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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Cresce número de empréstimos para micro e pequenas empresas durante pandemi

A perda do emprego formal contribui para o aumento no número de novas empresas, especialmente as pequenas 

Créditos: Pixabay

 

Especialista da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP destaca os cuidados necessários que o empreendedor deve ter no momento de pedir dinheiro emprestado às instituições financeiras


A Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) registrou a abertura de 24.734 empresas em outubro de 2020 - um acréscimo de cerca de 30%, se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram constituídos 18.953 negócios. O levantamento, que é realizado há 22 anos pelo órgão, indica um recorde histórico combinado com a sexta alta consecutiva de empresas abertas desde abril de 2020. 

O aumento do empreendedorismo reflete também nos números consolidados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Entre 16 de março e 23 de outubro deste ano, o setor bancário somou R$ 247,8 bilhões de concessões de crédito para micro e pequenas empresas, incluindo novos contratos e renovações. Em grande parte dos casos, a perda do emprego formal, que foi bastante impactado pela pandemia, tem levado os profissionais a iniciarem um negócio próprio. Mas, apesar da oferta de crédito, é preciso cautela no momento de solicitar um empréstimo.

“Mesmo quando se trata de uma alternativa de trabalho e de ganhos para quem perdeu o emprego, a abertura de uma empresa pede sempre ponderação e planejamento”, afirma o gerente da agência de Campinas da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Marco Tejeda.

Segundo ele, a possibilidade de contrair um empréstimo para alavancar o próprio negócio deve figurar no topo das listas de avaliações e de decisões do futuro empreendedor. “É preciso considerar a finalidade do dinheiro que será tomado e de que maneira esse empréstimo vai comprometer o orçamento da nova empresa. A falta de planejamento pode levar ao endividamento, caso o empresário não tenha como honrar os compromissos assumidos junto à instituição financeira", alerta o especialista.

Quem empresta dinheiro deve ter pleno conhecimento dos produtos oferecidos e das taxas cobradas. “Alguns bancos agregam produtos ao empréstimo. Neste caso, é fundamental que se tenha certeza de que os valores contratados não sejam superiores aos que realmente o empreendedor deseja e precisa”, destaca.

Quando o planejamento é a alma do novo negócio, o empréstimo pode ser bastante benéfico na avaliação de Tejeda. “O recurso tomado para melhorar a infraestrutura ou alguma outra medida que impacte positivamente o faturamento, sem endividamento maior que a capacidade de pagamento e que comprometa o orçamento, é a melhor alternativa para o empreendedor”, exemplifica.

O especialista recomenda que o futuro empresário faça pesquisas em mais de uma instituição, pois os cenários podem ser bastante diversos. “Em relação ao Sicredi, como se trata de uma instituição financeira cooperativa, as taxas oferecidas são, sem dúvida, as melhores do mercado. Além disso, o associado tem participação nas sobras,

Sicredi

www.sicredi.com.br

 

 

 

 

Três maiores postos do Poupatempo na capital têm horário de atendimento ampliado para realização de provas teóricas do Detran.SP

  Ação foi prorrogada até o fim do mês de dezembro nas unidades de Itaquera, Santo Amaro e Sé 

 

Os postos Poupatempo de Itaquera, Santo Amaro e Sé, na capital, prorrogaram  o horário de funcionamento até o fim do ano para quem precisa realizar a prova teórica do Detran.SP e dar continuidade ao processo de habilitação. Para ser atendido, é obrigatório o agendamento, por meio do portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital.  

A ação possibilita a criação de novas turmas, seguindo protocolos sanitários que garantam a segurança dos cidadãos. “Com uma hora a mais de atendimento durante a semana, até 20h, e também no período da tarde aos sábados, até às 17h, o Poupatempo aumenta em 25% a capacidade de realização das provas teóricas. Isso possibilita a oferta de mais 915 vagas por semana só nas unidades que participam da ação”, explica Murilo Macedo, diretor de Serviços ao Cidadão da Prodesp - empresa de Tecnologia do Governo que administra o programa Poupatempo em todo o Estado.   

Desde a reabertura gradual dos postos do Poupatempo, que teve início em agosto, o programa segue as diretrizes do Plano São Paulo para garantir a retomada consciente dos atendimentos presenciais. Nas salas, onde as provas teóricas são aplicadas, há oferta de álcool em gel, distanciamento entre os alunos, e a higienização do ambiente é realizada a cada troca de turma. Além disso, é feito controle de acesso na entrada de todos os postos, medição de temperatura, marcação no solo e nos bancos para o distanciamento social entre os usuários e ainda a instalação de acrílico nas mesas de atendimento, como barreira de separação entre atendentes e usuários.      

