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sexta-feira, 24 de março de 2023

Março azul-marinho: câncer de intestino tem 2ª maior incidência; carnes processadas e bebidas alcoólicas são vilãs

Veja como se prevenir da doença que deve registrar 27 mil novos casos no país até 2030 de acordo com o INCA

No mês da conscientização sobre câncer colorretal, o março azul-marinho, a Libbs, farmacêutica 100% brasileira e 8ª maior do mercado farmacêutico de varejo, destaca a prevenção contra a doença. “É o segundo câncer com a maior incidência no Brasil”, diz Dr. Paulo Roberto Paes e Silva Júnior. “No entanto, tem grandes chances de cura quando diagnosticado precocemente.” 

As chances de morte precoce por câncer colorretal entre pessoas de 30 a 69 anos podem aumentar em 10% até 2030, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Entre os vários tipos de tumores, o câncer de intestino apresentou o maior aumento projetado em todas as regiões brasileiras, tanto em homens quanto em mulheres. 

Comparando 2026-2030 com o último período analisado (2011-2015), a diferença de mortes prematuras estimada é de cerca de 27 mil, sendo 14 mil a mais entre homens e 13 mil entre as mulheres. Entre os homens, a região Norte do país apresentou o maior aumento projetado (52%); Nordeste (37%), Centro-Oeste (19,3%), Sul (13,2%) e Sudeste (4,5%) completam a sequência. Em relação às mulheres, o Nordeste (38%) lidera, seguido por Sudeste (7,3%), Norte (2,8%), Centro-Oeste (2,4%) e Sul (0,8%).

 

Incidência

Segundo o levantamento Globocan 2020 do IARC / OMS, no ano de 2020, o câncer colorretal foi o 4º câncer mais incidente no mundo e o 3º mais letal neste mesmo ano2. No Brasil, o câncer de intestino é o segundo tipo mais incidente em homens e o segundo mais incidente em mulheres, atrás apenas do câncer de próstata e de mama, respectivamente. Segundo o INCA, em cada ano do triênio 2023-2025 serão diagnosticados cerca de 46 mil casos novos de câncer colorretal por ano, correspondendo a aproximadamente 10% do total de tumores diagnosticados no Brasil, excluindo-se o câncer de pele não melanoma.

 

O que é?

O câncer colorretal inclui tumores malignos que se iniciam no intestino grosso, também chamado cólon, e no reto (localizado acima do canal anal).

 

Trata-se de um câncer com grandes chances de cura quando diagnosticado precocemente. Para a sua identificação, o exame recomendado é a colonoscopia, que exige um preparo considerado difícil uma vez que é necessário esvaziar todo o intestino, mais delicado para pessoas idosas pois pode promover a desidratação. Requer anestesia e às vezes o suporte de internação.

 

Fatores de Risco

Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver o câncer do intestino são:

  • Idade igual ou superior a 50 anos, devendo realizar a colonoscopia para rastreamento a partir dos 45 a 50 anos.
  • excesso de peso corporal;
  • alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras;
  • indivíduos com histórico familiar. Neste caso a colonoscopia deve ser antecipada. Outro exame também realizado é a pesquisa de sangue oculto nas fezes;
  • consumo de carnes processadas também aumenta o risco para esse tipo de câncer.

Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são: tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e doenças inflamatórias do intestino, especialmente a retocolite ulcerativa, que também aumenta o risco de desenvolver esse tipo de tumor.

 

Prevenção

A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino. 

Uma alimentação saudável é composta por alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, grãos e sementes. 

“Esse padrão de alimentação é rico em fibras e, além de promover o bom funcionamento do intestino, ajuda no controle do peso corporal”, diz Paulo Roberto Paes e Silva Júnior. “Manter o peso dentro dos limites da normalidade e fazer atividade física, movimentando-se diariamente ou na maior parte da semana, são fatores importantes para a prevenção desse tipo de câncer.” 

Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto e bacon) e evitar o excesso do consumo de carnes vermelhas. 

Não fumar e não se expor ao tabagismo também são medidas de prevenção contra o câncer colorretal. 

Sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino:

  • sangue nas fezes;
  • alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternadas);
  • dor ou desconforto abdominal;
  • fraqueza e anemia;
  • perda de peso sem causa aparente;
  • alteração na forma das fezes;
  • massa (tumoração) abdominal. 

* Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.

 

Detecção precoce

O diagnóstico precoce pode ser feito por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento). 

O rastreamento dos tumores de cólon e reto (colorretais) pode ser realizado através de dois exames principais: pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia. 

