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terça-feira, 17 de maio de 2022

Atendimentos em telepsiquiatria aumentam 12% em 4 meses e queixas por Burnout ganham destaque

A síndrome, reconhecida pela OMS como doença, está diretamente ligada ao estresse crônico no trabalho e apresenta impactos significativos na saúde integral dos indivíduos 

 

Que a dicotomia entre as mudanças provocadas pela pandemia e o modelo de trabalho poderiam gerar impactos na saúde ocupacional, já não era dúvida. Basta um breve acompanhamento das equipes para identificar que sintomas de exaustão e perda de eficácia não resultavam somente no efeito do trabalho remoto. Mais do que isso: é a Síndrome de Burnout se revelando aos poucos. Fato que pode ser comprovado pelos dados reunidos por Conexa, maior player de saúde digital da América Latina. Afinal, de novembro de 2021 a março de 2022, ocorreu um aumento de 12% nas consultas de telepsiquiatria com registros de quadros relacionados à doença.  As teleconsultas psicológicas também tiveram um boom em março, chegando a 120 mil atendimentos, contra apenas 5 mil no mesmo mês em 2020.

“Diferentemente do início da pandemia de Covid-19, hoje as empresas já conseguem analisar como está a saúde de seus colaboradores de uma forma mais ampla. Afinal, além dos mecanismos, como a telemedicina e a telepsicologia, há programas de bem-estar que oferecem uma nossa visão à liderança, a qual deixa de ser pautada no controle e passa a acolher e humanizar profissionais em quadro de estresse crônico”, destaca a psicóloga Luciene Bandeira, diretora de saúde mental de Conexa e responsável técnica por Psicologia Viva.


Visão holística

O primordial, de acordo com Luciene, é o meio corporativo compreender o conceito de saúde como algo que não se restringe aos comportamentos e resultados no ambiente de trabalho, mas sim a uma ação global, que, inclusive, resvala nas premissas de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance). “As organizações podem gerar relatórios variados para mostrar as iniciativas em prol da preservação ambiental, das relações com a comunidade, com acionistas e governo, mas se atentar ao social como uma forma de entender as particularidades do indivíduo e o que o aflige nos âmbitos profissional e pessoal se faz essencial. O bem-estar deixou de ser algo de responsabilidade particular e o mundo já está abrindo os olhos para o cuidado integral da saúde, sem dissociar os ambientes frequentados, suas práticas e impactos”, ressalta.


Desafios para o RH

Se antes seguir a legislação já era o suficiente para ofertar o básico à saúde dos colaboradores, hoje o verdadeiro desafio dos departamentos de recursos humanos é ir além. Com a pandemia, questões atreladas à produtividade e clima organizacional são relatadas de forma recorrente por líderes e funcionários e saber endereçá-las de forma propositiva se tornou parte de um processo de assessment em todos os níveis. “A adoção de protocolos de Covid-19, a manutenção de ritos que mantivesse o engajamento em dia, as orientações aos gestores para manter os times motivados e o tato para lidar com quadros de medo generalizado, necessidade de reintegração social e questões de ansiedade, depressão e burnout foram apenas algumas das atribuições incorporadas à área.

Por essa razão, segundo Luciene, a tendência de atuação humanizada e pautada em pessoas precisou sair rapidamente do discurso e entrar na prática. “A Conexa tem mais de 280 clientes B2B que decidiram ofertar os serviços de saúde digital e treinamentos à liderança como uma maneira de suportar as demandas destinadas ao RH. Vemos nisso um movimento interessante com ampla projeção de crescimento e do reconhecimento do bem-estar como o pilar prioritário na condução de qualquer estratégia de negócios”, pontua.

Recentemente, a empresa promoveu o lançamento do Programa BETI (Bem-Estar no Trabalho Importa), trazendo soluções modulares para que empresas de todos os portes possam repensar sua atuação na saúde ocupacional e agir em prol de um ambiente diferenciado, que retenha talentos e propicie o encaminhamento adequado para assuntos de cunho psiquiátrico e/ ou psicológico. A iniciativa estimula o colaborador, por meio do suporte ao departamento de recursos humanos e do treinamento da liderança, a adotar ações de cuidado, suporte, prevenção e promoção da saúde de forma contínua.

  

Conexa  - Player de saúde digital.

https://www.conexasaude.com.br/

 

As cefaleias


As dores de cabeça, ou cefaleias, compõem um grupo de disfunções dolorosas muito comuns que possuem grande impacto na qualidade de vida das pessoas, sendo atualmente considerada uma das principais causas de incapacidade na população adulta. Até 52% da população mundial, conforme estudo recente, relatam ter dor de cabeça pelo menos uma vez ao ano. Efetivamente, muitas pessoas não conseguem trabalhar ou estudar de forma adequada por sofrerem de cefaleia. 

Existem diferentes tipos de dores de cabeça, que geralmente são causadas por enxaqueca ou cefaleia tensional, mas também podem ser causadas por doenças mais complicadas, como tumores cerebrais, ruptura de aneurismas ou infecções cerebrais, entre outras. Cabe ao médico, ao atender o seu paciente, definir o correto diagnóstico da cefaleia e estabelecer o melhor tratamento para cada caso, podendo inclusive solicitar, quando necessário, exames complementares como tomografia de crânio e ressonância magnética de encéfalo. 

Dentre as várias causas, a enxaqueca se destaca pelo grau de incapacidade que pode gerar. Essa dor, que compromete entre 12 a 15% da população, se caracteriza por ser hemicraniana, intensa, pulsátil, acompanhada de náusea e/ou vômitos, aversão à luz e aos barulhos. A enxaqueca piora com atividades físicas rotineiras e tem duração superior a quatro horas, podendo ocorrer com uma frequência variável. Não raras vezes, a enxaqueca é antecedida por alterações da visão, denominadas de aura. 