A ampliação de horário possibilita que mais de 4,5 mil vagas para as provas teóricas sejam oferecidas semanalmente só nas três unidades - Itaquera, Santo Amaro e Sé. Desde 26 de outubro, quando a ação teve início, cerca de 23 mil provas já foram aplicadas nos postos participantes.  

O presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto, explica que mesmo com a suspensão temporária dos atendimentos presenciais, o Governo de São Paulo não mediu esforços para manter os serviços relacionados ao processo de habilitação. “Gradualmente, em parceria com os Centros de Formação de Condutores (CFC’s), foram retomadas as aulas práticas e teóricas, os exames de direção em ambiente externo e a aplicação de provas teóricas, que foram implantadas presencialmente nos postos do Poupatempo no mês de setembro". 


Unidades do Poupatempo com horário estendido para aplicação de provas teóricas do Detran.SP: 

Poupatempo da Sé: Praça do Carmo, s/n - Sé. 

Poupatempo de Itaquera: Avenida do Contorno, 60 - Itaquera. 

Poupatempo de Santo Amaro: Rua Amador Bueno, 229, 2º andar,  Mais Shopping - Santo Amaro. 

Horário: de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 7h às 17h. 


Com alta de 23,8% no faturamento no terceiro trimestre, e-commerce consolida crescimento em meio à pandemia

Resultado vem após setor registrar alta de 54,5% no faturamento no segundo semestre; FecomercioSP aponta para importância de digitalização

 
O
comércio eletrônico paulista faturou 23,8% a mais no terceiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, indica a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada em parceria com Ebit|Nielsen. O montante de R$ 6,87 bilhões faturado no intervalo de tempo analisado foi R$ 1,3 bilhão acima do resultado de 2019.
 
A receita, apesar de expressiva, é menor do que a do segundo semestre, quando o setor cresceu 54,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando apenas o acumulado de 2020, o crescimento no faturamento real do e-commerce no Estado de São Paulo é de 30,9%, em comparação a 2019 – um aumento de R$ 19,9 bilhões.
 

 
Para a Federação, os dados reforçam o entendimento de que o comércio eletrônico foi fundamental para gerar renda e garantir a sobrevivência dos negócios que tiveram de fechar as portas em meio à pandemia. Além disso, aponta para a importância de promover uma digitalização dos negócios, como abrir uma comunicação mais fluida com os clientes via redes sociais, aplicativos e marketplaces.
 
Ainda de acordo com a Entidade, as compras de Natal e o balanço da Black Friday, ocorrida na última semana, devem manter os números do quarto trimestre em elevação.
 
A subida do faturamento no terceiro trimestre foi encabeçada principalmente pelo desempenho de bens duráveis, que representaram um faturamento de R$ 4,9 bilhões no período – 36,5%  a mais do que no terceiro trimestre de 2019. Segundo a FecomercioSP, isso se explica pela necessidade de as pessoas, em quarentena, ajustarem os itens domésticos, tanto para o trabalho como para a educação a distância.
 
Os produtos semiduráveis tiveram aumento de 12,5% (R$ 1,2 bilhão), enquanto os não duráveis caíram 14,4% (prejuízo de R$ 772 milhões) na comparação com 2019.

 
Como seguir faturando no e-commerce?

Além da digitalização dos negócios – cada vez mais mandatória para as empresas –, como canais de vendas, redes sociais e estratégias de marketing e comunicação, a FecomercioSP orienta, ainda, que os empresários do e-commerce façam uma gestão mais rigorosa do fluxo de caixa.
 
Isso significa, em outras palavras, reduzir despesas, evitar endividamentos e manter os custos operacionais estáveis – tudo para atravessar o período de incertezas econômicas como o atual.
 
Tão importante quanto é ter uma gestão de estoque dinâmica e estratégica, identificando as mercadorias que têm menos saída e encontrando táticas de vendas para que elas não fiquem paradas. Uma maneira de fazer isso, para a Federação, é promover liquidações.

 
Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit|Nielsen. Além de dados de faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões, que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.
 
