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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Carteira de Identidade pode incluir tipo sanguíneo




A partir deste mês, quem for tirar Carteira de Identidade nas 70 unidades do Poupatempo no Estado de São Paulo poderá pedir a inclusão do tipo sanguíneo no documento. 

A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira, 6 de junho, pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em seu programa de rádio ‘Conversa com o governador’. Segundo ele, “além de aprimorar o sistema de identificação, a iniciativa pode salvar muitas vidas”.
 
“Saber o tipo sanguíneo e o fator RH é muito importante para a segurança das pessoas”, afirmou. “Quando alguém por algum motivo precisa receber sangue com urgência, a informação no RG pode facilitar o socorro.”
 
O interessado em ter o RG com a informação sobre o seu tipo sanguíneo deverá apresentar original e cópia do laudo do laboratório com data de até dez anos, informando o tipo sanguíneo e o fator RH. Também será aceita a carteira oficial de doador de sangue. 

Uma vez incluída a informação sobre o tipo sanguíneo no sistema, não será mais exigida a apresentação de outro laudo em uma futura renovação de RG, mesmo passados mais de dez anos da data de expedição do último documento.
Na ficha civil do Instituto de Identificação e no RG, o tipo sanguíneo será identificado pelos caracteres A+, A-, B+, B-, AB+, AB-, O+ ou O-.
 
 A inclusão da informação sobre o tipo sanguíneo no RG está prevista na Lei 12282/06, de 22 de fevereiro de 2006, assinada pelo Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin. 

A lei provocou debate no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), diante de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4007) que alegava ser o tema de competência da União, e não dos Estados. 

Em agosto de 2014, o STF autorizou os órgãos estaduais responsáveis pela emissão das Carteiras de Identidade a registrarem informações relativas ao tipo sanguíneo e ao fator RH, quando solicitadas pelos interessados.
A partir de então, o Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), órgão da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, providenciou as adaptações nos sistemas para incluir a nova informação nas Carteiras de Identidade. 

Segundo o delegado divisionário Caetano Paulo Filho, do IIRGD, a informação sobre o tipo sanguíneo do cidadão aprimora o serviço de identificação de São Paulo com uma informação de grande importância para a segurança. “Esta iniciativa pode salvar vidas”, afirma o delegado, destacando que o cidadão tem o direito de optar pela inclusão da informação.

 
Serviço
Para fazer o RG no Poupatempo, basta agendar o dia e horário pelo aplicativo SP Serviços (celulares e tablets), portal www.poupatempo.sp.gov.br ou Disque Poupatempo (0800 772 3633 - para telefones fixos - ou 0 operadora 11 2930 3650 - para ligações de celulares). Nesses canais, também é possível obter todas as informações sobre documentos necessários para atendimento, taxas, prazos, serviços prestados pelos postos, endereços e horários de atendimento.
 
Programa Poupatempo
O Poupatempo é um programa do Governo do Estado, executado pela Diretoria de Serviços ao Cidadão da Prodesp – Tecnologia da Informação, que, desde a inauguração do primeiro posto, em 1997, já prestou mais de 490 milhões de atendimentos. Atualmente conta com 70 unidades instaladas na capital, Grande São Paulo, interior e litoral que atendem mais de 170 mil cidadãos por dia. Em 2016, o Poupatempo foi eleito pelo segundo ano consecutivo o melhor serviço público de São Paulo pelo Instituto Datafolha. Em pesquisa anual de satisfação, o Poupatempo obteve 97% de aprovação dos usuários.