Outra dor de cabeça muito comum é a cefaleia tensional, com duração podendo variar entre 30 minutos a sete dias. Esta cefaleia, que pode ocorrer em 31 a 72% da população ao longo da vida, é bilateral e opressiva, de intensidade fraca a moderada, não sendo agravada por atividade física rotineira e não apresenta náusea ou vômitos, podendo eventualmente acarretar aversão à luz e aos barulhos. 

Outro tipo de dor de cabeça é a cefaleia em salvas, que embora muito mais rara, acometendo em torno de 0,1% da população, é altamente comprometedora, sendo considerada uma das piores dores de cabeça que existe. Esta cefaleia pode ocorrer várias vezes ao dia, sendo sempre do mesmo lado, geralmente em torno do olho, que fica vermelho e lacrimeja, ocorrendo a obstrução da narina que está do mesmo lado da dor. 

É importante mencionar que o tratamento correto da dor de cabeça, estabelecendo a adequada profilaxia da mesma, além de melhorar muitos os sintomas dolorosos, ajuda a evitar o uso desnecessário de analgésicos ou anti-inflamatórios, que podem inclusive agravar a dor de cabeça, levando a quadros de cefaleia crônica. Por isso, é fundamental saber qual é o tipo de dor de cabeça que o paciente apresenta para que se possa fazer o correto tratamento e a melhor investigação para cada caso. 

 

Carlos Roberto Caron - professor de Neurologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR).

 

Maio Cinza: a importância da conscientização

Dra. Juliana Zuiani, médica neurocirurgiã

Crédito: Vanessa Galina

Maio Cinza é uma campanha para conscientização sobre o câncer no sistema nervoso central (SNC) e um alerta para cuidados relacionados à prevenção da doença. Responsável por 4% das mortes decorrentes de neoplasias em todo o mundo, o câncer de SNC está entre os dez tipos de cânceres mais letais. Em jovens com idade inferior a 15 anos, os tumores do SNC são a segunda principal causa de câncer. 

O diagnóstico precoce é fundamental para um bom resultado no tratamento. Não havendo indicação de rastreamento na população em geral, é importante não menosprezar alguns sintomas como: convulsões, desmaios, tontura, desequilíbrio, alterações da fala, deglutição ou da visão, dores de cabeça persistentes, vômitos, formigamentos e perda de força. A avaliação de um especialista é de extrema importância nessas situações. 

Essa é uma doença com poucos fatores de risco conhecidos: o tabagismo e a exposição à radiação -- inclusive a radioterapia para tratamento de outros tipos de câncer. Estes dois são os principais agentes quando falamos de tumores primários do SNC. Porém, a maior parte dos tumores do SNC não são primários, ou seja, não se originaram ali. São tumores secundários, originados de uma neoplasia em outro órgão, conhecidos como metástases. Diante disso, os fatores de risco são relacionados ao câncer no órgão de origem. 

Os pacientes mais jovens, mesmo vitimados com tumores malignos, respondem bem ao tratamento e podem chegar entre 70% a 80% de cura. Já nos adultos os resultados não são tão animadores. O Gliobastoma, tumor primário maligno mais comum no SNC, é bastante agressivo e letal em mais de 70% dos casos em até cinco anos de duração da enfermidade. 

O tratamento dos tumores malignos vai depender o seu tipo histológico, grau e localização, mas, em geral, o paciente é submetido a cirurgia, radioterapia e quimioterapia. 

Os tumores benignos, em sua quase totalidade, têm a cirurgia como principal arma terapêutica, sendo curativa na grande maioria das vezes. Em outras situações podemos apenas acompanhar a lesão com exames de imagem e avaliação clínica periódica.

Conscientizar é uma das melhores formas de prevenir e salvar vidas.
  
 

Dra. Juliana Zuiani - Formada em Medicina pela Unicamp, onde também fez Residência Médica em Neurocirurgia; Especialização em Neurocirurgia Funcional na Universidade de Toronto - Canadá, e aperfeiçoamento na Cleveland Clinic -- EUA; Especialização em microcirurgia no ICNE - SP com o Prof. Dr. Evandro de Oliveira; Título de especialista em Neurocirurgia; Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e da Sociedade Brasileira de Estereotaxia e Neurocirurgia Funcional; Coordenadora da Divisão de Neurocirurgia Funcional do Hospital da PUC Campinas.

Gravidez e nutrição: porque suplementar pode ser a melhor estratégia


Além de provocar um turbilhão de emoções, a gravidez gera uma série de alterações fisiológicas, bioquímicas e anatômicas na mulher. O organismo trabalha sem parar para desenvolver o embrião e todo esse esforço causa sono e cansaço. Por isso, a cada semana a saúde do bebê e o bem-estar da futura mamãe exigem mais e mais cuidados. Um ambiente gestacional favorável requer o estabelecimento de novos hábitos e rotinas, o que inclui maior preocupação com as necessidades nutricionais.

A demanda imposta pelos processos que envolvem o crescimento, desenvolvimento e rápida replicação celular das células fetais, placentárias e maternas implica na adoção de uma dieta equilibrada, composta por macro (carboidratos, proteínas e lipídeos) e micronutrientes (vitaminas e minerais). Porém, alguns merecem atenção especial, como o ferro, mineral de extrema importância para o desenvolvimento do feto.

O aumento na absorção de ferro, principalmente do aparelho digestivo, ocorre devido à formação de glóbulos vermelhos da gestante, do bebê e da placenta. As necessidades diárias de ferro crescem ainda mais a partir da segunda metade de gestação, chegando a ser, em média, de 7,5 mg/dia nas últimas 10 semanas da gravidez. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 41,8% das mulheres grávidas em todo o mundo sejam anêmicas, sendo que pelo menos metade dos casos é resultante da deficiência de ferro.

A anemia pode ser fruto de alterações na produção das hemácias, da destruição precoce dessas células, da perda de sangue ou de um mix de fatores. Dentre as anemias relacionadas aos problemas de produção podemos citar as anemias nutricionais, sobretudo as causadas por deficiência de ferro (anemia ferropriva) e falta de vitamina B12 e/ou ácido fólico (anemia megalobástica).