Em 2018, a PCCE passou a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis estão automóveis e veículos, blu-ray, brinquedos, casa e decoração, CDs, colecionáveis, construção e ferramentas, discos de vinil, DVDs, eletrodomésticos, eletrônicos, fotografia, games, informática, instrumentos musicais, joias e relógios, telefonia e celulares. Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade, artigos religiosos, bebês e cia, esporte e lazer, indústria, comércio e negócios, livros, moda e acessórios, natal, papelaria e escritório. Já entre os não duráveis estão: alimentos e bebidas, assinaturas e revistas, perfumaria e cosméticos, petshop, saúde, serviços, sexshop e tabacaria.


e-commerce fatura R$ 7,72 bilhões com Black Friday e Cyber Monday em 2020, aponta Neotrust/Compre&Confie

Levantamento considera vendas feitas de quinta-feira (26) a segunda-feira (30). Cifra reflete aumento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado


O varejo on-line tem motivos de sobra para comemorar os bons resultados da Black Friday e da Cyber Monday. Um levantamento realizado pela Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, mostra que ambas as datas movimentaram R$ 7,72 bilhões de quinta-feira (26/11) a segunda-feira (30/11). O valor representa aumento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O aumento está relacionado principalmente ao maior volume de compras realizadas este ano. De acordo com a Neotrust/Compre&Confie, 13,01 milhões de pedidos foram feitos na Black Friday e Cyber Monday, número que representa um aumento de 21,9% em relação ao mesmo período de 2019.

Já o tíquete médio teve leve aumento em relação ao ano passado. Em média, consumidores gastaram R$ 592,85 nas compras, valor 4,7% maior do que o registrado no ano anterior.

As categorias que geraram maior volume de compras no período foram: Moda e Acessórios, Beleza, Perfumaria e Saúde, Artigos para Casa, Entretenimento e Eletrodomésticos e Ventilação.

Analisando por faturamento, as classes de produtos que mais geraram receita foram: Eletrodomésticos e Ventilação, Telefonia, Informática e Câmeras, Entretenimento e Móveis, Construção e Decoração.


Perfil do consumidor

Dos 13,01 milhões de pedidos realizados nacionalmente, a maior parte esteve concentrada no Sudeste, com 61,6% do total. Em seguida, estão: Nordeste (15,8%), Sul (14,7%), Centro-Oeste (6%). Por último, o Norte (2%), manteve o valor registrado no último ano.

No Sudeste, responsável por concentrar a maior parte do consumo, os Estados que mais consumiram foram: São Paulo (4,47 milhões de compras feitas no período), Minas Gerais (1,42 milhões) e Rio de Janeiro (1,4 milhões).

Em relação à faixa etária, a idade média do consumidor na Black Friday e Cyber Monday 2020 é de 37 anos. A maior parte das compras online foi feita por brasileiros entre 36 e 50 anos (34,1% do total de pedidos realizados). Os que têm entre 26 e 35 anos vêm em seguida (33,9%) e aqueles com até 25 anos ocupam o terceiro lugar (18,6%). Por último, estão os consumidores acima de 51 anos (13,4%).

Segmentando por gênero, as mulheres fizeram mais compras do que os homens: elas foram responsáveis por 56,7% dos pedidos realizados, enquanto eles somaram 43,3%.


Fraudes

Com o aumento significativo em compras on-line, o prejuízo evitado com fraudes aumentou consideravelmente de um ano para outro. De acordo com a ClearSale, líder em antifraude no Brasil, o valor na Black Friday e Cyber Monday deste ano foi de R$ 70.313.959,00, alta de 77% em relação ao mesmo período do ano anterior.


Reeleição na Câmara e no Senado: eu torço pela Constituição e você?

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou julgamento que irá decidir sobre a possibilidade de reeleição para a presidência da Câmara dos Deputados e para o Senado Federal. Na ação proposta pelo PTB, presidido pelo camaleão Roberto Jefferson, questiona-se a constitucionalidade de dispositivo do regimento interno das duas casas legislativas que autorizam a reeleição. O PTB frisa a proibição vale tanto para a mesma legislatura ou legislaturas diferentes.

Instado a se manifestar o Procurador-geral da República, Augusto Aras, posicionou-se no sentido de que o Poder Legislativo deve resolver internamente a discussão sobre a possibilidade de reeleição para a presidência da Câmara e do Senado. Augusto Aras acentua que as regras internas não se submetem ao controle judicial diante do princípio da separação de Poderes e ressaltou também que é inviável ao Poder Judiciário definir qual a melhor maneira que os dispositivos dos regimentos da Câmara e do sendo serão interpretados.

