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quarta-feira, 18 de maio de 2022

Ações sustentáveis geram recursos financeiros para produtores rurais

Especialista em Direito Ambiental, Maria Fernanda Messagi, explica como funciona a Cédula de Produto Rural Verde, decreto que estimula ações sustentáveis de produtores rurais


A Cédula de Produto Rural Verde, conhecida como CPR Verde, é um título de crédito que consiste em financiar as atividades de reflorestamento e manutenção de vegetação nativa em propriedades rurais. Pode ser considerada um estímulo para o produtor rural, uma vez que ela tende a levar para uma vantagem financeira, por ter atitudes sustentáveis. Por outro lado, quem financia passa a ostentar a condição de empresa sustentável.

A CPR Verde foi criada a partir do decreto nº 10.828, de outubro de 2021. No total, são três partes envolvidas nessa operação, como explica Maria Fernanda Messagi, advogada especialista em Direito Ambiental do Pineda & Krahn.

“Quando falamos sobre esse assunto, temos que entender que são três envolvidos: de um lado está a pessoa responsável pela preservação ambiental, o proprietário de área; Do outro, o interessado em investir nessa preservação, podendo ser uma empresa, indústria, usina, instituição etc.; E a terceira parte é uma entidade certificadora, que é responsável pela certificação e validação da CPR. Essa se faz por meio da mensuração dos serviços ambientais propostos no título”, explica a advogada.

A participação da certificadora é um importante marco da CPR verde, uma vez que ela é uma entidade imparcial. Além de trazer segurança jurídica, terá um papel fiscalizador e de garantidor nesse processo.


CPR VERDE X CPR TRADICIONAL

A sócia do escritório Pineda & Krahn, explica que a Cédula de Produto Rural não é algo novo no mercado. Ela surgiu em 1994 com a criação da Lei nº 8.929, que tem como objetivo possibilitar o financiamento aos produtores rurais no investimento de suas safras.

“A CPR tradicional acontece de duas formas: a física, em que o pagamento ocorre com a entrega do produto pelo emitente, na quantidade e qualidade descrita na cédula, e a CPR financeira, instituída em 2001, com a Lei nº 10.200, em que o pagamento ocorre por meio de liquidação financeira, no vencimento do valor descriminado na cédula”, explica Maria Fernanda.

Ou seja, quando falamos sobre as duas, devemos ter em mente que a CPR verde é voltada para o objetivo de preservação do meio ambiente, por isso o produtor rural possui benefícios pelas suas ações sustentáveis.


ATIVIDADES RELACIONADAS À CONSERVAÇÃO AMBIENTAL SÃO PERMITIDAS

Segundo resolução disponível no Decreto nº 10.828, de 1º de outubro do ano passado, fica autorizada a emissão de CPR para os produtos rurais obtidos por meio das atividades relacionadas à conservação e à recuperação de florestas nativas e de seus biomas que resultem em:

  • Redução de emissões de gases de efeito estufa;
  • Manutenção ou aumento do estoque de carbono florestal;
  • Redução do desmatamento e da degradação de vegetação nativa;
  • Conservação da biodiversidade;
  • Conservação dos recursos hídricos;
  • Conservação do solo.

 

POR QUE PARTICIPAR DA CPR VERDE?

A advogada Maria Fernanda Messagi, especialista em Direito Ambiental, diz que a CPR Verde é uma importante ferramenta com o objetivo de rentabilizar a preservação e, principalmente, àqueles que dedicam esforços, dinheiro e tempo com os cuidados do meio ambiente.

“Quando falamos sobre participar do programa, observamos que se muda o cenário de apenas repreender quem degrada o meio ambiente, para beneficiar e remunerar quem tem atitudes favoráveis a sustentabilidade, ou seja, essa prática acaba sendo vista como uma adicionalidade, um valor agregado para os produtores rurais”, afirma a Messagi.

Essa é uma prática muito nova, mas que além da questão financeira, pode trazer muitos benefícios não só para o produtor, mas sim para todo o país, afinal práticas sustentáveis acabam ajudando a melhorar a visão do agronegócio no Brasil.


COMO PARTICIPAR

Basicamente, a Cédula de Crédito Rural Verde (CPR Verde), possui muita semelhança com a CPR tradicional, ou seja, para participar do programa é necessário um contrato entre particulares, que estipulam voluntariamente os parâmetros do negócio. O que acontece aqui é que, na CPR verde, as partes estabelecem os mecanismos de acompanhamento dos ativos ambientais garantidos.

“A negociação deverá ser validada por uma entidade certificadora, que atuará de maneira imparcial para fiscalizar, atestar e garantir o cumprimento das obrigações. A cédula deverá estar registrada no cartório de registro de imóveis do domicílio do emitente, para que ambas as partes estejam resguardas sobre o que foi acordado”, finaliza Maria Fernanda Messagi, advogada especialista em Direito Ambiental.