As intervenções para evitar a anemia ferropriva na gestação incluem a suplementação diária oral do mineral. Tal medida faz parte do protocolo da assistência ao pré-natal e visa reduzir o risco de baixo peso ao nascimento, anemia materna e consequências futuras, como doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e alergias alimentares. A OMS recomenda que as gestantes recebam de 30 a 60 mg, por dia, de ferro elementar e que a suplementação continue até seis semanas após o parto para reabastecer os estoques de ferro do organismo.

A absorção e fixação do ferro dependem também de nutrientes como o ácido fólico, folato, vitaminas do complexo B, além de cobre e magnésio. O folato faz parte do grupo de vitaminas essenciais e é encontrado em folhas verdes, legumes, gema de ovo, fígado, leite e frutas cítricas. Já a vitamina B12 - presente em carnes peixes, ovos e leite - desempenha papel importante na formação das hemácias e no equilíbrio do sistema nervoso. A deficiência de tais nutrientes é capaz de acarretar uma síntese inadequada do DNA, prejudicando o processo de multiplicação das células, a divisão celular.

O período gestacional também é considerado como de maior risco para a deficiência do ômega 3, ácido graxo mais importante para o desenvolvimento neonatal. O seu consumo diário pode favorecer o fortalecimento cerebral e visual do bebê, além de prevenir o parto prematuro, a eclâmpsia e a depressão pós-parto. Isso porque o ômega 3 desempenha diversas funções, como transporte de oxigênio, armazenamento de energia, regulação da pressão arterial e da resposta inflamatória e alérgica do organismo, além de atuar no processo de coagulação.

Vale destacar, ainda, que alguns alimentos são facilitadores da absorção do ferro -- como os sucos de laranja e de limão, o morango, o brócolis e a pimenta -- e outros são considerados vilões por prejudicar esse processo, como a soja, o chocolate, a ingestão de café e chás, e o uso de antiácidos.

Revisão sistemática sobre a nutrição durante a gravidez, abordando 20 estudos com mais de 141 mil mulheres, mostrou o impacto positivo da suplementação de múltiplos micronutrientes associados ao ferro e ao ácido fólico em vários desfechos do nascimento. O levantamento constatou a redução de bebês com baixo peso e pequenos para a idade gestacional, além da provável diminuição de partos prematuros.

Prever e corrigir situações de maior risco por deficiências nutricionais lançando mão de suplementos alimentares podem significar importantes benefícios para a saúde materna e do bebê. A gestação provoca alterações metabólicas que aumentam as necessidades nutricionais diárias. Encarar esse enorme desafio contando exclusivamente com a alimentação pode ser uma estratégia de alto risco. 


Lilian de Paiva Rodrigues Hsu - professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e Chefe do setor de Gestação de Alto Risco do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

 

A Importância do Maio Roxo para a Conscientização da População Brasileira sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais


Maio chegou. E com ele, algumas datas nos fazem lembrar de pessoas e momentos importantes em nossa vida: Dia das Mães, Dia do Trabalho, Abolição da Escravatura. Há outras datas, talvez menos divulgadas, mas muito importantes também, como o Dia Nacional da Adoção, o Dia Mundial da Língua Portuguesa, que coincide com o Dia Nacional da Comunicação e muitos outros. 

Em 19 de Maio, acontece o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal, que foi definido internacionalmente em 2010 como um dia para promover a conscientização da população sobre a doença inflamatória intestinal, uma condição que afeta e aflige milhões de pessoas em todo o mundo, notadamente jovens entre 20 e 40 anos, com crescimento significativo de novos diagnósticos nos últimos 20 anos em países em desenvolvimento, como o Brasil. 

Como as doenças inflamatórias intestinais são pouco conhecidas e o diagnóstico precoce e adequado impacta de maneira importante o próprio manejo da doença, bem como sua evolução e interferência na qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares, a Federação Europeia de Colite Ulcerativa e Crohn (EFCCA, sigla em inglês) criou, em 2012, o Maio Roxo, uma forma de estender as campanhas de alerta por todo o mês, não apenas um dia, e conferindo à cor roxa um novo significado nesse período do ano. 

No Brasil, essa campanha começou a ser realizada pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) em 2016, com ações que reúnem pessoas de todas as partes do país para participar de eventos que esclarecem os desafios enfrentados por pessoas que sofrem dessas doenças, auxiliando-as, e a seus familiares e amigos, como adotar um estilo de vida saudável, além de esclarecimentos sobre os sintomas e apresentação das armas de que dispomos atualmente como tratamentos. 

Mas, afinal, o que são doenças inflamatórias intestinais? São um grupo de doenças inflamatórias crônicas do sistema digestivo, tendo a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa como mais prevalentes.1 A principal diferença entre as duas é o grau de extensão e a localização das lesões, sendo que a retocolite ulcerativa é mais superficial e acomete principalmente o intestino grosso e a doença de Crohn afeta o final do intestino delgado (íleo) e o início do intestino grosso (cólon), provocando, também, lesões mais profundas. Ambas podem causar cólicas severas, desconforto debilitante, perda de peso não intencional e outros sintomas que interferem na qualidade de vida do paciente. Podem ser de longa evolução e os sinais iniciais são, por vezes, ignorados. 

As DIIs possuem um caráter multifatorial, o que significa que vários componentes podem ser responsáveis pelo acometimento da doença. Acredita-se que genética, hábitos alimentares, flora intestinal e estilo de vida estejam relacionados ao crescimento dessas doenças, mas o conhecimento das reais causas e mecanismos pelos quais essas doenças se desenvolvem ainda não são inteiramente compreendidas.2-3 

Apesar dessas doenças se manifestarem ao longo da vida, não existindo cura, é importante salientar que elas não são fatais, nem contagiosas, e que há tratamentos médicos capazes que, junto com mudanças no estilo de vida e na dieta, permitem controlar os sintomas, o que se traduz em maior qualidade de vida aos pacientes. 

