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sábado, 22 de abril de 2023

Confira os procedimentos mais indicados para realizar no outono/inverno

Cirurgião plástico conta recuperações mais complexas serão mais tranquilas em climas amenos

 

Durante o outono e inverno ocorre um aumento na procura por procedimentos e cirurgias plásticas. Isso se deve ao clima mais ameno que ajuda na recuperação pós-operatória. 

Nessas estações, você pode usar cintas e meias elásticas mais tranquilamente, sem chamar muita a atenção. Além disso, você também não passará calor excessivo. 

De acordo com o Dr. Josué Montedonio, cirurgião plástico referência no litoral de São Paulo, essas são as 3 cirurgias que apresentam uma recuperação mais tranquila se realizada neste período.

 

1- Abdominoplastia

O cirurgião destaca a abdominoplastia como uma opção popular no outono. "Essa cirurgia promove a melhora do contorno da região abdominal, removendo o excesso de pele e gordura e, quando necessário, corrigindo defeitos na parede do abdome como diástase (afastamento da musculatura) e hérnias", afirma o especialista.

 

2- Lipoaspiração

Já a lipoaspiração é uma das cirurgias mais procuradas pelas mulheres que desejam remodelar o corpo. "Começando outono já é uma ótima época para a lipoaspiração, pois com a temperatura mais amena, é possível usar roupas mais confortáveis e adequadas para a recuperação, além de evitar a exposição solar que pode causar manchas na pele", destaca o Dr. Josué.

 

3 - Cirurgias combinadas

Muitos pacientes preferem realizar mais de um procedimento no mesmo tempo para otimizar a recuperação, afinal, não precisa parar sua rotina mais de uma vez para recuperação, se livrando de suas imperfeições de uma só vez, sendo a associação mais comum a plástica de abdome com a plástica de mama. 

Em resumo, o outono é uma época ideal para quem deseja fazer cirurgias plásticas. Com o clima ameno e a menor incidência de raios solares, é possível evitar os transtornos do verão e garantir uma recuperação mais tranquila.
 

Dr. Josué Montedonio Nascimento - graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (2004). É sócio da Associação Paulista de Medicina, da Sociedade Brasileira de Queimaduras, membro da Federación Latino Americana de Quemaduras, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro da American Society of Plastic Surgeons. Atualmente é sócio na Clínica AudiMontedonio.


Sobrancelhas caíram? Saiba quais procedimentos que os especialistas recomendam

 

As sobrancelhas são uma das partes que mais se destacam no rosto e, muitas vezes, são consideradas um dos traços mais distintivos de uma pessoa.  

No entanto, com o tempo e o envelhecimento, as sobrancelhas tendem a perder sua forma e posição natural, o que pode causar uma aparência cansada ou caída. 

Muitas pessoas recorrem a esses procedimentos por vários motivos, incluindo melhorar a aparência geral do rosto, parecer mais jovem, melhorar a autoestima e aumentar a confiança. Além disso, elas também procuram esses procedimentos para corrigir assimetrias faciais ou para melhorar a aparência das sobrancelhas após a perda de peso ou gravidez. 

A coluna entrevistou o Prof. Titular de cirurgia plástica UNIRIO, membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Plástica, Eduardo Teixeira e a médica oftalmologista oculoplástica Luiza Paulo Filho para falar quais procedimentos indicados para quem precisa dar um Up nas sobrancelhas caídas. 

Segundo o Prof. Eduardo Teixeira, os fios de tração são também alternativas para elevação da cauda das sobrancelhas, sem necessidade de cirurgia, mas os resultados costumam durar menos. Mais uma vez, vai depender da avaliação de cada caso. Muitas vezes a toxina botulínica, famoso Botox, poderá propiciar este resultado, e seu efeito dura entre 4 e 6 meses, sendo uma opção também viável.

O "Mini Lifting Temporal" é um procedimento cirúrgico, ambulatorial,  realizado sob anestesia local. O objetivo é elevar a região temporal, incluindo a cauda da sobrancelha, através da ressecção de uma elipse de pele no limite da implantação do cabelo ou já dentro do couro cabeludo (de forma a "esconder" a cicatriz). O pós operatório costuma ser tranquilo, sem dor e com um edema discreto, que cede em poucos dias. O principal cuidado é a colocação de gelo e o repouso nas primeiras horas, para reduzir este edema e acelerar a recuperação. Mas é possível levar uma vida normal após 48 horas, apenas evitando exposição ao sol, afirmou o professor Eduardo Teixeira. 

Para o Prof. Eduardo Teixeira, a associação do minilifting com a Blefaroplastia, que é a cirurgia para a retirada do excesso de pele das pálpebras inferiores e/ou superiores, é possível, e vai depender da avaliação de cada paciente. O minilifting pode até atenuar um excesso de pele discreto na pálpebra superior, na medida em que eleva as sobrancelhas, mas não substitui a Blefaroplastia quando este excesso é significativo. Cada um dos procedimentos tem, portanto, a sua indicação. 

A cirurgia de Castanhares consiste na retirada de uma faixa de pele logo acima da sobrancelha, reposicionando-a. Ela é indicada não apenas para arqueamento de sobrancelhas, mas também para corrigir assimetrias, ou seja, uma sobrancelha mais baixa que a outra que precisa ser levantada. A anestesia é local e os pontos são retirados com 2 semanas. A cicatriz localiza-se logo acima da sobrancelha, ficando “camuflada” entre os pelos. Se ainda assim ficar um pouco evidente, a sugestão é fazer micropigmentação.

