Análise
da healhtech 3778 revela que 19,2% das respostas alegaram não terem realizado o
exame papanicolau com a rotina adequada
O mês de março é
marcado por iniciativas de reforço e alerta para a saúde de pessoas com útero,
com foco maior na campanha “Março Lilás”, de conscientização e enfrentamento ao
câncer de colo de útero. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é
estimado que 2023 feche com mais de 17 mil novos casos dessa doença.
A healhtech 3778,
especializada em saúde corporativa e análise de dados com auxílio de IA,
realizou uma pesquisa por meio do questionário da saúde auto preenchível com 16 mil
pessoas com útero entre 18 e 74 anos, em 2021 e 2022, onde cerca
de 19,2% relataram não terem realizado o exame papanicolau nos últimos três
anos.
A healthtech
também analisou os exames nas contas médicas de sinistro
e identificou que 90% dos
participantes relataram possuir indicações médicas para realizar orastreamento
de infecções ou do câncer de colo de útero, mas que não o fizeram. Apenas 35,4%
confirmaram terem feito os exames nos últimos dois anos e
manterem a rotina adequada, a cada dois ou três anos.
“O exame
Papanicolau é a principal forma de detectar alterações no colo do útero. A
partir do momento em que as pessoas passam a se relacionar sexualmente, é
necessário fazer um acompanhamento e o exame para manter a saúde em dia. Quanto
antes for detectada qualquer alteração, é possível ter mais chances de se
solucionar o problema até mesmo antes dele poder evoluir para um estágio de
câncer”, explica Aline Pasiani, médica de família e
gerente de linhas de cuidado na 3778. A Dra. reforça que nos casos os quais a
infecção pelo HPV persiste e, especialmente, é causada por um subtipo viral
oncogênico, pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras cuja
identificação e tratamento adequado possibilitam a prevenção da progressão para
o câncer cervical invasivo.
COMO
SE PROTEGER
Para a Dra.
Pasiani a principal forma de prevenção no momento é a vacina
contra o vírus HPV. O Sistema Único de Saúde, SUS, oferece gratuitamente a
vacina no Brasil para meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos e pessoas
imunossuprimidas de até 45 anos. “A vacina previne a infecção de alguns dos
principais tipos de HPV e que oferecem maiores chances de causar verrugas
genitais e de evoluírem para o câncer de colo de útero”, explica ela.
Após o início da
atividade sexual, é fundamental a atenção ao uso de preservativos nas relações
sexuais. “A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se
complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres
vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos),
deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege
contra todos os tipos oncogênicos do HPV”, finaliza a
Dra. Aline.
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Brasil
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