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quinta-feira, 21 de julho de 2022

Você é um apoiador - ou competidor - dentro do seu próprio time?

O esporte pode ser uma metáfora poderosa para ser utilizada perante desafios organizacionais

 

Fui uma criança muito tímida. Tinha grande dificuldade de falar em público, hesitava em me aproximar de outras pessoas e mal conseguia encarar os adultos quando conversavam comigo. Tanto que, depois de formado, foi uma surpresa para todos que me conheciam me verem trabalhando com gestão de pessoas, extrovertido, sociável e ministrando palestras, algumas vezes para milhares de pessoas. O que me ajudou a me relacionar com o mundo? Entre alguns fatores, certamente o esporte.

Na infância e na adolescência, encontrei nas quadras a melhor maneira de fazer amizades e criar vínculos. Ao que me lembro, nunca fui o melhor jogador, mas certamente jogava feliz basquete, handebol e futebol. A máxima que a genialidade vem 1% da inspiração e 99% da transpiração sempre funcionou para mim, por isso me dedicava às atividades com muita intensidade. Mudei de Ribeirão Preto para São Paulo, me graduei em administração de empresas e entrei para o mundo corporativo, sempre carregando os valores que aprendi no esporte.

Muitos dizem que o ambiente corporativo pode ser comparado a uma família, mas para mim se aproxima mais muito mais a uma equipe esportiva. Afinal, o esporte pode funcionar como uma metáfora poderosa sobre a natureza humana e seus desafios. E, em meio a ótimas séries sobre atletas lançadas recentemente, como a “Arremesso Final", sobre o Chicago Bulls dos anos 1990 e “Lakers: Hora de Vencer”, sobre a equipe de Los Angeles, a "Man in The Arena", sobre o New England Patriots, exemplifica bem isso.

A trajetória dos atletas do Patriots capitaneados contém todos os elementos para fazermos um paralelo sobre a importância da cultura criada nas equipes – e como ela pode fazer uma enorme diferença nos períodos difíceis. E, como não poderia ser diferente, o foco está no Tom Brady, reconhecido por muitos (e por mim) como o melhor quarterback (aquele responsável por armar as jogadas) de todos os tempos.

A premissa de Bill Belichick, o técnico que ganhou três Superbowls com o Patriots no intervalo de quatro anos, era: nenhum homem é maior do que o time. Esse lema fazia tanto sentido que, muitas vezes, ele tomou decisões impopulares. Em 2021, por exemplo, ele foi duramente criticado quando deixou o quarterback Drew Bledsoe, no banco, mesmo depois de recuperado de uma grave lesão. 

No lugar ele manteve Brady, então o novato desconhecido. O surpreendente é que, mesmo se sentindo pronto para entrar na arena, Drew apoiou Brady e o time em todos os jogos nos quais esteve no banco, inclusive na vitória do Superbowl.  No mundo corporativo, vemos colaboradores de destaque que não têm essa maturidade quando não são convocados para uma tarefa importante e decisiva. Em muitas situações, se transformam em competidores ( ou adversários), esquecendo que estão disputando o mesmo campeonato.  

Apresentam esse espírito de equipe aqueles que têm bem internalizados o propósito e a cultura organizacional da companhia, e esse é o principal desafio de um gestor. Brady incorporou a cultura do Patriots desde que entrou no time, em 2001. Nos relatos de companheiros, ele é descrito como humilde, motivado e com um controle emocional acima da média. 

E a inteligência emocional está à6 frente entre as habilidades mais procuradas pelas empresas, de acordo com a pesquisa Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho*, feita no Brasil pela Robert Half com a The School of Life, e publicada em 2021. O estudo aponta que 55,74% dos líderes priorizam o comportamento/inteligência emocional à formação acadêmica e aos certificados no momento da contratação. E mais: 45,95% acreditam que é a inteligência emocional que mais gera lucro para os negócios.

Tom Brady admite na série que não tinha o melhor preparo físico ou habilidade quando ganhou seu primeiro campeonato na NFL. Isso ele aprimorou ao longo dos anos. Mas tem certeza de que sua força mental foi determinante para permanecer como o principal quarterback do time, com apenas 24 anos.

Aqui, faço também um paralelo com o Michael Jordan, do Chicago Bulls, e o Kobe Bryant, que jogou no Los Angeles Lakers até falecer em 2020. Phil Jackson, único coach (sim, coach) a ter treinado essas duas lendas do basquete explica no livro “Onze Anéis” que, como Brady, a principal semelhança dos dois era a força mental e a obstinação.

É também nos momentos de dificuldades que a cultura de um time, ou de uma empresa, é colocada à prova. Depois de uma derrota ela entra em ação para reerguer os atletas, identificar as falhas, resetar estratégias e comportamentos, assim como traçar novas metas. É papel dos líderes lembrá-los que eles têm um objetivo comum maior, e isso só funciona com uma cultura organizacional que toque corações, refletindo de fato os valores das pessoas envolvidas.

A escola do esporte ajudou a formar a pessoa e o profissional que sou hoje e me inspira como gestor de RH da Dasa. Assim como a arte, a música e a literatura, acredito que é um caminho que ajuda a compreender o mundo. E na formação de líderes, é importante ver que trajetória de um time glorioso vai além da vitória ou da derrota: ela está relacionada a conhecer quem você é, onde você está e com quem você pode contar, celebrar, aprender e chorar.

 

Venâncio Guimarães - Diretor de Produtos- Pessoas e Cultura da Dasa 

 

ROBERT HALF E THE SCHOOL OF LIFE. Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho.   https://www.roberthalf.com.br/sites/roberthalf.com.br/files/documents/Inteligencia%20Emocional%20e%20Saude%20Mental_RH%20e%20TSOL_set2021.pdf Acesso em 6 de julho de 2022.