Portanto, é importante consultar um profissional experiente e certificado antes de se submeter a qualquer procedimento estético, finalizou Luiza Paulo Filho.

 

5 diferenças entre lipoaspiração e perda de peso

Patrícia Marques, cirurgiã plástica, explica que perder peso de maneira geral, não garante a redução de gordura localizada

 

A gordura corporal é distribuída de maneira diferente em cada pessoa; a genética, os hormônios e o envelhecimento são alguns dos principais responsáveis por essas variações e para reduzir a gordura em pontos específicos do corpo é preciso entender as diferenças entre lipoaspiração e perda de peso.

A cirurgiã plástica Patrícia Marques explica como o procedimento funciona e a importância de consultar um especialista para uma avaliação antes de realizar a cirurgia.

  1. Durante o emagrecimento, as células de gordura (adipócitos) reduzem de volume, mas não são eliminadas, podendo aumentar novamente se houver ganho de peso. Já a lipoaspiração remove as células de gordura de maneira definitiva;
  2. Quem está acima do peso e precisa emagrecer, não tem indicação para fazer lipo. O procedimento não ajuda a emagrecer e só está recomendado para pessoas com peso adequado e estável e em bom estado de saúde, mas que mesmo assim têm gordura localizada, como na região abdominal e flancos;
  3. Enquanto a lipoaspiração remove o excesso de gordura em determinadas partes do corpo, a perda de peso geralmente ocorre no corpo todo, inclusive na gordura intra abdominal.
  4. Existem algumas variações de tipos de lipoaspiração, mas de forma geral, o excesso de gordura é aspirado através de cânulas metálicas e uma máquina que produz sucção. A gordura coletada pode ser descartada ou processada e depositada em determinadas áreas corporais, técnica chamada de lipoenxertia, para aumentar o volume e harmonizar as curvas naturais do corpo;
  5. A lipoaspiração não remove a gordura visceral, entre os órgãos abdominais, pois só atinge a gordura logo abaixo da pele, a subcutânea. Nesse caso, a perda de peso é a única maneira de reduzir a gordura visceral, que é a mais perigosa para a saúde.

Uma cirurgia de lipoaspiração dura de 2 a 5 horas e deixa cicatrizes pequenas em locais pouco visíveis. Dra Patrícia Marques - que tem especializações em Barcelona e em Nova York - reforça a importância de não arriscar a própria saúde: “Cirurgia plástica só pode ser executada em ambiente hospitalar e por um médico credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A escolha do profissional é muito importante e o primeiro passo para que as expectativas do paciente sejam alcançadas”, diz. 



Dra Patrícia Marques - graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, é membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e tem especializações em reconstrução de mama e da face no Hospital de la Santa Creu i Sant Pau, em Barcelona, e no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em NY, EUA. Também é especialista em medicina capilar e referência nacional em frontoplastia e redução de testa. CRM-SP 146410.
Instagram: @dra_patricia_marques
https://www.drapatriciamarques.com.br/
Avenida Moema, 300, conjunto 71, Moema, São Paulo/SP
Telefone: (11) 93206-0079

 

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Adoção consciente de cães é no Raposo Shopping

Divulgação 
No Brasil, estima-se que 185 mil animais foram abandonados ou resgatados após maus-tratos. O evento é uma excelente oportunidade para levar um amiguinho peludo para casa e contribuir para minimizar a questão.


Estima-se que a relação dos animais com os seres humanos começou há mais de 20 mil anos, sendo a canina a primeira espécie a ser domesticada. O contato com eles proporciona desenvolvimento emocional, estímulos cerebrais, momentos felizes e muito mais. Embora sejam comprovados esses diversos benefícios em ter um pet, o Brasil possui cerca de 185 mil animais abandonados ou resgatados após maus-tratos, sob a tutela de organizações não-governamentais (ONGs) e grupos de protetores. Desse total, 60% foram resgatados após maus-tratos e 40% são frutos de abandonos, segundo dados do Instituto Pet Brasil (IBP). 

Ainda que a fiscalização não tenha sido tão efetiva ao longo dos anos, a legislação que aborda sobre maus-tratos aos animais é relativamente antiga. A Lei 9.605/98, artigo 32, prevê três meses a um ano de detenção para quem comete o crime de maus-tratos aos animais. Recentemente, a pena para violência contra cães e gatos aumentou para 2 a 5 anos de prisão. Se o crime causar a morte do animal, a pena é ampliada de um sexto a um terço. 

Com o objetivo de estimular a adoção responsável e consciente, contribuindo para minimizar os efeitos desse cenário, o Raposo Shopping realiza uma nova edição da feira de adoção de cães, no dia 22 de abril, das 11h às 17h, em parceria com a ONG Vira Lata Vira Amigos, que, desde 2012, dedica-se a atividades de proteção, ajuda e procura de lares para doguinhos da Grande São Paulo. 