Iniciado o julgamento no plenário virtual, o Ministro Relator Gilmar Mendes entendeu que a Constituição Federal autoriza a reeleição da mesa diretiva, o que viabilizará a recondução de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AM). No mesmo sentido votaram os Ministros Dias Tofolli e Alexandre de Moraes.

Divergindo em parte do relator, o Ministro Nunes Marques destacou que a Constituição Federal autoriza a recondução do Chefe do Poder Executivo por uma única vez, o que por simetria deveria ser aplicado para os Presidentes da Câmara e do Senado.

Em que pese a erudição dos votos dos Ministros e os esforço dialético de dar interpretação estendida ao texto constitucional, o artigo 57, parágrafo 4º é preciso e autoaplicável no sentido de vedar a recondução para o mesmo cargo nas eleições subsequentes, o que inviabiliza a reeleição dos atuais presidentes, senão vejamos: 

§ 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente. 

Para que seja possível a reeleição há que alterar o texto constitucional. No Senado tramita uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera as regras para a eleição das mesas diretoras do Poder Legislativo, permitindo a reeleição dentro da mesma legislatura. O texto (PEC 33/2020) foi apresentado pela senadora Rose de Freitas (Podemos-ES).

Decidir pela possibilidade de reeleição de Maia e Alcolumbre é uma afronta direta ao texto constitucional e um ativismo judicial da Corte Suprema. Mas tudo é possível na atual composição do STF, haja vista que já admitiu as reeleições para as Mesas quando ocorrerem em legislaturas (períodos de quatro anos entre duas eleições nacionais) diferentes.

Graças a essa interpretação, o Senado já teve quatro presidentes reeleitos desde a promulgação da Constituição: Renan Calheiros, por duas vezes (em 2007 e 2015); Antônio Carlos Magalhães, em 1999, e José Sarney, em 2011. Na Câmara isso aconteceu duas vezes: com Michel Temer, em 1999, e com o atual presidente, Rodrigo Maia, em 2019. Maia é também o único dos presidentes do Legislativo que se manteve no cargo por dois mandatos dentro da mesma legislatura, numa situação excepcional: em 2016 ele foi eleito em substituição a Eduardo Cunha (RJ), que havia sido afastado pela Justiça. O STF permitiu que Maia buscasse a reeleição em 2017, aceitando o argumento de que o seu período na presidência não havia constituído um mandato próprio, mas apenas um “tampão”. Maia, então somaria mais um mandato.

Agora, com a palavra os Senhores Ministros do Supremo Tribunal Federal, que terão a missão de preservar a Constituição e deferir o pedido do PTB ou, novamente, inovar interpretando um texto absolutamente claro e preciso para possibilitar a recondução de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. Eu torço pela Constituição da República e você?

 

 

Marcelo Aith - advogado especialista em Direito Público e professor convidado da Escola Paulista de Direito


Eleições 2020: economista avalia injeção de capital em momento de recessão

Professor FGV diz que investimento das campanhas alivia recessão no âmbito municipal


A pandemia marcou o ano de 2020 com muitas mudanças nos aspectos sociais e econômicos no Brasil, assim como no mundo. “Nesse contexto, as campanhas eleitorais ajudam um pouco a mitigar os efeitos da forte recessão observada”, diz o professor de Economia da IBE Conveniada FGV, Anderson Pellegrino.

Segundo dados parciais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a campanha do prefeito reeleito Bruno Covas (PSDB) em São Paulo já custou em torno de R$19,4 milhões em serviços de campanha. O valor é seis vezes maior do que o do adversário Guilherme Boulos (PSOL), que soma R$ 3,4 milhões em despesas, segundo as respectivas prestações de contas.

Ainda em dados parciais do TSE, o gasto total de campanhas na capital, tanto para prefeito quanto para vereador, já custaram R$ 70,5 milhões. Esse valor representa 27% do que foi gasto em todo o estado, que é de R$ 257,9 milhões.

Para o professor, além do repasse feito pelos partidos, o grande número de candidatos, sobretudo para vereador, contribui nos valores observados. “Isso acaba representando uma injeção extra de recursos no ambiente local, no município. Isso porque são feitos gastos com confecção de programas de TV, rádio, materiais impressos, locação de espaços para organização da campanha, reuniões, comitês e outros”, pontua.