 

Experiência e maturidade favorecem empreendedorismo na terceira idade

Sebrae mapeia dicas para os quase 2 milhões de empreendedores com mais de 60 anos

 

Qual é melhor hora para abrir um negócio? Na verdade, nunca é tarde demais para investir na realização do sonho de empreender, especialmente em atividades profissionais com as quais se tem afinidade. Prova disso são os 1,9 milhão de donos de pequenos negócios com mais de 60 anos, segundo pesquisa do Sebrae realizada em 2020.

O empreendedorismo tem sido um caminho escolhido por brasileiros da terceira idade como alternativa para ter uma vida mais ativa, inclusive após a aposentadoria. Essa fase da vida pode ser aproveitada como momento ideal para investir em um negócio: diferentemente dos mais jovens, os idosos têm menos medo dos riscos e estão mais preocupados com a realização pessoal do que com a rentabilidade.

A experiência e a maturidade profissional são favoráveis a esses empreendedores tardios e contribuem para o sucesso de qualquer empresa, explica o gerente de Relacionamento com o Cliente do Sebrae Nacional, Enio Pinto. “O Brasil é um país de alma empreendedora. Quando a pessoa tem a idade um pouco mais avançada, já teve a oportunidade de errar mais e aprender com os erros. Portanto, teve a chance de se desenvolver mais como empreendedor”, pontuou.

Seja qual for a área de atuação, os idosos enxergam o mundo dos negócios como uma oportunidade de estar no mercado de trabalho e ter uma fonte de renda. Ainda segundo o último levantamento, a maioria deles está no setor de serviços (36%), seguido de agropecuária (23%), comércio (19%), indústria (14%) e, por último, construção (8%).

Um outro fator que pode ser favorável é a rede de contatos formada pelos idosos ao longo dos anos. “É fundamental para quem quer empreender conhecer fornecedores, concorrentes, clientes e consultores. Esse relacionamento com pessoas-chave pode para abrir portas e boas chances de sucesso”, completou.

Desafios e oportunidades

Algumas questões, como o mundo digital, podem dificultar a vida empresarial desses empreendedores com idade mais avançada. “Hoje é imprescindível que toda empresa tenha uma presença digital! Muitas vezes, isso pode ser um bloqueio para que tem uma certa idade, e, ao mesmo tempo, uma facilidade e vantagem competitiva para os mais jovens”, alertou o gerente.

O sucesso empresarial é atribuído a um tripé, que começa com o domínio da operação do negócio, depois vem o conhecimento de técnicas de gestão e, por fim, um perfil ideal, que seria um conjunto de características humanas que facilitam no processo do empreendedorismo. “Quanto mais avançada a idade, mais lapidado esse perfil pode ser”, finalizou Enio.

A boa notícia é que, atualmente, qualquer pessoa, independentemente da idade, pode desenvolver um perfil empresarial com competências comportamentais e atitudinais para se tornar um empreendedor de sucesso. Para ajudar nesse desafio, o Sebrae está à disposição, com a oferta de orientação e capacitação para empreendedores de todo o Brasil.


Confira algumas dicas do Sebrae

  • Busque ajuda: experiência e aptidão são credenciais para abertura de um negócio, mas não basta para determinar o sucesso do seu empreendimento. Consulte especialistas para conseguir ajuda no amadurecimento da sua ideia e de sua viabilidade, além de saber por onde deve começar.
  • Invista em capacitação: o conhecimento e as competências adquiridas durante a vida profissional devem estar afiados. Isso deve ser valorizado, mas não pode dispensar mais conteúdo. Por isso, especialize-se na área de interesse do negócio. Faça cursos, participe de seminários, feiras e exposições.
  • Inove: observe o que há de novidade no mercado para oferecer produtos ou serviços diferenciados. Inovação implica não só investir em tecnologia, mas buscar soluções que tornem a sua empresa sustentável.

Seja dedicado: investir em um negócio exige determinação em qualquer idade. Há muitas pessoas com ideias, mas é preciso ter coragem e determinação para colocá-las em prática. Não ter medo de errar é uma característica de empreendedores de sucesso.


Cibersegurança: saiba quais são as certificações para atuar na área

Profissionais são responsáveis por proteger o ambiente virtual das empresas, garantindo assim a segurança contra ataques cibernéticos


O número de ataques cibernéticos, vazamentos de dados e infecções por ransomware tem aumentado nos últimos anos e a demanda por profissionais de cibersegurança é muito alta. De acordo com dados do (ISC)², o Brasil possui um déficit de 441 mil profissionais desse segmento, que são responsáveis por protegerem o espaço cibernético das organizações usando diferentes estratégias e técnicas de defesa.

A capacitação para desempenhar essa profissão inclui, além de uma pós-graduação, algumas certificações, que podem variar de acordo com os objetivos do profissional. Pensando nisso, o Instituto DARYUS de Ensino Superior Paulista – IDESP, escola de negócios referência em cibersegurança, gestão de riscos e continuidade de negócios, lista as principais certificações para quem deseja atuar nesta área que está em alta no Brasil e no mundo.

“A ausência de um especialista em cibersegurança pode causar prejuízos para as empresas, ainda mais aquelas que lidam com uma grande quantidade de dados. O mercado vem sentindo a necessidade de profissionais qualificados e habilitados para lidar com segurança ofensiva e defensiva, visando minimizar a superfície de ataques. Nesse contexto, certificações na área são importantes para quem possui interesse em atuar na profissão, pois elas são uma forma de validar a capacidade técnica do profissional”, pontua Cristian Souza, professor no Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista (IDESP) e consultor de Cyber Security na Daryus Consultoria.

De acordo com um levantamento do Global Digital Trust Insights Survey, da PwC, 83% das organizações brasileiras preveem um aumento nos gastos em cibersegurança em 2022. Já no mundo, esse percentual é de 69%. Ainda segundo o levantamento, 45% das empresas no Brasil estimam um aumento de 10% ou mais nos investimentos em segurança de dados.