Em média, são levados ao evento cinco cães de portes variados, totalmente sociáveis, vermifugados, vacinados e castrados. Além disso, todos os animais passam periodicamente por consulta com médico veterinário, o que garante a saúde e o bem-estar dos cães para ganharem um novo lar. Para adotar um animal é necessário ser maior de 21 anos, apresentar RG, CPF, comprovante de residência no mesmo nome, ser submetido a uma entrevista com a ONG e assinar o termo de adoção.

O evento será promovido no Cantinho Pet, espaço gratuito instalado no Piso São Paulo do empreendimento que, desde agosto de 2022, disponibiliza diversos brinquedos e obstáculos para os cachorros gastarem energia e se divertirem, todos os dias, durante o horário de funcionamento do Shopping. Para aproveitar o local, basta que os animais estejam vacinados, vermifugados e com o controle de pulgas e carrapatos em dia. É recomendado também que os tutores não levem ração ou outros alimentos, recolham as fezes (serão fornecidos sacos plásticos), não levem cadelas no cio e mantenham sempre o pet ao alcance de sua visão. Além disso, pela Lei nº 11.531 de 11 de novembro de 2003, cães das raças pitbull, fila, doberman, rottweiler, mastim napolitano e american starffordshire terrier, obrigatoriamente, devem ser conduzidos com o uso de coleira, guia curta, enforcador e focinheira, apropriados para a tipologia racial de cada animal.

“Com esses eventos de adoção queremos cada vez mais conscientizar os tutores que os animais não são descartáveis, devem ser adotados com total ciência de que têm um tempo de vida de no mínimo 10 anos. E ainda, que são seres que demandam cuidados essenciais para que eles tenham uma vida saudável”, comenta Amanda Gomes, coordenadora de Marketing do Raposo Shopping.

A fim de proporcionar maior comodidade ao público, o Raposo Shopping oferece estacionamento gratuito de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 12h até às 14h30, com consumação mínima de R$ 35 nas lojas de alimentação.


Serviço: Feira de Adoção de Cães
Onde:
Cantinho Pet - Piso São Paulo do Raposo Shopping - Rod Raposo Tavares, km 14,5 – São Paulo/SP 
Quando: dia 22 de abril, das 11h às 17h
Quanto: gratuito
Classificação: livre

Mais informações em www.rapososhopping.com.br ou pelo telefone (11) 3732-5002

 

Abril Laranja: mês de conscientização sobre os maus-tratos aos animais

 A Vetnil® e o abrigo parceiro, Casa do Vira-Lata, reforçam a importância de ações em prol dos direitos e bem-estar animal

 

Criado em 2006 pela ASPCA – Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais –, a campanha Abril Laranja é marcada por iniciativas que visam conscientizar a sociedade sobre os maus-tratos contra os animais. A Vetnil® e a Casa do Vira-Lata, abrigo parceiro da marca, aproveitam a data para reforçar a importância de ações em prol dos direitos e bem-estar animal, destacando o trabalho desenvolvido pela entidade que, em seus quatro anos de existência, já resgatou, cuidou, reabilitou e direcionou para adoção mais de mil cães e gatos.

“A maioria dos resgates acontece em situação de abandono, são muitos cães e gatos vivendo nas ruas. Me lembro de alguns casos revoltantes, como uma certa vez que fui à porta de uma família que mantinha um cachorro acorrentado e sem nenhuma dignidade. Liguei para a polícia solicitando suporte, eles foram até o local e pediram para ver o animal, conversaram e aconselharam a tutora para que me entregasse o cão e assim ela fez”, lembra Gabriel Santos Chaves, diretor da Casa do Vira-Lata.

O responsável pelo abrigo conta que seu trabalho começou de forma orgânica e foi ganhando força com o passar dos anos, especialmente por cada vez mais pessoas e instituições privadas abraçarem a causa animal e contribuírem com seu trabalho. “Cada ajuda importa e faz toda a diferença para arcarmos com a estrutura que temos. Atualmente estamos responsáveis pelos cuidados de mais de 90 animais, entre cães e gatos. A Vetnil, por exemplo, desde o ano passado iniciou uma contribuição mensal de medicamentos e suplementos, essenciais para garantir o cuidado integral dos animais resgatados e sua breve reabilitação”, comenta Chaves.

De acordo com a Lei 1.095/2019, que prevê uma pena de reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição de guarda a quem praticar atos de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais, são considerados crimes as ações que vão além de agressões físicas e envolvem também o abandono, a manutenção dos animais presos em cordas ou acorrentados, deixá-los trancados em locais sem ventilação ou entrada de luz, não garantir um ambiente limpo e higienizado para sua permanência, explorá-los em trabalhos exaustivos, não fornecer água e comida diariamente, negar-lhes assistência veterinária, entre outras situações que interfiram em seu bem-estar e qualidade de vida. Além de animais domésticos, a legislação abrange animais silvestres e exóticos.

As denúncias nos casos de maus-tratos, podem ser feitas por meio de um Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia mais próxima, assim como recorrer ao IBAMA, à Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de sua região, aos órgãos de vigilância sanitária, zoonoses ou meio ambiente da Prefeitura da cidade, ou por meio do Disque Denúncia (181). Em casos que necessite socorro imediato, a Polícia Militar (190) pode ser acionada diretamente.

Michelle Bertolini, gerente de marketing Vetnil®, reforça o papel da guarda responsável. “Os tutores, ao adotar um pet, precisam estar cientes da sua responsabilidade, garantindo as necessidades básicas do animal, que envolvem aspectos nutricionais, ambientais, sanitários e emocionais para sua saúde e bem-estar”.

