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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Risco para obesidade pode ser detectado pelo DNA



A nutrição individualizada visa a prevenção
 de doenças por meio da análise de determinados genes 

Por meio de exames genéticos que analisam o DNA é possível detectar o risco de uma pessoa desenvolver obesidade, considerada pela Organização Mundial de Saúde como um grande problema de saúde pública. Ainda que a doença não tenha se manifestado, alguns genes podem indicar a possibilidade de desenvolvimento. É por meio da Nutrigenética que os variantes genéticos associados ao risco de desenvolver obesidade são avaliados. Com estes dados, aliado a outras análises que são feitas durante a consulta, como exames bioquímicos, sinais e sintomas, cria-se uma conduta individualizada. Desta forma, promove relação direta e benéfica entre os alimentos ingeridos e a genética.

“A obesidade é uma doença inflamatória e multifatorial, que envolve questões genéticas, hormonais e ambientais. Dentro da genômica nutricional, realizamos a análise dos exames genéticos que identificam os genes que conferem risco. O ambiente e o estilo de vida do paciente também são observados. Com as informações em mãos, podemos estabelecer uma dieta que irá minimizar o risco de manifestação da doença. No caso dos pacientes já diagnosticados com obesidade, por meio dos exames, podemos identificar onde estão os genes relacionados a obesidades e, assim, buscar estratégias que beneficiem este paciente”, explica a nutricionista Ana Poletto, uma das três especialistas em genômica nutricional do país que atua em clínica.

A nutricionista explica que, no caso da obesidade, existem alguns genes que corroboram para a doença, como por exemplo, genes que apontam menor capacidade de metabolizar carboidratos, reflexo de saciedade reduzido e tendência para acúmulo de gordura subcutânea, entre outros. “No primeiro caso, o metabolismo mais lento é um fator de risco para obesidade. No segundo, a resposta para saciedade pode estar bastante comprometida. Ao identificarmos estas questões, conseguimos estabelecer uma dieta bem direcionada, que irá agir no ponto certo. Utilizando a nutrigenômica e considerando a obesidade uma doença inflamatória, podemos inserir alimentos com substâncias anti-inflamatória, como o caso do açafrão da terra, o gengibre, chá verde e a pimenta vermelha”. 

Para a análise do DNA, basta a coleta de material genético por meio do sangue ou da saliva. No entanto, é importante ressaltar que os exames genéticos não devem ser avaliados isoladamente. “É preciso que um profissional capacitado faça esta análise e que os fatores externos também sejam considerados. Costumo dizer que as heranças genéticas e as características de cada indivíduo estão ali, mas as escolhas que fazemos também influenciam no que somos”, ressalta Ana.

Obesidade e crianças
Segundo último levantamento do IBGE, em 2008, em parceria com o Ministério da Saúde, 40% da população brasileira está acima do peso. Entre crianças de 5 a 9, a taxa de sobrepeso é de 36,6%. Um dado preocupante, mas que pode ser mudado.

“Os genes que conferem ao indivíduo o risco para obesidade são transmitidos aos filhos pelos pais. No entanto, muitos fatores podem influenciar a expressão desses genes e a alimentação é um deles”, destaca Ana.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos. Caso nada seja feito, o número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo poderia chegar a 75 milhões, segundo as expectativas.




Dra. Ana Poletto - formada em Nutrição pela Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná e possui mestrado e doutorado em Fisiologia Humana pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP). Atua como nutricionista clínica, palestrante em congressos e eventos e é docente em cursos de pós-graduação em Nutrição Clínica, nas áreas de Genômica, Endócrino e Bioquímica. Possui trabalhos publicados em revistas internacionais e nacionais e participa ativamente de congressos no Brasil e no exterior.

15 DE JULHO | DIA DO HOMEM



 Mutirão da Saúde Masculina
 Exames gratuitos serão oferecidos na
Avenida Paulista nos dias 14 e 15 de julho

Em comemoração ao Dia do Homem, celebrado todos os anos em 15 de julho, e com o intuito de conscientizar a população masculina sobre os cuidados com a saúde a partir dos 45 anos, a Bayer e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), realizarão o mutirão de saúde masculina, nos dias 14 e 15 de julho.