 

PINEDA & KRAHN  atende nacionalmente nas áreas de regularização ambiental, due diligence ambiental, contencioso ambiental, relações institucionais, consultoria, contratos agrários, Direito Tributário voltado ao agronegócio, questões fundiárias, além de realizar palestras sobre Direito Ambiental. Ao longo desses 20 anos, já atuou em cerca de 5 mil casos e possui, em média, 600 casos ativos.


Como as alterações do ICMS sobre combustíveis impactam o consumidor?

Com o objetivo de reduzir a carga tributária suportada pelos consumidores e simplificar a sistemática de arrecadação do ICMS sobre combustíveis, foi sancionada a Lei Complementar º 192, de 11 de março de 2022, definindo que, sobre gasolina, etanol anidro combustível, diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo, incidirá uma única vez o ICMS, ainda que as operações se iniciem no exterior.

Isso significa que a substituição tributária aplicável aos combustíveis foi extinta, dando lugar a uma tributação monofásica do ICMS. Os contribuintes do imposto passam a ser o produtor e o importador dos combustíveis, e o fato gerador passa a ocorrer no momento da saída do estabelecimento (nas operações ocorridas no território nacional), e no momento do desembaraço aduaneiro (nas operações de importação).

Outra mudança importante é que as alíquotas do ICMS deverão ser uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto (diesel, gasolina, etanol, etc.) e serão específicas por unidade de medida (litros), e não mais sobre o preço médio ponderado ao consumidor final - PMPF. Além disso, as alíquotas poderão ser reduzidas e restabelecidas no mesmo exercício financeiro, respeitada a anterioridade nonagesimal prevista na alínea c do inciso III do caput do art. 150 da Constituição Federal.

A Lei ainda estabelece que, nas operações com os combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo, preservando o princípio de favorecimento do Estado de destino, já consolidado pelo STF desde o julgamento do RE nº 198.088-SP, ocorrido em 17 de maio de 2000. Já para os combustíveis não derivados de petróleo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias – exceto se forem destinados a não contribuinte, hipótese em que o ICMS caberá ao Estado de origem.

Por fim, as alíquotas do PIS/Pasep, PIS/Pasep-Importação, Cofins e Cofins-Importação incidentes sobre óleo diesel e suas correntes, biodiesel, gás liquefeito de petróleo - GLP, derivado de petróleo e de gás natural e querosene de aviação ficam reduzidas a 0 (zero) até 31 de dezembro de 2022, garantida às pessoas jurídicas da cadeia, incluído o adquirente final, a manutenção dos créditos vinculados.

Há os que defendam que, apesar da intenção do legislador, a instituição do regime monofásico do ICMS pode não trazer todos os benefícios pretendidos ao consumidor final, uma vez que enfrentamos um momento de alta volatilidade no mercado mundial, motivada por fatores como a pandemia por Covid-19 e a invasão russa no território ucraniano. Além disso, não há garantia de que o CONFAZ irá reduzir substancialmente as alíquotas sobre os combustíveis.

Por outro lado, é inegável que a incidência única do ICMS na cadeia produtiva irá simplificar e facilitar a fiscalização tributária, permitindo a redução da sonegação e o consequente incremento da arrecadação, fato que tende a cobrir as perdas anunciadas pelos Estados. Para os consumidores, a LC 192/2022 pode ser um instrumento para tornar mais transparente e reduzir a volatilidade dos preços dos combustíveis, algo extremamente importante para estimular os negócios no Brasil.

 

Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

 

e-Auditoria

https://www.e-auditoria.com.br


terça-feira, 17 de maio de 2022

Onda de frio deve impactar na queda das doações de sangue

O GSH Banco de Sangue de São Paulo faz um apelo para que a população doe sangue mesmo nos dias mais frios, pois a queda nas doações vem se acentuando


A onda de frio que chegou esta semana ao país, e que irá perdurar ao longo do mês de maio, deve impactar fortemente na queda das doações de sangue. Nos dias mais frios, os bancos de sangue sofrem com a ausência dos doadores, pois é quando as pessoas querem ficar um pouco mais no aconchego de seus lares e a doação de sangue deixa de ser prioridade. 

No GSH Banco de Sangue de São Paulo, a situação é preocupante, pois os estoques sanguíneos já vinham enfrentando queda antes mesmo da chegada do frio. Atualmente, a instituição vem recebendo apenas cerca de 50 doadores por dia, quando o ideal deveria ser de 160. Porém, essa baixa tende a se acentuar nos próximos dias, caso não haja uma mobilização de doadores. 

De acordo com Mayara Santos, líder de captação do Banco de Sangue, o estado é crítico e pode comprometer o abastecimento aos hospitais que atendem pacientes internados em diversos tratamentos e que necessitam de transfusões de sangue. 

“Há algumas semanas estamos enfrentando essa situação de queda nas doações e que agora, com as temperaturas mais frias, a tendência é se acentuar. É gostoso curtir um friozinho em casa, mas também é preciso que a população se lembre que os pacientes que precisam de transfusões não podem esperar”, alerta Mayara Santos. 

