia ser útil em treinos e provas para aqueles atletas que não possuem nenhum tipo de intolerância a glúten.

Mas e o recheio? Na verdade, o que vai ajudar a definir se o corredor poderá, ou não, consumi-la sem exageros é exatamente a composição do recheio.

Pizzas com recheios muito gordurosos como a de quatro queijos, calabresa, pepperoni, parma, catupiry e pizzas doces devem ser evitadas, porém, pizzas com ingredientes mais simples podem ser consumidas em um planejamento alimentar saudável sim, principalmente na fase de treinos de maior volume.

Então, quais ingredientes poderiam ser colocados para rechear a pizza?

·         Tomate – sempre utilizar tomates naturais, que são ricos em vitaminas e minerais, auxiliando na saúde da pele, visão e sistema nervoso. Ainda licopeno, que é um excelente antioxidante;
·         Queijos magros (Mussarela light, mussarela de búfala, ricota, cottage) –  Fontes de proteínas, auxiliando na recuperação das fibras musculares;
·         Cebola – rica em antioxidantes, minerais e Vitaminas C e do complexo. Ação antioxidante e anti-inflamatória;
·         Temperos (manjericão, alecrim, orégano e etc) – Além de conferirem sabores, tem propriedades anti-inflamatórias, digestivas e diuréticas;
·         Cogumelos (Shitake, Shimeji, Paris e Porcini) – são fontes de proteínas vegetais e ricos em fósforo, vitaminas do complexo B, ácido fólico e fibras;
·         Proteínas magras (Ovo, frango desfiado, atum) – Auxiliam na recuperação de fibras musculares;

·         Berinjela – Fortalece os ossos, prevenindo a osteoporose, melhora função cognitiva e a saúde cardiovascular;
·         Alcachofra – Possui vitaminas A e B, minerais como magnésio, potássio, sódio e ferro e flavonoides que previnem alguns tipos de câncer. Tem ação Anti esclerótica e auxilia na redução da retenção de líquidos;
·         Abobrinha – Fonte de vitamina A e do complexo B, minerais como potássio, fósforo, cálcio e magnésio. Tem ação vermífuga".


Roberta Lima  - Carioca e praticante de corridas de rua, Roberta Lima é a nutricionista da seleção olímpica de judô desde 2003. Esteve na comissão técnica nos Jogos de Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016. Tem vasta experiência com o esporte de alto rendimento e, por isso, foi convidada para integrar o Time de Especialistas da Maratona do Rio.

NO COLINHO DA DEUSA TÊMIS


       Cada vez que, em viagem, passo pelo guichê da PF, saúdo o agente que ali está com a exclamação: “Polícia Federal, orgulho nacional!”.  Digo o que penso para expressar reconhecimento e falo alto para ser ouvido. Recolho o sorriso do policial e manifestações de aprovação ao redor.  É o mesmo conceito que tenho dos procuradores de justiça da operação Lava Jato, do juiz Sérgio Moro, do TRF4 (com a exceção que recentemente se expôs aos holofotes) e do STJ.
        Já o STF... Ele é institucionalmente tão necessário que, durante anos, o levei a sério. Os indicados, afinal, atendiam às exigências de caráter e cultura jurídica. Eu respeitava aquele poder do Estado mesmo quando as ações penais contra inquilinos das penthouses do poder hibernavam, e veraneavam, e voltavam a hibernar entre ácaros e fungos nas suas empoeiradas prateleiras. Era um poder lento, muito lento, mas honorável. E assim foi até o advento do petismo, cujo legado acabou com a credibilidade e a dignidade do poder. O Supremo de hoje, que breve será presidido por Dias Toffoli – imaginem só! – junta o que de pior é pensado pela “esquerda do Direito” com os produtos cada vez mais numerosos da magistratura militante, a escancarado serviço de suas causas ideológicas. Como regra, estão do lado do bandido e contra a sociedade.
        Se não, vejamos. Em poucos meses, a Lava Jato desmontou o esquema de corrupção organizado em torno dos negócios da Petrobras. Os inequívocos crimes começaram a ser confessados, valores foram devolvidos, as quadrilhas se desfizeram em delações e foi o que se viu. A sociedade exultou. E o STF? Aparelhado pelo PT, num crescendo de manifestações individuais que evoluiu para decisões colegiadas, passou a inibir a eficiência da operação e a proteger os bandidos. Marco Aurélio Mello (o primo de Fernando Collor) foi o primeiro a denunciar os “julgamentos de cambulhada”. Depois vieram as restrições às algemas e às conduções coercitivas, os fatiamentos dos inquéritos, as críticas às colaborações premiadas, as tentativas de restaurar a impunidade eterna com o fim da prisão após condenação em segunda instância e, por fim, as inacreditáveis solturas de cambulhada.
        Para assegurar a renovação dos mandatos dos quadrilheiros do Congresso Nacional, nada melhor do que impedir o financiamento privado das campanhas eleitorais. Assim, mediante decisão que atropelou o poder legislativo, o STF, em nome da “ética”, preparou o caminho por onde bilhões de reais, em recursos públicos, chegarão aos corruptos para usarem de modo privado, antagonizando os anseios nacionais por renovação nos parlamentos.
        Temos um STF desafinado, a proteger a bandidagem endinheirada enquanto a sociedade se exaspera em vão, impotente, vendo esvair-se a possibilidade de higienizar a cena política do país. Os grandes bandidos brasileiros estão bem cuidados, aconchegados e acarinhados no colo da deusa Têmis. E nós?




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o Totalitarismo; Cuba, a Tragédia da Utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.

Corregedor apura conduta de magistrados no caso do HC do ex-presidente Lula


O corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, determinou a abertura de procedimento para apurar as condutas do Desembargador Rogério Favreto e do Desembargador João Pedro Gebran Neto, ambos do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), e do Juiz Sérgio Moro, em relação ao episódio do Habeas Corpus concedido ao ex-presidente Lula e posteriores manifestações que resultaram na manutenção da prisão, no último domingo (8/7).

As oito representações apresentadas até agora ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o Desembargador Rogério Favreto e as duas apresentadas contra o Juiz Sérgio Moro serão sobrestadas e apensadas ao Procedimento determinado pelo Corregedor Nacional, já que se trata de uma apuração mais ampla dos fatos.
O Pedido de Providências será autuado e os trabalhos de apuração iniciados imediatamente pela equipe da Corregedoria Nacional de Justiça. 




Corregedoria Nacional de Justiça


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