Além disso, Pellegrino ressalta a nova forma de fazer campanha através da internet. “Hoje você tem toda a parte de marketing digital, de impulsionamentos, produção de materiais para redes sociais, além de toda a gama de profissionais na área de comunicação e marketing que são contratados para darem encaminhamento para todos esses recursos”, ressalta.

O economista avalia, ainda, que esse gasto é comum em anos eleitorais e que campanhas costumam impulsionar a economia. Porém, levando em conta o ano atípico de 2020, esse gasto também auxilia os municípios a enfrentarem a recessão.

Contudo, o professor reforça que mais importante que o aquecimento momentâneo da economia local é ter em mente que as escolhas feitas em termos de política trarão impactos muito mais importantes para a economia a médio e longo prazos.

“O que significa fazer boas escolhas? Optar na hora de votar por candidatos que tenham transparência na gestão, prestem atenção no futuro do município, no progresso econômico, na geração de oportunidades e que pensem na proteção e amparo aos habitantes da região”, coloca o economista.

Pellegrino conclui avaliando que essas boas escolhas trarão resultados futuros melhores para a sociedade. Para ele isso é o que “precisamos no Brasil, a promoção do desenvolvimento socioeconômico”. 

MICHELIN DÁ VOZ AOS CAMINHONEIROS DE TODO O BRASIL EM NOVA ­CAMPANHA DIGITAL

 


“História na Estrada” é a segunda fase da campanha “Rodando com quem move o Brasil”, lançada em 2019, e promove interatividade com o público

 

Quais as melhores histórias de quem roda o país em um caminhão? Dialogando cada vez mais com os caminhoneiros, a Michelin lança nova etapa da campanha “Rodando com quem move o Brasil”, com novidades para o público. Chamada de “História na Estrada”, esta edição tem a participação de três influenciadores digitais com estilos diferentes, mas com a paixão pela vida na estrada em comum. Além de contarem suas experiências ao volante de um caminhão, Anailê (@anaileluciusdojacare), Kiko Bonesi (@kikobonesi), e Ailton Santana (@ailtonsantanaa), desafiam os motoristas a também participarem como protagonistas.

“Hoje, o Brasil tem mais de um milhãode caminhoneiros rodando por suas estradas. A Michelin quer dar voz a este público que, agora mais que nunca, tem movido o país e a sua economia, e tem muita história para nos contar”, afirma Alessandra Rudloff, diretora de Marketing da Michelin América do Sul.

A ação convida os caminhoneiros a gravarem vídeos, contando histórias que viveram nas estradas, como episódios divertidos, acontecimentos inusitados e, até mesmo, casos de amor, e a postá-los em suas redes sociais com a hashtag #HistoriaNaEstrada. Ao longo do mês de dezembro, a Michelin irá selecionar algumas dessas histórias e divulgará em seu perfil no Youtube, Michelin Brasil. 

Assinada pela GARAGE, a campanha já está no ar. Os interessados em participar encontram mais informações em https://caminhoes-onibus.michelin.com.br/historia-na-estrada/.

 

 

Michelin

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Ofensas virtuais ou crimes cibernéticos? Advogado especialista em crimes na internet, Anselmo Ferreira Melo Costa, fala sobre delito que pode dar cadeia e multa

A pena máxima prevista para quem ofende pelas redes sociais é de três anos de reclusão, além de pagamento de indenização pelos danos morais sofridos à vítima


Quando falamos de internet, muitas pessoas ainda pensam se tratar de um ambiente “sem lei”. Apesar dos mais de 50 anos desde o seu surgimento, há quem se engane em achar que por lá, tudo é permitido. Mas, falar o que pensa, opinar sem razão e fazer comentários ofensivos sob a justificativa de ter liberdade de expressão, pode configurar crime com pena de três anos de prisão. 

“Liberdade de expressão é um direito essencial, classificado na Constituição Federal. Todavia, muito embora estarmos amparados por esse direito tão importante, a liberdade de expressão, como qualquer outro direito, possui limites, quando confrontada com outro direito da mesma categoria”, ponder o Advogado especialista em crimes na internet, Anselmo Ferreira Melo Costa. “Como advogado, já vi pessoas perderem trabalhos por conta de comentários danosos em rede social e isso é muito grave, já que aí estamos falando de uma perda material, além de principalmente,  problemas de ordem psicológica como depressão e ansiedade”, comenta.