Além do diagnóstico precoce, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que os países com condições de garantir confirmação diagnóstica, referência e tratamento realizem o rastreamento do câncer de cólon e reto em pessoas acima de 50 anos, por meio do exame de sangue oculto nas fezes. Caso o teste seja positivo, a pessoa deverá fazer uma colonoscopia ou retossigmoidoscopia, que permitirá ao médico visualizar a parte interna do intestino para ver se há câncer ou pólipos que possam vir a se transformar em câncer. “A retirada dos pólipos evita a ocorrência do câncer”, diz Paulo Roberto Paes e Silva Júnior.

 

Diagnóstico

A análise requer biópsia e a retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (através da colonoscopia ou retossigmoidoscopia).

 

Tratamento

“O câncer de intestino é uma doença tratável e frequentemente curável”, diz Dr. Paulo Roberto Paes e Silva Júnior. “A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo) dentro do abdome).” 

Outras etapas do tratamento podem incluir a radioterapia (para tumores de reto) associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade do recidiva do tumor. O tratamento depende principalmente do tamanho, da localização e da extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástase para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas. Após o tratamento, é importante realizar acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores3. 

Para os casos avançados da doença, é possível recorrer aos medicamentos biológicos para apoiar os tratamentos convencionais. Um dos objetivos da utilização desse recurso é o de retardar a progressão da doença, por meio da redução da vascularização do câncer. Dessa forma, é possível oferecer uma melhora na qualidade de vida do paciente e melhor controle da doença.

 



Referências

1-Instituto Nacional de Câncer (INCA). Estimativa. INCA prevê aumento da mortalidade prematura por câncer de intestino até 2030. Disponível em: Link. Acessado em: 13 de fevereiro de 2023.
2-International Agency for Research on Cancer. Cancer Today. Disponível em: Link. Acessado em: 28 de fevereiro de 2023.
3-Instituto Nacional de Câncer (INCA). Câncer de Intestino. Disponível em: Link. Acessado em: 13 de fevereiro de 2023.
4-Hamilton W, Round A, Sharp D, Peters TJ. Clinical features of colorectal cancer before diagnosis: a population-based case-control study. Br J Cancer. 2005;93(4):399. Disponível em: Link. Acessado em: 28 de fevereiro de 2023.


90% de pessoas com indicações médicas não realizam exame para detecção do câncer de colo do útero


Análise da healhtech 3778 revela que 19,2% das respostas alegaram não terem realizado o exame papanicolau com a rotina adequada


 

O mês de março é marcado por iniciativas de reforço e alerta para a saúde de pessoas com útero, com foco maior na campanha “Março Lilás”, de conscientização e enfrentamento ao câncer de colo de útero. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é estimado que 2023 feche com mais de 17 mil novos casos dessa doença. 

 

A healhtech 3778, especializada em saúde corporativa e análise de dados com auxílio de IA, realizou uma pesquisa por meio do questionário da saúde auto preenchível com 16 mil pessoas com útero entre 18 e 74 anos, em 2021 e 2022, onde cerca de 19,2% relataram não terem realizado o exame papanicolau nos últimos três anos.

 

A healthtech também analisou os exames nas contas médicas de sinistro

e identificou que 90% dos participantes relataram possuir indicações médicas para realizar orastreamento de infecções ou do câncer de colo de útero, mas que não o fizeram. Apenas 35,4% confirmaram terem feito os exames nos últimos dois anos e manterem a rotina adequada, a cada dois ou três anos. 

 

“O exame Papanicolau é a principal forma de detectar alterações no colo do útero. A partir do momento em que as pessoas passam a se relacionar sexualmente, é necessário fazer um acompanhamento e o exame para manter a saúde em dia. Quanto antes for detectada qualquer alteração, é possível ter mais chances de se solucionar o problema até mesmo antes dele poder evoluir para um estágio de câncer”, explica Aline Pasiani, médica de família e gerente de linhas de cuidado na 3778. A Dra. reforça que nos casos os quais a infecção pelo HPV persiste e, especialmente, é causada por um subtipo viral oncogênico, pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras cuja identificação e tratamento adequado possibilitam a prevenção da progressão para o câncer cervical invasivo.

 

 

COMO SE PROTEGER


Para a Dra. Pasiani a principal forma de prevenção no momento é a vacina contra o vírus HPV. O Sistema Único de Saúde, SUS, oferece gratuitamente a vacina no Brasil para meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos e pessoas imunossuprimidas de até 45 anos. “A vacina previne a infecção de alguns dos principais tipos de HPV e que oferecem maiores chances de causar verrugas genitais e de evoluírem para o câncer de colo de útero”, explica ela.