Com isso, existe uma variedade de certificações para os profissionais que buscam aprendizado na área de cibersegurança, principalmente para quem já atua em testes de intrusão. A escolha de uma certificação depende de fatores como a subárea de atuação do profissional e sua experiência. Confira abaixo algumas das provas de certificação mais conhecidas:


Fundamentos: as provas dessa categoria são indicadas para profissionais de segurança em início de carreira, que necessitam de uma base para atuar nesse segmento.  Confira abaixo as certificações indicadas para esse nível:

  • Security+ – CompTIA
  • Information Security Foundation based on ISO IEC 27001 (ISFS) – EXIN
  • Ethical Hacking Foundation – EXIN


Nível intermediário: as provas dessa categoria são indicadas para profissionais que já possuem uma experiência na área de segurança da informação. Confira abaixo as opções de certificações:

  • Pentest + – CompTIA
  • Certified Ethical Hacker (CEH) – EC-Council
  • Offensive Security Certified Professional (OSCP) – Offensive Security
  • GIAC Penetration Tester (GPEN)


Nível avançado: nessa categoria o profissional precisa atuar no mercado há algum tempo e ter experiência em áreas como gerenciamento de riscos. Confira abaixo as opções para esse nível:

  • CISSP – (ISC)²
  • CISM – ISACA

Segundo Souza, os objetivos na carreira e o momento profissional podem influenciar na escolha da certificação. “Em sites como LinkedIn, por exemplo, o profissional consegue pesquisar as siglas das certificações, sendo possível identificar quais áreas possuem maior empregabilidade.”

Além disso, é importante o candidato se atentar aos conteúdos exigidos em cada exame.  Geralmente nos sites dos fornecedores é possível encontrar simulados e materiais sobre os tópicos abordados nas certificações.Para quem deseja saber mais sobre a área de cibersegurança, acesse: https://idesp.com.br/pos_graduacao/cyber-security/

 

IDESP
https://www.daryus.com.br/pos-graduacao.

 


Grupo DARYUS

https://www.daryus.com.br/

 

Especialistas em Direito Médico comentam legalidade de práticas como a eutanásia, a ortotanásia e a distanásia no Brasil

 

Na ​​última quinta-feira (14), a Suprema Corte do Peru reconheceu o direito à eutanásia de uma mulher que sofre de uma doença incurável e degenerativa. A notícia trouxe de volta à pauta um assunto que é considerado por muitos um tabu: o ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa. Mas qual a legislação sobre o assunto no Brasil? 

“Não hão há regulamentação brasileira sobre eutanásia”, esclarece a advogada e especialista em Direito Médico Daniela Ito, sócia do Fonseca Moreti Ito Stefano Advogados. “A prática é criminalizada, uma vez que é entendida como homicídio. Não há brechas. O Código Penal Brasileiro apenas concede uma redução na pena no crime de homicídio se comprovada a motivação de ‘relevante valor moral’ na prática da eutanásia -- ou seja, se comprovada a motivação de compaixão, a tentativa de poupar alguém de sofrimento atroz, por exemplo. ”

Também especialista em Direito Médico, a advogada Mérces da Silva Nunes reitera o entendimento. “A eutanásia é uma conduta omissiva ou comissiva de um terceiro que, por compaixão, interrompe a vida de um paciente acometido de grave doença, física ou psíquica, mas que ainda não entrou em processo de morte”, diz, acrescentando que a prática é considerada “homicídio privilegiado, tipificado no artigo 121, §1º, do Código Penal”. Mais uma vez: “A legislação brasileira não contempla exceção para a prática da eutanásia: apenas autoriza o juiz a diminuir a penalidade que será aplicada ao agente”.

A especialista Daniela Ito explica, porém, que há outros termos semelhantes -- além de eutanásia -- que também se referem ao processo de morte de um paciente: ortotanásia e distanásia.

“A ortotanásia é conduta médica plenamente lícita em que se opta por tratamentos e intervenções não invasivos, evitando o incremento de sofrimento físico e/ou psicológico do paciente, proporcionando assim uma terminalidade de vida menos dolorosa, mais tranquila e digna”, explica Daniela, acrescentando que “é imprescindível o consentimento do paciente ou de seu representante legal: tudo deve constar registrado no prontuário do paciente”. “A partir do momento que se define pela ortotanásia, ativa-se a área dos cuidados paliativos, que é a especialidade que passa a cuidar do paciente multidisciplinarmente, garantindo-lhe o bem-estar de forma universal, incluindo até mesmo aspectos religiosos, se for conveniente.”
 

Mérces Nunes reitera que a ortotanásia é “a morte natural do paciente, sem antecipação ou prolongamentos desnecessários. Segundo a especialista, a prática é autorizada pelo artigo 41, parágrafo único, do Código de Ética Médica e pela Resolução no 1.805, do Conselho Federal de Medicina. 

Já a distanásia, por sua vez, nas palavras de Daniela Ito, é quase uma “obstinação médica”. “Prevalece o objetivo de combater uma doença e suas consequências, em detrimento das questões subjetivas que envolvem o paciente, como o nível de sofrimento físico, psicológico e espiritual, o custo-benefício subjetivo do tratamento e as expectativas do paciente, por exemplo.” Mérces Nunes observa ainda que a distanásia “é considerada uma má prática médica, porque prolonga a dor e o sofrimento, sem melhorar a qualidade de vida do paciente”. 

Se um brasileiro precisar dos serviços paliativos da ortotanásia, porém -- ou se considerar a eutanásia -- a quem deverá recorrer?

Segundo a também advogada e especialista em Direito Médico Nycolle Araujo Soares - sócia do Lara Martins Advogados -, os cuidados paliativos são praticados no Brasil e estão “avançando e se tornado uma prática aceita”. Nycolle explica que os países que permitem a eutanásia são o Canadá; os Estados Unidos, “nos estados de Oregon, Washington, Montana, Vermont e Califórnia”; e a Colômbia. 

Mérces Nunes dá maiores detalhes. “A eutanásia é admitida também na Holanda, na Bélgica, em Portugal - mas apenas em casos considerados desesperadores -, na Suíça e na Suécia. A França permite a aplicação de medicamentos que levam à sedação profunda até à morte. 