“Imaginemos uma pessoa que está passando por problemas relacionados a transtornos alimentares, ler em sua rede social, que “está gorda”. Será que quem escreve esse tipo de coisa acha, realmente, que esse comentário não irá afetar aquela pessoa? Obviamente que vai e, claro, de forma negativa”, exemplifica.

O especialista ainda faz um alerta aos usuários para não caírem nesse tipo de situação e acabarem pagando pelo crime virtual. “Deve-se considerar e ponderar tudo que se posta, porque sim, um comentário mal feito pode ser ofensivo e abalar a honra e imagem de outrem, e isso se configura crime, segundo o Capítulo V, do Código Penal Brasileiro”, afirma. A pena máxima prevista é de três anos de reclusão, além de pagamento de indenização pelos danos morais sofridos à vítima.



Anselmo de Melo Ferreira Costa - Advogado


Como atuar para uma sociedade mais inclusiva?

Apesar do significativo crescimento das PcDs no mercado de trabalho, ainda há um longo caminho a ser percorrido


Passada mais uma celebração do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3/12), data promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 1992 para tratar do tem da inclusão, como realmente está a sociedade hoje para essas questões?

De acordo com Tiara Rabaglio, coordenadora da área de Gestão por Competências do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), essa exclusão ocorreu por diversos motivos, "foram pessoas que ficaram à margem da sociedade por um longo período, muitas famílias os privaram do convívio social na tentativa de protegê-los ou até mesmo por se envergonharem das diferenças, do que os outros pensariam".

Como enfatiza ela, não é uma questão de buscar culpados, por não terem informação, educação e inclusão desde pequenos sobre o tema. "Existe desinformação e despreparo, então achavam que era o melhor a fazer naquele momento. Porém, sabemos que essas atitudes reforçaram o distanciamento e, talvez por isso, até hoje existem pessoas que não entendem o porquê deste público ser incluído em todos os espaços". E isso reforça ainda mais a necessidade de inclusão, em especial no mercado de trabalho.

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) mostram que, entre 2011 e 2017, o número de PcDs no mercado de trabalho teve um acréscimo de 116 mil, que é um número bem baixo ao se olhar o todo. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) aponta que, em 2018, o total de trabalhadores nessa condição era de 442.007, sendo que São Paulo foi o estado que mais contratou Pessoas com Deficiência no país em 2018, com 133.481 trabalhadores.

Só para se ter uma ideia da diferença, o estado de Minas Gerais, que vem em segundo lugar no levantamento, teve um número de contratação de 45.225 PcDs para o mesmo período, seguido pelo Rio de Janeiro (36.906), Rio Grande do Sul (32.719) e Paraná (30.222).

Apesar dos números maiores no estado de São Paulo, esta realidade está longe de ser ideal e inclusiva. Os dados apontam, ainda, que foram os mais escolarizados que ocuparam a maior parte das oportunidades de emprego. Das 442.007 PcDs contratadas naquele período, 301.879 tinham ensino médio ou ensino superior (incompleto ou concluído).

Cristiane Lico Pieroni, responsável técnica pelo Programa Mackenzie de Inclusão do IPM, lembra que o lado profissional é um assunto muito interessante, "afinal, as pessoas, independentemente de sua condição física ou mental, deveriam ser selecionadas e contratadas por sua bagagem, sua experiência pessoal e profissional".

Para ela, isso significa que, além dos processos seletivos exclusivos para PcDs, é preciso que as seletivas gerais não segreguem pessoas. "Muitas empresas já têm suas vagas de trabalho para todos, pessoas com e sem deficiência, afinal, se uma pessoa com deficiência tem os pré-requisitos técnicos para a vaga, por que não se candidatar e participar do processo seletivo?", questiona. 


Primeiros passos 

Tiara traz à tona que podemos identificar grandes avanços e conquistas de direitos desde o decreto do Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência como, por exemplo, a discussão e posteriormente instituição da Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015), que trata amplamente dos direitos da pessoa com deficiência.

"No entanto, é preciso divulgação massiva, pois ainda hoje existe uma grande confusão, já que essa lei não é um resumo das legislações sobre o tema, mas sim um complemento a outras legislações vigentes. Embora algumas resoluções ainda se façam necessárias, este foi um marco muito importante nessa luta", pontua.