 

Após o início da atividade sexual, é fundamental a atenção ao uso de preservativos nas relações sexuais. “A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV”, finaliza a Dra. Aline

 

 

 3778 - maior healthtech independente do Brasil


Vacina quadrivalente amplia proteção contra vírus da gripe

Imunizante contra a gripe disponível no Exame Medicina Diagnóstica inclui proteção contra novas cepas selecionadas

 

O início do período mais frio do ano, característico das estações de outono e inverno, leva as pessoas a se abrigarem em locais fechados. Isso propicia a circulação do vírus influenza, mais conhecido como vírus da gripe. Para combater as diferentes cepas desse vírus, o Exame Medicina Diagnóstica – pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do país – iniciou neste mês a campanha de imunização contra a gripe utilizando a vacina quadrivalente.

 

A Dra. Maria Isabel, infectologista da Dasa, informa que a vacina quadrivalente de 2023 traz um diferencial em relação à aplicada no ano passado, que é a proteção contra a cepa influenza A/Sydney/5/2021(H1N1)pdm09. Na vacina de 2022, a proteção era contra a cepa influenza A/Victoria/2570/2019(H1N1)pdm09. Além desta cepa que foi alterada, outra H3N2 e duas cepas de influenza B compõem a vacina deste ano.

 

“A composição da vacina contra a gripe é revisada a cada ano de acordo com os tipos de vírus influenza que mais circularam. Isso garante maior proteção à população contra a influenza, infecção comum nesse período mais frio”, explica a infectologista.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que todas as pessoas a partir dos seis meses de idade se vacinem contra a gripe, independentemente se há algum tipo de comorbidade ou não, com exceção apenas para quem possui histórico de alergia grave ao imunizante ou a algum de seus componentes.  

 

“A gripe é uma doença que pode gerar complicações, evoluindo para o quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, alerta a Dra. Maria Isabel. A infectologista recomenda ainda que a população não atrase a vacinação contra a gripe nem contra a Covid-19, pois o coronavírus também continua em circulação. 

 

“As vacinas contra a gripe e contra a Covid-19 são diferentes, mas podem ser tomadas no mesmo dia por pessoas de qualquer faixa etária, inclusive crianças”, recomenda a especialista. 

A vacina quadrivalente contra o vírus da gripe está disponível em todas as unidades do Exame Medicina Diagnóstica e não é necessário agendar previamente para ser imunizado. Essa vacina também está disponível no serviço Saúde Até Você, que vai aonde o paciente estiver.


5 sintomas de que você precisa de um descanso

Criadora de conteúdo digital e escritora explica quais são os sinais de que você está sobrecarregado e como aliviar a pressão

 

Você já se sentiu cansado e sobrecarregado? Talvez esteja na hora de tirar um tempo para você e descansar. A especialista em autoestima feminina, Elaine Guandalini, alerta para cinco sinais que indicam que precisamos de um tempo. É importante reconhecer esses sinais para evitar o esgotamento e o estresse excessivo.
 

1- Incomodo com barulho

Um dos primeiros sinais de que precisamos de um descanso é o incômodo com barulho. "Se você se sentir incomodado com barulhos que antes não incomodavam, pode ser um sinal de que está sobrecarregado e precisando de um tempo para se acalmar", explica Elaine Guandalini.

 

2- Impaciência

A falta de paciência com frequência não é natural, ao notar certos descontroles frequentes associados a uma rotina exaustiva a especialista recomenda uma pausa.

 

3- Não sentir vontade de levantar da cama

Sentir-se cansado mesmo após uma boa noite de sono, ou se sentindo sem energia durante todo o dia, é mais um sinal de alerta .
 

4- Anormalidades na pele

Manchas, irritações, entre outros. O estresse pode afetar a saúde da pele, causando manchas, irritações e outros problemas.
 

5- Dores de cabeça com frequência

Elas podem ser um sinal de estresse, desidratação ou cansaço e estão comumente associadas à Síndrome do Burnout, estado de tensão excessivo por conta do trabalho, que afeta 30% dos profissionais brasileiros.
 

Elaine explica que para melhorar esses sintomas o ideal é buscar alternativas que te relaxem. “Fazer uma caminhada ao ar livre para se conectar com a natureza e reduzir o estresse, brincar com seu animal de estimação, ouvir música relaxante para acalmar a mente e o corpo, ou até praticar exercícios de respiração. O método escolhido varia de acordo com cada pessoa” finaliza a especialista.
 

Elaine Guandalini tem como foco trabalhar o seu livro e a construção da imagem dela como escritora e palestrante para mulheres. O nome do livro é “Vida Incrível'', 86400 segundos para alcançá-la e o seu nicho principal é o desenvolvimento pessoal do seu público feminino, onde ela faz várias abordagens como: Elevação de autoestima, restauração de casamento, amor próprio, lei da atração que é umas das técnicas utilizadas pela escritora e outras técnicas utilizadas na prática pela própria autora. Dentre os seus vários projetos, ela está a um ano personalizando canecas e outros objetos para vender e que fizeram um grande sucesso. Por conta disso, Elaine acabou de inaugurar sua primeira loja física de canecas e taças personalizadas e inéditas na cidade onde mora.