Sobre os cuidados tomados pela Casa do Vira-Lata ao direcionar os pets para adoção, Chaves evidencia algumas etapas essenciais para ampliar as chances de sucesso na adaptação, tanto do animal, quanto da família interessada.

“O adotante precisa ter ao menos uma base sobre o que é ter um pet, seja por experiência ou pesquisa sobre o assunto. Fazemos uma entrevista prévia por WhatsApp e depois coletamos áudios de todos que moram na casa ou quintal, se apresentando e dizendo estar de acordo com a adoção. Por último, pedimos um vídeo da casa, sinalizando os lugares onde o animal vai comer, dormir e fazer as necessidades. Nessa hora, eu vejo o ambiente e consigo perceber se o adotante sabe do comportamento ou personalidade do animal que está escolhendo, pois todos eles são mostrados todos os dias no Instagram do abrigo”, destaca o diretor.

Aos interessados em contribuir com o trabalho da Casa do Vira-Lata, a instituição aceita doações mensais, a partir de R$ 1,00, por meio de um clube de assinaturas, além de doações avulsas. A ampla divulgação nas redes sociais também é de grande valia, já que permite que mais pessoas conheçam o projeto e contribuam para a causa.

 

Dados para doação

PIX

Chave CPF: 334.201.758-92

Chave e-mail: contato@casadoviralata.com.br

Chave celular: 11-94298-6781

PicPay

Picpay.me/casadoviralata

@casadoviralata

https://picpay.me/assinaturacasadoviralata

Banco Inter

Ag. 0001 / conta corrente 7019389-4

NuBank

Ag. 0001/ conta corrente 6212275-9

Banco Itaú

Ag. 0740 / conta corrente 18544-2

Caixa Econômica Federal

Ag. 1192 / conta poupança 67852-0

Acesse o Instagram da Casa do Vira-Lata e acompanhe de perto este projeto.


Abril Laranja: mês da conscientização contra a crueldade animal

Bella após o resgate aguardando por um novo lar!
Divulgação/ Pet Support
Médico Veterinário alerta sobre a gravidade do problema e como ele pode ser fatal. 


O quarto mês do ano é dedicado exclusivamente para combater os maus tratos e abandono de animais, especialmente os domésticos. No Brasil a campanha acontece todos os anos desde 2014, quando o país aderiu à iniciativa promovida pela Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), em parceria com diversas organizações de proteção animal. 

Segundo o médico veterinário e CEO do Grupo Hospitalar Pet Support, Ruben Lundgren Cavalcanti, a campanha surte efeito, porém este é um tema que precisa de atenção durante o ano inteiro. “Durante a minha carreira já atendi alguns animais vítimas de maus tratos e abandonados, casos que poderiam ser evitados. Os números são alarmantes e este é um assunto que precisa de muita conscientização social”, destacou.

Alguns casos de crueldade animal deixam sequelas e prejudicam fortemente a qualidade de vida. “Um atropelamento onde o motorista foge sem prestar socorro, por exemplo, é considerado maus tratos e pode ser fatal. Em alguns casos podemos observar animais cegos, com patas quebradas, desnutridos e muito ariscos, problemas ocasionados por agressões humanas. Muitos problemas podem ser irreversíveis”, explicou Ruben.

Recentemente o Grupo Hospitalar Pet Support prestou atendimento a Bella, uma cadela que foi resgatada da rua e recebeu toda a assistência necessária. “Não temos como afirmar se essa cadela sofreu maus tratos, mas provavelmente sim, pois foi abandonada com uma fratura de fêmur e chegou em estado terminal no nosso hospital. Realizamos uma cirurgia, onde foi necessária a amputação da perna, tratamentos e transfusões de sangue.  Bella está pronta para ser adotada, apenas esperando por um lar cheio de amor”, salientou o médico veterinário. 

O intuito da campanha é chamar atenção da sociedade para o problema, além de trazer informação e conscientizar a população. “É fundamental que todos se engajem na luta pela proteção dos animais, seja denunciando casos de maus-tratos, apoiando as organizações que trabalham pela causa ou adotando um animal de estimação de forma responsável e consciente”, finalizou o médico veterinário.

 

Como tornar a mudança de casa menos estressante para os pets?

Foto por vkstudio em freepik

 
Médica-veterinária explica o que fazer antes, durante e depois da mudança de residência para uma adaptação tranquila e segura de cães e gatos

 

Mudar de residência é algo que faz parte da vida de todos. Alguns de mudam mais, outros mudam menos, mas independente da frequência na qual isso ocorre, a dinâmica da mudança interfere na vida de todos da casa, incluindo os pets.

“Cães e gatos gostam de rotina e previsibilidade, além de serem territorialistas. Eles se sentem seguros em seu território e qualquer mudança nesta dinâmica pode promover estresse e desencadear problemas comportamentais e de saúde”, alerta Nathalia Fleming, médica-veterinária gerente de produtos Pets da Ceva Saúde Animal.

O momento da mudança pode ser um cenário desafiador, mas algumas atitudes podem favorecer a adaptação do pet ao novo ambiente antes, durante e depois de que tudo esteja entregue no novo endereço.