De acordo com a líder de captação, todos os tipos sanguíneos são necessários e bem-vindos. Porém, o O negativo é o que está mais em falta, O sangue ‘O negativo’ é considerado universal e pode ser transfundido em qualquer pessoa, pois, em casos de extrema urgência, quando não há tempo para exames que comprovem qual o tipo de sangue do paciente, ele é utilizado pelos hospitais. Além disso, o Banco de Sangue tem o protocolo de transfundir bolsas de sangue O negativo em recém-nascidos de até 4 meses quando necessitam de transfusão. 

E para que os doadores tenham mais opções de horários, a instituição atende aos doadores diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso.

 

Requisitos básicos para doação de sangue: 

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar no mínimo 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;
  • Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;
  • Não ter diabetes em uso de insulina;

  Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.

 

Critérios específicos para o CORONAVÍRUS: 

  • Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;
  • Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 30 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;
  • Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 30 dias após o último contato com essas pessoas;
  • Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação).

 

Serviço:

GSH Banco de Sangue de São Paulo

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Segunda a sexta, das 8h às 17h, e sábado, domingo e feriados das 8h às 16h. Estacionamento gratuito Hotel Matsubara -- Rua Tomas Carvalhal, 480


ENXAQUECA CRÔNICA: UMA DAS DOENÇAS MAIS INCAPACITANTES DO MUNDO

·         No mês de Conscientização da Cefaleia, atenção para a dor de cabeça, que compromete a qualidade de vida dos pacientes, trazendo impactos significativos à economia.

·         Ansiedade, stress, depressão, rotina inadequada de sono são algumas condições que podem disparar crises de enxaqueca, que pode perdurar por até 72 horas

 

É difícil encontrar alguém que nunca teve uma dor de cabeça incomoda. Quando os episódios duram por mais de 15 dias, pode se tratar de enxaqueca crônica, a segunda maior causa de incapacidade entre todas as doenças, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)1. Para chamar a atenção da população para os cuidados com a doença, foi criado o Dia Nacional de Conscientização da Cefaleia, em 19 de maio.

No Brasil, a prevalência da enxaqueca crônica está em torno de 5% da população2, com predomínio entre as mulheres3. Muitas vezes, as dores intensas limitam os pacientes a realizarem suas atividades diárias, comprometendo a qualidade de vida e aumentando a procura pelos recursos de saúde ­– consultas, exames, atendimento emergencial e internações hospitalares -, trazendo um impacto significativo inclusive à economia4.

O estresse está entre os fatores que podem desencadear as crises de enxaqueca. Outras causas importantes são a insônia, o jejum prolongado, a pouca ingestão de água, o sedentarismo e o consumo em excesso de cafeína e bebidas alcoólicas. "Como muitos dos gatilhos das crises de enxaqueca também estão relacionados aos hábitos de vida, manter uma rotina de alimentação e atividades físicas equilibradas favorece a qualidade de vida de quem sofre com a doença", explica Doutora Thaís Villa, médica neurologista e neuropediatra.

A enxaqueca também tem relação direta com aumento de risco cardiovascular e associada a comorbidades como depressão, ansiedade, dor crônica, e sintomas alérgicos5.


Tratamento e controle da doença - Embora a enxaqueca crônica não tenha cura, é possível controlá-la, espaçando a ocorrência de crises e amenizando a intensidade dos sintomas. Para isso, o paciente precisa procurar um neurologista. "Hoje existem medicamentos injetáveis, administrados em pontos nas regiões frontal, occipital (posterior da cabeça), temporal e posterior do pescoço, que relaxam a musculatura. Desta forma, impede que os neurotransmissores levem os sinais de dor até o músculo, reduzindo a percepção pelo sistema central", esclarece Dra. Thais. "Além disso, quando o assunto é enxaqueca, é importante alertar para o uso indiscriminado de analgésicos em médio e longo prazo, que pode gerar um efeito rebote. Muitos pacientes de enxaqueca crônica trocam os tratamentos prescritos por médicos por medicamentos de fácil acesso – mas esses medicamentos, em excesso, também podem disparar episódios de enxaqueca", alerta a neurologista.

 

Referências

  • Natoli JL, Manack A, Dean B, Butler Q, Turkel CC, Stovner L, et al. Global prevalence of chronic migraine: a systematic review. Cephalalgia. 2010;30(5):599–609;
  • Queiroz LP, Peres MF, Piovesan EJ, et al. A nationwide population-based study of migraine in Brazil. Cephalalgia. 2009;29(6):642-649. doi:10.1111/j.1468-2982.2008.01782.x
  • Bigal ME, Lipton RB. The epidemiology, burden, and comorbidities of migraine. Neurol Clin. 2009 May;27(2):321-34
  • Steiner TJ, Stovner LJ, Vos T, Jensen R, Katsarava Z. Migraine is first cause of disability in under 50s: will health politicians now take notice?. J Headache Pain. 2018;19(1):17. Published 2018 Feb 21. doi:10.1186/s10194-018-0846-2;
  • Carod Artal FJ. Tackling chronic migraine: current perspectives. J Pain Res. 2014 Apr 8;7:185-94; Krymchantowski AV, Moreira Filho PF. [Update on migraine prophylactic treatment].

