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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Asma é uma das principais causas de internação entre crianças e idosos



Especialista em alergias dá dicas de como lidar melhor com a doença que assombra os brasileiros durante todo o ano

 
A asma é uma inflamação crônica das vias aéreas, que provoca estreitamento da passagem do ar nos pulmões, dificultando a respiração. Ela pode aparecer em pessoas de qualquer idade e, também, em qualquer época do ano. Segundo a Dra. Priscila Moraes, pediatra especialista em alergia e imunologia do Docway, a asma é uma das importantes causas de internação, principalmente em crianças e idosos. A asma não tem cura, mas tem controle, permitindo vida normal a seus portadores. 

A especialista explica que a asma pode ser alérgica ou não, dependendo do tipo de resposta imunológica. “No caso da asma alérgica, o organismo cria anticorpos contra os agentes agressores, chamados alérgenos, os mais comuns são os ácaros (presentes na poeira caseira), cães, gatos e os fungos. Já a asma não alérgica também pode ser provocada por estímulos externos, como fumaças e cheiros fortes, mas por fatores irritativos, sem criar anticorpos contra isso”, detalha.

A asma pode ter manifestações diferentes nas crianças e nos adultos, pela diferença anatômica, pela exposição aos agentes externos e pela própria imunidade.  Assim, a asma nas crianças tem como principal fator desencadeante as infecções das vias aéreas, e tendem a melhorar com a idade, já que vão ficando mais resistentes a infecções. No caso dos idosos, o pulmão pode estar comprometido com outros agentes agressores ao longo da vida, como a poluição, fumaça de cigarro, e a asma tende a ser mais persistente, piorando com estímulos irritativos.

“Os principais sintomas da asma são chiado, tosse, falta de ar, aperto no peito e cansaço aos esforços. Esses sintomas variam de intensidade ao longo do tempo, dependendo de fatores desencadeantes. Um importante aliado no combate a asma são os broncodilatadores, popularmente chamados de ‘bombinhas’, que ajudam na melhora desses sintomas após o uso”, comenta a Dra. Priscila. Atenção especial deve ser dada também aos idosos, que não percebem bem esses sintomas, pois acreditam ser normais para a idade. Crises de tosse, falta de ar aos menores esforços e despertares noturnos são sinais de alerta. Já as crianças apresentam alguns sinais, que podem ser identificados antes que se agravem, para que o atendimento adequado possa ser feito o mais rápido possível. “Crianças com sinais de desconforto respiratório apresentam batimento da asa do nariz, retração muscular nas costelas, aumento da frequência respiratória e chiado no peito. Quando conseguimos identificar o início da crise, podemos evitar o agravamento dela”, explica a médica.

Ainda segundo a médica, existem os tratamentos de alívio, que são aqueles de resgate no momento da crise, e os tratamentos a longo prazo, para reduzirem a inflamação dos pulmões. “Para alívio, são usados broncodilatadores de curta ação, que agem no momento da crise, como o salbutamol e o fenoterol. Dependendo da intensidade e frequência dos sintomas, é importante o tratamento com corticoides inalatórios, associados ou não a broncodilatadores de ação longa. Como exemplo, temos a budesonida e a fluticasona, que podem vir associados com formoterol ou salmeterol. Outros tratamentos também estão disponíveis, para casos mais graves”. Para os casos de asma alérgica, também existe a possibilidade de fazer imunoterapia, que é a "vacina" contra alérgenos, indicada após testes comprovatórios da alergia. “É sempre importante avaliação médica para determinar qual cada caso”, complementa a especialista.

Para amenizar os sintomas da asma, é fundamental seguir algumas dicas básicas, como manter-se longe do cigarro. “Se você fuma e seu filho tem asma, evite fumar perto da criança ou dentro de casa, se você tem certa idade e sofre com ela, é bom parar de fumar. Mantenha a casa limpa, para afastar possíveis desencadeantes das crises. Boa ventilação e exposição solar ajudam a renovar o ar e diminuir a chance de ter mofo no ambiente. Prefira passar pano úmido invés de varrer a casa. Aspiradores de pó com filtro de água ou filtro HEPA são melhores para reter ácaros”, sugere a médica. Outro ponto importante é manter a vacinação em dia, pois pessoas com asma tendem a apresentar mais complicações.





Cerca de 300 milhões de pessoas no mundo podem ter sido contaminadas pelo vírus da dengue e a maioria delas não sabe



Situação é preocupante já que casos secundários podem se manifestar de forma mais grave1
 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que cerca de 396 milhões de pessoas são infectadas pelo vírus da dengue ao redor do mundo por ano1. Dessas, apenas 96 milhões apresentam os sintomas da doença e aproximadamente 294 milhões têm dengue assintomática, ou seja, não manifestam os sinais e sintomas e nem chegam a saber que foram infectadas pelo vírus por meio do mosquito Aedes Aegypti ¹.

“Essa situação é alarmante, pois há possibilidade do indivíduo infectado pela segunda vez ter mais chance de desenvolver a forma grave da doença, que pode levar ao óbito”, explica a Diretora Médica da Sanofi Pasteur, Sheila Homsani. São quase 300 milhões de pessoas - mais do que toda a população brasileira – que correm maior risco de, em uma infecção secundária, desenvolver dengue grave, sem nem saberem que já foram contaminadas pelo vírus uma primeira vez1, 2.    