 

O pet precisa conhecer o local antes

Provavelmente você irá visitar sua nova residência algumas vezes antes de mudar. Se possível, leve o pet junto. Leve também algumas das coisas que fazem parte do dia a dia dele, como se fosse um passeio. Caixa de areia ou tapete higiênico, potes de água e comida, panos e brinquedos devem fazer parte destes momentos.

“É importante para o animal desbravar o novo ambiente com calma, conforme ele for ganhando confiança. Estas visitas não precisam ser longas, podem durar até 1 hora, se possível em diferentes horas do dia e, de preferência, sem que esteja ocorrendo obras ou com pessoas diferentes indo e vindo do lugar. Pelo menos 3 ou 4 visitas assim já ajudam o pet a se acostumar com o novo local”, Nathalia comenta.

Segundo a profissional, cães costumam a agir melhor nestes momentos, uma vez que o instinto curioso tende a superar o medo do novo muito rapidamente. Já no caso de gatos, eles precisam de tempo para dominar o espaço, processar cheiros e ruídos novos do local.

“No caso dos gatos, o processo é mais demorado e é importante não ter pressa. Não conduza o pet pelos ambientes, deixe que ele explore sem pressão e o acompanhe. Antes de apresentar a nova residência ao pet, certifique-se de que todas as janelas e varandas são teladas e não há risco de que o felino fuja”, explica.

 

Participação do pet na mudança

Os dias de preparação para a mudança podem ser confusos e bagunçados, mas não pense que deixar o pet em um hotelzinho ou na casa de algum amigo ou familiar é o melhor para o animal. Lembre-se de que é importante manter ao máximo a rotina, por isso, programe um passeio entre uma caixa embalada e outra, além de fornecer a alimentação no horário habitual e brincar com o pet.

“No dia em que a mudança ocorre de verdade, em que as coisas são retiradas da casa, a casa fica bagunçada e cheia de pessoas diferentes circulando. Este momento em específico pode ser bastante estressante para os peludos, por isso é importante que o tutor esteja por perto. Mantenha o pet isolado em um cômodo da casa enquanto as coisas são retiradas dos outros ambientes, este ambiente deve estar com os pertences do pet e com a casinha de transporte. Este deve ser o último cômodo a ser mexido na casa, de preferência apenas pelos tutores”, Nathalia reforça.

Neste momento, para auxiliar o pet a se sentir calmo e acolhido, os tutores podem deixar na tomada os difusores de análogos sintéticos de feromônios específicos para os animais - para os cães, o análogo sintético do feromônio materno e para os gatos o análogo do odor facial felino. “Estes produtos auxiliam na manutenção do bem-estar dos animais, dando o suporte necessário para que eles passem por situações adversas do dia a dia, como mudanças, chegada de novos membros na família e transportes sem estresse. É importante lembrar que eles são específicos para cada espécie, então o tutor precisa ficar atento a isso!”, a médica-veterinária complementa.

Assim que tudo já estiver pronto, o pet vai para a caixinha de transporte e segue, junto com os tutores, para sua nova moradia!

 

Os primeiros passos na casa nova

Ao chegar na nova residência, faça o processo semelhante à saída da casa anterior: deixe o pet e todos os pertences dele em um único cômodo, de preferência com o difusor de feromônio já ligado na tomada. Mantenha o pet isolado ao menos durante todo o período de entrega de mobílias e caixas, para que ele não se sinta intimidado pela movimentação de pessoas – sempre com a companhia de um tutor!

Nathalia explica que a liberação de acesso aos outros ambientes deve acontecer conforme o pet se mostrar interessado e confortável: “Normalmente os cães ficam mais curiosos para reconhecer todos os ambientes, mas os felinos e os cães mais velhos tendem a se sentir perdidos ou desconfortáveis com muitas novidades e sem ter algum ponto de segurança ao qual estejam adaptados. Para eles, a liberação gradual dos espaços para explorar é o mais indicado e deve ser feita apenas quando o pet já tiver cheirado e percorrido todo o cômodo em que ele chegou, permitindo o acesso a um outro cômodo, e assim sucessivamente”.

Nos primeiros dias, dar atenção ao pet é essencial e manter a atenção redobrada também, já que quando não se sentem em um ambiente seguro os animais muitas vezes acabam fugindo. Por isso, manter uma coleira de identificação com os dados dos tutores atualizados é importante.

“Logo no primeiro dia, recrie a rotina do pet, com horário específico de alimentação e rotina de passeio para os cães, assim eles passam a conhecer melhor a vizinhança e retornam à programação ao qual já estavam adaptados. Se a nova residência for afastada da anterior, é interessante que o tutor também procure saber a localização do veterinário mais próximo e que possa socorrer o pet em caso de alguma urgência ou emergência. Ter paciência e estar preparado para imprevistos é essencial para que as mudanças ocorram com sucesso e não sejam traumáticas para ninguém”, finaliza.



Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br


Reabilitação para animais: saiba quais são os tratamentos mais indicados para a recuperação de lesões

Com o avanço da medicina veterinária, equipamentos de ponta promovem bem-estar animal, indo além da cura


Quem convive com animais sabe o quanto é difícil quando eles estão doentes. Não é uma tarefa fácil cuidar deles e tratá-los corretamente. Graças aos avanços da tecnologia no campo da medicina veterinária, já existem diversos programas de reabilitação animal que oferecem tratamentos eficazes para solucionar diferentes tipos de problemas: prevenir lesões, restaurar e manter as funções do animal, auxiliar no alívio da dor e inflamação, melhorar a qualidade de locomoção e diminuir possíveis desconfortos do bichinho. 