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5% das mulheres deixam de ser mãe por conta do vaginismo

Cerca de 18% das mulheres sentem dor durante a relação sexual e, dentro desse número, cerca de 5% são sexualmente ativas e sente dor por causa do vaginismo. Essa condição impede muitas mulheres de serem mães, porque uma mulher com vaginismo não consegue ter uma relação sexual que a deixe grávida.

 

Embora a maioria dos casos de vaginismo possa ser curada, a condição é dolorosa e perturbadora e faz com que muitas mulheres abandonem o sexo para sempre. O vaginismo é erroneamente entendido como sexo doloroso - na verdade, é onde alguns ou todos os tipos de penetração vaginal são impossíveis. 

A condição é a reação automática do corpo ao medo da penetração e, quando tentada, os músculos vaginais se contraem por conta própria. “É claro que isso não exclui todos os tipos de contato sexual, mas torna a relação sexual impossível até que a condição seja totalmente tratada”, explica a fisioterapeuta pélvica, Débora Pádua de SP, especialista neste tipo de disfunção, que alerta: “Temos muitas pacientes que têm filhos. A probabilidade é muito menor, mas ela pode sim engravidar”. 

Porém, vale lembrar que a grande questão vem depois: realizar os exames ginecológicos. “Esse é o problema de muitas das nossas pacientes, pois precisam encontrar um obstetra que entendam suas condições, sejam mais gentis e humanos, para compreender que não é possível realizar alguns exames ou tratamentos necessários”, avisa a especialista. 

Ou seja, é muito importante buscar tratamento antes de engravidar! “Engravidar curada do vaginismo evita desconfortos e problemas durante e após a gestação”, comenta Débora. 

As mulheres são propensas a se preocupar com seus “relógios biológicos”, e o vaginismo é outra coisa que aumenta o estresse neste sentido. “Seja solteira ou não, buscar o tratamento para o vaginismo é sinônimo de uma vida mais livre para realizar o sonho da gestação já que o vaginismo tem cura e é através da fisioterapia pélvica que tornamos possível se livrar dessa dor tão incômoda”, finaliza a fisioterapeuta.

 

Débora Padua - educadora e fisioterapeuta sexual. Graduada pela Universidade de Franca (SP) durante 5 anos fez parte do corpo clínico da Clínica Dr. José Bento de Souza e foi responsável pelo setor de Uroginecológia do Centro Avançado em Urologia de Ribeirão Preto (SP). Atualmente atende em sua clínica na capital paulista especializada no tratamento de vaginismo. Telefone: (11) 3253-6319.


Saiba o que é psicofobia e conheça os prejuízos que pode causar

Crédito: canva


Preconceito contra quem sofre de algum transtorno psiquiátrico gera um estigma nesse pacientes e pode afastar pessoas em sofrimento de procurar ajuda especializada; embora maioria não saiba, psicofobia já é considerada crime

 

Aproximadamente 1 bilhão de pessoas vivem com algum transtorno mental, de acordo com informações da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). É um número alto, mas que pode ser ainda maior se consideradas as subnotificações de pacientes devido ao preconceito da sociedade-- e das famílias - em assumir o transtorno e procurar ajuda especializada. 

Esse preconceito contra quem sofre de algum transtorno psiquiátrico já tem nome: psicofobia, que é inclusive considerada crime.

Em 2018, o PLS 74/2014, que tipificava a discriminação como crime chegou a ser aprovada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado mas foi arquivado. No entanto, há outros artigos do Código Penal que tratam a psicofobia como crime.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, entre as dez maiores causas de afastamento do trabalho em todo o mundo, cinco são transtornos mentais, como depressão e ansiedade. No entanto, o preconceito e a falta de informação dificultam o diagnóstico, pois as pessoas evitam procurar tratamento por temerem o estigma em torno da doença mental. 

“Infelizmente, até hoje o adoecimento mental ainda é encarado por muitos como ‘loucura’, o que é totalmente equivocado”, avalia o médico psiquiatra e diretor da SIG Residência Terapêutica, Ariel Lipman. Ele acrescenta que não é incomum que o preconceito aconteça dentro da própria família do paciente, ou entre aqueles que convivem com a pessoa afetada de forma mais próxima. 

“O preconceito é antes de tudo social, e acontece inclusive entre familiares, amigos próximos, vizinhos, colegas de trabalho. Isso é muito ruim e precisa ser combatido por meio da conscientização da população sobre a importância de não ‘sofrer calado’ e de procurar ajuda ao notar sinais de transtorno mental em si mesmo ou em alguém próximo. Esse é o primeiro passo em prol da saúde mental”, diz Lipman. 

O psiquiatra explica que o preconceito pode acontecer de várias formas, desde uma situação mais explícita- como, por exemplo, a dificuldade que pessoas com transtornos psiquiátricos têm para conseguir um emprego, sendo eliminadas do processo seletivo pelo RH da empresa ao informarem sobre o transtorno mental, mesmo que controlado, até atitudes mais sutis. “Pessoas próximas podem acabar se afastando da pessoa, o que é uma forma velada de preconceito. Esse tipo de situação por agravar o quadro, pois o paciente percebe a rejeição por parte de pessoas que estima, como também as negativas por parte do mercado de trabalho”.