Ainda na seara da morte assistida, surgem dois outros conceitos: o suicídio assistido -- permitido na Itália e proibido no Brasil, em que o próprio paciente, de posse das suas capacidades mentais, administra em si o medicamento, sob supervisão de um médico; e o testamento vital. 

Mérces Nunes esclarece. “Testamento vital, também chamado de Diretivas Antecipadas de Vontade do Paciente, é um documento por meio do qual qualquer pessoa, lúcida, maior de 18 anos ou emancipada, poderá registrar, prévia e expressamente, a sua vontade em relação aos cuidados e tratamentos que deseja ou não receber, na hipótese de sofrer ou vir a sofrer de doença grave e estiver incapacitada de expressar a sua vontade, de forma livre, consciente e com autonomia. Em outras palavras: O testamento vital é a exteriorização da vontade do paciente de ter uma morte natural e digna: ortotanásia; sem prolongamentos desnecessários: distanásia; e sem abreviação da vida, de modo direto e/ou assistido, por terceira pessoa: eutanásia.

Segundo Daniela Ito, no entanto, deve ficar muito claro que o “testamento vital não tem validade ou aplicação no Brasil”.


 

Fontes: 
Daniela Ito - advogada. Bacharelado: Universidade Paulista. Especialista em Direito Médico e da Saúde, professora em graduação e pós-graduação, pesquisadora em temas interdisciplinares nas áreas de Saúde, Educação e Inclusão e Tecnologias Assistivas. Além disso, Daniela Ito é uma das pioneiras na área do Direito Médico no Brasil com reconhecimento nacional e internacional pelo trabalho que desenvolve. Sócia do Fonseca Moreti Ito Stefano Advogados.
 

Mérces Nunes - advogada e especialista em Direito Médico, graduada em Direito pela Instituição Toledo de Ensino - Faculdade de Direito de Araçatuba; com mestrado e doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Advogada sócia titular do Silva Nunes Advogados Associados. Autora de obras e artigos sobre Direito Médico.


Nycolle Araujo Soares - advogada. Sócia do Lara Martins Advogados. MBA em Direito Médico e Proteção Jurídica Aplicada à Saúde. Pós-Graduada em Direito Civil e Processo Civil. Analista de Finanças pela FGV.

 

Contrato social: entenda o que é e porque é considerado a ‘coluna vertebral das empresas’

Qual foi a última vez que você leu com atenção o seu próprio contrato social? De acordo com o advogado com MBA em gestão e negócios, Sergio Vieira, esse documento é essencial para todas as empresas. “O contrato social é a coluna vertebral de todo e qualquer negócio e nele devem constar regras claras e objetivas para a maioria dos eventos futuros e certos”, explicou.

Sergio também afirmou que o contrato social é essencial para eventos que podem acontecer a qualquer momento, como, por exemplo “administração, ausência temporária, ausência permanente / invalidez / morte, saída de um sócio e recompra de cotas”.



O que consta no contrato social?

De acordo com o advogado, nesse documento constam todos os dados básicos do negócio, como: quem são os sócios, qual o endereço da sede, quais os deveres de cada sócio com o empreendimento e qual o ramo de atuação.



É obrigatório ter um contrato social?

Sim! Vieira explicou que todas as empresas no Brasil necessitam de um contrato social para poder operar e se registrar nos órgãos públicos. O contrato também pode ser utilizado para participar de licitações do governo e realizar a abertura de uma conta bancária do negócio.



Existe mais de um tipo de contrato social?

O especialista respondeu que existem diversas opções de enquadramentos, podendo ser por exemplo uma empresa individual, limitada com dois ou mais sócios ou uma sociedade anônima.

Por fim, Sergio Vieira lembrou a importância do acompanhamento profissional de toda e qualquer empresa, o que vai fazer com que ela esteja sempre atualizada legalmente e que também continue seu crescimento.

 

Sergio Vieira - advogado, possui MBA em Gestão e Negócios, e é sócio-diretor do escritório Nelson Wilians Advogados, o maior escritório de Direito da América Latina.


O que o novo Ensino Médio tem a ensinar ao Enem?

Quando eu era adolescente, o Ensino Médio sequer era chamado assim. Passávamos do Colegial, que compreendia da 5ª à 8ª série, ao Segundo Grau, que incluía os três anos finais da Educação Básica brasileira. Dali, alguns de nós iam para a faculdade, outros tantos, entravam no mercado de trabalho. De lá para cá - ainda bem -, fomos capazes, enquanto sociedade, de promover uma evolução significativa do Segundo Grau para o que convencionou-se chamar de Ensino Médio e que, recentemente, foi novamente modificado para o Novo Ensino Médio, essa revolução nas maneiras de ensinar a aprender, muito mais conectada com a realidade extraclasse dos jovens no país.

A lição mais valiosa do Novo Ensino Médio para o Novo Enem envolve o protagonismo juvenil. Daqui em diante, a tendência é que o Exame Nacional do Ensino Médio vá, aos poucos, se alinhando com a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, assim, haja um retorno ao estilo visto em 2009. Isso significa que nossos estudantes devem enfrentar uma prova mais analítica, pautada na interligação de conhecimentos, e não mais uma prova essencialmente conteudista, com poucas questões que o aluno conseguiria deduzir - ou até mesmo responder - de acordo com suas próprias vivências.

Afinal, é importantíssimo permitir que aqueles que hoje são adolescentes - e que em breve estarão à frente de profissões fundamentais para o funcionamento da nossa sociedade - possam começar, o quanto antes, a experimentar suas próprias habilidades de relacionamento, criatividade e empreendedorismo, por exemplo.

Desde as primeiras discussões sobre o Novo Ensino Médio, o objetivo era aproximá-lo da geração Z. Entre as principais novidades estão os Itinerários Formativos, pensados para dialogar melhor com os interesses e o cotidiano dos jovens. Agora, eles são incentivados a desenvolver autonomia, autoconfiança, empatia e responsabilidade. Também há um olhar cuidadoso para a escolha da profissão e a solução de problemas complexos.