Você sabe o que causa a luxação no ombro?

Especialista revela os principais motivos e os públicos mais propensos a sofrer esse tipo de lesão

 

O ombro é uma articulação complexa e com a maior amplitude de movimento do corpo humano, que faz a conexão e o suporte entre os ossos do tronco e do braço. Formado por um conjunto de músculos, cartilagens, tendões e ligamentos, o ombro sofre uma luxação quando acontece o deslocamento da cabeça do úmero - osso do braço – rompendo ligações fundamentais para o seu bom funcionamento.

Segundo o Dr. Layron Alves, ortopedista especialista em cirurgia do ombro e cotovelo e sócio da Clínica Larc, a luxação no ombro é uma lesão ortopédica extremamente dolorosa e muito comum entre jovens e adultos, mas que pode acometer pacientes de qualquer idade, inclusive bebês.

“Uma luxação é sempre decorrente de um trauma, por isso o primeiro indicativo de lesão é a dor intensa imediatamente após o acidente, que irradia para o pescoço e para o braço. Logo depois, dependendo do tipo de luxação, é comum que o paciente não consiga movimentar o braço parcial ou totalmente. Por fim, ele pode sentir dormência, fraqueza e, até perceber visivelmente o deslocamento”, explicou. 

Entre as principais causas desse tipo de lesão estão as práticas desportivas. Por isso, os atletas, tanto profissionais como amadores, são pacientes comuns de luxação no ombro, especialmente aqueles que praticam esportes de contato, como futebol e basquete ou modalidades com maior potencial de quedas como ciclismo, hipismo e skate.

Os acidentes são outra causa muito comum para luxação no ombro, tanto acidentes de trânsito onde ocorrem fortes impactos, como os acidentes domésticos quando os pacientes passam por episódios de quedas. Isso pode ocorrer tanto em um tombo da escada, da cadeira ou da própria altura. Nestes casos, as lesões são mais comuns em pacientes idosos que, geralmente, estão com a saúde dos ossos e articulações comprometidas.

O tipo de profissão também é uma das causas da luxação no ombro. Normalmente são os trabalhadores braçais que sofrem mais com lesões desse tipo, pois precisam carregar grandes pesos durante sua rotina de trabalho, o que exige muito esforço físico. Às vezes, por cansaço ou falta de preparo, esse trabalhador pega a carga de maneira errada, o que acaba provocando o deslocamento do ombro.

“Embora seja menos frequente, a luxação em bebês e crianças é uma possibilidade real. Quando falamos de pacientes infantis parece que estamos exagerando. Porém, ainda que as crianças se recuperem mais rápido do que os adultos, o tratamento depende de imobilização do ombro, o que pode ser desafiador e até deixar sequelas, caso não seja tratado da maneira correta. Por isso, sempre alertamos para a prevenção como a melhor estratégia”, alertou.

A luxação infantil acontece quando alguém de estatura maior levanta a criança do chão apenas pelos braços. Seja aquela brincadeira de rodar a criança no ar, pular obstáculos com a ajuda de um adulto ou pelo simples fato de pegar do chão para colocar no colo. O peso corporal da criança, em contrapartida a força do puxão, pode causar o deslocamento. Portanto, a recomendação para todos os casos de luxação é chamar por socorro imediato e nunca tentar consertar o ombro machucado.

 

Dr. Layron Alves - ortopedista e especialista em cirurgia do ombro e cotovelo, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC).


Outono é uma estação que favorece o tratamento de varizes e vasinhos e permite melhores resultados estético

Outra vantagem é que o paciente tem mais tempo para se recuperar e se preparar para o verão


Embora as varizes e vasinhos possam ser considerados um problema estético, eles também podem afetar o bem-estar geral, e em alguns casos existe o risco de complicações, sobretudo quando o tratamento não é realizado por especialistas.  A intervenção adequada ajuda a prevenir e manter a saúde vascular.

Para os especialistas, alguns períodos do ano favorecem os procedimentos vasculares.  O outono, por exemplo, é uma estação que traz benefício para o paciente, pois, a partir desta temporada, existe uma redução na exposição das pernas ao sol, o que possibilita melhores resultados estéticos, e durante a recuperação sente-se menos desconforto. Outra vantagem é que  o paciente tem mais tempo para se recuperar e se preparar para o verão.

