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sexta-feira, 21 de abril de 2023

Como os óleos essenciais agem em desequilíbrios emocionais


Os óleos alteram o sistema límbico, região do cérebro responsável por emoções e comportamentos sociais


 

O International Federation of Aromatherapistis (IFA) define a aromaterapia como “antiga arte e ciência de misturar óleos essenciais extraídos de plantas e outros compostos vegetais para equilibrar, harmonizar e promover a saúde do corpo e da mente”. De fato, os óleos essenciais geram estímulos sensoriais que minimizam os efeitos estressores, além de outros benefícios à saúde.

 

A aromaterapia é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um recurso terapêutico e, no Brasil, é uma das técnicas listadas nas Práticas Integrativas e Complementares utilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), auxiliando no tratamento de ansiedade, depressão, insônia, enxaqueca, alergia, entre outras condições.

 

Além disso, ela faz parte do cuidado integral de pacientes com transtornos mentais graves do Centro de Reabilitação Hospital-Dia (CRHD), do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).


 

Como os óleos essenciais atuam em distúrbios emocionais


Diversas pesquisas corroboram com os benefícios dos óleos essenciais. O jornal científico The Iranian Journal of Nursing and Midwifery publicou um estudo revelando que mulheres que fazem aromaterapia com lavanda durante 15 minutos no pós-parto tinham menos chances de apresentar sintomas de depressão ou ansiedade crônica.

 

Já um estudo realizado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) comprovou que pacientes com depressão precisaram de menores doses de medicamentos após terem feito tratamento com aromaterapia, utilizando óleos cítricos.

 

Segundo Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP, diretora técnica da farmácia de manipulação Formularium, especialista em Atenção Farmacêutica pela USP e membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais); os óleos podem ser utilizados pela aplicação na pele, através do uso de aromatizadores e de difusores ou pela aspiração do seu cheiro.

 

“Quando inalados, o olfato reconhece as moléculas dos óleos essenciais através de seus receptores, provocando alterações emocionais e fisiológicas associadas ao sistema límbico, região do cérebro responsável por emoções e comportamentos sociais”.

 


Óleo de lavanda


Um dos mais usados para desequilíbrios emocionais, o óleo de lavanda pode reduzir os níveis de cortisol, hormônio responsável pelo estresse, beneficiando o sistema nervoso autônomo e aliviando sintomas de ansiedade generalizada, depressão leve, irritabilidade, inquietação e enxaqueca.

 

“Um dos seus diferenciais é a alteração química dos neurotransmissores cerebrais, sem causar os comuns efeitos colaterais dos medicamentos sintéticos alopáticos, como a dependência ou síndrome de abstinência”, reforça Paula Molari Abdo.


 

Óleo vetiver


Conhecido como “óleo da tranquilidade”, ele é uma substância antioxidante que auxilia o corpo a eliminar toxinas, combater radicais livres e melhorar a saúde emocional de forma semelhante a alguns remédios prescritos para ansiedade.

 

O óleo também pode ser benéfico para indivíduos com transtornos do sono relacionados a problemas respiratórios. “Para quem tem apneia do sono, por exemplo, a dica é usar o óleo essencial de vetiver em um difusor durante à noite, com o objetivo de melhorar sua função respiratória”, aconselha Paula.

 

Além disso, o óleo vetiver melhora a atenção em pessoas com dificuldade para se concentrar em uma determinada atividade ou permanecer alerta ao que está acontecendo ao seu redor. Não à toa, foi incluído em tratamentos de déficit de atenção e hiperatividade para adultos e crianças.


 

Óleo ylang ylang


De acordo com o estudo Aromatherapy with ylang ylang for Anxiety and self-esteem, ao ser aplicado na pele ou inalado, o óleo essencial ylang ylang diminui os níveis de cortisol e, consequentemente, as respostas ao estresse, e reduz significativamente as taxas de pressão arterial sistólica e diastólica, bem como a frequência cardíaca.

 

Conhecido por ser um óleo afrodisíaco, o ylang ylang ajuda a despertar a libido e resgatar a autoestima. Também é antidepressivo, calmante, analgésico, estimulante do sistema circulatório, sedativo e rejuvenescedor da pele e do cabelo, além de diminuir os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM).


 

Óleo de camomila romana


Um estudo publicado na revista de medicina alternativa Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine mostrou que a camomila romana reduz a ansiedade em pacientes na UTI de forma mais eficaz do que os métodos tradicionais. O mesmo estudo apontou que ela tem propriedades para acalmar uma “mente hiperativa”

 

“O óleo de camomila romana atua como um impulsionador natural do humor que ajuda a reduzir os sintomas de depressão, ansiedade, tensão, irritação e apatia. Também tem função hipnótica semelhante à dos benzodiazepínicos, auxiliando pessoas com insônia crônica”, diz Paula Molari.