O Maio Roxo existe para ajudar as pessoas a aprender o máximo possível sobre essas doenças a fim de melhorar sua saúde geral. Além de promover o conhecimento e a conscientização para as doenças inflamatórias intestinais, o Maio Roxo também lança luz à necessidade de Políticas Públicas e Laborais que levem em consideração as situações de pessoas com condições crônicas, como as DII, trazendo benefícios para toda a sociedade. 

Além dos custos diretos que a doença provoca aos sistemas de saúde, alcançando bilhões por ano, é preciso também contabilizar os custos indiretos à sociedade, pela ausência no trabalho ou aula, pelo tempo perdido com a família e pelos danos psicológicos, como ansiedade e depressão, que a doença produz não apenas nos pacientes, mas também nas pessoas de convívio direto, como família e amigos, e indireto, como colegas de trabalho e da escola. 

Quando se vive com uma condição crônica como a DII, invisível por si só, posto que seus sintomas não são facilmente notados por outros ao redor, a sensação de inadequação, vergonha e o sofrimento decorrente podem ser tão grandes que a pessoa acredita ser a única a padecer desse mal. E isso faz com que hesitem em falar abertamente sobre a doença. No entanto, os pacientes dessa condição são milhões, não apenas no Brasil, onde a cada 100 mil pessoas, cerca de 13 são diagnosticadas com essas doenças, mas também em todo o mundo.4 

E o arsenal de tratamentos tem evoluído bastante na última década, com particular enfoque nos medicamentos biológicos, que produziram verdadeira revolução no manejo dessas doenças, modificando a resposta do paciente, de forma que o organismo volte ao seu equilíbrio anterior, contribuindo para o processo de melhora dos sintomas. 

É essencial que as pessoas reconheçam os sinais de DII e procurem tratamento, o que pode fazer com que a doença seja controlada e passe a regredir (remissão clínica), reduzindo o peso que a doença exerce na qualidade de vida de todos os envolvidos.

 


Aldacilene Souza da Silva - Ph.D e Medical Science Liaison (MSL) | Celltrion Healthcare

 

 

Referências

1- Vuyyuru SK, et al., 2022. Immune-mediated inflammatory diseases of the gastrointestinal tract: Beyond Crohn's disease and ulcerative colitis. JGH Open. 6(2):100-111. doi: 10.1002/jgh3.12706.

2- Gill PA, et al., 2022. The Role of Diet and Gut Microbiota in Regulating Gastrointestinal and Inflammatory Disease. Front Immunol.13:866059. doi: 10.3389/fimmu.2022.866059.

3- Santana PT, et al., 2022. Dysbiosis in Inflammatory Bowel Disease: Pathogenic Role and Potential Therapeutic Targets. Int J Mol Sci. 23(7):3464. doi: 10.3390/ijms23073464.

4- Lima Martins A, et al., 2018. The prevalence and phenotype in Brazilian patients with inflammatory bowel disease. BMC Gastroenterol. 18(1):87. doi: 10.1186/s12876-018-0822-y.


Inteligência Artificial ajuda no combate a casos de hipertensão

No Dia Mundial de Combate a Hipertensão, celebrado em 17 de maio, tecnologia contribui para o mapeamento mais ágil de novos casos

 

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma doença que afeta os vasos sanguíneos e pode causar diversas complicações como ataques cardíacos e acidente vascular cerebral. É responsável direta por mais de 8,5 milhões de mortes em todo o mundo, sendo 300 mil somente no Brasil, anualmente. 

Segundo um levantamento recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1,2 bilhão de adultos tem hipertensão. Para chegar a esse número, a instituição reuniu dados de 1.201 estudos referentes a 184 países, incluindo o Brasil, cobrindo 99% da população mundial na faixa etária entre 30 e 79 anos. 

Com base neste cenário, novas tecnologias foram sendo desenvolvidas para ajudar no combate a essa doença. Uma das áreas que mais evoluiu foi a aplicação da Inteligência Artificial na saúde para monitorar e identificar casos de hipertensão, que é também a principal desencadeadora de AVC, doença isquêmica do coração. 

Uma das novidades que mais chama atenção neste campo é um monitoramento completo do bem-estar do paciente em apenas 30 segundos. Usando apenas a câmera do celular (ou outro dispositivo conectado) e respondendo a simples perguntas, a Inteligência Artificial compreende e analisa dados como frequência cardíaca e respiratória; nível de oxigenação; índice de estresse; pressão arterial; riscos de doenças cardiovasculares e de AVC, entre outros apontamentos. 

Com o nome de ‘WellnessTest’ (teste de bem-estar, em português) o serviço também gera alertas sobre possíveis casos de hipertensão. A novidade está sendo oferecida atualmente apenas para seguradoras, operadoras de saúde e outras empresas preocupadas com a qualidade de vida dos seus colaboradores. “De posse das informações, já é possível promover ações específicas e preventivas para a melhoria da qualidade de vida com foco total naquele indivíduo”, explica Fernando Ferrari, diretor-geral da DOC24 no Brasil. “A saúde está seguindo o caminho da inteligência artificial e, cada vez mais, teremos inovações nessa área”, completa. 

Apesar da nova ferramenta para monitoramento, os médicos reforçam a importância da adoção de hábitos de vida saudáveis para o combate mais eficaz aos casos de hipertensão, como a prática de atividade física regular; a boa alimentação e o controle do uso de sal na alimentação; evitar o fumo; reduzir o consumo de bebidas alcoólicas; e o controle da glicemia e do diabetes.


DOC24

http://www.doc24.com.br


Interromper a menstruação pode ajudar na qualidade de vida? Entenda

O Professor Doutor de Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas de MG, Dr. Walter Pace, fala sovre o tema 

 

A menstruação é, sem dúvida, um período que costuma causar desconforto para as mulheres. Cólicas, dor de cabeça, irritabilidade, inchaço e dor nas mamas e mudanças de humor são alguns dos sintomas que acompanham o ciclo menstrual que, normalmente, ocorre no intervalo de 28 a 30 dias, e que consiste no espaço de tempo entre uma menstruação e outra e que faz parte do processo reprodutivo da mulher. 