 

Para Rodrigo Moretti, médico veterinário e consultor científico da HTM VET, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos para saúde e bem-estar animal, o objetivo não é só curar, mas também proporcionar qualidade de vida.

 

“Atualmente, a tecnologia é parte essencial em muitas coisas do nosso dia a dia, desde as lâmpadas das nossas casas até as inteligências artificiais e robôs. Na área da saúde não poderia ser diferente. Mais legal que isso é poder utilizar as tecnologias médicas na medicina veterinária, em prol da saúde e bem-estar dos animais. Os equipamentos da HTM Vet possuem resultados incríveis, com rápida recuperação e toda segurança da HTM. E poder ver seu animalzinho saudável e feliz novamente não tem preço”, diz.

 

Com uma variedade de dispositivos e equipamentos surgindo nesse segmento, Rodrigo elenca dois dos principais tratamentos que podem ajudar na recuperação dos pets e pacientes veterinários em caso de lesões. Confira:

 

O uso das Fototerapias (LED e Laser), no tratamento dos animais:


A fototerapia, através do LED e Laser, é um dos tratamentos mais utilizados no processo de cicatrização de feridas, reparação de lesões, pós-operatórios e antissepsia local. Essa tecnologia garante rápida cicatrização, melhora de quadros inflamatórios e dores. No caso do LED azul, também atua no combate a fungos, bactérias e outros agentes infecciosos. O procedimento é realizado com o equipamento LED LASER VET, e seus resultados são considerados satisfatórios e seguros.

 

“É um procedimento indolor, que utiliza a emissão de luz em diferentes comprimentos de onda, para proporcionar um tratamento eficaz e uma melhor qualidade de vida ao animal”, indica Rodrigo.

 


Tecarterapia para dor aguda e recuperação de lesões musculares


A tecarterapia é um tratamento que estimula a reparação e atua com ação analgésica e anti-inflamatória através do calor gerado pelo movimento de cargas elétricas nos tecidos musculares. O equipamento utilizado, o Tecarterapia Vet, possui tecnologia multifrequencial, em que é possível trabalhar com três frequências distintas, aplicadas de forma individual ou combinada, para tratamento de dor aguda e crônica, quadros inflamatórios, relaxamento muscular e recuperação de lesões musculares. 

Além disso, o equipamento possui a revolucionária técnica hands free, que utiliza pulseiras para o profissional, de modo que a radiofrequência seja transmitida pelas mãos do veterinário para as áreas de tratamento do animal. Assim, a tecnologia do aparelho pode ser utilizada associada a uma massagem manual e/ou manobras de drenagem. "A técnica hands free proporciona uma experiência sensorial única entre o médico veterinário e o animal, fortalecendo o laço de confiança dos dois e trazendo tratamentos mais confortáveis para o pet”, conclui Rodrigo.

 

HTM VET


Fóssil brasileiro é evidência mais antiga de traço evolutivo que favoreceu o gigantismo de dinossauros

Espaços ocos nos ossos, conhecidos como sacos aéreos, surgiram nos ancestrais dos dinos pescoçudos
cerca de 225 milhões de anos atrás, revela análise de espécime  encontrado no Rio Grande do Sul.
Estudo mostra ainda que  estrutura evoluiu de forma diferente do que se imaginava
(
crédito: Márcio L. Castro)

 

 O elo perdido entre os dinossauros mais antigos, cujo tamanho variava de alguns centímetros até no máximo três metros de comprimento, e os gigantes mais recentes, que podiam ser maiores que dois ônibus e se popularizaram no imaginário popular, acaba de ser encontrado.

Macrocollum itaquii, soterrado há 225 milhões de anos no que hoje é o município de Agudo, no Rio Grande do Sul, é o dinossauro mais antigo estudado até hoje que possui estruturas conhecidas como sacos aéreos.

Esses espaços ocos nos ossos, ainda presentes nas aves atuais, ajudaram os dinossauros tanto a obter mais oxigênio, resfriar melhor o corpo e suportar as duras condições de seu tempo, quanto a se tornar gigantes, como o Tyrannosaurus rex e o Brachiosaurus, por exemplo.

A descoberta foi publicada na revista Anatomical Record, em artigo que tem como autores principais pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apoiados pela FAPESP.

“Os sacos aéreos tornaram os ossos menos densos, permitindo que os dinossauros pudessem superar 30 metros de comprimento”, explica Tito Aureliano, primeiro autor do estudo conduzido durante seu doutorado no Instituto de Geociências (IG) da Unicamp.

“O Macrocollum, por sua vez, foi o maior de seu tempo, com cerca de três metros de comprimento, sendo que poucos milhões de anos antes os maiores dinossauros tinham em torno de um metro. Os sacos aéreos certamente facilitaram esse aumento de tamanho”, completa.

O trabalho integra o projeto “Paisagens Tafonômicas”, financiado pela FAPESP e coordenado por Fresia Ricardi Branco, professora do IG-Unicamp que também assina o artigo.