O Enem precisa acompanhar essa transformação social e de pensamento pela qual passa a sociedade. Para que o exame se alinhe com aquilo que se espera do jovem ao final da Educação Básica, ele precisa se adaptar, mostrar-se mais vinculado ao cotidiano, que é cada vez mais prático, e refletir melhor a preparação que o estudante teve ao longo dos últimos anos e aquilo que ele valoriza na vida. Isso está longe de significar uma prova mais fácil.

Com as mudanças no Novo Ensino Médio, a escola passa a olhar para os estudantes com mais interesse e respeito. Essa postura é fundamental para que o que está sendo ensinado em aula faça sentido para os jovens. O que a nova BNCC propõe é que se enxergue melhor a realidade do estudante, que se traga significado. O Enem precisa seguir o mesmo caminho, refletir uma aprendizagem que faça sentido. Esse significado se constrói com base em um contexto. E, se esse contexto não respeitar a condição juvenil, suas particularidades e vivências, ele não estará alinhado ao jovem de hoje e do futuro.

Na prática, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou em março um parecer que define como será o Enem a partir de 2024. O novo exame terá provas diferentes por áreas do conhecimento. Também haverá questões discursivas combinadas com as já conhecidas, de múltipla escolha. Enquanto a primeira fase será geral, a segunda fase será realizada por áreas do conhecimento, de forma a avaliar os Itinerários Formativos. Ao se inscrever no Enem, o candidato deverá escolher blocos de duas áreas.

Assim, o Novo Ensino Médio e o Novo Enem devem nos tornar mais aptos a entregar a nossos jovens as ferramentas de que eles realmente precisam para a vida.

 

Milena dos Passos Lima - coordenadora editoral do Sistema Positivo de Ensino.


Conheça os direitos do consumidor na área da saúde

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É importante saber as principais regras nesse campo


Muitos brasileiros acabam tendo problemas como consumidores na área da saúde. As pessoas que têm plano de saúde enfrentam negativas de autorização para determinados procedimentos e terminam tendo que arcar com custos extras em relação à saúde.

É bom saber que existe uma regulamentação para os planos, através da Lei de Planos de Saúde (Lei no 9.656/1998). Também existem outras resoluções, como, por exemplo, da Agência Nacional de Saúde (ANS) ou mesmo do Estatuto do Idoso. Também há o Código de Defesa do Consumidor (DCD) para ajudar as pessoas.

O cidadão brasileiro pode proteger seus direitos através de remédios constitucionais, que são instrumentos jurídicos previstos na Constituição Federal. Assim, as obrigações do Estado podem ser cumpridas para proteger os direitos e interesses dos cidadãos.

É importante verificar o contrato do plano de saúde e estar ciente quanto às carências e aos prazos que devem seguir a Lei dos Planos de Saúde. Mesmo no período de carência, os casos de emergência são cobertos de todo o modo e devem ser aplicados. Partos, por exemplo, requerem uma carência de 300 dias.

Os planos de saúde não podem negar contratos de pessoas portadoras de deficiência ou de idosos. Também não é permitido que se limite o número de dias de internações, já que o paciente que precisa ser internado deve permanecer até a sua completa recuperação.

Quem contrata um plano deve ter atenção quanto aos programas de descontos e à rede credenciada. Também precisa escolher e verificar no contrato qual o tipo de acomodação que terá cobertura, para ter em mente na hora que necessitar. Regras quanto à coparticipação e aos dependentes devem ser verificadas.

Se tiver alguma negativa do plano, é preciso buscar uma justificativa para tanto. É importante saber que, se a operadora não justificar a recusa, ela pode ser multada. É bom ficar de olho se estão cumprindo com o rol de procedimentos obrigatórios. Se tiver qualquer prática abusiva, deve-se notificar a ANS e a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

Para quem vai a consultas médicas particulares, é importante saber que a Resolução no 1958/2010, do Conselho Federal de Medicina (CFM), estabelece que o paciente tem direito a uma consulta em um retorno na impossibilidade de se concluir um diagnóstico na primeira. O retorno, assim, não deve ser cobrado.

Os prazos para o retorno de uma consulta médica não devem ser estipulados por clínicas e planos de saúde. Não tem uma regra que estabeleça um prazo para o retorno. O médico e o paciente devem conversar e entender qual o melhor momento para o retorno.


Como a inteligência artificial proporciona uma comunicação personalizada com o cliente?

Falar com os clientes de forma automatizada e personalizada sempre foi um desafio para muitas empresas. Felizmente, nesse sentido, o SMS é uma das ferramentas mais poderosas, sendo capaz de atingir um alto volume de usuários simultaneamente e com taxas de aberturas elevadas. Quando apoiado por recursos baseados em inteligência artificial, este sistema de mensageria curta pode trazer resultados poderosos para as estratégias corporativas por meio de uma experiência mais humanizada e satisfatória na relação com o consumidor.

Mesmo diante de inúmeros canais de comunicação modernos e sofisticados, o SMS ainda é fortemente utilizado por inúmeras companhias por permitir o envio de informações de maneira rápida e praticamente instantânea. Além de ter uma taxa de abertura de cerca de 98%, segundo dados do SlickText, grande parte das mensagens enviadas são respondidas pelos usuários, tornando-o uma excelente ferramenta de comunicação entre as partes.

Em meio a gigantes avanços tecnológicos no mercado, muitas oportunidades vêm sendo investidas, visando um aperfeiçoamento constante deste canal para a conquista de melhores resultados – e, dentre tantos caminhos trilhados, o uso da inteligência artificial se mostrou extremamente vantajoso para a comunicação massiva.


Como funciona a inteligência artificial no SMS?

Quando acoplada a este sistema de mensageria, a IA permite que todas as respostas enviadas sejam classificadas categoricamente, identificando o conteúdo transmitido e sua finalidade. Em um exemplo prático, essa inteligência consegue analisar se as mensagens são relacionadas a solicitações de pagamento, reclamações de não recebimentos de boletos ou, até mesmo, desejo de conversar com algum atendente em outro canal de comunicação.