 

Combate ao preconceito 

Em 2014, o Senado aprovou também a criação do “Dia Nacional de Enfrentamento à Psicofobia”, que estabelece o dia 12 de abril como a data oficial para combater o preconceito contra quem possui alguma doença ou transtorno mental. Para Lipman, esse tipo de iniciativa é bem-vinda, mas cabe à sociedade como um todo agir para que esse tipo de preconceito diminua gradativamente, até, quem sabe, ser extinto. 

“O tema está cada vez mais em discussão na mídia e no Estado, e não é à toa que as empresas têm se preocupado com a saúde mental da população e colaboradores. Hoje há companhias que dão incentivos para que os funcionários cuidem da saúde mental - tais como custear parte do valor de sessões de psicoterapia para os colaboradores, ou conceder “day off” para cuidados com a saúde mental, isso tudo pensando de maneira preventiva. São iniciativas positivas, mas é preciso fazer mais, principalmente em relação à conscientização”, avalia ele. 

Para Lipman, o cenário de hoje é significativamente melhor do que já foi há algumas décadas, por exemplo. “Estamos no caminho, mas o percurso ainda é longo. Cabe a nós, profissionais da área de saúde mental, e a todos os setores da sociedade, como um todo, continuar trabalhando em prol do combate à psicofobia”, finaliza ele.

 

Ansiedade compromete a qualidade do sono?

Foto por jcomp - freepik
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 9,3% da população brasileira é diagnosticada com transtornos de ansiedade


No primeiro ano de pandemia, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e isso impactou diretamente como as pessoas enxergam e cuidam da saúde. Mas ainda se fala muito mais sobre alimentação e exercícios físicos, que representam 40,6% e 34,4% do mercado wellness respectivamente, do que saúde mental e assuntos relacionados ao sono, que compõe a terceira fatia (24,9%) do bem-estar. De acordo com a pesquisa Acorda, Brasil!, realizada no final de 2020 com 2 mil pessoas nas cinco regiões geográficas do país, 57% dos respondentes estavam dormindo menos ou pior depois da pandemia. 

Segundo a especialista em sono, Roberta Martins, Gerente de Conteúdo do Persono, unidade de negócios do grupo Coteminas, a resposta para a pergunta se a ansiedade compromete a qualidade do sono, é sim! Quem sofre com esta doença, não apenas tem mais dificuldade em pegar no sono, como também atingir estágios mais profundos nele. “A insônia é um dos sintomas mais comuns de quadros de ansiedade. Pessoas ansiosas tendem a ter mais problemas relacionados ao sono, e o descanso de baixa qualidade também pode levar ao agravamento de sintomas de ansiedade no dia seguinte, ou seja, é um ciclo. A longo prazo, uma noite mal dormida pode ser igualmente prejudicial para a saúde como má alimentação e falta de exercícios físicos”, esclarece Martins.

 

Mas o que é possível fazer para dormir melhor e, por consequência, cuidar da sua saúde mental?

A especialista em sono explica que mudar pequenos hábitos no dia a dia pode transformar o seu sono. Veja abaixo algumas dicas.

 

Crie a sua Higiene do Sono, que nada mais é do que elaborar rotinas e técnicas a serem aplicadas antes de dormir visando alcançar um sono mais saudável. A higiene do sono pode contemplar, por exemplo, a leitura de um livro a meia-luz, tomar um chá, ligar um aromatizador calmante e/ou fazer o skincare. Essa rotina vai “ensinar” o cérebro quando é hora de dormir.

 

Pratique exercícios físicos, eles são fundamentais para dormir bem. Apenas evite exercícios de maior intensidade como cardio e musculação perto da hora de ir para a cama. Isso aquece o corpo e atrapalha o início do sono.

 

Alimente-se leve à noite, pois alimentos muito condimentados ou gordurosos provocam uma digestão mais lenta e podem fazer você dormir mal. Evite também comidas açucaradas e com cafeína no período noturno, elas são fontes de energia e não deixam o corpo desligar.

 

Relaxe! O estresse atrapalha o sono. Técnicas de meditação, de relaxamento e respiração antes de dormir são um caminho que merece ser testado.

 

Procure ajuda. Não desista caso os tópicos anteriores não resolvam o seu problema do sono. Converse com o seu médico de confiança sobre o assunto ou procure um médico do sono.


Persono - unidade de negócios do grupo Coteminas


Medicina suplementar: Banco de leite do Hospital Anchieta completa 17 anos no mês das mães

Crédito: Hospital Anchieta
Pediatra aponta a importância das doações de leite humano e explica como lactantes podem doar, mesmo sem sair de casa


No mesmo mês do dia das mães, também é celebrado o Dia Internacional de Doação de Leite Humano (19/05), como forma de celebrar as mais diversas formas de amor materno e as diversas “mães” que existem espalhadas pelo mundo. Uma coisa que representa a maternidade, principalmente no seu início, é a amamentação, mas muitas mães passam por desafios nesse processo e necessitam de uma rede de apoio profissional. 