É durante o ciclo menstrual que o corpo se prepara para a gravidez. A menstruação corresponde ao processo de descamação do endométrio -membrana interna do útero - quando não há a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. A camada espessa, formada durante o período de preparação da gestação desprende-se da parede uterina ocasionando o sangramento. 

É ainda nesta fase que ocorrem importantes mudanças no organismo feminino devido às oscilações hormonais. Os hormônios trazem, muitas vezes, uma série de manifestações clínicas que podem propiciar alterações emocionais. Como eles (hormônios) vão mudando durante o mês, os níveis aumentam e diminuem, o que faz com que haja alternância de comportamento da mulher. 

Esse é um dos fatores que tem incentivado mulheres a buscarem tratamento para suspender a menstruação, pois o bloqueio do ciclo menstrual favorece o equilíbrio no comportamento feminino que, naturalmente, é afetado por conta de intensas variações hormonais. 

 

Entenda os benefícios da supressão menstrual para a saúde da mulher 

Para muitas mulheres, a supressão da menstruação, que significa interromper a menstruação, ainda é um assunto que envolve alguns tabus. Resistência associada a fatores culturais e a falta de informação podem influenciar na decisão da mulher de bloquear ou não a menstruação, mesmo quando surgem sintomas que interferem na qualidade de vida. 

O tema ganhou notoriedade no Brasil e no mundo a partir dos estudos do Dr. Elsimar Coutinho, Professor Doutor em Ginecologia e cientista renomado que com pioneirismo defendeu a ideia de que a menstruação é um sangramento desnecessário ou inútil. Entre as suas contribuições para a ciência destacam-se “Is Menstruation Obsolete?” (A Menstruação é Obsoleta?”), publicado pela Oxford University Press, e “Menstruação, a sangria inútil” - em que revelou como a supressão menstrual pode contribuir para a saúde das mulheres. 

Outro fator que merece ser destacado é que a menstruação pode causar consequências à saúde   quando o sangramento ocorre em excesso, nesses casos não é raro o surgimento de anemias e doenças infecciosas. 

É importante dizer que existe uma série de doenças que são hormônio dependentes, ou seja, quando não há o equilíbrio dos hormônios elas podem ficar mais prevalentes ou evoluírem mais rapidamente, principalmente, o estrogênio, que estimula a formação e o agravamento de doenças tais como, a endometriose, a miomatose, hiperplasia doenças de mama, entre outras. 

A supressão menstrual deve ser indicada nos casos em que a mulher apresenta sintomas que inviabilizam ou pioram a sua qualidade de vida, a exemplo de sangramento excessivo, tensão pré-menstrual (TPM), oscilações significativas de humor e as doenças hormônio dependentes – já mencionadas. Interromper esse processo pode prevenir doenças que prevalecem quando as mulheres menstruam. 

 

Quais são os métodos para interromper a menstruação? 

Há muitas formas de suspender a menstruação, a mais conhecida é por meio da utilização de pílulas anticoncepcionais. Em muitos casos, as mulheres recorrem a esse tratamento com o intuito de se livrar dos sintomas característicos dessa fase, com as cólicas e a tensão pré-menstrual, a TPM. No entanto, também há situações em que a supressão menstrual é indicada com o propósito de reduzir os riscos de doenças hormônio dependentes mais graves, como por exemplo, a endometriose, o câncer de útero e de ovário. 

Hoje existem inúmeras alternativas medicamentosas capazes de diminuir os efeitos colaterais proporcionado pelo uso diário das pílulas. Os mais eficazes são os implantes hormonais e o DIU. Os implantes hormonais nada mais são do que uma via de administração de hormônios.


Dia mundial da Hipertensão: Demanda por remédios para tratar a doença cresce 15,24% no país

 Dados levantados pela InterPlayers mostram São Paulo liderando a expansão das vendas com alta de 18,32% em um ano. A redução das restrições da pandemia pode estar relacionada com o fenômeno

 

Em 17 de maio é celebrado o Dia Mundial da Hipertensão. Uma data muito importante para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença. Principalmente ao levar em consideração o aumento da procura por medicamentos contra esse mal. Levantamento feito pela InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, com base em seu próprio banco de dados, mostra que entre abril de 2021 e março de 2022 as farmácias venderam, em média, 15,24% mais medicamentos para hipertensão do que nos 12 meses anteriores.    

O estado de São Paulo, que lidera a demanda por esse tipo de remédio, registrou a maior alta no período, 18,32%. O Rio Grande do Sul aparece na segunda posição em termos de crescimento (16,96%) e o Rio de Janeiro, que é vice-líder em vendas de remédios para hipertensão, apresentou o terceiro maior crescimento (13,69%), seguido pelo Paraná (13,64%) com pouca diferença. As unidades da federação que apresentaram as menores elevações foram o Rio Grande do Norte (6,48%) e a Paraíba (5,23%).  

A hipertensão mata cerca de 10 milhões de pessoas por ano no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 30% dos brasileiros são hipertensos. Trata-se de uma doença crônica não transmissível, que é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial. Por ser assintomática, a hipertensão costuma evoluir com alterações estruturais e funcionais em determinados órgãos, como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. É também o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), doença renal crônica e morte prematura.  

Obesidade, histórico familiar, estresse, cigarro, sedentarismo, hábitos alimentares inadequados e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão arterial. “Nos últimos dois anos, por causa da pandemia, as pessoas adotaram isolamento social e muitas consultas foram canceladas ou nem mesmo agendadas. Com isto, tratamentos foram interrompidos e novos casos deixaram de ser diagnosticados. Com a redução destas restrições muitas pessoas retomaram seus tratamentos e novos pacientes tiveram o diagnóstico e isto pode justificar tal variação”, analisa Ilo Souza, gerente de Inteligência Comercial, da InterPlayers.  

 

InterPlayers - hub de negócios da saúde e bem-estar, promove ampla integração com todos os componentes do segmento farmacêutico e hospitalar, com destacada participação no mercado, integrando farmácias, clínicas, hospitais, distribuidores e indústrias em todo o território nacional.