“Esse foi um dos primeiros dinossauros a pisar na Terra, no período Triássico. Essa adaptação possibilitou que eles crescessem e resistissem ao clima tanto daquele período como dos que vieram depois, o Jurássico e o Cretáceo. Os sacos aéreos foram uma vantagem evolutiva sobre outros grupos, como os mamíferos, permitindo aos dinossauros se diversificar mais rapidamente”, conta a pesquisadora.

Em estudo anterior, o grupo havia mostrado que os fósseis mais antigos já encontrados não tinham evidências de sacos aéreos, o que sugere que essa característica evoluiu pelo menos três vezes de forma independente (leia mais em: agencia.fapesp.br/40783/).

O bípede Macrocollum é um sauropodomorfo, ancestral dos gigantes dinossauros quadrúpedes e pescoçudos.


Evolução não linear

Até a descoberta dos sacos aéreos no Macrocollum, esses espaços vazios dentro das vértebras eram conhecidos por terem duas formas possíveis. As câmaras são grandes espaços dentro dos ossos, bastante evidentes quando vistos por microtomografia, tecnologia usada no estudo que permite conhecer o interior dos fósseis sem danificá-los.

As camelas, por sua vez, são bem menores, porém, muito mais ramificadas, gerando, na prática, o mesmo efeito das câmaras. O que os pesquisadores observaram no Macrocollum foi uma estrutura intermediária, nem tão grande nem tão pequena, ainda que ramificada. A essa nova forma de arquitetura óssea moldada por sacos aéreos propuseram o nome de protocâmaras.

“A hipótese mais aceita até então era de que os sacos aéreos começaram como câmaras e evoluíram para camelas. O que estamos propondo, a partir do que vimos nesse espécime, é que, antes de todas, houve esta outra forma”, diz Aureliano.

As vértebras onde os sacos aéreos foram encontrados também mudam o que se sabia até então sobre a evolução dessas estruturas. Baseados nos fósseis examinados até então, outros grupos de pesquisa haviam proposto que os espaços ocos surgiram na região cervical apenas bem depois do período em que viveu o Macrocollum, já no início do Jurássico (190 milhões de anos atrás). Segundo essa hipótese, os sacos aéreos teriam inicialmente ocorrido apenas na região abdominal.

No entanto, o Macrocollum surpreendeu os cientistas exatamente por ter evidências claras de sacos aéreos na região cervical e na dorsal, sem sinais das estruturas na região abdominal.

“É como se a evolução tivesse feito diferentes experimentos até chegar ao sistema definitivo, em que os sacos aéreos iam desde a região cervical até a cauda. Não foi um processo linear”, encerra Aureliano.

O artigo The origin of an invasive air sac system in sauropodomorph dinosaurs pode ser lido por assinantes da revista em: https://anatomypubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ar.25209. 



André Julião
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/fossil-brasileiro-e-evidencia-mais-antiga-de-traco-evolutivo-que-favoreceu-o-gigantismo-de-dinossauros/41176/



Como prevenir e identificar doenças gastrointestinais em animais de estimação

Distúrbios no sistema digestório de cães e gatos são comuns
 de acontecer, mas podem ser graves e precisam de atendimento
médico veterinário rápido
 
Foto: Edjane Madza
 Mudanças de hábitos, falta de apetite, vômitos, diarreia e perda de peso são alguns dos sinais clínicos que devem colocar os tutores em alerta


Assim como nos humanos, indisposição e distúrbios no sistema digestório de cães e gatos são comuns, diversos e mais frequentes do que se imagina. O grande desafio, porém, é identificar rapidamente as causas e a gravidade dos sinais clínicos para evitar a piora do quadro.  

Buscar atendimento médico veterinário e conhecer bem o comportamento e os hábitos do pet são fatores fundamentais para identificar doenças precocemente, sobretudo as gastrointestinais que, muitas vezes, podem ser confundidas com uma indisposição passageira. “As observações do tutor vão colaborar muito para o diagnóstico do veterinário. A ingestão de algum alimento não recomendado ou comida em excesso podem ser as causas de uma indisposição ou obstrução, por exemplo. Mudanças de hábitos, como a forma de se deitar, evitar brincar ou se movimentar e apetite reduzido, podem ser sinais de dor”, relata a médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, dra. Farah de Andrade.


Quais são as principais doenças gastrointestinais em cães e gatos?

Dor e rigidez abdominal, salivação excessiva, fraqueza, falta de apetite, náuseas e vômitos (com ou sem sangue) são alguns dos sinais clínicos de gastrite (inflamação da mucosa do estômago), geralmente causada por infecções bacterianas ou por parasitas; doenças renais, hepáticas, virais ou hormonais; alergias ou intolerância alimentar; estresse; ingestão de produtos tóxicos ou objetos e, até mesmo, tratamentos medicamentosos. Já a gastroenterite é uma inflamação de todo o aparelho digestivo e com causas diversas, mas que também provoca vômitos, além de diarreia, inapetência e letargia.

A pancreatite é uma inflamação grave no pâncreas, órgão que produz as substâncias responsáveis pela digestão, com sintomas como dor abdominal, diarreia, abdômen enrijecido, falta de apetite, desidratação, fraqueza e febre.