O Hospital Anchieta de Brasília inaugurou o seu próprio Banco de Leite Humano em 1995 e faz parte da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBBLH) desde a sua criação. É um representante ativo na medicina suplementar do Distrito Federal e funciona como Centro de Lactação, presta atendimento a mães de prematuros que estão internados em unidades neonatais, apoia as nutrizes que apresentam dúvidas ou dificuldades na amamentação, além de coletar, processar, armazenar e distribuir leite humano a bebês prematuros e de baixo peso, explica a pediatra / neonatologista e responsável técnica pelo Banco de Leite do Hospital Anchieta, Dra. Mariana Palhares Temer.
 

Falando em doação de leite humano. Quem pode doar? 

Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano. Basta ser saudável e não tomar medicamentos que interfiram na amamentação. A pediatra aproveita o momento e faz um apelo às mães que estejam amamentando, no sentido de que contribuam para aumentar os estoques do Banco de Leite Humano: “Qualquer quantidade de leite humano doado pode ajudar os bebês internados, esse gesto pode salvar a vida de várias crianças”, enfatiza Dra. Mariana.
 

Baixa no estoque 

A pediatra ressalta que o estoque de leite humano está baixo por conta da diminuição das doações, podendo estar relacionada ao aumento das síndromes gripais no início do ano. “Em fevereiro registramos o menor estoque que já tivemos, por isso, mais do que nunca devemos sensibilizar as pessoas e reforçar a importância da doação e o impacto que esse gesto pode causar”, finaliza Mariana. 

É importante frisar que o atendimento no Banco de Leite do Hospital Anchieta de Brasília é individualizado, humanizado e composto por uma equipe multidisciplinar, com pediatra, fonoaudiólogo, técnicos em enfermagem, enfermeiro e nutricionista. O hospital segue as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria.  

A mãe doadora pode fazer o cadastro diretamente no BLH do Hospital Anchieta através do telefone (61) 3353 - 9136.


ENTENDENDO A DEPRESSÃO

O QUE É E QUAIS SÃO AS CAUSAS?


Estudos conduzidos em famílias com irmãos gêmeos ou pessoas adotadas concluíram que a genética tem bastante peso sobre a doença. Em geral, ocorre depressão quando os níveis de determinados neurotransmissores (como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina) estão em níveis inadequados. Além disso, alguns eventos estressantes, como a morte de uma pessoa próxima, podem desencadear a doença em quem já tiver uma predisposição.

Além do estresse e da genética, outros fatores de risco incluem: problemas hormonais, abuso de álcool ou outras drogas, traumas psicológicos, conflitos de relacionamento, problemas financeiros, desemprego, crises familiares, entre outros.


QUAIS SÃO OS SINTOMAS PSICOLÓGICOS DA DEPRESSÃO?

Muito mais do que uma simples tristeza, a depressão é caracterizada por uma desmotivação profunda, em que a pessoa tem dificuldade em encontrar um sentido para as suas ações. Não são raros os casos de pessoas que têm dificuldade de sair da cama, trabalhar, sair de casa, estudar, enfim, concentrar-se nas suas atividades.

Sair com amigos ou fazer aquelas atividades que antes eram prazerosas agora já não oferecem graça nenhuma. Pensamento lento, falta de energia, problemas de concentração e memória e desânimo também são sintomas constantes. Em alguns casos, podem surgir sensações de culpa, uma visão exclusivamente negativa sobre a vida e pensamentos suicidas.


QUAIS SÃO OS SINTOMAS FÍSICOS DA DEPRESSÃO?

Pessoas deprimidas relatam fraqueza e cansaço, mesmo sem grandes esforços, uma sensação de que o corpo está pesado e sem energia. Além disso, as alterações nos neurotransmissores também podem causar insônia ou sonolência excessiva. O mesmo acontece com o apetite, que pode aparecer exagerado ou bastante reduzido.

Uma sensação geral de mal-estar pode vir acompanhada de problemas digestivos, suor excessivo, coração acelerado e cansaço. A falta de desejo sexual também é bastante frequente entre pessoas com depressão.


QUANDO PROCURAR AJUDA?

Todos nós temos dias ruins ou fases ruins da vida. Especialmente quando elas têm causas definidas, precisamos entender que a tristeza é algo natural. Se falhamos em algum projeto, se perdemos um ente querido ou se fomos demitidos, é natural que uma sensação negativa nos domine.

Os quadros depressivos, porém, não se resumem à tristeza, mas incluem uma total falta de esperançade que as coisas possam melhorar. É uma grande falta de vontade de fazer qualquer coisa, que se prolonga por dias, até semanas, sem sinal de melhora. Além disso, nem sempre há um evento específico que desencadeia a depressão.

É neste segundo cenário que você deve se preocupar em procurar ajuda. O lado bom é que, com psicólogos e psiquiatras, a depressão tem cura, e o indivíduo pode voltar plenamente a viver como antes. Portanto, tanto por meio de medicamentos prescritos como de práticas terapêuticas, não hesite em pedir ajuda!