Conforme o cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo, Dr. Fabio Rossi, ficar atento ao aparecimento de varizes e vasinhos e procurar tratamento podem precaver contratempos, aliviar a dor, melhorar a capacidade de realizar atividades diárias, aumentar a autoestima e prevenir problemas futuros. Além disso, o resultado é melhor quando o tratamento é realizado precocemente.

Vale ressaltar que o aparecimento de varizes e vasinhos, apesar de aparentemente ser simples, pode ser a primeira manifestação de doenças mais graves, como levar à formação de úlceras, coágulos sanguíneos nas pernas com chances de provocar uma trombose venosa profunda, que ainda corre o risco de se deslocar para os pulmões e causar embolia pulmonar, além de também ocasionar a insuficiência venosa crônica, que é uma condição em que as veias das pernas não conseguem bombear sangue de volta para o coração de forma eficiente, e isso causa dor, inchaço e uma sensação de peso nas pernas.

As técnicas para o tratamento apresentam resultados clínicos favoráveis na atualidade, desde que realizadas por equipe experiente. A recomendação para tratar varizes e vasinhos depende do grau de gravidade da condição e das necessidades específicas de cada paciente. Algumas opções mais comuns incluem Escleroterapia, que é um procedimento em que um líquido ou espuma é injetado diretamente nas veias afetadas, causando a inflamação da parede interna da veia e levando à sua obstrução e eventual desaparecimento, sendo um procedimento historicamente consagrado.

A ablação por radiofrequência é uma técnica minimamente invasiva em que uma sonda de radiofrequência é inserida na veia afetada para fechá-la e permitir que o fluxo sanguíneo seja redirecionado para outras veias saudáveis. Já a ablação a laser transdérmico para os vasinhos, e o endovenoso para as varizes, é semelhante à ablação por radiofrequência, mas usa-se um laser em vez de energia de radiofrequência para fechar a veia afetada.

Para iniciar qualquer intervenção é essencial que o paciente seja avaliado por um médico vascular para que o método seja personalizado para cada caso, levando em consideração sua saúde geral, condições de tratamento e histórico familiar. O especialista é quem vai orientar em relação às melhores opções e critérios para a situação específica.

É importante lembrar que, em alguns casos, o método é realizado em etapas, com número de sessões variáveis para se obter o efeito esperado. E, em situações mais graves, pode ser necessário recorrer à cirurgia vascular para remover as veias afetadas, mas é também o especialista vascular que irá avaliar essa necessidade.

“Após a qualquer procedimento, é fundamental manter alguns hábitos para evitar que as varizes e os vasinhos voltem, como o uso da meia elástica, o controle do peso, dieta saudável, não fumar, manter a atividade física, alternar a posição de trabalho e repousar mais vezes com as pernas elevadas. Essas são medidas protetivas e importantes”, orienta o cirurgião vascular.

A SBACV-SP tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para toda a população. Para outras informações acesse o site e siga as redes sociais da Sociedade (Facebook e Instagram).

 

Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP
www.sbacvsp.com.br


Você sabe o que é hipertermia?

Médica da Prevent Senior explica a diferença
Exposição ao calor excessivo pode trazer riscos para a nossa saúde. Médica da Prevent Senior explica tudo sobre o assunto


Mesmo com o fim do verão, período marcado por dias de muito calor, nós devemos tomar cuidado nos dias mais quentes. Além da exposição ao sol, o nosso corpo requer atenção a outros fatores. Você sabe quais são os riscos do calor excessivo? Hoje nós vamos falar sobre a hipertermia.

Em dias muito quentes, o nosso corpo precisa encontrar uma forma de resfriar, ou seja, abaixar um pouco a temperatura. Para isso, o próprio corpo produz o suor. O problema começa a aparecer quando permanecemos em um local quente ou abafado, sem os cuidados necessários, como beber uma quantidade de líquido adequada. Com isso, nós acabamos desidratando com mais facilidade, o suor não acontece e, consequentemente, a temperatura corporal aumenta, causando a hipertermia.

“A hipertermia é quando a temperatura central do nosso corpo aumenta por uma incapacidade do nosso organismo para liberar ou reduzir o calor”. afirma a médica geriatra da Prevent Senior Ana Paula Andrighetti, que faz um alerta: “É um problema grave, que pode levar pessoas a óbito quando a situação não é revertida”,


HIPERTERMIA

A hipertermia acontece quando a temperatura central do corpo (que é definida entre 36,6ºC e 37,6ºC) passa por um aumento abrupto, geralmente acima de 40ºC, comprometendo os tecidos e órgãos do nosso corpo.

“É um estado do corpo que afeta principalmente crianças e os Adultos+, que possuem uma menor capacidade de ajuste às alterações de temperatura”, destaca a médica.