Não à toa, a IA acoplada ao SMS vem sendo amplamente utilizada no setor de cobranças, contribuindo não apenas para essa classificação de todas as respostas enviadas, como também para uma redução de custos considerável e uma maior otimização do tempo. Afinal, a companhia terá muito mais assertividade em manter uma comunicação com clientes que, de fato, tenham interesse em permanecer ou adquirir seus serviços e, ainda, tirar de sua base de contatos aqueles que não se encaixam em seu público-alvo, evitando disparos desnecessários.

Muito além de ter a possibilidade de realizar envios em massa para potenciais compradores, a inteligência artificial utilizada no sistema de mensageria curta, o Classify, proporciona uma experiência do cliente muito mais relevante em sua jornada de cobrança. Com ela, a empresa conseguirá prever uma ampla quantidade de situações de interação prováveis com seus usuários e, dessa forma, desenhar uma trilha de comunicação mais aderente às necessidades de cada um.

Seja para fins de cobrança, vendas ou, meramente, para pesquisas de satisfação, o SMS não deve ser entendido apenas como um canal de comunicação de via única. O uso da inteligência artificial se torna um importante diferencial competitivo, garantindo que o consumidor tenha uma experiência mais humanizada e memorável, do começo ao fim. Se não for assim, fará com que o cliente se sinta como apenas mais um dentre tantos.

Nessa implementação, é preciso, antes de tudo, se colocar na posição do usuário. As empresas necessitam estudar e verificar todas as possíveis dúvidas que possam surgir de seu público-alvo para, a partir disso, adequá-las à inteligência artificial.

Caso alguma resposta saia dessas variáveis estipuladas, o sistema deve passar por uma nova curadoria que ensine ao robô como prosseguir, daqui para frente, com aquela informação. A retroalimentação será uma ação constante no uso da IA neste sistema de mensageria curta, de forma que consiga, cada vez mais, solucionar as necessidades dos clientes da melhor forma possível.

 

Marcos Guerra - Revenue Director na Pontaltech, empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel.


Pontaltech
https://www.pontaltech.com.br/

Por que voltar a estudar depois dos 40 anos?

De acordo com Renato Alves, palestrante e pesquisador, a idade pode ser, até mesmo, uma vantagem em relação aos estudantes mais jovens.


Voltar a estudar após os 40 anos causa insegurança em muitas pessoas que, mesmo tendo vontade de finalizar os estudos, se rendem aos preconceitos gerados quando alguém mais velho está em sala de aula.

De acordo com Renato Alves, escritor, pesquisador, palestrante internacional e o primeiro a receber o título de Melhor Memória do Brasil, são diversos os motivos que fazem com que alguém decida abandonar a escola. “Muitos brasileiros, especialmente mulheres, tiveram que parar de estudar muito cedo. Seja devido ao trabalho, para ajudar em casa, ou constituíram uma família muito cedo e não sobrou tempo para os estudos em detrimento das novas responsabilidades”, lamenta.

Diversos questionamentos passam na cabeça dessas pessoas ao decidir se irão ou não voltar aos estudos. “Será que consigo manter atenção numa aula? Será que consigo memorizar as matérias? Será que na hora da prova não vou passar vergonha? E se disserem que estou velho demais para estudar? Deixe esses questionamentos de lado e saiba que nem sempre as coisas acontecem da forma como gostaríamos”, aconselha o escritor. 

Para Alves, a maturidade que as pessoas têm aos 40 pode ser um trunfo no ambiente estudantil. “Imagine que uma pessoa de 45 anos resolveu entrar na faculdade. No primeiro dia de aula, um garoto de 17 anos senta ao seu lado. O professor entra na sala e começa a explicar sobre a matéria. Quem terá mais consciência, segurança e conexão com o professor para valorizar aquele conhecimento que está sendo passado na aula? Eu posso afirmar com toda certeza que será o adulto de 45, que já venceu a fase da timidez e terá mais iniciativa na hora de perguntar e interagir com o professor, valorizando seu tempo e dinheiro”, pontua.

Segundo o palestrante, muitos jovens sentem dificuldades nos estudos e na compreensão das matérias simplesmente porque tem medo de se comunicar. “Eu, por exemplo, aos 17 anos era muito fechado, falava pouco e, por conta disso, acabei perdendo ótimas oportunidades de aprender sobre outros assuntos simplesmente pela falta de iniciativa. Hoje em dia, eu sou outra pessoa, graças à experiência que eu ganhei com a idade”, relata.

Outra preocupação de quem volta a estudar após os 40 anos é com as condições do cérebro e da memória que julgam estar fraca devido à baixa capacidade de memorização das inúmeras matérias, textos, gráficos, números, etc. Entretanto, existem diversos exemplos de pessoas mais velhas que deram início a sua jornada acadêmica com uma idade mais avançada iniciando um curso superior, uma pós-graduação, aprendendo um novo idioma e até mesmo programação. Além de conseguirem um novo diploma e a oportunidade de uma melhor colocação no mercado, voltar a estudar nos faz experimentar a longevidade com lucidez. “A maturidade de alguém que passou por tantas provas da vida proporciona mais condições de levar os estudos a sério e aprender. Só existe vantagem para quem volta a estudar após os 40 anos.”, declara.

Renato acredita que sim, a idade traz suas adversidades. Mas a memória pode ser fortalecida com exercícios realizados diariamente. “Se você acredita que não consegue memorizar as matérias ou que não tem capacidade de entender as aulas, siga porque o potencial existe, só é preciso fazer com que ele aflore. Quando você começar a exercitar a sua memória com a leitura e os estudos, vai perceber que ela irá se fortalecer gradualmente, que você vai conseguir acompanhar rapidamente o ritmo dos estudos e conseguirá memorizar com muito mais facilidade”, finaliza.