ENTENDENDO O TRANSTORNO DE ANSIEDADE


POR QUE SENTIMOS ANSIEDADE? EXISTE ALGUM LADO POSITIVO NELA?

A resposta é: sim. Ela tem um lado bom e importantíssimo, por sinal. A ansiedade é uma antecipação mental de possíveis situações problemáticas e de sofrimento físico ou emocional. Ela é importante para que todos nós, ao antecipar essa possibilidade, sejamos capazes de fazer o que for preciso para evitá-la. Resumindo, sentimos ansiedade para nos prepararmos para os desafios da vida.

Aliás, a ansiedade tem uma importante função evolutiva. Se não fosse por ela, o homem primitivo não sairia do lugar, não procuraria alimentos por meio da caça e da pesca, não teria descoberto o fogo, não teria desenvolvido a agricultura e, você, Homo sapiens do século XXI, não estaria lendo este texto agora. Aliás, sem o sistema de “luta ou fuga”, a nossa espécie provavelmente teria sido dizimada por algum animal de grande porte.


EXISTE UM NÍVEL SAUDÁVEL DE ANSIEDADE?

Como é possível perceber, a ansiedade não apareceu nas nossas vidas sem motivo. Na vida contemporânea, ela também é essencial. Sem essa preocupação com o futuro, você não procuraria trabalho, não compraria comida, nem casa, nem carro, nem qualquer coisa necessária para viver com o mínimo de qualidade e tranquilidade.

Sem ansiedade, os adolescentes não se preparariam para as provas, e os adultos não pagariam as suas contas, ou seja, ninguém sairia do lugar. Na verdade, a total ausência de ansiedade é também um problema grave, pois demonstra que o indivíduo pode estar com um quadro profundo de depressão, desmotivado e sem qualquer interesse pela vida, o que também exige tratamento imediato.


QUANDO A ANSIEDADE EXTRAPOLA OS NÍVEIS SAUDÁVEIS E SE TORNA UM TRANSTORNO?

Podemos concluir que a ansiedade é fundamental para a nossa existência, desde que ela se apresente em níveis adequados. O excesso desse sentimento também é prejudicial.

Quando a ansiedade começa a ser desproporcional aos acontecimentos e a causar muito sofrimento psicológico, ou mesmo físico, ela também está “descalibrada”. Nesses casos, a ansiedade pode configurar um verdadeiro transtorno, caracterizado por sintomas como: preocupação excessiva, cansaço frequente, inquietação, irritabilidade, tensão muscular, problemas de concentração e noites mal dormidas.

Outros sintomas físicos podem incluir: alterações gastrintestinais, suor excessivo, dores de cabeça, taquicardia, palpitação, respiração ofegante e elevação da pressão arterial. Obviamente, esse tipo de ansiedade é patológico e precisa de um tratamento imediato, geralmente com acompanhamento psiquiátrico e psicológico.

Portanto, nós precisamos, sim, de ansiedade, mas em níveis funcionais. Isso significa que a ansiedade precisa existir para nos motivar a fazer o que é preciso, principalmente para nos prepararmos para os momentos difíceis, como uma prova ou uma apresentação no trabalho, por exemplo.

Ela é prejudicial se estiver tanto em níveis muito baixos quanto em níveis muito altos. A ansiedade saudável é aquela que nos leva à ação e a uma rotina de produtividade para alcançarmos os nossos objetivos. Se essa energia está em falta, ou se ela está se apresentando de forma excessiva, de um jeito ou de outro ficamos paralisados.

Portanto, agradeça diariamente pela sua ansiedade, pois ela o trouxe até aqui. Apenas não permita que ela apareça mais do que o necessário, a ponto de prejudicar a sua vida pessoal, profissional e social. Cuide-se e procure ajuda quando for necessário!


POR QUE AS DUAS DOENÇAS SÃO TÃO CONFUNDIDAS?

Nos consultórios psiquiátricos, nem sempre a pessoa chega sabendo aquilo que tem. Os sintomas podem ser confundidos, de modo que apenas o psiquiatra, entrevistando o paciente e compreendendo a sua vida, pode estabelecer um diagnóstico. Basicamente, os transtornos ansiosos e a depressão mexem com os mesmos neurotransmissores e podem ser tratados com medicações semelhantes, mas são doenças distintas.

A depressão é marcada pela perda do prazer e da capacidade de ver sentido na vida, caracterizando-se pela desmotivação, pelo pessimismo e pela falta de vontade de fazer qualquer coisa no presente. Os transtornos ansiosos, por sua vez, correspondem a um medo excessivo de tudo o que pode dar errado no futuro, pois a mente está sempre acelerada e preocupada, desencadeando os sintomas físicos e psicológicos citados acima.