Bristol-Myers Squibb lança a campanha Lembre-C, voltada para a conscientização e prevenção da Hepatite C em pacientes coinfectados com os vírus HCV-HIV




 Empresa promoverá ação itinerante com testes rápidos para identificação do vírus HCV e distribuição de material informativo com objetivo de incentivar a prevenção

A biofarmacêutica Bristol-Myers Squibb lança em junho a campanha Lembre-C, cujo foco é informar e conscientizar a sociedade para os riscos da Hepatite C, especialmente em pacientes coinfectados com os vírus HCV-HIV. Para atingir esta população, a companhia irá promover testes rápidos para HCV e incentivará a prevenção por meio de material informativo a respeito da doença que atinge cerca de 2,5 milhões de brasileiros e que anualmente contabiliza aproximadamente 10 mil novos casos.

A campanha, que se estenderá ao longo do ano, deve atender a população de diferentes regiões do País em parceria com ONGs que contam com profissionais de saúde e pessoas capacitadas para identificar e orientar os grupos que apresentarem resultados positivos nos testes para as duas doenças. A diretora médica de virologia da Bristol-Myers Squibb, Patricia Faustino, afirma que o combate à doença é a diretriz da campanha. “A Hepatite C pode ser tratada e tem chances de cura em todos os estágios. O que precisamos garantir é que esse paciente descubra precocemente que é portador do vírus e que busque orientação de seu médico. ”

A coinfecção por HCV é comum em pacientes com HIV, uma vez que as formas de transmissão são semelhantes. Quando presentes de forma conjunta no organismo, ambas as doenças se tornam mais perigosas, nestes casos a Hepatite C pode evoluir em um curto período de tempo para fibrose e cirrose hepática, ainda mais agressivas, e câncer de fígado. Nesta população observa-se o avanço dos estágios da doença hepática de 12 a 16 anos mais cedo.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento e cura para o HCV. “Esperamos que as pessoas que estão em dúvida sobre a coinfecção consigam fazer a testagem e, recebendo o resultado positivo, possam buscar o tratamento indicado para o seu caso. Queremos também, auxiliar na conscientização sobre a possibilidade da reinfecção, sobre os riscos e a prevenção, melhor arma para o combate ao vírus”, conclui a diretora médica da BMS.

Segundo a Organização Mundial de Saúde pelo menos 3% da população mundial está infectada pelo vírus HCV, aproximadamente 170 milhões de pessoas, enquanto uma média de 34 milhões de pessoas são portadoras do vírus HIV.  



Sobre a BMS
A Bristol-Myers Squibb é uma biofarmacêutica global cuja missão é descobrir, desenvolver e disponibilizar medicamentos inovadores que ajudem os pacientes a superar doenças graves. Para mais informações sobre a Bristol-Myers Squibb, visite http://www.bristol.com.br.



Saiba mais sobre a importância da vacinação para prevenir doenças



Método de imunização que defende o organismo humano, principalmente, de enfermidades como caxumba e H1N1, ainda precisa de atenção no país

As vacinas são um dos mecanismos mais eficazes na defesa do organismo humano contra agentes infecciosos e bacterianos, e consiste na proteção do corpo por meio de resistências às doenças que o atingiriam. Elas são compostas por substâncias e microrganismos inativados ou atenuados que são introduzidos no organismo para estimular a reação do sistema imunológico quando em contato com um agente causador de doenças.

Em 1776, há mais de 200 anos, foi produzida a primeira vacina, contra o vírus da varíola – hoje erradicado. Nessa época, o médico britânico Edward Jenner elaborou as vacinas a partir de lesões em vacas e, hoje em dia, por meio de avanços tecnológicos na medicina, existem vacinas para diversas doenças como contra gripe, hepatite, febre amarela, sarampo, tuberculose, rubéola, difteria, tétano, coqueluche, meningite, poliomielite, diarreia por rotavírus, caxumba e pneumonia causada por pneumococos entre muitas outras que estão em constante evolução e estudo.