 

Óleo de laranja doce


O óleo essencial de laranja doce possui propriedades desintoxicantes, antidepressivas, anti-inflamatórias, sedativas, antiespasmódicas, diuréticas e afrodisíacas.

 

No estudo The Effect of Aromatherapy by Essential Oil of Orange on Anxiety During Labor, publicado no National Center for Biotechnology, as mulheres em trabalho de parto relataram menos ansiedade após a inalação do óleo essencial de laranja do que as mulheres do grupo de controle que inalaram água destilada. Outro estudo concluiu que inalar o óleo essencial de laranja auxilia em casos de depressão e tem potencial de combate ao transtorno.


 

Óleo de olíbano


O olíbano é tido como protagonista da aromaterapia moderna, por ser um dos óleos mais completos. Além da eficácia para fins cosméticos, ele é um antioxidante muito utilizado para o tratamento coadjuvante de várias doenças, especialmente as inflamatórias e crônicas. Isso porque o óleo estimula a circulação sanguínea, gerando ação analgésica, alívio de dores e redução de inflamações.

 

O mirceno, presente em sua formulação, atua como um ansiolítico. Já o β-pineno e limoneno agem como antidepressivo. Um estudo do departamento de enfermagem da Universidade Keimyung, na Coreia do Sul, mostrou que, quando usado em massagens, o olíbano reduz ansiedade e depressão. Além disso, é um aliado aos praticantes de meditação, já que o olíbano ajuda a silenciar a mente.

 

“Vale lembrar que o acompanhamento médico é indispensável, não sendo possível utilizar somente os óleos essenciais para o tratamento de doenças ou sintomas. Contudo, em situações em que não há algo patológico, os óleos essenciais são excelentes alternativas na intervenção dos desequilíbrios emocionais”, finaliza Paula Molari Abdo.



Teoria da dominância em cães é equivocada, diz neurociência

Imagem de GemmaRay23 por Pixabay
Geneticista explica conduta ultrapassada e enfatiza que animais não querem ser os "líderes da matilha"


Frequentemente, as pessoas escutam recomendações de que é preciso ter atitudes firmes na educação dos cães, para que entendam que os humanos são os "líderes da matilha". Por isso, é comum incorporarmos a ideia de que os cachorros, de forma arquitetada, andam na nossa frente, ao saírem na rua, ou têm comportamentos agressivos e de monta – tudo para nos “dominarem” –, e que, por isso, precisamos falar alto, brigar e até agredi-los. Será que estes conceitos estão corretos e devem ser seguidos?

 

Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, assegura que esta é uma conduta ultrapassada. Ela lembra que a origem desse entendimento vem de 1970, com a Teoria da Dominância, criada pelo biólogo Lucyan David Mech e retratada na obra "The Wolf".

 

Ela se referia ao comportamento de lobos, por meio de observações do cientista. Mech afirmava que as famílias desses animais eram lideradas por lobos fortes e dominantes (denominados alfas), enquanto, os submissos (denominados ômega) os obedeciam. Os alfas, portanto, exerciam controle e ditavam as decisões sobre os outros membros do grupo.

 

"Esta teoria foi transposta para a relação humano-cão e rapidamente propagada, inclusive por profissionais que trabalham com comportamento canino", lamenta Chamone.

 

Porém, em 2005, Mech veio, a público, desmenti-la. Com o progresso das pesquisas, foi comprovado que a Teoria da Dominância não tem embasamento científico – e mais especificamente com o avanço da neurociência comportamental, a partir do século XXI. Esta ciência estuda o funcionamento do cérebro – que, por sua vez, recebe informações e influências internas e externas, permitindo o desenvolvimento de comportamentos variados nos indivíduos, a depender do momento e circunstâncias.

 

"Entendemos o erro de Mech em 1970, pois a neurociência ainda é muito jovem – e pesquisas referentes ao cérebro de animais, mais ainda. Um estudo que conta muito sobre o cérebro dos cães é de 2017, apenas cinco anos atrás! Mas hoje, em 2023, é preciso trazer conhecimento para casa e mudar a forma de lidar com espécies diferentes da nossa, como os nossos peludos domésticos", registra a geneticista.

 

Assim, ao detalhar o funcionamento do cérebro, a neurociência mostra que os cães não têm habilidades de criar suposições sobre o que o outro está sentindo ou pensando e, a partir daí, bolar planos maquiavélicos. Isso é chamado de Teoria da Mente. "Apenas os primatas ditos superiores, como gorilas, chimpanzés e, inclusive humanos, têm essa competência cognitiva. Na prática, isso significa que somente eles são capazes de reconhecer que o outro pensa e sente. Nenhum outro animal, nem o cachorro, tem desenvolvimento neurológico suficiente para isso", explica Chamone.