As duas doenças têm alguns sintomas em comum e até mesmo podem ocorrer simultaneamente. Entretanto, apenas os médicos e os psicólogos podem fazer o diagnóstico de cada paciente, com base no seu relato e nos sintomas vivenciados. A boa notícia é que as duas condições têm cura, por meio da psicoterapia e do uso de medicamentos, quando for necessário. Por isso, em caso de suspeita, não hesite em procurar ajuda especializada!

 


José Roberto Marques - referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ, onde na média de 46,5 % após 6 meses sua metodologia exclusiva diminuíram o escores de ansiedade, stress e depressão (https://lp2.ibccoaching.com.br/avalicao-de-impacto-psc/ ). A pesquisa também indicou um aumento expressivo nos escores de felicidade, otimismo e autoeficácia. Esses dados científicos são inéditos no mercado de autoconhecimento. Além disso, é autor de mais de 61 livros publicados.

 

Saiba o Que é Ginecomastia. Condição Que Afeta a Mama Dos Homens.

Ginecomastia é uma condição que afeta os homens provocando o aumento descontrolado das mamas. Existem alguns tipos de ginecomastia que variam de acordo com o tipo e as características do tecido mamário em excesso. 

Numerosos mecanismos fisiopatológicos estão envolvidos na gênese da ginecomastia, todos levando a um aumento líquido da relação estrogênio/andrógeno no tecido-alvo (mama). A ginecomastia puberal requer estudo especial, pois 50-75% dos homens nesta fase do desenvolvimento apresentam aumento do tecido mamário.

Ginecomastia é hipertrofia das glândulas mamárias em homens. Costuma aparecer na adolescência, entre 10 e 16 anos, devido às grandes alterações hormonais nessa fase da vida. Geralmente as mamas voltam ao tamanho normal, mas, em 5% dos casos continuam na vida adulta. A ginecomastia pode ser uni ou bilateral e variar bastante o tamanho. As causas para ginecomastia são muitas: desbalanço hormonal, uso de alguns medicamentos, doenças da tireoide ou hipófise, entre outras. Em alguns casos, não há excesso de glândula mamária, mas somente excesso de gordura ou de pele, como em pacientes após cirurgia bariátrica ou grandes emagrecimentos. A correção com cirurgia é simples: 

- lipoaspiração: quando há somente excesso de gordura na região.

- retirada da glândula mamária: quando a glândula é pequena, sem excesso de gordura. Feita por uma incisão pequena no mamilo.

- retirada da glândula + lipoaspiração: para os casos de pacientes com glândula mamária e excesso de gordura nessa região.

- retirada de pele: nos casos de mamas grandes, pendulares ou alguns casos de pacientes após cirurgia bariátrica.
 

Quais são as causas da ginecomastia?

De acordo com o cirurgião plástico Dr. Hugo Sabath, da Clínica Sabath, as causas da ginecomastia estão relacionadas ao desenvolvimento anormal das glândulas mamárias nos homens por conta de um desequilíbrio hormonal, podendo atingir somente um dos seios ou os dois. Existem alguns fatores que podem contribuir para a produção anormal de hormônios no corpo, dentre eles: 

• obesidade;

• insuficiência renal;

• efeito colateral do uso de anabolizantes;

• infecções nos testículos;

• efeito colateral de alguns medicamentos. 


A ginecomastia pode ser glandular (somente excesso de glândula mamária), gordurosa (apenas com excesso de gordura) ou mista (além de gordura, há também tecido glandular em excesso).


“Na maioria das vezes, inicia-se a cirurgia realizando uma lipoaspiração nas mamas e em seguida é realizada a retirada do excesso de glândula. O paciente terá o resultado definitivo em apenas 3 meses.” esclarece o cirurgião plástico da Clínica Sabath.



Quais são os sintomas da ginecomastia?

“Os sintomas da ginecomastia podem aparecer em forma de desconforto social por conta do tamanho alterado de uma ou das duas mamas. Em relação aos problemas físicos, pode haver dor na região e a aréola pode ficar maior e mais escura.” explica Hugo Sabath
 

Ginecomastia tem cura?

Ginecomastia tem cura. O tratamento para ginecomastia deve ser orientado por um especialista experiente. Em geral, casos mais leves são resolvidos com medicamentos e mudanças de hábitos. Casos mais graves precisam ser resolvidos com cirurgia para retirar o excesso de mama.
 

Pós-operatório.

“Na primeira semana após a cirurgia é necessário realizar sessões de drenagem linfática, para reduzir o inchaço e remodelar as cicatrizes, evitando retrações e fibroses.” Finaliza o Dr. Hugo Sabath.
 


Hugo Sabath - Graduação em Medicina - Universidade Católica Boliviana -- UCB - Bolívia -- Residência - Especialização em Cirurgia Geral - Hospital Universitário Japonês – Bolívia. Graduação em Medicina. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, Brasil.  Orientador: UFRN -UFPB. - Residência - Cirurgia Geral - Hospital Stella Maris – Brasil. Residência - Cirurgia Plástica - Faculdade Medicina do ABC Hospital Santa Catarina
Reconstrução mamária com experiência na área de medicina , ênfase em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica. -- AC Camargo. Membro Titular da Sociedade Boliviana


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