Ela destaca, ainda, as ações afirmativas, como o artigo 93 da Lei nº 8.213/91. "Conhecida como Lei de Cotas, é a grande responsável por contribuir para encontrarmos pessoas com deficiência no mercado de trabalho".

Cristiane assinala que, com o passar dos anos e aumento da fiscalização, cada vez mais as PcDs vão encontrando oportunidades de trabalho. "Isso garante convivência, contribui significativamente para a conscientização da sociedade e para que as pessoas com deficiência demonstrem suas capacidades e competência".

Entre as perguntas que ela levanta para refletirmos sobre os processos estão: Por que as PcDs não participam ativamente de todos os ambientes, profissionais e escolares? Por que elas e suas famílias precisam ter escolhas restritas? Por que as escolas devem ser especiais, as vagas de trabalho exclusivas ou só algumas áreas de lazer acessíveis?

"Precisamos nos questionar sobre muitas coisas para começar a quebrar barreiras e pensar de forma inclusiva. Será que só as pessoas com deficiência usam rampas? Só as pessoas que usam cadeiras de rodas precisam de espaços mais amplos? São perguntas pertinentes e que revelam fragilidades em nossas estruturas", enfatiza Cristiane.

Para Tiara, as pessoas, independentemente das suas deficiências, são diversas e terão necessidades muito diferentes. "Quando pensamos em um mundo com mais acessibilidades e adaptações, em todos os sentidos, estamos elaborando um mundo que não limita as pessoas a um padrão, um mundo que estaria sempre se adaptando para não transformar as diferenças em desigualdades", afirma.

"Tal mundo não seria apenas mais inclusivo para aqueles que têm deficiência, seria um mundo mais inclusivo a todos, pelo simples fato de, ao acolher diferentes necessidades, oferecer alternativas", propõe a coordenadora de Gestão por Competências do Mackenzie. 


Ações afirmativas 

Após essa breve reflexão, fica claro que é preciso mudar o olhar e pensar em espaços inclusivos, realizando um planejamento arquitetônico, comunicacional e de atitude que contemplem todas as pessoas, independentemente de suas características.

"Enquanto isso não acontece", diz Cristiane, "as ações afirmativas são fundamentais. É preciso saber que elas não existem para privilegiar ninguém, muito pelo contrário, essas ações surgem para diminuir o distanciamento entre todos, equiparando e corrigindo prejuízos históricos que a exclusão social permitiu acontecer por diversos anos".

Por fim, Cristiane, do PMI, ressalta a importância de espaços acessíveis para que todos tenham o mesmo direito de escolha, "considerando toda a complexidade do ser humano, seus gostos pessoais, conhecimentos e competências".

"Sabemos que este é ainda um caminho longo e lento a ser percorrido, mas se cada um de nós mudar o olhar para a questão e conseguir mostrar isso para, pelo menos, mais uma pessoa, faremos a nossa parte para um dia termos em vigor, de forma mais natural a verdadeira, a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade", finaliza Tiara. 

Educação básica: boa gestão escolar é o segredo para engajar os alunos em 2021

SAE Digital realiza análise escolar para entender quais os acertos das escolas em gestão    pedagógica e administrativa das instituições durante o ano de pandemia

 

 

Um ano repleto de mudanças para as escolas, alunos e pais. De uma hora para outra,  a rotina escolar passou a ser online e os estudantes da educação básica tiveram que continuar seus estudos dentro das suas próprias casas. E como será 2021? Sem uma previsão certa para a vacina contra a Covid-19, o retorno das aulas presenciais pode representar um risco para todos os envolvidos. Por isso, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou a extensão da autorização do ensino remoto até dezembro do ano que vem, tanto para o ensino público como o particular.

Diante dessas adaptações que todos tiveram que enfrentar, o SAE Digital - Sistema de Ensino, fez uma análise deste ano, para entender como as instituições de ensino se mantiveram na gestão educacional, pedagógica, administrativa e financeira. A partir disso, a empresa traz estratégias para as escolas aplicarem no próximo ano e, com isso, ter a possibilidade de oferecer um ensino de qualidade e manter todos os funcionários e alunos engajados. 

O primeiro aprendizado está no uso da tecnologia como aliada da educação. O ensino híbrido foi responsável pela continuidade das aulas e, assim, não impactar de forma negativa na educação de milhares de alunos. Por consequência, foi possível entender também que as soluções tecnológicas são essenciais para a educação, e que mesmo no pós-pandemia, o uso dessas plataformas e recursos digitais serão fundamentais para  complementar o aprendizado em sala de aula. 