 

E mais: os cães (independentemente do tamanho ou raça) têm o desenvolvimento cognitivo e emocional equivalente ao de uma criança de dois anos; ou seja, eles não têm um cérebro desenvolvido, ao ponto de quererem nos dominar, o que invalida, de vez, a Teoria da Dominância.

 

"Até por conta desse desenvolvimento cognitivo limitado, eles não interpretam o mundo como nós – por exemplo, ao se olharem no espelho ou verem cenas na televisão, não dão conta de associar e entender que são apenas imagens refletidas".


 

Comportamentos à luz da neurociência


Mas, então, o que significam os comportamentos mencionados acima – de querer andar na frente do dono, de se comportar de forma agressiva ou de fazer monta nos humanos, como se quisesse cruzar?

 

Chamone esclarece: "o andar na frente do dono só mostra que esse animal tem hábitos exploratórios, algo totalmente natural de sua natureza. É comum e saudável querer farejar, cavar, e explorar o ambiente do passeio". Dessa forma, cães podem andar à frente do tutor, ao lado ou atrás – não há relevância alguma nisso.

 

Já os comportamentos agressivos e de monta requerem mais cuidado e atenção – e não porque os cães estão querendo nos dominar, mas sim porque, provavelmente, estão em sofrimento.

 

"A agressividade se torna uma necessidade quando o cachorro se sente em um ambiente ameaçador, no qual a única forma de se defender é mordendo. Se chegou a este ponto, o dono precisa, urgentemente, buscar ajuda profissional, pois além de ter um cãozinho em extremo estresse e sofrimento, pode estar colocando a família em risco", alerta.

 

Por fim, a monta compulsiva, fora do contexto sexual (macho diante de fêmea no cio) é chamada de estereotipia comportamental – ou seja, uma forma que o cão encontra para aliviar a ansiedade que está sentindo. "O mesmo podemos dizer para outros padrões compulsivos, como lambeduras intermináveis, excesso de latidos e comer o seu próprio cocô", exemplifica. 

Assim, entender o comportamento canino à luz da neurociência nos traz conhecimento e sabedoria. "Não faz sentido submetermos nossos peludos a atitudes autoritárias para que nos obedeçam e nos respeitem, sem qualquer embasamento em ciência. Cabe a nós, humanos, usarmos o nosso 'super cérebro' evoluído para entendermos a espécie diferente e encantadora que trouxemos para a nossa casa, garantindo o bem-estar e a tranquilidade de todos da família", finaliza a geneticista.


Ser idoso não é ser inútil: especialistas analisam como a sociedade encara a velhice

Em "Tratado da Pessoa Idosa", juristas abordam temas como qualidade de vida, saúde, sistema protetivo e o respeito às pessoas com mais de 60 anos


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o ano de 2050 o número de idosos triplicará e passará dos atuais 400 milhões de pessoas para 1.2 bilhões em nível mundial. A entidade também afirma que pelo menos 142 milhões pessoas com mais de 60 anos não conseguem ter suas necessidades básicas atendidas ao redor do globo.

Para alcançar as metas de maior proteção à pessoa idosa desejadas pela OMS são necessários estudos interdisciplinares, como os apresentados no livro Tratado da Pessoa Idosa, lançamento da Editora Almedina Brasil, que reúne pesquisas realizadas na Argentina, Brasil, México, Peru e Portugal. Considerada valiosa em algumas culturas e um fardo para outras, essa grande parcela da população vivencia diferentes experiências de longevidade ao redor do mundo. Analisar a presença delas em sociedade, seus anseios, direitos e perspectivas vai além do que prevê o Estatuto do Idoso.

Nesse sentido, a obra coletiva bilíngue, escrita em português e espanhol, apresenta debates em nível internacional sobre o envelhecimento saudável e funcional, que incluem qualidade de vida e habitação, saúde sexual e o respeito ao declínio físico, psíquico e social do idoso. Também engloba a importância da estimulação cognitiva, o dever estatal de atendimento às necessidades básicas das pessoas que passaram dos 60 anos e aspectos da previdência social.

A economia capitalista, fortemente implantada em nosso meio, considera os seres humanos como “agentes econômicos” com características produtivas, determinada idade e com certa força de trabalho (...). Esse cenário deduz que os idosos são considerados, dentro da globalização, como um “objeto” inútil, apolítico, amnésico, sem criatividade ou capacidade de se desenvolver. Isso gera uma barreira entre a sociedade e a velhice, que se reflete na família e no Estado, de modo que aqueles que têm 60 anos ou mais, se enquadram na categoria de grupo vulnerável.