Para caxumba, por exemplo, de acordo com o dr. Lívio Dias, infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, a vacina a ser utilizada é a tríplice viral que protege contra sarampo caxumba e rubéola, ou a chamada quádrupla que confere proteção contra estes três vírus e ainda para varicela (catapora). A tríplice viral foi incluída no calendário vacinal oficial do estado de São Paulo há mais de 20 anos, em 1992. “A caxumba é uma doença viral de transmissão respiratória. Sua principal característica é causar o inchaço das glândulas salivares, mais comumente as glândulas parótidas. Já foi muito comum no passado, ocorrendo em surtos principalmente no início da primavera e inverno”, relata o profissional.

Já contra a gripe H1N1, há duas vacinas disponíveis, a trivalente e a tetravalente ou quadrivalente. De acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Imunização, para as crianças com mais de nove anos e adultos, uma dose anual é suficiente para conferir a proteção desejada. Para crianças de seis meses a nove anos de idade são recomendadas duas doses na primeira vez em que forem vacinadas, a chamada primovacinação e, posteriormente, uma dose anual. “A vacinação é a principal estratégia para a prevenção do H1N1 e outros tipos de influenza, mas para atingir seu objetivo deve ser repetida anualmente. Outras medidas também são de grande importância, como cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir, higienizar as mãos com frequência, evitar grandes aglomerações, lugares fechados e mal ventilados e não compartilhar objetos de uso individual”, afirma o infectologista.

O tratamento para o H1N1 é baseado em medidas de suporte, como hidratação, medicamentos sintomáticos e o uso do antiviral fosfato de oseltamivir, principalmente, para aqueles indivíduos com condições e fatores de risco para complicações. “Importante ressaltar que, quando o antiviral está indicado, o seu uso deve ser iniciado o mais precocemente possível”, diz o especialista.

Para a dra. Rosana Richtmann, médica infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, apesar de apresentar bons níveis de vacinação, o Brasil ainda tem que melhorar.  “Com a evolução da medicina e das vacinas, temos uma boa cobertura no Brasil. Tradicionalmente, o país apresenta boas e elevadas taxas vacinais e os brasileiros acreditam e confiam nesse método. Recentemente, tivemos questionamentos sobre algumas vacinas mais novas introduzidas no PNI (Programa Nacional de Imunizações), e assim as coberturas ficaram fora do esperado. Portanto, temos ainda muito que trabalhar para garantir taxas ainda mais elevadas de vacinação para toda a população”, afirma.

No Brasil o Programa de Imunizações (PNI) criado e gerenciado pelo Ministério da Saúde, tem como principal objetivo manter o controle de todas as doenças que podem ser erradicadas ou controladas com o uso da vacina. Por ser de extrema importância para a saúde da população, os pequenos logo ao nascer, já recebem duas vacinas ainda na maternidade - a BCG vacina contra a tuberculose e a vacina contra a hepatite B. “A vacina é feita com os próprios microrganismos que causam as doenças, mas esses sem poder de ataque” explica dra. Rosana. 

Em relação a efeitos adversos, a infectologista comenta que são raros casos considerados graves e que não existe nada mais recomendável do que as vacinas. “Os efeitos colaterais mais comuns são dor no braço, vermelhidão e inchaço onde foi aplicada a vacina. Também pode ocorrer febre ou mal-estar passageiro. Em alguns casos, e dependo do tipo de vacina, é possível apresentar sintomas parecidos com os da própria doença. Isso acontece pelo fato de a vacina ter em sua composição um vírus enfraquecido, mas incapaz de transmitir a enfermidade. Em casos mais extremos, porém muito raros, pode causar choque anafilático. Não existe nada mais eficaz em saúde pública do que imunização. Por isso, ela é a melhor opção”, enfatiza dra. Rosana.

Dra. Rosana Ritchmann lembra, porém, que as vacinas não “fazem milagre” e não garantem imunização completa. “Praticamente nenhuma tem 100% de eficácia para todas as idades. O grande objetivo das vacinas é deixar a população protegida contra determinadas doenças ou diminuir o risco de doença natural e, consequentemente, mais grave. A vacinação não erradica a chance de contrair a doença em 100%. Cada uma tem um potencial de proteção diferenciado”.


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