A iniciativa acontecerá no Conjunto Nacional, localizado na Avenida Paulista, das 7h às 15h, onde os homens poderão ter acesso gratuito à realização de exames clínicos como medição dos níveis de testosterona, glicemia, IMC (Índice de Massa Corporal), peso, altura, pressão arterial e circunferência abdominal. Eles receberão orientações sobre cuidados básicos com a saúde para prevenção de problemas, como: doenças cardiovasculares e a queda de testosterona e suas consequências.

Em paralelo ao mutirão, no dia 13 de julho será divulgada uma pesquisa sobre saúde masculina que avaliou o que os homens conhecem sobre a relação da andropausa e a obesidade.  O levantamento foi realizado com 2.000 homens em sete capitais do Brasil.


Mutirão Saúde do Homem
Data: 14 e 15 de julho (5ª e 6ª feira)
Local: Conjunto Nacional (piso térreo em frente ao HORSA I) - Avenida Paulista, 2073.
Horário: das 7h às 15h
*O atendimento será realizado por ordem de chegada e com a distribuição de senha.

Serviços oferecidos:
  • Exame de testosterona;
  • Medição de glicemia;
  • Exame de IMC (índice de massa corporal);
  • Aferição de peso, altura e pressão arterial;
  • Medição da circunferância abdominal;

Próstata: 5 informações que todo homem com mais de 45 anos deve saber



Conhecida como hiperplasia benigna da próstata (HBP), a condição atinge cerca de 14 milhões de brasileiros e não está relacionado ao câncer de próstata

Com o decorrer do tempo, o homem deve ficar atento com a sua saúde.  O que pouca gente sabe é que - por volta dos 45 anos - a próstata aumenta de tamanho naturalmente, sem necessariamente se tornar um tumor maligno. Conhecido como hiperplasia benigna da próstata (HBP), a condição atinge cerca de 14 milhões de brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, e não está relacionado ao câncer de próstata.

Segundo o urologista Anuar Mitre, Membro do Núcleo Avançado de Urologia do Hospital Sírio-Libanês, diferente do câncer, a HBP está relacionada ao inchaço da glândula que obstrui parcial ou totalmente a uretra, manifestando alguns sintomas que merecem atenção e muitas vezes passam despercebidos na rotina dos homens, como jato urinário fraco, gotejamento e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.

Para auxiliar no cuidado com a saúde masculina, o especialista listou 5 curiosidades sobre a próstata que todo homem com mais de 45 anos deve saber:

1-) A chance do homem apresentar hiperplasia benigna dobra a cada década
A HBP é a doença mais comum da próstata e prejudica a qualidade de vida do homem, afetando sua rotina e vida sexual. A partir dos 50 anos, a condição torna-se bastante comum.

2-) Alguns fatores favorecem o crescimento da próstata
Fatores genéticos, diabetes, obesidade e tabagismo estão entre os fatores de risco. Ter uma vida saudável, com alimentação equilibrada, podem ajudar a diminuir as chances de apresentar a condição.

3-)A HBP não evolui para o câncer de próstata
De acordo com o especialista, o crescimento da próstata não evolui para o câncer de próstata. Porém, é preciso ficar atento aos sintomas para começar o tratamento.

A doença começa silenciosa, aumentando aos poucos a frequência de urinar. Com o tempo, pode causar dor e a sensação de que a bexiga nunca se esvazia.

4-) Já existe no Brasil procedimento minimamente invasivo para tratar a doença
Casos mais leves são tratados com medicamento, porém, mais de 30%  dos pacientes precisam de cirurgia para reduzir o tamanho da glândula.

O tratamento mais avançado no Brasil atualmente é a cirurgia a laser, não invasiva, sem limite para o volume de próstata. A tecnologia conhecida como GreenLight é mais rápida, evita sangramentos e não oferece risco para pacientes cardíacos. Além disso, o tratamento de vaporização da próstata por meio do laser reduz o tempo de internação e recuperação – o paciente só precisar ficar internado por cerca de 24 horas.

5-) Após os 40 anos já é indicado avaliação de rotina
Apesar do alerta para a realização do exame de prevenção, quase 50% dos brasileiros nunca foram ao urologista. Para prevenir o surgimento dos sintomas, após os 40 anos de idade, já é indicado ir ao médico regularmente. Além do histórico do paciente, devem ser realizados exame físico geral, urológico completo e exames laboratoriais.



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