(Tratado da Pessoa Idosa, p. 535)


Coordenado pela pós-doutora em Direito da Bioética Regina Beatriz Tavares da Silva, pela advogada familiarista Kátia Boulos, e pela professora de Direito Romano Maria José Bravo Bosch, o livro apresenta o intercâmbio de experiências sobre tutela da pessoa idosa entre vários países. O estudo dedica diversos capítulos ao tema que reflete uma preocupação mundial: a segurança do idoso, abordando o papel das políticas públicas na proteção e projeção da maturidade, o papel do Ministério Público na tutela dos direitos da pessoa com mais de 60 anos, um estudo sobre o sistema protetivo ao idoso no Brasil e trata, também, da vulnerabilidade do consumidor idoso e a necessidade de proteção especial.

Tratado da Pessoa Idosa é a segunda publicação da Almedina Brasil em parceria com a Associação de Direito de Família e das Sucessões – ADFAS. Os estudos desta obra são assinados por professores, advogados, promotores, procuradores e juízes, e resultam da troca de profundos conhecimentos e largas experiências durante congressos internacionais. Revisado e atualizado, o material recebeu outras contribuições e, além de auxiliar acadêmicos e profissionais do Direito a se atualizarem sobre os temas, favorece amplo debate a respeito da (des) valorização do idoso.


Ficha técnica

Livro: Tratado da Pessoa Idosa
Coordenadores: Regina Beatriz Tavares da Silva, Kátia Boulos e Maria José Bravo Bosch
Editora: Almedina Brasil
ISBN: 978-65-5627-834-6
Páginas: 624
Formato: 16x23x3cm
Preço: R$ 249,00
Onde encontrar: Almedina Brasil | Amazon

 

Sobre as coordenadoras



Regina Beatriz Tavares da Silva – Pós-doutora em Direito da Bioética pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa – FDUL, professora titular do Centro Universitário 7 de Setembro - UNI7, titular da Cadeira nº 39 da Academia Paulista de Letras Jurídicas – APLJ. É membro da Comissão Especial de Assessoria à Relatoria Geral do Projeto do atual Código Civil na Câmara dos Deputados e presidente e fundadora da ADFAS (Associação de Direito de Família e das Sucessões).

Kátia Boulos – Pós-graduada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP e conselheira representante da sociedade civil no Conselho Estadual da Condição Feminina, da Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo - CECF. É sócia-fundadora da Kátia Boulos Advogados Associados, além de fundadora, diretora nacional de Relações Institucionais e presidente da Seção Estadual de São Paulo da ADFAS (Associação de Direito de Família e das Sucessões).

Maria José Bravo Bosch – Professora de Direito Romano na Universidade de Vigo e professora de Sistemas Jurídicos Contemporâneos: Direito Continental e Direito Anglo-Saxão no Campus de Ourense. É membro da Comissão Galega de Relatórios, Avaliação, Certificação e Credenciamento; competente para a elaboração de protocolos e procedimentos específicos de avaliação e relatório na Galiza, pertencente à Agência para a Qualidade do Sistema Universitário Galego (ACSUG) - CGIACA. Presidente da Comissão Espanhola de História do Direito de Família e Sucessões da ADFAS.


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Natação: em um Brasil cuja população envelhece, prática pode garantir velhice saudável

 

Natação estimula áreas do cérebro ligadas ao aprendizado de novas habilidades
Divulgação

Além dos benefícios para o corpo, a natação estimula áreas do cérebro ligadas ao aprendizado de novas habilidades, e pode gerar melhorias na memória e na atividade hormonal

 

O Brasil é cada vez mais um país de pessoas mais velhas. Como resultado, nas últimas décadas, a população brasileira tem passado por uma alteração da sua pirâmide etária.  

De uma população predominantemente jovem até os anos 1980, o país atualmente se consolida como uma nação adulta (cuja maior parte da população tem 20 a 59 anos) e, até 2050, deve se tornar um país com uma população predominantemente idosa. Os dados são do IBGE.  

Mas uma idade mais avançada não significa uma pior qualidade de vida, e a atividade física é uma das principais ferramentas para a manutenção da saúde e bem-estar.  

Para pessoas com mais de 60 anos, que devem observar como anda a saúde dos ossos e músculos, e evitar males como a sarcopenia (diminuição de massa muscular) e a osteoporose (diminuição da densidade óssea), a natação traz diversos benefícios. Além de movimentar músculos e ossos de todo o corpo, também é uma prática de baixo impacto por conta do amortecimento causado pela água, que também oferece uma sensação maior de relaxamento.  

Outro ponto bastante positivo é que a modalidade melhora a flexibilidade e a postura, porque, além do fortalecimento muscular, também atua nas articulações. Esses benefícios também afetam positivamente a coordenação motora e o equilíbrio. 