Por ser caracterizada pelo aumento da temperatura do corpo, a hipertermia pode ser confundida com a febre, mas o que a difere da enfermidade é que a hipertermia está relacionada a uma incapacidade do corpo de dissipar o calor. Já a febre ocorre como uma resposta do nosso organismo a algum agente infeccioso.


SINTOMAS DE HIPERTERMIA

- Produção excessiva ou falta de suor
- Tontura
- Respiração rápida ou ofegante
- Dor de cabeça
- Fraqueza
- Pressão arterial baixa
- Vômitos
- Câimbras
- Alucinação
- Convulsão


A HIPERTERMIA TAMBÉM CONTÉM TRÊS CLASSIFICAÇÕES:

Hipertermia clássica - tem como principal fator um ambiente em temperaturas elevadas.

Hipertermia por esforço - ocorre durante a prática de uma atividade física, por exemplo.

Hipertermia maligna - acontece em indivíduos geneticamente propensos, quando submetidos a alguns medicamentos.

A médica Ana Paula Andrighetti explica que algumas condições médicas crônicas podem alterar as respostas do corpo ao calor, como hipertensão e doenças da tireoide. “Além disso, alguns medicamentos também podem interferir na capacidade do corpo de regular a temperatura ou realmente impedir a transpiração”, complementa.

A geriatra orienta que quando o paciente perceber que isso acontece com certa frequência, é importante que ele relate ao médico de referência.


EM DIAS MUITO QUENTES, TENHA ATENÇÃO!

- Beba uma quantidade de água adequada durante todo o dia;

- Prefira lugares cobertos ou áreas com ventilação adequada, longe do calor exposto;

- Vista-se com roupas leves e de cores claras;

- Prefira consumir alimentos frios, como frutas frescas, saladas e legumes, mas sempre respeitando as suas preferências e recomendações médicas;

- Evite tomar cafeína e álcool, pois são bebidas que contribuem para a desidratação;

- Evite praticar atividades intensas das 10h às 16h;

- Ao sair no sol, use filtro solar, chapéu ou boné;

- Se sentir cansaço, náuseas, tonturas ou dores de cabeça, saia imediatamente do sol.

Ao notar qualquer sintoma da hipertermia, tente se refrescar, mas se o mal estar persistir, procure imediatamente uma unidade de Pronto Atendimento.


REFRESQUE-SE

Confira alguns métodos para o resfriamento mecânico do nosso corpo:

- Ambientes arejados;
- Alimentos frios;
- Pacotes de gelo, ou bolsas térmicas frias;
- Lençóis molhados;
- Imersão em água fria

HIPOTERMIA

Ainda falando sobre este assunto, é bom explicarmos também sobre a hipotermia, que é o oposto da hipertermia. Ela acontece quando a nossa temperatura cai, ficando abaixo dos 35ºC, geralmente quando o corpo está exposto em um ambiente com temperaturas baixas. Nesse estado, o corpo acaba liberando mais calor do que consegue reter, resultando na diminuição da temperatura corporal. “Caso isso ocorra, é importante aquecer o corpo imediatamente, com cobertores, mantas e até mesmo bebidas quentes, além de checar as roupas e retirá-las se estiverem molhadas”, orienta a médica Ana Paula Andrighetti.

A geriatra esclarece que, se não ocorrer uma melhora rápida, é preciso buscar socorro imediatamente.


ATENÇÃO! Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, recomendar tratamentos e receitar medicamentos. Em caso de suspeita de sintomas, procure um médico.


Março Azul Marinho: mês de combate ao câncer colorretal


O Teste Onco-PDOTM, uma ferramenta inovadora na guerra contra o câncer


O Mês de Março é conhecido pela cor Azul-Marinho em conscientização ao câncer colorretal, sendo celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal no dia 27 do mês, como símbolo de prevenção e tratamento da doença. Esse é o terceiro tipo de câncer mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), que estima o surgimento de 41 mil novos casos por ano no país.

A doença se manifesta na presença de tumores alocados na região do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e no ânus. A doença se desenvolve gradativamente por uma alteração nas células que começam a crescer de forma desordenada e sem apresentar qualquer sintoma. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Esta neoplasia é tratável e, na maioria dos casos, curável ao ser detectado precocemente, principalmente quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de cura da doença.

A detecção precoce do câncer, por meio do exame de colonoscopia, em todas as pessoas acima dos 50 anos é uma estratégia fundamental para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, aumentar a chance de tratamento. Os principais fatores de risco são: idade acima dos 50 anos, histórico familiar, dieta pobre em fibras, ingestão excessiva de carnes vermelhas e processadas. 