Diferença entre dengue clássica e grave

Segundo a classificação da OMS, a dengue pode ser classificada como: clássica com ou sem sinais de alarme e dengue grave³. A doença sem sinais de alarme apresenta sintomas como febre alta (acima de 38º), enjoo, manchas avermelhadas na pele, dor de cabeça e muscular, diminuição de leucócitos no sangue - células de defesa do nosso organismo - e “teste do torniquete positivo”, ou seja, fragilidade dos vasos capilares3. Já com sinais de alarme, o paciente manifesta também vômito persistente, dor abdominal, acúmulo de líquidos, edemas (inchaço), sangramento de mucosas e aumento da concentração de células vermelhas no sangue com concomitante queda de plaquetas, o que pode aumentar os sangramentos3.

Já o paciente que desenvolve dengue na forma grave, apresenta também sangramento intenso, choque e disfunção de órgãos3

Segundo Sheila Homsani, circulam de forma imprevisível pelo mundo quatro tipos de vírus da dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). “Não há correlação entre gravidade e sorotipo da dengue. Um indivíduo que seja infectado por qualquer um dos 4 sorotipos pode desenvolver a forma grave da doença”, explica.

Não há tratamento específico contra o vírus da dengue, apenas os sintomas podem ser tratados com medicação específica, além de repouso e hidratação3. O melhor caminho no combate à doença é a prevenção3







Referências:

1. World Health Organization (WHO). Dengue and severe dengue. Fact sheet No. 117. [Internet] Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs117/en/index.html. Acesso em: 2017 Jul 25.
2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). População do Brasil. [Internet] Disponível em: http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/. Acesso em: 2017 Jul 25.
3. World Health Organization (WHO). Dengue: Guidelines for diagnosis, treatment, prevention and control. [Internet] Disponível em: http://www.who.int/tdr/publications/documents/dengue-diagnosis.pdf. Acesso em: 2017 Jul 25.





Cuidados com os dentes e gengivas refletem na saúde de todo o corpo: Conheça as principais doenças transmitidas pela boca.



Boca, quanto vale a sua? Cuidar bem dos dentes não reflete somente em uma boa aparência. A saúde e prazer começa pela boca e muitos ainda pensam ou trocam a ida a um dentista por um carro novo. Dúvida cruel!


A prevenção é ainda a melhor solução e o brasileiro precisa entender exatamente quais os benefícios de se cuidar bem e que os dentes não resultam apenas em uma ter um sorriso bonito, com dentes brancos e alinhados, pensando apenas na estética. É pela boca que se iniciam, além de possuir dentes perfeitos e bonitos, indivíduos saudáveis e livres de doenças graves como:

Mononucleose infecciosa,

Gripe e resfriados,

Herpes,

Catapora,

Caxumba,

Candidíase,

Sífilis,

Hepatites, A, B e C, 

Câncer, entre outras, 


Há uma delicada relação entre problemas bucais e doenças sistêmicas que podem ser evitadas com uma boa higiene e visitas periódicas ao dentista.
"A boca é a um sinalizador da saúde do corpo. Não podemos colocar a saúde em geral em risco se não cuidarmos bem dela, e não se deve procurar um profissional apenas na hora da dor, pois o impacto tem sido demonstrado na saúde geral em relação as doenças periodontais e doenças sistêmicas”. Comenta o dentista Dr. Valter Moura Ferreira

A grande preocupação na área da saúde são as infecções bacterianas na boca que podem causar com frequência outras complicações de saúde. O exemplo claro é que há uma grande relação entre doença periodontal a doenças cardíacas, derrame cerebral, partos, diabetes e outras doenças.

“Para que se evitem desgastes físicos e a perda da auto estima, sem contar com grandes gastos financeiros, a prevenção é um dos passos mais importantes na manutenção de sua saúde geral e por isso o dentista tem que ser consultado com mais frequência”, complementa Dr. Valter Moura Ferreira.

Os cuidados com a boca vão além da limpeza após as refeições, antes de dormir e a utilização do fio dental e é necessário criar hábitos saudáveis como não fumar, não levar a boca objetos sem a higienização correta, não sair beijando na boca desconhecidos (em baladas como as famosas “ficadas”), também ajudam a preservar a saúde e a beleza da boca. A visita a um dentista a cada seis meses pode ser importante, pois existem situações onde não se sente dor, mas que podem existir uns problemas que só um profissional da área poderá diagnosticar. Lembrando que é importante conversar com seu dentista sobre alterações em na saúde em geral, particularmente doenças recentes ou crônicas. Informa ao seu dentista sobre feridas na boca que não cicatrizarem por mais de 2 semanas e etc.



Boca saudável - O que é uma boca saudável?

Sem cáries; 

Não ter doença periodontal, 

Sem feridas ou manchas, 

Não ter sem mau hálito, 

Ter uma boa mastigação, deglutição e comunicação, 

“Algumas pessoas não se preocuparem com a sua dentição e em muitos casos, além das questões culturais, socioeconômicas e de educação, muitos pensam em primeiro lugar, aonde irem a suas próximas férias, qual marca de carro irá comprar ou trocar; pensam em roupas novas, e etc., mas todos deveriam criar o hábito inicialmente da prevenção da saúde bucal. Se os brasileiros acreditarem que a prevenção é melhor maneira, mais econômica, menos dolorida e menos preocupante de cuidar da saúde bucal, evitará em médio prazo, tratamentos de problemas que, com certeza, se tornarão mais graves”, assegura o implantodontista e clinico geral. Dr. Valter Moura Ferreira.


Afinal, de que vale uma roupa bonita em um carro novo se você não pode sorrir?







Prof. Dr. Valter Moura Ferreira - CRO/SP 33.053 - Ministrador credenciado de empresas de implantes nacionais e internacionais - coordenador de cursos de especialização em implantes - Professor de cursos de implantes cirúrgicos e protéticos Professor de cursos credenciados de implantes Zigomáticos - Conferencista em cursos e congressos nacionais e internacionais - vários artigos publicados.





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