“Para as mulheres que entram na menopausa, a prática também ajuda na regulagem de hormônios, e para aquelas mais jovens, práticas aquáticas causam maior bem-estar inclusive durante os períodos de TPM”, comenta Mônica Marques, diretora técnica da Cia Athletica. Ela continua explicando que a natação oferece benefícios não apenas para o corpo, mas para a mente também.   

“Temos observado o surgimento de pesquisas que apontam que a natação pode fornecer estímulos únicos para o cérebro, ajudando a preservar a memória, reparar danos causados pelo estresse e construir novas conexões nas áreas relacionadas ao aprendizado, inclusive em cérebros adultos”. 

 

Outros benefícios 

Como um esporte cujos benefícios se distribuem para todo o corpo, a prática de exercícios dentro da água também melhora o funcionamento dos pulmões e coração. O esforço físico aumenta a capacidade dos órgãos pois também fortalece suas musculaturas.  

“Além disso, a atividade faz com que aumente a circulação sanguínea e a absorção de oxigênio, contribuindo para o tratamento e prevenção de diversas doenças relacionadas ao sistema respiratório e cardiovascular. Praticantes de natação têm menos propensão de desenvolver asma e bronquite. Da mesma forma que quem sofre com esses problemas, vê uma melhora significativa ao longo do tempo”, enumera Marques.  

Seja qual for o esporte escolhido, é necessário levar em consideração a preferência do praticante, suas características e limitações corporais. Antes de iniciar uma prática, é importante que se faça uma avaliação física. 

 

Companhia Athletica
ciaathletica.com.br

 

A criança precisa entender a morte e expor seu luto


 

O momento atual, de violência e ataques em escolas e creches, nos coloca diante de um estado de impotência, seja pela segurança dos nossos filhos como pelo impacto que estes episódios causarão no emocional deles.

 

Se para os adultos já é algo inconcebível, imagine para uma criança, principalmente pelo fato de elas enxergarem a escola como uma segunda casa, como um ambiente em que elas se sentem seguras e acolhidas. Pior ainda para aquelas que vivenciaram alguma destas tragédias e viram colegas e professores sendo mortos. A partir daí, o mundo da forma como elas conhece deixa de existir.

 

Daí a importância de falar e ouvir, e jamais se esquivar, se omitir ou mentir. Minimizar o que aconteceu fará com que a criança crie pensamentos distorcidos e incompatíveis com a realidade, gerando consequências no desenvolvimento psíquico infantil.


 

Como falar sobre perdas


A pessoa que irá conversar com a criança deve ser referência de vínculo, de confiança, que tenha o olhar acolhedor, a escuta atenta e a aceitação das reações. Isso é fundamental para que ela consiga processar as informações com total liberdade para exteriorizar suas emoções.

 

Vale lembrar que as crianças não devem ser rotuladas como incapazes de lidar com uma perda. Apenas use o bom senso conforme a idade. Com os pequenos, é preciso adotar uma linguagem de acordo com seu nível de compreensão.

 

Crianças de até 3 anos não conseguem entender tão claramente o que é a morte, tampouco quando envolve tragédias. O ideal é fazer uma sondagem antes. Pergunte se ela entende o que está acontecendo, até para você saber o que falar, como falar e evitar expor além do que for necessário. A partir de 11 ou 12 anos, há um nível de compreensão maior sobre alguns acontecimentos.

 

Independentemente da idade, dê espaço para seu filho tirar suas dúvidas. Comece com fatos básicos, descubra o que ele sabe e pensa, para decidir o quanto de informação ele tolera. Nem todas as crianças suportam muitos detalhes.


 

Nunca associe morte com sono ou viagem


Jamais invente histórias do tipo: “ele dormiu, descansou” ou “viajou para bem longe”. As crianças entendem as frases exatamente como são ditas, e isso pode repercutir negativamente no cotidiano.

 

A criança terá a ilusão de que a pessoa que morreu está apenas dormindo e vai acordar a qualquer momento. Ou, ao contrário. Achar que alguém vai dormir e não acordar mais, o que pode comprometer o seu próprio sono. Ela também pode passar a deduzir que todo mundo que viaja não volta mais, e começar a ter crises cada vez que o pai ou a mãe viajarem a trabalho, por exemplo.

 

Outra história que costuma ser contada é que a pessoa virou uma estrelinha. Imagine a criança olhar para o céu e pensar que todas as estrelas são pessoas mortas?


 

Não esconda seus sentimentos


Não queira passar a imagem de que está tudo bem. Ao contrário, exponha suas emoções e chore, se tiver vontade. Isso fará a criança perceber que seu próprio sentimento é normal. Demonstre que, assim como seu filho, você também está muito triste, e permita que ele fale sobre o que está sentindo e pensando.