Com chances de cura, a guerra contra o câncer será travada com ferramentas de tomada de decisão aprimoradas

Para os casos de diagnóstico positivo com recomendação de quimioterapia, os avanços científicos têm apresentado novas ferramentas. Uma delas foi trazida pela Invitrocue Brasil ao país. Os investimentos da empresa na tecnologia de organoides levaram ao desenvolvimento do teste Onco-PDO (Organoides Derivados do Paciente) que auxilia os médicos a individualizar o tratamento do paciente. Com ele, as células do paciente são cultivadas e testadas contra diferentes drogas quimioterápicas, analisando como respondem aos diferentes tratamentos.  

Trata-se de um cultivo celular tridimensional, que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origem. O Teste Onco-PDO leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente para os diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas.

O benefício é que, ao invés de fazer previsões de como um o câncer pode responder a uma terapia, o Teste Onco-PDO permite verificar especificamente o efeito dessa terapia no tumor do paciente e trabalhar diretamente com as células vivas que formam o câncer em cada caso.

Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para teste e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, sendo uma ferramenta de alto valor para o médico oncologista.

O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados. A resposta aos tratamentos é apresentada como porcentagem de resposta, onde 100% corresponde ao máximo de morte celular. 

O Teste Onco-PDO  está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.

O futuro da medicina agora depende de ações de precisão. Para que as novas ferramentas possam ser utilizadas, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!

 

Invitrocue Brasil

www.invitrocuebrasil.com.br / invitrocue@invitrocue.com.br

 

Adolescentes que usam celular ou tablet por mais de três horas ao dia sofrem mais com dor na coluna

 

Conclusão é de estudo longitudinal conduzido em Bauru, no interior paulista, com jovens entre 14 e 18 anos; problema afeta mais as meninas e está associado à inatividade física e baixo rendimento acadêmico (foto: Freepik) 

 

Com a popularização de dispositivos como celulares e tablets e a multiplicação de canais de vídeos, jogos e aplicativos educacionais, crianças e adolescentes têm passado cada vez mais tempo em frente de telas. E, nesses momentos, é comum adotarem posturas inadequadas, que podem causar, entre outros problemas, dores na coluna vertebral.

Estudo financiado pela FAPESP e publicado na revista científica Healthcare identificou diversos fatores de risco para a saúde da coluna, como o uso de telas por mais de três horas ao dia, a pouca distância entre o equipamento eletrônico e os olhos, a utilização na posição deitada de prono (de barriga para baixo) e também na posição sentada. O foco do estudo foi a chamada dor no meio das costas (thoracic back pain, ou TSP). Foram avaliados 1.628 estudantes de ambos os sexos entre 14 e 18 anos de idade, matriculados no primeiro e no segundo ano do ensino médio, período diurno, na área urbana do município de Bauru (SP), que responderam a um questionário entre março e junho de 2017. Destes, 1.393 foram reavaliados em 2018. A pesquisa constatou que, de todos os participantes, a prevalência de um ano foi de 38,4%, o que significa que os adolescentes relataram TSP tanto em 2017 quanto em 2018. A incidência em um ano foi de 10,1%; ou seja, não notificaram TSP em 2017, mas foram encaminhados como casos novos de TSP em 2018. As dores na coluna ocorrem mais nas meninas do que nos meninos.


Fatores de risco

TSP é comum em diferentes grupos etários na população mundial. Estima-se que afete de 15% a 35% dos adultos e de 13% a 35% de crianças e adolescentes. A pandemia de COVID-19 e a consequente explosão no uso de eletrônicos seguramente agravaram a incidência do problema. Fatores de risco físicos, fisiológicos, psicológicos e comportamentais ou uma combinação destes estão associados à TSP, de acordo com várias investigações. Há também fortes evidências dos efeitos da atividade física, comportamento sedentário e saúde mental na saúde da coluna vertebral. Todos esses fatores foram considerados críticos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em sua mais recente revisão global de evidências e diretrizes.

“Esse trabalho pode ser utilizado para implementar programas de educação em saúde nos diversos níveis escolares, visando capacitar estudantes, professores, funcionários e pais”, diz Alberto de Vitta, doutor em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com pós-doutorado em saúde pública pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu e um dos autores do artigo. “Isso vai ao encontro de alguns objetivos dos Parâmetros Curriculares Nacionais [PCN], segundo os quais a escola deve assumir a responsabilidade pela educação para a saúde, identificando fatores de risco à saúde pessoal e coletiva no meio em que vivem, intervindo de forma individual ou coletiva sobre os fatores desfavoráveis à saúde e promovendo a adoção de hábitos de autocuidado com respeito às possibilidades e limites do corpo”, complementa Vitta, que atualmente leciona e pesquisa no Departamento de Fisioterapia da Faculdade Eduvale de Avaré (SP) e no programa de pós-graduação em Educação, Conhecimento e Sociedade da Universidade do Vale do Sapucaí (Pouso Alegre, MG).