 A pancreatite aguda pode ter desenvolvimento rápido, causar necrose tecidual e levar a óbito, se não tratada a tempo. Já a pancreatite crônica é uma inflamação contínua e progressiva, que causa danos permanentes e perda de função do órgão. Distúrbios do fígado, ducto biliar ou pâncreas podem provocar colestase, redução ou interrupção da bile (líquido digestivo produzido pelo fígado). Os principais sinais são pele e esclera (parte branca dos olhos) amareladas por impregnação de bilirrubina, urina escura ou alaranjada (bilirrubina) e fezes claras e fétidas.

doença inflamatória intestinal é uma inflamação nas mucosas gastrointestinais, que causa diarreia e vômitos intermitentes ou que persistem por mais de três semanas. A causa é desconhecida, mas estudos sugerem que seja consequência de uma alteração na resposta inflamatória e imune do animal, que interfere na absorção de nutrientes e na motilidade intestinal. Vômitos e diarreia também são alterações causadas pela disbiose intestinal, condição na qual ocorre um desequilíbrio da microbiota do pet e uma hiper população de microrganismos ruins, que pode predispor a translocação bacteriana para outros órgãos do animal, gerando infecções. Fezes líquidas, em menor volume e mais frequentes, com ou sem muco e sangue, são os principais sinais de colite canina, inflamação no cólon, parte principal do intestino grosso.

Muito comuns, mas não menos importantes são as verminoses ou doenças parasitárias causadas por vermes e protozoários que se alojam no organismo do pet, principalmente no intestino, mas também podem se abrigar no fígado, nos pulmões e no cérebro. Se não tratadas adequadamente, colocam a vida do pet em risco. São facilmente transmitidas por meio de água, fezes e alimentos contaminados; contato com a pele do pet; picadas de insetos; transmitidas da mãe ao filhote, durante a gestação e o aleitamento; e pela ingestão de pulgas contaminadas ou de animais como lagartixas, pássaros e roedores.


Como prevenir e tratar

A alimentação adequada é o ponto mais importante para a saúde gastrointestinal do pet. “O médico veterinário é quem irá indicar as melhores opções e a quantidade de alimento, conforme a idade, o porte e as condições clínicas. Tanto a alimentação natural, quanto as rações industrializadas precisam ser ofertadas conforme a particularidade de cada animal. Pets com alergias ou determinadas doenças podem precisar de uma alimentação ainda mais específica”, comenta a veterinária. Muitas vezes o problema é causado pela quantidade de alimento, petiscos oferecidos, tipo de proteína presente ou pelo preparo inadequado do alimento.

Oferecer água filtrada; manter o ambiente e caixas de areia sempre limpos; higienizar o cão no retorno do passeio; evitar acesso ao lixo, a alimentos gordurosos, a plantas tóxicas, a produtos de limpeza e a brinquedos e objetos que possam ser ingeridos são cuidados que devem ser mantidos no dia a dia como forma de prevenção.

Quanto antes uma doença gastrointestinal for diagnosticada, melhores os resultados. Por isso, a importância de consultar o médico veterinário nos primeiros sinais apresentados pelo animal e seguir à risca a indicação médica. “O tutor nunca deve medicar o pet sem a indicação do veterinário. Pensar que pode ser apenas uma indisposição passageira e medicar o animal, pode camuflar os sinais clínicos e tardar o diagnóstico. Administre apenas o que o veterinário sugerir, pois muitos fármacos que funcionam para nós, podem ser tóxicos para os animais e a dosagem é sempre bem específica”, alerta a dra. Farah.

A adesão do animal ao tratamento também faz a diferença. Por isso, medicamentos veterinários manipulados flavorizados e em formas farmacêuticas que facilitam a administração vêm ganhando cada vez mais adeptos.  “Probióticos, prebióticos, vermífugos e ativos como o omeprazol, a bromoprida, o ácido ursodesoxicólico, a silimarina e o SAMe, por exemplo, podem ser manipulados em forma de biscoito, calda, pasta oral ou molho com sabores como queijo, leite condensado e banana, tornando o tratamento mais agradável para o pet, que já está indisposto e com o apetite alterado”, comenta a veterinária.

Algumas formas farmacêuticas também foram desenvolvidas pela DrogaVET com o objetivo de otimizar o tratamento de doenças e prevenir o desconforto que algumas drogas podem causar no estômago dos animais. Cápsulas com revestimento entérico são capazes de resistir ao fluido gástrico e liberam seus ingredientes somente no intestino. Dessa forma, evitam náuseas e irritações gástricas de ativos no estômago e garantem que fármacos, que são instáveis em meio ácido, cheguem ao intestino sem redução de eficácia. Já o filme oral, uma lâmina hidrossolúvel, se adere à mucosa bucal e dissolve rapidamente, proporcionando uma rápida liberação dos ativos, reduzindo os efeitos da passagem da droga pelo fígado e diminuindo a degradação ácida do ativo no estômago. O gel transdérmico é uma opção para pets que não aceitam a ingestão de medicamentos. Nessa forma farmacêutica o fármaco é absorvido pela corrente sanguínea através da pele, reduzindo o metabolismo pelo sistema gastrointestinal. Para animais com sensibilidade alimentar, diabéticos, celíacos e nefropatas existem as opções de biscoitos hipoalergênicos isentos de glúten, corantes, conservantes, açúcar, sal e proteína animal. 

 

DrogaVET
www.drogavet.com.br



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