 

A criança deve ir a velórios ou enterros?


Não se deve forçar, mas a criança pode se beneficiar de participar junto com os adultos. Os rituais servem para que todos vivenciem melhor a despedida, inclusive os pequenos. Os especialistas concordam que velórios e enterros não traumatizam as crianças.

 

Explique muito bem antes como é o velório ou o enterro, e pergunte se ela quer ir. A criança precisa saber antes que será triste, e que muitas pessoas estarão chorando. Não decida pela criança que ela deve ficar de fora, mas também não a obrigue a ir se ela não quiser, e não deixe que se sinta culpada se não for.


 

Apoio é fundamental


Devemos entender também que o luto é um processo, e não um evento. Isso quer dizer que demanda tempo, e cada criança precisará do seu para superar a perda. Pressionar a criança para voltar à vida normal, sem dar o tempo necessário, implicará em outros problemas ou reações negativas.

 

É natural que seu filho apresente mudanças de comportamento, como choro fácil, episódios de raiva, agitação e medo de ir à escola. No começo, deixe-o se manifestar como preferir, sem julgamentos. Há quem prefira chorar e gritar. Outros, precisam de solidão e silêncio para absorver as informações. Permita que seu filho experimente as emoções conforme seu temperamento, mas sempre ficando por perto.

 

Quando procurar ajuda profissional? Em casos de raiva ou hostilidade excessivas, ou quando a criança não expressa nenhum luto, ou em casos de depressão ou ansiedade que interferem nas atividades diárias, durando semanas ou meses. Se chegar a este ponto, crie uma rede de apoio com a escola e com profissionais de psicologia e/ou psiquiatria.

  

Danielle H. Admoni - psiquiatra geral, da Infância e Adolescência, preceptora na residência da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM) e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria



4 passos para deixar a preocupação de lado segundo a Bíblia


Freepik

As preocupações com as adversidades da vida cresceram muito nos últimos anos. De acordo com a pesquisa Global Health Service Monitor, 18% dos brasileiros apresentavam depressão e ansiedade em 2018. Apenas três anos depois, este número saltou para 40% de brasileiros com laudo assinado por médicos.

“Sabemos que todos nós passamos por provações e problemas na vida. Sejam eles pessoais, familiares, no trabalho ou até mesmo na escola. São sentimentos que vêm e vão, mas que cabe a nós transformar este anseio e entender que pode ser uma oportunidade de nos aproximarmos ainda mais de Deus”, explica Lu Alone, Diretora de Relacionamento com Embaixadores do Glorify.

Mas afinal, como deixar as preocupações de lado e transformar esse sentimento em uma ligação direta com Deus? Confira abaixo algumas dicas.


Aumente a confiança em Deus

Em Salmos 55:22 está escrito: “Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá. Jamais permitirá que o justo venha a cair”. Quer aumentar sua confiança em Deus? Use as Escrituras como forma de meditação e conselhos. São mais de 10 capítulos que mostram como os seguidores de Jesus enfrentaram os problemas de forma sábia.


Tenha uma rotina devocional diária

Manter um momento diário para investir no relacionamento com Deus é de suma importância na vida do cristão e reflete em diversos benefícios como o entendimento de propósitos, aumento do crescimento espiritual, obtenção de respostas diante das diversidades, além da construção de ótimos hábitos e atitudes.

Hoje já existem ferramentas que auxiliam nestes momentos. O Glorify, maior aplicativo de devocional cristão do mundo, está disponível para Android e IOS, é um deles. Nele é possível ler e ouvir passagens bíblicas, receber informações personalizadas sobre o progresso devocional, fazer meditações, ouvir declarações e orações guiadas, além de louvores adultos e histórias infantis.


Converse com pessoas próximas

Em Provérbios 17:17 vemos que um amigo que ama em todos os momentos, é um irmão na adversidade. E nestes momentos de dificuldade, é importante se aproximar dos amigos e compartilhar as aflições. Muitas vezes, os amigos que compartilham a mesma fé, têm uma palavra de apoio, incentivo ou consolo vindas de Deus para ajudar na caminhada.


Olhe o lado positivo

Tudo tem o seu tempo determinado para acontecer. Isto é Bíblico (Eclesiastes 3). Por isto, quando a ansiedade quiser se aproximar, medite que coisas boas virão e que para tudo existe um motivo e que servem de lição para as próximas gerações. “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus” Filipenses 4, 6-7.

 


Glorify - aplicativo cristão de devocional diário disponível para download na Google Play Store e Apple Store.


