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sexta-feira, 8 de junho de 2018

CASAIS QUE TRABALHAM JUNTOS: SERÁ QUE DÁ CERTO?


Um estudo sobre casais feito pela Universidade do Estado de Utah em parceria com a Universidade Baylor, mostrou que o índice de felicidade e satisfação profissional de casais que trabalham na mesma empresa é duas vezes maior quando comparado ao de casais que não convivem no mesmo ambiente profissional.

Para mostrar o sucesso dessa parceria, selecionamos algumas empresas que incentivam que casais trabalhem juntos e depoimentos que mostram que o modelo funciona em empresas de diversos segmentos. Confira!


Trabalho remoto X Vida a dois

Lançada em novembro de 2017, a Ignus tem como foco a transformação digital dos seus clientes. A empresa atua totalmente remota, o que permite que os colaboradores trabalhem em qualquer lugar do mundo. Segundo Marcílio Júnior, Mobile Tech Lead da Ignus, trabalhar com sua esposa propicia uma aproximação que poucos casais têm. "Sempre fui um apaixonado pelo meu trabalho e poder fazer isso ao lado dela em qualquer lugar só faz com que o trabalho fique mais prazeroso", comenta.

Já para Carolina Cota, Analista Financeira da empresa, um dos benefícios é o brandstorm diário. "Poder compartilhar sucessos, angústias e sentimentos, além de ter a oportunidade de pensar juntos em soluções e melhorias é um desafio bem interessante", explica.

"É um benefício que contribui e conserva a nossa relação, propicia um entendimento da realidade fora do ambiente de casa e oferece a oportunidade de comemorar juntos os triunfos", finaliza Josielle Vaz, Analista Administrativa da Ignus.


Inspiração para continuar

Tornar o aprendizado divertido! Esse sempre foi o sonho do Samir Iásbeck, CEO da Qranio, plataforma mobile de aprendizagem que usa a gamificação para recompensar os usuários e estimulá-los a se envolver com conteúdos educacionais em todos os momentos. Nessa caminhada ele percebeu que não conseguiria o sucesso almejado se estivesse sozinho. Thelma Valverde, sua esposa, foi sua grande inspiração e teve uma mentoria importante para ele não desistisse do que mais sonhava.

"Alguns dizem ser impossível trabalhar juntos, porém acredito que se for realmente um casal, esse será mais um momento de estar ao lado do seu amor e uma oportunidade de tornar o ambiente de trabalho mais prazeroso", conta Samir. "O que é legal em toda essa história, é que construímos a realização profissional dos dois, um pelo outro. Isso é amor", complementa Thelma.

A Qranio foi fundada em 2011, mas Thelma só começou a trabalhar com Samir em 2014. Ela assumiu a empresa de software do marido, a eMiolo, e ele ficou focado na plataforma de gamificação. "Desde então trabalhamos juntos no mesmo escritório. Viajamos juntos, visitamos clientes e contribuímos para diversos projetos. Além disso, ela continua como minha principal mentora na Qranio", diz o CEO.



O SEGREDO POR TRÁS DAS RELAÇÕES DURADOURAS


Buscar alguém para suprir todas as suas necessidades é um dos caminhos mais frustrantes que uma pessoa pode escolher. O melhor meio, como diz o budismo, é ter primeiro uma relação plena e feliz consigo mesmo, para aí se relacionar e amar outra pessoa de forma saudável. Esse é um tema que vem sendo abordado com mais frequência nos consultórios psicoterápicos, na vida social e até na literatura. Um exemplo recente foi o sucesso de vendas do livro infantil "A parte que falta", do autor norte-americano Shel Silverstein.
A publicação atingiu milhões de vendas após a youtuber Julia Tolezano ler, de forma espontânea, a história em seu canal (Jout Jout Prazer). O livro fala de um ser circular que está em busca da parte que lhe falta. De forma leve, ele mostra que ao contrário do que nos ensinaram não precisamos achar nossa metade para sermos felizes. Chegar a essa consciência foi libertador para o personagem.
A psicóloga Cristina Santos, que realiza terapia com casais, dá algumas dicas para detectar pontos que podem ser melhorados para uma relação saudável com você e o seu parceiro ou parceira:


Seja responsável por sua própria felicidade
Quando se fala de relacionamento amoroso, o que ronda o nosso imaginário é aquela imagem onde tudo flui da melhor maneira como se fossem metades que se completam. É preciso lembrar que viemos de hábitos, crenças, educação e histórias de vida muito diferentes. Então não procure encontrar alguém que supra todas as suas necessidades emocionais.

Cuidado com cobranças exageradas
Preste atenção no seu padrão de pensamento e comportamento. Perguntas como: “Será que não estou sendo muito dura comigo?, “Estou exagerando em ter ciúmes disso? e “Sendo quem eu sou, como posso colaborar para que meu relacionamento seja mais satisfatório?” ajudam a refletir sobre as causas e consequências de nossos atos, e deixar de lado expectativas exageradas que só geram frustração.

