No mês que marca o
Dia Mundial da Conscientização sobre a Epilepsia, que será comemorado neste
domingo (26), especialista esclarece dúvidas sobre doença que atinge 50 milhões
de pessoas em todo o mundo
Divulgação Neste domingo (26/03), comemora-se o Purple Day, que tem como objetivo esclarecer as pessoas e combater os mitos a respeito da epilepsia |
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo têm epilepsia, doença que causa uma alteração temporária e reversível no funcionamento cerebral. No Brasil, são pelo menos três milhões de pessoas que sofrem com este problema. O mês de março é dedicado para esclarecer e combater os preconceitos em relação à epilepsia. Neste domingo, dia 26, é comemorado o Purple Day, data que marca o Dia Mundial da Conscientização sobre a Epilepsia.
Cercada de muitos estigmas e mitos, a epilepsia é
ocasionada quando existe um desequilíbrio na produção e transmissão de sinais
elétricos das células dos neurônios. Quando isso acontece de forma recorrente
em uma pessoa em pelo menos dois dias diferentes, trata-se de uma crise
epiléptica de origem cerebral. “Estas crises podem ser ocasionadas através de
desmaios, sobrecarga emocional ou enxaqueca forte. Ela afeta o sistema nervoso
central, mas tem cura se for diagnosticada precocemente”, explica o
neuropediatra Jaime Lin, convidado pela Prati-Donaduzzi para falar sobre o
Purple Day.
Segundo o especialista, a doença, que atinge desde
o período neonatal até os idosos e pode acontecer em qualquer período da vida,
podendo ser controlada. “Com os avanços da ciência, os neurologistas já
conseguem saber para qual tipo de epilepsia cada medicamento responde melhor.
Atualmente, com tratamento adequado e acompanhamento regular, uma pessoa pode
ter vida normal”, afirmou o Dr. Lin.
Como agir em uma crise?
Muitas pessoas encaram a epilepsia como algo
assustador e não sabem como agir diante de uma pessoa em crise, cometendo às
vezes erros que podem mais prejudicar do que ajudar. “Alguns tentam segurar a
pessoa ou mesmo impedir seus movimentos. Outros introduzem objetos na boca, tentando
puxar a língua da pessoa. Há quem dê tapas ou jogue água no rosto dos pacientes
em crise. Estas atitudes não devem ser executadas de forma alguma”, orienta o
neuropediatra.
O fundamental nestas situações, segundo o
especialista convidado pela Prati-Donaduzzi, é manter a calma.
“É preciso tranquilizar quem esteja ao redor e
tentar evitar que a pessoa em crise caia bruscamente no chão. Posicione a
pessoa deitada, em um local confortável, com a cabeça voltada para o lado, para
que ela não se engasgue com a própria saliva. Retire objetos próximos que
possam machucá-la, afrouxe suas roupas se necessário e fique ao lado desta
pessoa até que ela recupere a consciência. Se a crise convulsiva durar mais do
que cinco minutos e não houver melhora, procure ajuda médica”, aconselha o
médico Jaime Lin.
Ao longo do mês de março, a Prati-Donaduzzi, empresa que é referência na produção
de medicamentos no Brasil, tem divulgado conteúdos em suas redes sociais para
esclarecer as principais dúvidas sobre epilepsia, formas de tratamento, mitos e
verdades e como ajudar as pessoas em momentos de crises epilépticas.
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