Hobby ou profissão? Dicas para montar arranjo de flores em casa

Incluir um arranjo de flores na decoração de ambientes é uma ótima maneira de trazer mais vida e alegria para sua casa. Além disso, quando a arte é montada por conta própria, proporciona um toque de pessoalidade e exclusividade na composição do espaço e o hobby pode até mesmo se tornar uma opção de renda extra.

Para o arranjo se tornar impactante e harmonioso ao mesmo tempo, é preciso ter alguns cuidados e estabelecer uma relação com o ambiente que se escolheu. Conseguir esse equilíbrio não é apenas uma questão de bom gosto, mas de conhecimento. Sabia que há técnica para fazer arranjos de flores e que existem até cursos profissionalizantes para isso?

Em alguns países, já é possível obter, inclusive, certificação específica sobre o tema (Certificado Europeu de Design Floral), com foco em arranjos para eventos e cursos. No Brasil, temos a Escola Internacional de Arte Floral e a Academia Brasileira de Artistas Florais, além da Escola Técnica de Arte Floral e outras iniciativas com cursos on-line que também são superabrangentes.

Para festas mais intimistas, com família e amigos, e para alegrar os ambientes do dia a dia, separamos três estratégias para fazer arranjos caseiros com mais expertise e perfeição. Veja abaixo.


Flores naturais

Na hora de montar o buquê de flores naturais, faça um corte nos caules na diagonal, para garantir que a absorção de água aconteça por mais tempo. Toda vez que for fazer a higienização do vaso, corte novamente os caules, eliminando a parte mais velha de cada ponta. Não se esqueça também de retirar todas as folhas e flores mortas e que estejam em contato com a água.

Outra dica é garantir que esses vasos fiquem sempre limpos. Se possível, troque a água diariamente. Quando as flores estiverem apenas com botões, utilize água fria. Passados alguns dias, a recomendação é usar água morna ou em temperatura ambiente para que os caules cortados absorvam o líquido melhor. Tudo isso deve ajudar a provocar um efeito chamado de “endurecimento de hastes”.

Para conservar as folhas e flores que ainda estão vivas, pode pingar na água algum conservante que contenha biocidas que impedem as bactérias de se propagar.


Flores artificiais

Montar seus próprios arranjos de flores artificiais é uma forma de obter peças mais personalizadas e adequadas à decoração que sempre imaginou. Elas oferecem a vantagem de embelezar locais onde as plantas de verdade não se adaptariam, além de serem evidentemente mais duráveis.

Como toda arte artesanal, a montagem de arranjos de flores artificiais exige a combinação adequada de criatividade e técnica. Comece aliando duas espécies e cores semelhantes ou diferentes e vá aumentando essa quantidade conforme obtém conhecimento. Procurar inspirações na internet ou mesmo em floriculturas é uma ótima forma de ter ideias inovadoras.

Outro elemento que fará grande diferença na construção de lindas peças é o recipiente. Ao escolhê-lo, a dica é ousar e apostar em opções que tenham a ver com o ambiente. Embalagens de produtos ou canecas, por exemplo, são ótimas pedidas para decorar a cozinha. Utilizar aquários como vasos está entre as últimas tendências da decoração. São ótimos para decorar a sala de estar, dando um toque moderno ao local.

Como base para sustentar a planta, opte por argila ou espuma especial. Esses materiais permitem a fixação dos caules da forma que quiser. Para dar acabamento, o mais recomendado é utilizar musgo ou galhos secos de plástico. Mas outros objetos podem ser utilizados, como pérolas, miçangas e até água. Durante a confecção do seu arranjo, tenha sempre por perto uma tesoura para deixar todos os elementos do tamanho adequado.


Arranjo com lâmpadas

Super em alta na internet, o arranjo com lâmpadas não tem segredo. Comece cortando a base do soquete com bastante cuidado. Use luvas ou alguma proteção para evitar acidentes com a sua mão.

Agora que já abriu a base da lâmpada, chegou o momento de retirar o bulbo e abrir espaço para a sua planta. Para terminar essa parte, lixe a borda do soquete para tirar as rebarbas do corte. Preencha o fundo da lâmpada com água ou terra. Não precisa ser muito, apenas o suficiente para criar uma base para o caule da flor. Para finalizar, basta colocar a espécie dentro do arranjo e escolher um local seguro para deixar o seu novo e sustentável item de decoração.

 


Clóvis Souza - fundador da Giuliana Flores, maior e-commerce de flores do país que ocupa 65% de market share no Brasil, com mais de 600 mil entregas feitas por ano – E-mail: giulianaflores@nbpress.com.br.


Giuliana Flores
www.giulianaflores.com.br


"Cancelar" outras mulheres, nos torna mais feministas?


