● Profissionais de Psicologia, Psicanálise, Psiquiatria,
Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria, são os mais satisfeitos com a profissão
● Os dados são baseados no relatório elaborado pela Doctoralia
para marcar o Dia da Felicidade, celebrada em 20 de março.
Sempre se diz que a medicina é uma profissão vocacional e que
cuidar da saúde das pessoas dá satisfação que compensa qualquer dificuldade ou
sacrifício. E, certamente, deve ser assim, já que 99% dos profissionais de
saúde afirmam que a sua profissão os faz felizes, de um modo geral.
Os dados são provenientes de uma pesquisa elaborada pela Doctoralia com o foco no Dia da Felicidade, celebrada hoje 20 de
março, e busca conhecer o nível de felicidade dos médicos em vários países do
mundo. A Doctoralia procurou saber quais os especialistas da saúde são mais
felizes no Brasil, quais os aspectos mais valorizados do seu trabalho e se eles
estão satisfeitos com a sua profissão.
As razões por trás das satisfações dos profissionais da saúde são
inúmeras, mas a principal é a realização pessoal em sua profissão (33%),
seguido de ajudar as pessoas (26%) e terceiro, o reconhecimento de
ser médico (10%).
Os dados também refletem a importância de se fazer um bom trabalho
para os profissionais de saúde brasileiros, pois quando perguntados que coisas
fazem um dia perfeito, ser capaz de ajudar um paciente que realmente precisa
é o que os faz mais felizes (71%). Atender um paciente que é recomendado por
outro paciente (44%) ficou em segundo lugar, receber um
"obrigado" de um paciente (31%), seguido de boa opinião em seu
perfil on-line (16%), são fatores muito valorizados pelos profissionais de
saúde brasileiros e os ajuda a ter um dia melhor.
Quais são as especialidades com profissionais mais felizes?
Ao avaliar a sua profissão, seis especialidades médicas
destacam-se como as mais felizes: Psicologia, Psicanálise, Psiquiatria,
Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria. No entanto, a nível global, todos os
especialistas entrevistados estão satisfeitos com seu ambiente de trabalho, 90%
disseram que, se pudessem voltar no tempo, escolheriam a mesma especialização.
Apesar de avaliarem positivamente sua profissão, existem condições
que os médicos e profissionais de saúde no país gostariam de melhorar, porque
eles acreditam que não estão sendo atendidas como deveriam. Entre elas, as
questões relacionadas ao salário (58%), em segundo é a falta de recursos adequados (25%) e em terceiro lugar, o reconhecimento (17%).
No entanto, a percepção de que os especialistas em saúde têm de
seu trabalho não é negativa: apenas 12% dos entrevistados declarou que se
sentia desgastado pelo trabalho.
Qual o nível de felicidade dos médicos em outros países?
O Brasil obteve a segunda maior pontuação em termos do nível de
felicidade com 4,59, atrás apenas do México (4,85), e seguido pela Espanha
(4,49), Itália (4,2) e Polônia (3,9).
O mais importante para a felicidade difere de país para país: na
Espanha, ajudar as pessoas é o aspecto que os torna mais felizes (33%),
enquanto a Polônia é a realização pessoal que lhes dá seu trabalho (27%). Na
Itália e no México, no entanto, o que eles mais valorizam é gostar de seu
trabalho (41% e 33%, respectivamente).
Quanto às condições de trabalho que poderiam melhorar, Itália,
Espanha e Polônia coincidem com o Brasil ao afirmar que não estão satisfeitos
com o salário e posicionam como uma das suas principais preocupações. No
México, no entanto, o aspecto do trabalho que gostariam de melhorar é contar com os recursos adequados para realizar o
trabalho (31%).
No entanto, há uma opinião unânime em todos os países: os profissionais concordam que eles recomendam a seus filhos seguirem no campo da saúde, sendo o Brasil o país com a maior porcentagem (85%), seguida pela Espanha (84%), México (75%), Itália (66%) e na Polônia (60%).
Doctoralia