Só o amor não alimenta uma relação
Amar é essencial, mas é preciso cuidar da forma que esse amor será construído, e isso depende das duas partes. O amor é uma escolha diária, onde cada um deve se empenhar e dedicar tempo ao relacionamento. Por isso é importante ter duas pessoas inteiras na relação. Elas não iram sem completar, mas sim, transbordar o que o outro tem de melhor e, assim, superar os momentos difíceis com assertividade.

Valorize os pequenos momentos
Muita gente pensa que felicidade é estar alegre o tempo todo, que se encaixa no ideal romântico que é muito valorizado pela mídia e pelo cinema. Não há mal nenhum em ser romântico, é até estimulante, mas precisamos valorizar a simplicidade do dia a dia. Compartilhar os pequenos e bons momentos ajuda a consolidar valores como cumplicidade, confiança e respeito entre o casal.

Seja autêntico e verdadeiro
É importante ser leal às suas ideias, isso mostra os seus valores. Muitas vezes, é a diferença na forma de pensar que encanta o outro e o leva a querer conhecer mais sobre você. O movimento de se deixar conhecer é fundamental para um bom relacionamento.


A emoção da copa: como cuidar do coração?


 Cardiologista aponta os cuidados que o torcedor deve ter para não se deixar levar pela emoção e ter algum tipo de problema cardíaco nos jogos da seleção brasileira 


É um sentimento que se repete a cada 4 anos. A relação do brasileiro com a seleção de futebol costuma ser de amor e ódio na Copa do Mundo. Os nervos ficam "à flor da pele", o torcedor sofre ou transborda de alegria em questão de segundos. É um desequilíbrio emocional que afeta sim o coração. Na Copa do Mundo de 2014, um torcedor que acompanhava o jogo do Brasil x Chile, no Mineirão, em Belo Horizonte, não resistiu a tanta tensão emocional e morreu durante a disputa de pênaltis em consequência de um infarto do miocárdio, seguido de parada cardíaca. “Estar ciente dos sinais e sintomas que podem sinalizar para um possível infarto é importantíssimo para o torcedor, por isso é fundamental que aquelas pessoas em situação de risco para as doenças cardiovasculares procurem um médico, façam os exames necessários e tome as medidas preventivas para evitar algo mais grave e irremediável", alerta o cardiologista Paulo Frange. 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes no mundo. Aqui no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil pessoas morrem por ano e muitas pessoas sequer sabem que são doentes.   Uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo mostra que o número de internações por problemas cardíacos durante os jogos do Brasil aumenta em cerca de 16%. "É um dado importante que serve de alerta para aqueles torcedores mais exaltados e que já sofrem com algum tipo de cardiopatia. O torcedor precisa ter cuidado sim com a sobrecarga emocional comum no período de Copa do Mundo", acrescenta o especialista. 

Portanto, antes do brasileiro se envolver com as emoções da Copa e sofrer ou vibrar nos jogos da nossa seleção é preciso ver se o coração está em dia, algumas das doenças podem ser descobertas por meio de exames simples, como um eletrocardiograma, um teste de esforço ou um ecocardiograma. O médico pode investigar os fatores de risco e verificar se existe, por exemplo, uma propensão hereditária para desenvolver alguma doença cardiovascular, se há histórico familiar e se a pessoa tem hábitos que podem desencadear a doença como sedentarismo, obesidade, níveis altos de colesterol, diabetes, hipertensão ou tabagismo. "As pessoas que se enquadram em algum desses fatores já devem redobrar a atenção. Além de manter os cuidados tradicionais para se evitar uma alimentação irregular, com excesso de sal e gordura, é importante manter alguma atividade física. Sem tomar os cuidados necessários, situações que provoquem estresse emocional intenso, nervosismo e ansiedade vão aumentar os riscos de infarto ou de AVC", conclui o Dr. Paulo Frange. 

Dr. Paulo Frange - médico cardiologista tendo iniciado a carreira no Instituto Dante Pazzanese e durante 15 anos foi diretor clínico do Centro Hospitalar Dom Silvério Gomes Pimenta, atual Hospital São Camilo de Santana, o maior complexo hospitalar da Zona Norte de São Paulo.  Dr. Paulo Frange é vereador eleito pelo PTB em São Paulo desde 1997 e está em seu sexto mandato. É um dos mais atuantes da Câmara tendo mais de quatrocentos e sessenta projetos protocolados, 160 aprovados e sancionados em lei e 201 em trâmite. Entre os destaques da atuação do vereador, estão leis relacionadas à saúde, Política Urbana e Administração. É de autoria do vereador a lei que criou o Fundo Municipal de Desenvolvimento de Trânsito e Transporte que prevê o financiamento de ações que envolvam a educação no trânsito, a sinalização, a engenharia de tráfego e de campo, o policiamento e fiscalização através do direcionamento de recursos proveniente das multas de trânsito. Atualmente o vereador é o relator da lei de zoneamento. E é na área da saúde que está uma das suas maiores bandeiras como vereador, a construção do Hospital Municipal da Vila Brasilândia.  



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