 

O feminismo nunca virou pauta de tantas discussões, desde o Twitter aos debates em universidades, todos querem dar um palpite sobre o que é ser feminista. No entanto, a internet é potencializadora dessas discussões, que traz o novo conceito de “cancelamento” - quando a pessoa é atacada e isolada na web, muitas vezes sem um motivo justificado.

 

Hoje, “cancelar” faz parte do vocabulário e cotidiano de quem está nas redes sociais. Para se ter uma ideia, em 2021, a palavra cancelamento foi citada 20 mil vezes na internet, já em 2022, o termo foi mencionado mais de 60 mil vezes, segundo pesquisa da agência Mutato. Principalmente, os dados mostram como a sociedade está dividida e agressiva, tudo nas sociais acaba virando um embate.

 

O cancelamento pode, em alguns casos, ser assemelhado à morte. Hoje em dia vivemos um momento muito específico da cultura do cancelamento - quando você discorda da opinião de uma pessoa e a “cancela”, que é uma espécie de morte virtual, incentivando o apagamento dessa pessoa. O impacto disso ocorre principalmente no mundo virtual, onde estão boa parte das interações da atualidade.

 

Cancelamento no feminismo

 

E o cancelamento está cada vez mais presente dentro de pautas feministas. Desde Simone de Beauvoir, mulheres discordam sobre as linhas do movimento, porém, existe uma linha tênue entre o debate e a discussão. O cancelamento de outras mulheres cria pessoas que se intitulam mais feministas do que outras, gerando uma hierarquia. Precisamos lutar por um movimento unido, isso não significa que todas devemos concordar, mas respeitar as singularidades de cada uma, criando um diálogo para buscar o bem-comum, no fundo isso são mulheres entrando na lógica da rivalidade feminina do machismo.

 

Assim como qualquer movimento, o feminismo tem diversos lados, todos lutam em prol dos direitos femininos, mas de diferentes formas. Existem diversas vertentes do movimento feminista que observam o cancelamento de formas diferentes, é possível perceber uma luta na internet sobre quem mais luta pelo movimento feminista, quem dita as regras, causando um cancelamento de outras mulheres. Assim, alegando que elas não estão contribuindo com a causa, usando os mesmos recursos patriarcais e opressores que invisibilizam a voz feminina, como Paulo Freire diz “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.

 

O cancelamento entre mulheres, de certa forma retoma o discurso machista, voltado à rivalidade feminina. Isso emite como a rivalidade feminina está internalizada, o cancelamento diz muito mais sobre a pessoa que cancela do que a que está sendo cancelada. É importante termos divergências, o problema é não saber ouvir as diferenças, cada vez mais estamos nos fechando em bolhas e interpretando diferenças como ataques pessoais. Usar a cultura da vergonha nunca é a solução, é diferente criticar por criticar de dialogar e buscar aprender em um debate frutífero, não é necessário expor uma mulher para isso. 

 

Mayra Cardozo - advogada com perspectiva de gênero, especialista em Direitos Humanos e Penal.

 

Mudança de comportamento dos jovens

Psicanalista revela que o comportamento alterado não está somente nos filhos, mas na mãe também

 

As mudanças de hábitos sociais, decorrentes do isolamento social durante a pandemia, mudaram muitas rotinas e estilos de criação. Não era possível sair e passear com os filhos ou fazer atividades físicas com experiências formativas e diferentes. O refúgio e distração para os envolvidos foram as redes sociais. Os danos ainda estão sendo investigados.

O crescimento intelectual parece ter sido afetado também na visão das mães, que viram seus filhos crescerem fisicamente, mas não amadurecerem.

A psicanalista, Regina Braghittoni, diz que o comportamento mudou, porque a forma de criação precisou mudar. “Estamos presenciando agora, com as consequências da pandemia, que mães têm problemas na relação com os filhos, porque não conseguem compreender a forma do crescimento deles, devido ao tempo de isolamento social. Não querem ver suas crianças virarem jovens. Afeta emocionalmente as mães e o desenvolvimento dos filhos”, diz a especialista.

A maternidade já é um desafio por si só, mas a saga de ser mãe está ainda mais complicada quando as influências do meio digital provam ser difíceis de reverter. “Com a intenção ativa de ver os filhos como crianças e não jovens, quem está em volta precisa estar atento. E entender que o cenário é de mudança. Então, mais do que nunca o acompanhamento de perto sobre pais e filhos é fundamentail para a evolução desse jovem”, diz Regina.

A volta à normalidade foi um avanço muito esperado, mas algumas famílias ainda estão se adaptando. Caso seja necessário, procure um especialista para auxiliar. Afinal, com saúde familiar não se brinca. Possuir um ambiente saudável e promissor deve ser a meta. 



Regina Braghittoni - Psicopedagoga e Psicanalista de adolescentes e adultos
@regina.braghittoni


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