No dia 25 de maio, a Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia - Regional Paraná chama atenção para importância
de acompanhar de perto a saúde glandular
No dia 25 de maio, em que se
comemora o Dia Internacional da Tireoide, a Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia Regional Paraná (SBEM-PR) vai esclarecer dúvidas
da população sobre esta que é uma das glândulas mais importantes do corpo
humano.
Seguindo as diretrizes da SBEM nacional, a campanha deste ano, que tem como tema "Tenho um nódulo na tireoide. E agora?", revela uma preocupação com o aumento no diagnóstico dos casos de câncer na tireoide. No dia de conscientização, endocrinologistas e voluntários vão distribuir folders educativos explicando o funcionamento da tireoide e das doenças tireoidianas, e também vão ensinar como fazer o autoexame, que pode contribuir para um diagnóstico precoce do câncer de tireoide. Em Curitiba, as atividades na Boca Maldita, ao longo do dia, a partir das 9h.
Estudos populacionais revelam que, entre 4% e 7% das mulheres e 1% dos homens adultos apresentam nódulos palpáveis na tireoide. Apesar da maioria dos nódulos serem benignos, é importante o exame e acompanhamento com o médico especialista para descartar a malignidade. Atualmente a incidência de câncer não ultrapassa 24 casos para 100 mil habitantes, mas a frequência vem aumentando. De acordo com o último consenso, o câncer de tireoide é a 5ª neoplasia maligna mais frequente em mulheres e 17º mais prevalente nos homens.
"A campanha deste ano chama atenção das pessoas para que aprendam a fazer o autoexame e, caso perceba alterações, consulte um endocrinologista, que é o especialista em condições relacionadas aos hormônios, para o diagnóstico e tratamento", afirma o endocrinologista Cleo Otaviano Mesa Junior, que integra a diretoria da SBEM-PR e médico do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas.
Seguindo as diretrizes da SBEM nacional, a campanha deste ano, que tem como tema "Tenho um nódulo na tireoide. E agora?", revela uma preocupação com o aumento no diagnóstico dos casos de câncer na tireoide. No dia de conscientização, endocrinologistas e voluntários vão distribuir folders educativos explicando o funcionamento da tireoide e das doenças tireoidianas, e também vão ensinar como fazer o autoexame, que pode contribuir para um diagnóstico precoce do câncer de tireoide. Em Curitiba, as atividades na Boca Maldita, ao longo do dia, a partir das 9h.
Estudos populacionais revelam que, entre 4% e 7% das mulheres e 1% dos homens adultos apresentam nódulos palpáveis na tireoide. Apesar da maioria dos nódulos serem benignos, é importante o exame e acompanhamento com o médico especialista para descartar a malignidade. Atualmente a incidência de câncer não ultrapassa 24 casos para 100 mil habitantes, mas a frequência vem aumentando. De acordo com o último consenso, o câncer de tireoide é a 5ª neoplasia maligna mais frequente em mulheres e 17º mais prevalente nos homens.
"A campanha deste ano chama atenção das pessoas para que aprendam a fazer o autoexame e, caso perceba alterações, consulte um endocrinologista, que é o especialista em condições relacionadas aos hormônios, para o diagnóstico e tratamento", afirma o endocrinologista Cleo Otaviano Mesa Junior, que integra a diretoria da SBEM-PR e médico do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas.
Sobre a tireoide
Localizada na parte frontal do pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão, a tireoide é uma glândula que age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Ela interfere também no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional. Qualquer alteração em seu funcionamento pode, portanto, provocar um desequilíbrio no organismo.
Sobre Câncer de Tireoide (*)
Existem quatro tipos de câncer de tireoide: papilífero (o mais comum e menos agressivo), folicular (também pouco agressivo), medular e anaplásico (bem agressivo e raro, que costuma ter uma sobrevida curta de 6 meses a 1 ano, mas geralmente acomete pessoas mais idosas).
Embora seja três vezes mais frequente nas mulheres, a doença afeta também os homens. Nas mulheres, a fase de maior risco é no período reprodutivo. Dentre os fatores de risco destaque para o histórico familiar de câncer de tireoide e a exposição à radiação. Em termos de prevenção, o exame clínico é o mais importante, seguido, quando necessário, de ultrassonografia.
Quando identificado um nódulo na tireoide, nem sempre é necessária a realização de punção ou biópsia. A indicação depende das características clínicas e da ultrassonografia. Na dúvida sobre a possibilidade de malignidade ou benignidade recomenda-se uma punção, realizada por meio de uma agulha fina, aplicada diretamente no nódulo. O procedimento é simples e pouco doloroso. É retirada menos de uma gotinha do nódulo para que seja averiguado o diagnóstico. A punção do nódulo deve, preferencialmente, ser guiada por uma ultrassonografia.
O tratamento consiste em uma cirurgia para a retirada total ou parcial da glândula da tireoide, chamada de tireoidectomia. O uso de hormônio tireoidiano, ou levotiroxina (T4), também faz parte do tratamento. Em alguns casos específicos é preciso complementar o tratamento cirúrgico com iodo radioativo.
* Com informações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
(www.endocrino.org.br)
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Regional Paraná | SBEM-PR
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