Professor Renato Alves - primeiro brasileiro a receber, por meio de homologação oficial, o título de Melhor Memória do Brasil certificado pelo livro dos recordes. A conquista inédita foi resultado da aplicação de um método inovador de memorização. Estudou Ciências Cognitivas e Filosofia da Mente pela UNESP, foi membro do GAEC (Grupo Acadêmico de Estudos Cognitivos) e tornou-se principal autor brasileiro nas áreas de aprendizagem, concentração e memória com 9 livros publicados, dentre eles: O Cérebro com Foco e Disciplina; Os 10 Hábitos da Memorização; Faça seu Cérebro Trabalhar para Você e Não Pergunte se ele Estudou, que juntos já conquistaram mais 1 milhão de leitores. Em 2004 fundou a Memory Academy, que hoje é a maior escola online de memorização do mundo. Neste período capacitou mais de meio milhão de estudantes levando milhares deles ao topo na lista dos aprovados em concursos públicos e vestibulares.
https://renatoalves.com.br/

Mercosul autoriza Brasil a manter 2ª redução de 10% na TEC até o fim de 2023

Thinkstock

De acordo com o ministério da Economia, a redução da Tarifa Externa Comum terá impacto de R$ 533 bilhões no PIB brasileiro no longo prazo

 

Além da homologação pelo Mercosul da redução em 10% da Tarifa Externa Comum (TEC) em todo o bloco, o Brasil poderá manter a redução adicional de 10% nas alíquotas até o fim de 2023.

Em novembro do ano passado, o Brasil reduziu unilateralmente a TEC em 10%, aproveitando de uma exceção no regulamento do bloco que permite medidas do tipo para a "proteção da vida e da saúde das pessoas".

Em maio deste ano, após o acirramento da guerra entre Ucrânia e Rússia, o governo brasileiro conduziu uma nova redução de 10%, em diversos produtos.

A redução em 10% na tarifa externa do bloco atinge cerca de 87% do produtos e cada país membro poderá implementar as novas alíquotas de maneira flexível, até 2025.

A medida não atinge setores resguardados como têxteis, calçados, brinquedos, lácteos, pêssegos e parte do setor automotivo.

De acordo com cálculos da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, a redução da TEC (desde a sua implementação, no ano passado) tem impacto de R$ 533 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no longo prazo, além de ganhos de R$ 366 bilhões em investimentos. O governo espera ainda a redução de 1% no "nível geral de preços ao consumidor". 



Estadão Conteúdo
Fonte: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/mercosul-autoriza-brasil-a-manter-2a-reducao-de-10-na-tec-ate-o-fim-de-2023

Declaração do IR retida na Malha Fina: o que fazer?

Nenhum contribuinte deseja ter sua declaração retida na malha fina. O menor desencontro de informações pode fazer com que o documento fique em análise por extensos períodos – prolongados, ainda, pela não cumprimento da Receita Federal (RF) do tempo máximo de retorno legalmente previsto. Em meio a tamanha imprevisibilidade de espera, é essencial compreender como acompanhar este processo de perto, de forma que consiga recuperar todo o valor retido o mais breve possível.

Mais de 36 milhões de declarações foram entregues à RF este ano, segundo dados do próprio órgão. Dessas, cerca de dois milhões já caíram na malha fina – justificados, em sua maioria, pela omissão de rendimentos e fraudes nos dados compartilhados. A depender do motivo informado, muitos destes casos podem ser solucionados sem grandes empecilhos, por meio da comprovação documental das informações faltantes solicitadas pelo órgão. Mas, nos últimos anos, nem mesmo a junção destas provas vem se mostrando como suficiente para restituir o valor devido.

Legalmente, toda declaração retida deve ser analisada e retornada ao contribuinte dentro do prazo máximo de 360 dias. Ainda, a ordem dos documentos verificados deve seguir uma escala de prioridade, sendo idosos acima de 80 anos com doença grave; pessoas com 80 anos; acima de 60 anos com doença grave; e acima de 60 anos. As normas são explicitamente descritas em nossa legislação – mas, não vêm sendo cumpridas pelo órgão regulador.

Cada vez mais contribuintes estão no aguardo da análise de seus documentos há mais de um ano, sem qualquer previsão de retorno. Como agravante, um novo anúncio da RF informou que todas as declarações que caíram na malha fina este ano, só poderão ser justificadas documentalmente a partir de janeiro de 2023, sem nenhuma possibilidade de antecipação. Aquelas que caíram na malha fina em 2022, dessa forma, somente conseguirão restituir seu valor em 2024 – contando o prazo para apresentação de documentos (antecipação de malha) no começo do ano que vem, mais o limite de 360 dias de retorno do órgão regulador. Aqueles que tentarem submeter online, irão se deparar com um informativo de incapacidade, solicitando o aguardo da liberação do serviço pela RF.

Seja por erro do próprio contribuinte ou por falha na verificação da fonte pagadora, ter a declaração retida vem se tornando cada vez mais comum – aumentando a lista de contribuintes à mercê da lentidão da Receita Federal para cruzar as informações recebidas e liberar o documento para fins de restituição. Mesmo diante da falta de ações possíveis de serem adotadas durante este período de um ano, é importante acompanhar de perto o andamento do processo para, caso a declaração não seja retornada após esse prazo, seja dada a entrada de uma ação judicial como tentativa de acelerar o procedimento.

Não há como estabelecer uma média de tempo para a aprovação ou não deste recurso. Contudo, quando for liberado, é importante ressaltar que o contribuinte receberá todo o valor retido cumulativamente – cujo valor será calculado com base na taxa Selic da época. Em sua última atualização pelo Copom, foi fixada em 13,25% anualmente, mas sua quantia muda constantemente de acordo com os índices econômicos nacionais como medida de controle da inflação.

Muitas variáveis impactam constantemente o cruzamento de informações pela RF em tempo hábil para que os contribuintes não sejam financeiramente prejudicados com suas declarações retidas. Por isso, é fortemente aconselhável contar com o apoio de uma empresa especializada no ramo, de forma que ofereça um acompanhamento próximo do andamento do processo, bem como as medidas necessárias para restituir o valor completo devido.

 

Bruno Farias - sócio da Restituição IR, empresa especializada em restituição de imposto de renda.