 

Medicina Nuclear ajuda no diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas à tireoide

No Dia Internacional da Tireoide, especialista explica como área da medicina auxilia nos casos de alteração da glândula, garantindo uma qualidade de vida melhor aos pacientes

 

O Dia Internacional da Tireoide é comemorado na próxima quarta-feira, 25 de maio, e, como qualquer campanha de conscientização, o objetivo desta data é levar informação científica de forma palatável à população, possibilitando o reconhecimento de possíveis patologias de uma forma mais clara, inclusive em pessoas que nunca ouviram falar na possibilidade de alguns tipos de doença. 

A tireóide é uma glândula que usa o iodo para produzir os hormônios que regulam o metabolismo das células, controlando a função de praticamente todo o tipo de tecido no corpo humano. Essa glândula pode apresentar problemas que podem ser divididos em dois grandes blocos: as doenças nodulares e quando ocorre alguma alteração na função deste órgão. 

Se pegássemos pessoas na rua com aparelho de ultrassom portátil, poderíamos descobrir nódulos em 60% das vezes, sendo que 90% ou 95% desses nódulos são benignos. Isto é, poderiam ter presença de líquidos ou células que não trazem problemas ao indivíduo. Os outros 5% a 10% desses nódulos detectados podem abrigar malignidade. Então, estamos falando, inicialmente, em câncer de tireoide. Por sua vez, 95% dos casos de câncer de tireoide têm um comportamento brando. Nestes casos, o tratamento padrão é cirurgia. As pessoas serão operadas e estarão curadas na vasta maioria das vezes”, explica a Dra. Adelina Sanches, diretora da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN). 

A segunda classe de doenças que envolvem a tireoide é aquela que pode alterar a função desse órgão para mais (hipertireoidismo) ou pode existir a redução na liberação desses hormônios (hipotireoidismo). “A tireoide pode ser reconhecida como um dos grandes maestros da manutenção do nosso metabolismo. Com o excesso de hormônios, a gente vai ter uma aceleração do metabolismo, causando emagrecimento, insônia, tremores, nervosismo, agressividade, é como se a pessoa ficasse mais acelerada que o normal. Já no hipotireoidismo, o paciente ficará com o metabolismo reduzido, vai ganhar peso, reter líquido, ficará cansado, sonolento, terá alteração de memória”, explica Dra. Adelina. 

A medicina nuclear atua, principalmente, nos casos de câncer de tireoide e hipertireoidismo. Neste segundo caso, usa-se radiação para bombardear a tireoide e fazê-la diminuir de tamanho. Estando em um tamanho menor, ela passa a produzir menos hormônio, havendo a reversão ou diminuição do quadro do paciente. “Já quando se trata de câncer, é como se fizéssemos um polimento por dentro, não deixando resíduos de células malignas, tentando prevenir o retorno dessas doenças. Em alguns casos, pode-se entrar com radiação de uma forma mais pesada para tratar metástases”, afirma a diretora da SBMN. 

Para os casos de câncer mais graves e agressivos, que são muito raros, a medicina nuclear chega como um grande auxílio, podendo minimizar o risco de complicações futuras. “A presença de médicos bem capacitados para lidar com a doença é fundamental para que mesmo em casos raros, a pessoa tenha o atendimento médico necessário para poupar ações excessivas para os casos leves e para não poupar esforços para os casos agressivos”, salienta a Dra. Adelina.

 

Contraindicações 

Com relação às contraindicações para o tratamento com a medicina nuclear, elas podem ocorrer em casos de gravidez ou amamentação. “Uma das raras contraindicações são para pacientes que estejam amamentando ter que fazer tratamento com iodo radioativo, que são usados para combater doenças da tireoide, tanto para o diagnóstico, como para o tratamento. Neste caso, a paciente tem que ficar três semanas sem amamentar e isso fará com que ela perca a capacidade de se auto regular e manter isso depois. No caso de gestantes é a mesma situação, ou seja, a exposição de uma mulher grávida deve ser fortemente evitada nos primeiros três meses de gestação, a não ser que seja uma situação de risco de vida”, aponta a Dra. Adelina. 

Apenas em casos muito extremos é que seria solicitado que a lactante parasse de amamentar para fazer o tratamento, como aponta a diretora da SBMN: “Muitas vezes, é importante se manejar a doença de outra forma até que a gente aplique radiação um pouco mais pra frente, no processo de tratamento, garantindo a amamentação do filho”. 

Fora essas duas situações, há casos muito raros e graves de hipertireoidismo nos quais os pacientes estão na UTI e que antes de se iniciar o tratamento, é necessário que a doença esteja em um relativo equilíbrio. “O tratamento com radiação, por alguns dias, pode apresentar até uma leve piora dos sintomas, que é a liberação dos hormônios da glândula que será agredida propositalmente pela radiação para que, depois, o paciente entre em uma fase de melhoria contínua. Pacientes com quadros descompensados têm contraindicação para fazer esse tratamento”, finaliza a diretora da SBMN.
 

 

Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear – SBMN

 

Chegou Issviva, marca de produtos e experiências para acompanhar a mulher na menopausa

Lançada pela Essity, nova marca tem o objetivo de reduzir os sintomas e elevar a qualidade de vida no climatério, em todas as fases e em todos os lugares

 

O climatério, período marcado por alterações hormonais com sinais e sintomas característicos, vai muito além da menopausa. Enquanto esta é marcada pela última menstruação, que ocorre, em média, ao redor dos 50 anos, o climatério é uma etapa da vida da mulher, compreendendo desde a pré-menopausa, a perimenopausa (menopausa precoce) e todos os anos que advêm após a interrupção do ciclo menstrual.

Trata-se de uma fase de profunda transformações, com impacto na saúde física e mental da mulher. Embora as ondas de calor (ou fogachos) sejam o sintoma mais conhecido, a queda gradativa na produção de estrogênio provoca um verdadeiro ataque na autoestima e na vida sexual da mulher. As alterações hormonais causam queda de cabelo, pele seca, suor noturno, ressecamento vaginal, perda da libido, dificuldade para dormir, alterações de humor e comprometem os ossos e as juntas, podendo levar à limitação dos movimentos.

