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sábado, 13 de maio de 2017

Dia Internacional da Tireoide terá atividades de conscientização na Boca Maldita



No dia 25 de maio, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Regional Paraná chama atenção para importância de acompanhar de perto a saúde glandular

No dia 25 de maio, em que se comemora o Dia Internacional da Tireoide, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional Paraná (SBEM-PR) vai esclarecer dúvidas da população sobre esta que é uma das glândulas mais importantes do corpo humano.

Seguindo as diretrizes da SBEM nacional, a campanha deste ano, que tem como tema "Tenho um nódulo na tireoide. E agora?", revela uma preocupação com o aumento no diagnóstico dos casos de câncer na tireoide. No dia de conscientização, endocrinologistas e voluntários vão distribuir folders educativos explicando o funcionamento da tireoide e das doenças tireoidianas, e também vão ensinar como fazer o autoexame, que pode contribuir para um diagnóstico precoce do câncer de tireoide. Em Curitiba, as atividades na Boca Maldita, ao longo do dia, a partir das 9h.

Estudos populacionais revelam que, entre 4% e 7% das mulheres e 1% dos homens adultos apresentam nódulos palpáveis na tireoide. Apesar da maioria dos nódulos serem benignos, é importante o exame e acompanhamento com o médico especialista para descartar a malignidade. Atualmente a incidência de câncer não ultrapassa 24 casos para 100 mil habitantes, mas a frequência vem aumentando. De acordo com o último consenso, o câncer de tireoide é a 5ª neoplasia maligna mais frequente em mulheres e 17º mais prevalente nos homens.

"A campanha deste ano chama atenção das pessoas para que aprendam a fazer o autoexame e, caso perceba alterações, consulte um endocrinologista, que é o especialista em condições relacionadas aos hormônios, para o diagnóstico e tratamento", afirma o endocrinologista Cleo Otaviano Mesa Junior, que integra a diretoria da SBEM-PR e médico do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas. 


Sobre a tireoide
Localizada na parte frontal do pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão, a tireoide é uma glândula que age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Ela interfere também no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional. Qualquer alteração em seu funcionamento pode, portanto, provocar um desequilíbrio no organismo. 


Sobre Câncer de Tireoide (*)
Existem quatro tipos de câncer de tireoide: papilífero (o mais comum e menos agressivo), folicular (também pouco agressivo), medular e anaplásico (bem agressivo e raro, que costuma ter uma sobrevida curta de 6 meses a 1 ano, mas geralmente acomete pessoas mais idosas).

Embora seja três vezes mais frequente nas mulheres, a doença afeta também os homens. Nas mulheres, a fase de maior risco é no período reprodutivo. Dentre os fatores de risco destaque para o histórico familiar de câncer de tireoide e a exposição à radiação. Em termos de prevenção, o exame clínico é o mais importante, seguido, quando necessário, de ultrassonografia.

Quando identificado um nódulo na tireoide, nem sempre é necessária a realização de punção ou biópsia. A indicação depende das características clínicas e da ultrassonografia. Na dúvida sobre a possibilidade de malignidade ou benignidade recomenda-se uma punção, realizada por meio de uma agulha fina, aplicada diretamente no nódulo. O procedimento é simples e pouco doloroso. É retirada menos de uma gotinha do nódulo para que seja averiguado o diagnóstico. A punção do nódulo deve, preferencialmente, ser guiada por uma ultrassonografia.

O tratamento consiste em uma cirurgia para a retirada total ou parcial da glândula da tireoide, chamada de tireoidectomia. O uso de hormônio tireoidiano, ou levotiroxina (T4), também faz parte do tratamento. Em alguns casos específicos é preciso complementar o tratamento cirúrgico com iodo radioativo.