Restituição IR
https://restituicaoir.com.br/


Cuidados com elevadores e escadas rolantes durante as férias escolares

Divulgação/ Banco de Imagens

Durante as férias escolares, é natural que a circulação dos pequenos nos condomínios e em centros de lazer, como shopping centers, se intensifique. Como não há nada mais importante do que a segurança de clientes e passageiros, a atenção com elevadores e escadas rolantes deve ser redobrada, observando cuidados especiais com a utilização desses equipamentos pelas crianças.

 

Primeiramente, devemos ensiná-las que, apesar dos equipamentos serem seguros, elas precisam estar devidamente acompanhadas por um adulto responsável. Sabemos que as crianças costumam ser atraídas a tomarem atitudes como pular no elevador, apertar vários botões de uma só vez, sentar-se nos degraus da escada rolante ou percorrê-la no sentido contrário.

 

Por isso, tomar algumas medidas preventivas evitam ocorrências indesejadas. Recomendamos informar e lembrar constantemente os usuários e passageiros que: 

  • Dentro da cabina do elevador, todas as pessoas - e especialmente as crianças - devem manter-se afastadas da porta (inclusive as mãos); 
  • Brincadeiras com bola, skate, bicicletas e patins nos andares, em locais próximos às portas do elevador, devem ser evitadas; 
  • Se estiverem acompanhados de pets, os animais devem ser transportados no colo sempre que possível, tanto no elevador quanto na escada rolante. 
  • Ao andar na escada rolante, os pés devem ser posicionados dentro da área do degrau, sem deixar uma ponta para fora nem encostar no degrau de cima ou de baixo, e sem raspar no rodapé.
  • Caso os passageiros estejam com bagagens e/ ou sacolas em grandes volumes, redobrar o cuidado para que estes não atrapalhem a visão dos degraus e não sejam colocados nos degraus da escada.

 

Com esses cuidados simples, é possível evitar a necessidade de manutenções que não estavam previstas, além de prolongar a vida útil dos equipamentos.

 

 Adriana Gonsalves - Gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da Otis para América Latina


Check Point Software alerta para os erros de segurança cibernética que podem colocar os amigos em risco

Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software 

Os erros que cometemos em nossas contas e perfis pessoais podem ter um impacto direto na segurança cibernética dos contatos mais próximos

 

Os cibercriminosos aproveitam essas datas comemorativas para realizar todo o tipo de golpes, bem como da popularidade das plataformas de mídia social para obterem os dados da lista de contatos. Por esta razão, é importante que todos os usuários estejam cientes das ameaças cibernéticas mais atuais, não apenas para sua própria segurança, mas também para a proteção daqueles com quem mantêm uma comunicação pessoal e profissional. É por isso que, no Dia do Amigo, celebrado no Brasil em 20 de julho (o Dia Internacional da Amizade ou do Amigo é comemorado em 30 de julho),  a Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, alerta os usuários sobre os riscos e dá três dicas para se manter seguro online.

 

É importante observar que os riscos não se restringem a uma plataforma de mídia social e que os atacantes aproveitarão qualquer violação de segurança para obter acesso a informações pessoais. Por exemplo, muitas campanhas de phishing são distribuídas por e-mails, solicitando a redefinição de senha. Como muitos usuários confiam na mesma senha em todas as suas contas online, uma vez que um atacante tenha essas credenciais, todas as contas que usam as mesmas informações de login estão em risco. Além disso, todos os seus contatos nessas contas estão agora à mercê do hacker.

 

O mesmo ocorre se um cibercriminoso conseguir realizar a troca de SIM (Subscriber Identity Module, e em português "Módulo de Identificação do Assinante", técnica pela qual, por meio de um ataque de phishing, ele usa dados roubados para duplicar um cartão SIM móvel, dando acesso a todo o perfil online da vítima. Se isso acontecer, todos os contatos do dispositivo móvel em questão estarão disponíveis, permitindo que os cibercriminosos enviem textos de phishing ou e-mails carregados de malware para realizar roubos financeiros ou extrair credenciais para também obter acesso aos seus contatos, criando um dominó efeito.

 

Três dicas importantes para fortalecer os esforços de segurança cibernética

 

  1. Proteger as senhas: A melhor maneira de manter a nós mesmos e nossos amigos e familiares protegidos de um ataque cibernético em série é criar senhas fortes evitando os clássicos como "123456" ou "senha" e usando combinações diferentes para cada plataforma parar cibercriminosos acessando mais de uma conta. Também é aconselhável alterar essas senhas periodicamente para se manter ainda mais seguro. Outra recomendação é considerar a implementação da autenticação de dois fatores.
  2. Estar atento: A agitação da vida cotidiana pode nos tornar mais suscetíveis a clicar acidentalmente em um link ou cair em um golpe. Portanto, sempre que receber um e-mail ou mensagem de texto de um remetente desconhecido, reserve um minuto e procure por sinais de que possa ser malicioso. Por exemplo, gramática incorreta que esteja tentando induzir o usuário a tomar uma decisão rápida.
  3. Estudar novas ameaças: Os cibercriminosos estão se tornando cada vez mais criativos na forma como tentam atacar contas. Isso significa que os usuários precisam se informar sobre as campanhas para não serem vítimas das últimas tendências de ataques. Deve se lembrar de verificar sites de notícias e sites de segurança cibernética para se manter informado sobre qual é a abordagem mais recente, para que da próxima vez que você receber uma mensagem mal-intencionada, ela já esteja na vanguarda de sua mente.

 

"Enquanto celebramos nossas conexões no Dia do Amigo, precisamos pensar no que é possível fazer para manter nossos amigos seguros online", alerta o Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil. "Muitas vezes, quando uma de nossas contas ou dispositivos é hackeado, só pensamos em nós mesmos. A data comemorativa de hoje deve servir como um lembrete para todos, que quando somos vítimas de um ataque, isso também coloca todos os nossos contatos em risco, então uma boa comunicação é importante. Não é uma questão de atribuir culpa, mas mais sobre o que podemos fazer para manter nossos amigos, familiares e colegas seguros online.”

 

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