A boa notícia é que não é mais preciso passar por tudo isso sozinha. Para acompanhar a mulher em todas as fases deste período, com menos sintomas, mais leveza e qualidade de vida, a Essity está lançando a Issviva, marca de produtos e experiências inteiramente dedicada à menopausa.

 “Queremos apoiar a mulher neste momento da vida em que ela se sente mais frágil, não só com produtos específicos para cada sintoma, mas criando uma comunidade de sustentação para a troca de informações e experiências. Queremos que ela não se sinta sozinha e entenda a menopausa como mais uma etapa da vida e não como um fim”, explica Cristina Arbeláez Diretora de Marketing.


Plataforma exclusiva Issviva

Para estabelecer um canal de comunicação com a mulher na menopausa, a Issviva terá uma plataforma digital onde vai levar informação de qualidade e disponibilizar produtos específicos, testados e aprovados pela ANVISA.

A rede de apoio vai contar com médicos especializados em ginecologia, sexualidade humana, psicologia e saúde mental, além de depoimentos de mulheres que estão passando - e superando – os efeitos da menopausa, entre elas influenciadoras digitais.

O portfólio inclui vitaminas e produtos para combater os principais sintomas da menopausa. Seus benefícios vão desde melhorar a beleza da pele e dos cabelos até reduzir os distúrbios do sono, a incontinência urinária, as alterações digestivas (estômago e intestinos), fortalecer os ossos, a saúde mental e a vida sexual. “Vamos ajudar e ser um suporte durante a menopausa, uma parceira para amenizar um momento que ainda é tratado com tabu. Nosso objetivo é educar e melhorar a qualidade de vida das mulheres desde os primeiros sinais da pré-menopausa até o fim”, diz Cristina.

A Essity já está presente no Brasil com a Libresse, marca de produtos para menstruação e proteção íntima feminina. Com o lançamento da Issviva, torna-se a parceira da mulher em todas as etapas da vida reprodutiva, desde a primeira menstruação até a menopausa. Lançada em maio de 2022, a  plataforma já está disponível em www.issviva.com.br

 

Essity - Localizada em Estocolmo, na Suécia, é uma empresa líder mundial em higiene e saúde, dedicada a melhorar o bem-estar através de seus produtos e serviços.

 

Frente fria deve bater recorde dos 15 anos

O otorrinolaringologista Dr. Alexandre Colombini explica como amenizar os sintomas e prevenir as doenças respiratórias neste período



As alergias respiratórias, resfriados e gripes aumentam em 40% por causa das oscilações climáticas.  Esses dias tivemos uma mostra da mudança de tempo e essa semana, segundo os meteorologistas, a intensa massa de ar polar vai derrubar as temperaturas a partir dessa madrugada (17/5), na região Sul do País.

“Primeiramente, as pessoas precisam estar vacinadas, contra gripe e Covid-19, pois  assim tentamos diminuir os riscos complicações maiores. A frente fria, o tempo seco e a baixa umidade relativa do ar contribuem para o aumento das doenças respiratórias devido à alta concentração de poluentes na atmosfera e maior concentração das pessoas em lugares fechados. O que leva à redução dos mecanismos de defesa do organismo, propiciando o aparecimento de doenças respiratórias como rinite, sinusite, asma e bronquite”, ressalta o otorrino Dr. Alexandre Colombini.
 
Colombini alerta que as crianças ( abaixo dos 05 anos) e idosos ( acima dos 60 anos) são os mais afetados com as mudanças climáticas. O especialista explica que milhares de pessoas sofrem de doenças respiratórias no Brasil, entre elas,  cerca de 10% dos brasileiros apresentem quadros variados de asma, enquanto 30% sofram com rinite alérgica, por exemplo.

“Nunca se automedique. Busque um profissional de sua confiança.  Beba bastante água, o ideal é ingerir dois litros por dia para manter o organismo hidratado. Isso vai ajudar muito a hidratar as vias respiratórias também. Faça limpeza nasal com solução fisiológica ao menos duas vezes ao dia. Caso trabalhe em ambiente com ar condicionado, redobre o uso por que ele resseca ainda mais as vias respiratórias”, enfatiza Dr. Alexandre.

Segundo o Climatempo, entre quinta e sexta-feira, as mínimas devem estar em torno 7ºC a 9°C. Na capital paulista, não se sentia temperatura desde 2007. Separe os casacos, cachecóis  e cobertor, mas não deixa de ver abaixo mais dicas do  otorrinolaringologista:
 

  1. - Umidifique o ar, seja com aparelhos próprios para isso ou mesmo com toalhas úmidas e/ou grandes bacias para que haja uma grande superfície a ser evaporada para tornar o ar mais úmido.
  2. - Guarde brinquedos de pelúcia em embalagens à vácuo depois de higienizados.
  3. - Procure manter os ambientes arejados.
  4. - Evite usar vassouras para limpar a casa, pois elas podem espalhar a poeira. Prefira utilizar panos úmidos.
  5. - Troque a roupa de cama a cada semana.
  6. - Procure ter uma boa alimentação. A alimentação deve ser balanceada com sopas e caldos ricos em verduras e legumes. As frutas são essenciais, principalmente aquelas que contêm vitamina C, como a laranja. Elas ajudam a prevenir gripes e resfriados.
  7. - Lave as mãos com álcool gel e evite o contato com a boca, nariz ou olhos por que é a porta de entrada dos vírus e bactérias.
  8. - Tenha um bom sono e um bom descanso.
  9. - Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados, pois essas doenças são adquiridas pelo ar. Ao espirrar, coloque um lenço ou a mão só se puder lavá-la em seguida, ou vai transmitir a doença assim que tocar qualquer superfície.
  10. - Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;

 

Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.