* Com informações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
(www.endocrino.org.br)



Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Regional Paraná | SBEM-PR
E-mail: sbempr@endocrino.org.br
Av. República Argentina, 369, cj. 1101, 11º andar,
Água Verde, Curitiba/PR CEP: 80240-210
Fone: (41) 3343-5338
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Fones de ouvido em excesso pode causar perda auditiva



A professora de fonoaudiologia do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE) Luciana Lucena explica sobre os cuidados com o som alto   


            A possibilidade de curtir música sozinho, mesmo rodeado de outras pessoas, vem desde os tempos do walkman. Mas foi com a popularização dos smartphones, onde cabe uma playlist quase infinita, que esse hábito se intensificou. Usar fones de ouvido diariamente, porém, requer cuidados especiais para evitar problemas na audição. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1,1 bilhão de pessoas dos 12 aos 35 anos correm o risco de terem perdas auditivas irreversíveis porque escutam música muito alta em fones de ouvido. 

Outros dados da OMS revelam que o uso dos fones de ouvido por mais de 90 minutos por dia pode aumentar o risco de desenvolver zumbido ou perda auditiva em até cinco anos. Se se o uso for em potência máxima, as chances sobrem para 75%. Ou seja, barulho demais é a principal causa da surdez precoce. Segundo a professora de fonoaudiologia do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE) Luciana Lucena, a dica para evitar danos é usar o aparelho com segurança, levando em consideração não apenas a intensidade ou volume, mas o tempo de uso. 

“Estudos mostram que o volume deve ser utilizado até 60% do volume máximo do celular, mais do que isso, pode causar, principalmente, perda de audição e zumbido”, explica. De acordo com a professora, sons a partir de 85 decibéis por um período de oito horas diárias e sem uso de proteção já pode ser prejudicial. Portanto, o volume não deve ultrapassar essa intensidade. “Via de regara, se a uma distância de um braço de outra pessoa houver necessidade de falar muito alto, é bem provável que esteja acima do limite”, conta Luciana.

Para evitar a perda auditiva por ouvir som alto, uma das sugestões é não utilizar fones de ouvido para compensar o ruído externo, afastar-se da fonte sonora por alguns períodos para permitir descansos auditivos, evitar ficar muito próximo às caixas de som e utilizar algum tipo de proteção auditiva. Caso não tenha sido feita a prevenção, como detectar a perda da audição, já que ela pode ser imperceptível no estágio inicial? Entre os sinais, a professora de fonoaudiologia do IDE diz que a pessoa começa a ter dificuldade em compreender o que outras pessoas falam, em especial em ambientes ruidosos. 

“Apenas posteriormente surge a dificuldade em escutar. Normalmente, sintomas como zumbido e sensação de ouvido tampado surgem antes da dificuldade auditiva. Em qualquer um desses casos, deve-se procurar um médico ou fonoaudiólogo”, orienta.         Para aqueles que se expõem a sons intensos regularmente, como músicos, pessoas habituadas a utilizar fones de ouvido com frequência e pessoas que frequentam shows, devem realizar o exame audiométrico pelo menos uma vez ao ano. 


Quanto antes for detectado o problema, melhores as possibilidades de soluções, como o do zumbido. Já a perda auditiva, se causada pela exposição a sons intensos, é irreversível e não curável. A boa notícia é que há tratamento para melhorar a qualidade da saúde auditiva, como o uso de aparelhos de audição. Por isso, a importância de consultar o especialista para identificar possíveis patologias e indicar os tratamentos. “Estamos percebendo o aumento no número de adultos jovens que ingressam na vida profissional já com algum tipo de perda de audição. Então, reforçamos que a saúde auditiva deve ser cuidada desde cedo para evitar adulto portadores de perda auditiva”, conclui a professora de fonoaudiologia do IDE Luciana Lucena.







SERVIÇO | INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
IDE - Rua Manuel de Brito, 311 – Pina, Recife (PE)
Telefones: (81) 3465.0002 e 0800 081 3256


Luciana Lucena - Professora do núcleo de pós-graduação em fonoaudiologia do IDE  - é fonoaudióloga, especialista em audiologia, especialista em perícia e assistência técnica em fonoaudiologia e mestranda em perícias forenses. 




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