Informações sobre fatores de risco para TSP em estudantes do ensino médio são relevantes porque crianças e adolescentes com dor nas costas são mais inativos, apresentam baixo rendimento acadêmico e apresentam mais problemas psicossociais, aponta o artigo. Além disso, poucos estudos foram realizados em TSP em comparação com a dor lombar e cervical. Uma revisão sistemática de TSP identificou apenas dois estudos prospectivos sobre fatores prognósticos.

Além de Vitta, assinam o artigo Matias Noll, Instituto Federal Goiano e da Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás, Manuel Monfort-Pañego e Vicente Miñana-Signes, da Universidade de Valência (Espanha), e Nicoly Machado Maciel, da Universidade de São Paulo.

O artigo Thoracic Spine Pain in High School Adolescents: A One-Year Longitudinal Study pode ser acessado em: www.mdpi.com/2227-9032/11/2/196.

 

Ricardo Muniz
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/adolescentes-que-usam-celular-ou-tablet-por-mais-de-tres-horas-ao-dia-sofrem-mais-com-dor-na-coluna/40960/


Purple Day: data reforça combate aos mitos e preconceitos sobre a epilepsia

No mês que marca o Dia Mundial da Conscientização sobre a Epilepsia, que será comemorado neste domingo (26), especialista esclarece dúvidas sobre doença que atinge 50 milhões de pessoas em todo o mundo


 Divulgação
Neste domingo (26/03), comemora-se o Purple Day, que tem como objetivo esclarecer as pessoas e combater os mitos a respeito da epilepsia

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo têm epilepsia, doença que causa uma alteração temporária e reversível no funcionamento cerebral. No Brasil, são pelo menos três milhões de pessoas que sofrem com este problema. O mês de março é dedicado para esclarecer e combater os preconceitos em relação à epilepsia. Neste domingo, dia 26, é comemorado o Purple Day, data que marca o Dia Mundial da Conscientização sobre a Epilepsia.

Cercada de muitos estigmas e mitos, a epilepsia é ocasionada quando existe um desequilíbrio na produção e transmissão de sinais elétricos das células dos neurônios. Quando isso acontece de forma recorrente em uma pessoa em pelo menos dois dias diferentes, trata-se de uma crise epiléptica de origem cerebral. “Estas crises podem ser ocasionadas através de desmaios, sobrecarga emocional ou enxaqueca forte. Ela afeta o sistema nervoso central, mas tem cura se for diagnosticada precocemente”, explica o neuropediatra Jaime Lin, convidado pela Prati-Donaduzzi para falar sobre o Purple Day.

Segundo o especialista, a doença, que atinge desde o período neonatal até os idosos e pode acontecer em qualquer período da vida, podendo ser controlada. “Com os avanços da ciência, os neurologistas já conseguem saber para qual tipo de epilepsia cada medicamento responde melhor. Atualmente, com tratamento adequado e acompanhamento regular, uma pessoa pode ter vida normal”, afirmou o Dr. Lin.


Como agir em uma crise?

Muitas pessoas encaram a epilepsia como algo assustador e não sabem como agir diante de uma pessoa em crise, cometendo às vezes erros que podem mais prejudicar do que ajudar. “Alguns tentam segurar a pessoa ou mesmo impedir seus movimentos. Outros introduzem objetos na boca, tentando puxar a língua da pessoa. Há quem dê tapas ou jogue água no rosto dos pacientes em crise. Estas atitudes não devem ser executadas de forma alguma”, orienta o neuropediatra.

O fundamental nestas situações, segundo o especialista convidado pela Prati-Donaduzzi, é manter a calma.

“É preciso tranquilizar quem esteja ao redor e tentar evitar que a pessoa em crise caia bruscamente no chão. Posicione a pessoa deitada, em um local confortável, com a cabeça voltada para o lado, para que ela não se engasgue com a própria saliva. Retire objetos próximos que possam machucá-la, afrouxe suas roupas se necessário e fique ao lado desta pessoa até que ela recupere a consciência. Se a crise convulsiva durar mais do que cinco minutos e não houver melhora, procure ajuda médica”, aconselha o médico Jaime Lin.

Ao longo do mês de março, a Prati-Donaduzzi, empresa que é referência na produção de medicamentos no Brasil, tem divulgado conteúdos em suas redes sociais para esclarecer as principais dúvidas sobre epilepsia, formas de tratamento, mitos e verdades e como ajudar as pessoas em momentos de crises epilépticas.

 

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