Sabedoria celta aplicada aos dilemas da vida e dos negócios

Livro apresenta o caminho para a conquista da soberania pessoal a partir de ensinamentos dos povos milenares 


O legado dos celtas influencia práticas e costumes que perduram até hoje. Considerados os primeiros grupos civilizados da Europa, com registros datados a partir do segundo milênio a.C, eles deixaram para a humanidade ensinamentos valiosos sobre aspectos essenciais da vida relacionados à comunidade, família, realização pessoal e empreendedorismo. São estas lições que a druidesa Bandrui de Gergóvia apresenta no livro O Maior Rei Celta.

Compilado da sabedoria de uma cultura milenar, a obra aproveita a ludicidade de mitos e lendas e apresenta caminhos para a solução de dramas e conflitos vividos pela maioria das pessoas. A partir da jornada de Lug, o maior rei celta na mitologia irlandesa, o leitor encontrará motivação para enfrentar seus próprios gigantes, sejam eles dilemas emocionais ou financeiros.

A cada novo capítulo, o protagonista avança em suas batalhas enquanto o leitor dá mais um passo na conquista de sua soberania pessoal, tornando-se dono de suas próprias escolhas. Além dos ensinamentos celtas, Bandrui também aproveita elementos da psicologia analítica junguiana para oferecer insights poderosos sobre como superar problemas que parecem impossíveis de resolver.

Aqueles que trazem em si um espírito de soberania não temem a dor
dos ferimentos por armas ou por palavras. A chama interior que os move
é alimentada todos os dias: em cada sonho de liberdade plena, em cada
sorriso de seus filhos. E por isso, levantam-se, marcham
incansavelmente, enfrentam gigantes todos os dias.
Todo dia é dia de ser rei.

(O Maior Rei Celta, p. 101)

Pesquisadora da cultura celta há 36 anos, Bandrui de Gergóvia tem como sua missão de vida a preservação e transmissão da riqueza intelectual desses povos. Em O Maior Rei Celta, ela compartilha sua expertise no assunto para que qualquer pessoa, independentemente de crença ou religião, possa alcançar a autorrealização, a maturidade emocional, a dignidade e a liberdade em todos os aspectos.


Ficha técnica

Divulgação

Livro:
O Maior Rei Celta - E Sua Sabedoria Para os Guerreiros de Hoje
Autora:
Bandrui de Gergóvia
Editora:
SGDZ Books
ISBN:
978-6558993155
Páginas:
298
Formato:
16 x 1 x 23 cm
Preço:
R$ 49,90
Onde encontrar:
Amazon, Site da autora


Sinopse

Um bardo da antiga e mítica Irlanda abre as brumas do tempo para revelar o segredo de Lug, o maior rei celta: um bebê concebido em meio a uma guerra entre deuses e gigantes, e destinado a ser rei. Perseguido desde antes de seu nascimento, Lug sobrevive e se torna um grande guerreiro e estrategista, que enfrenta a tirania dos gigantes para libertar a si e a seu povo. O bardo conduz o leitor através de fascinantes paisagens irlandesas, povos encantados e batalhas épicas. Ao final de cada episódio, a autora, uma druidesa do século XXI, transmuta as palavras do antigo bardo em lições de estratégia e sabedoria para os guerreiros de hoje, fornecendo o passo a passo para resolver conflitos pessoais difíceis. 


Sobre a autora

Bandrui de Gergóvia possui formação em Comunicação Social e é pós-graduada em Relações Internacionais e História. Trabalha como professora de idiomas e tradutora.  Atuou na tradução de livros na área de História. É druidesa e pesquisadora de mitologia celta desde 1986. Em 2004, fundou a Gergóvia Escola de Druidismo e Cultura Celta no Rio de Janeiro. Também é autora dos livros “Casamento Celta: A Magia Por Trás da Aliança” e “Lug, o Menino Rei”.

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Salário Maternidade: Tudo o que você precisa saber

Freepik
Especialista esclarece as principais dúvidas sobre os seus direitos

 

Salário maternidade é um benefício previdenciário pago as mães (pais em alguns casos) nos primeiros meses de nascimento do filho, guarda judicial, adoção ou aborto espontâneo.

Segundo Anna Arraes, especialista em direito previdenciário, mães com filhos até 5 anos de idade, que estavam desempregadas na data do nascimento do filho e que trabalharam registradas ou contribuíram para o INSS antes do bebê nascer tem direito ao Salário-Maternidade. Existem variáveis e é preciso uma análise de cada caso por um profissional especializado.

“O benefício tem a duração de 120 dias, mas pode haver prorrogação em casos específicos, como por exemplo, quando houver complicações médicas relacionadas ao parto e for necessário a internação hospitalar da mãe ou do bebê”, destaca a especialista.

Somente o segurado beneficiário, com seus documentos pessoais (RG, CPF, comprovante de residência, carteira de trabalho e certidão de nascimento do filho), poderá retirar seu benefício no banco designado pelo próprio INSS. O benefício é pago mensalmente, durante os 4 primeiros meses do nascimento do bebê ou, caso peça o benefício após este período, receberá o valor integral de uma só vez.

O cálculo do benefício é feito em cima dos salários que recebeu nos últimos meses anteriores ao nascimento do filho, nunca será menor que o salário mínimo e nem maior que o valor teto da aposentadoria fixado pelo INSS. O ideal é a mãe dar entrada assim que tiver a certidão de nascimento do filho em mãos.

Para finalizar, Anna Arraes explica que o tempo para ser concedida a primeira parcela do salário-maternidade depende de cada caso e do funcionamento do próprio INSS. “Existe facilidades caso contrate um advogado que possui o cadastro e acesso de advogados no INSS. O processo funciona de forma mais rápida devido ao acordo de cooperação técnica da OAB com o instituto, que tem por finalidade agilizar o procedimento para a advocacia”, indica a especialista. 

 

Anna Arraes - Graduação em Publicidade pelo Mackenzie, Formação em Teatro pela Escola de Teatro Célia Helena, MBA em Ciências do Consumo Aplicadas pela ESPM, Graduando direito, 6º semestre, pela Faculdade Cruzeiro do Sul

Instagram: @annaarraes


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