Quando se fala de gestão pedagógica, é possível notar que as escolas tiveram integração diária entre professores e os demais integrantes da equipe educativa, conseguindo traçar de forma eficiente, estratégias de aulas capazes de engajar e motivar os alunos durante esse período. Para Robson Cruz, Gerente Pedagógico do SAE Digital, cabe aos educadores continuar estimulando seus alunos mesmo sem a previsão de retorno ao ambiente escolar, criando um planejamento que traga atividades mais interativas e dinâmicas. “Esse já era um problema recorrente nas aulas presenciais. Com o ensino remoto, essa função torna-se um desafio ainda maior. Desta forma, continuar aplicando esses conceitos é essencial para a produtividade de todos. Os professores poderão se concentrar no ensino ao invés de tentar ganhar a atenção da turma, enquanto os alunos vão se sentir mais empenhados durante as aulas”, explica.

O especialista explica ainda que o segredo de um ótimo planejamento para o próximo ano envolve a realização de uma avaliação diagnóstica por se tratar de uma  ferramenta importante para mensurar os conhecimentos, habilidades e competências adquiridos pelos alunos durante o ano letivo. Dessa forma é possível construir uma estratégia eficaz para todos. “A avaliação irá apontar o desenvolvimento nas disciplinas de português e matemática, principalmente para aqueles alunos que estão nas séries de transição: 1º, 6º e 9º ano do fundamental e também do 1ª e 3ª série do médio. Outro ponto importante é que as escolas identifiquem quais os conteúdos pré-requisitos de cada uma das disciplinas, verificar quais os conceitos de dificuldades de cada aluno e assim realizar um projeto pedagógico com metodologias de ensino eficazes para não gerar acúmulo de tarefas e conteúdos para os alunos”, comenta o profissional.

Já falando sobre gestão administrativa/financeira das escolas, Ivan Cunha, Diretor Educacional do SAE Digital, explica que o ponto primordial é que todas as escolas devem tentar atender de forma eficiente as demandas de pais e alunos. Cabe à instituição treinar sua equipe para orientar e tirar dúvidas sobre qualquer assunto relacionado à escola, seja em relação às medidas adotadas pela instituição durante a pandemia, mensalidades, formato de aula, entre outros itens. Quando esses pontos são bem explicados e de forma clara, os alunos e pais entendem que a escola está pronta para atender todas as necessidades de forma competente. “Para o próximo ano é necessário seguir qualificando e atualizando o corpo docente com o uso das tecnologias. Outro ponto importante é a continuidade do desenvolvimento das habilidades socioemocionais entre funcionários, pais e alunos. Além disso, vale propor mensalidades acessíveis aos orçamentos familiares, adotando políticas de descontos bem definidas e justa para todos”, explica Ivan Cunha, diretor comercial do SAE Digital.

Por mais que ainda existam incertezas de como será o próximo ano, a conclusão de 2020 é que todas as instituições que se adaptaram, focaram no ensino de qualidade e não deixaram dúvidas para os pais e alunos, sairão na frente e, consequentemente, têm maiores chances de manter os alunos e seu quadro de funcionários intactos”, conclui Cunha.


Inúmeros aplicativos Android continuam vulneráveis e colocam em risco centenas de milhões de usuários

Pesquisadores da Check Point verificaram que os cibercriminosos podem usar os aplicativos vulneráveis para desviar dados confidenciais de outros programas no mesmo dispositivo móvel para roubar informações privadas dos usuários


Os pesquisadores da Check Point® Software Technologies Ltd . (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, revelaram inúmeros aplicativos Android na Google Play Store que ainda estão sujeitos à potencial exploração maliciosa de uma vulnerabilidade conhecida, reportada pela primeira vez em agosto passado pelos pesquisadores da Oversecured. A vulnerabilidade CVE-2020-8913 permite a execução de códigos que conferem aos atacantes o acesso a todos os recursos acessados pelo aplicativo, possibilitando ainda o roubo de dados confidenciais de outros programas do mesmo dispositivo, como detalhes de login, senhas e dados financeiros e até mesmo acessar o e-mail.

A falha de segurança tem a sua origem na biblioteca Play Core do Google amplamente usada e que permite aos desenvolvedores enviar atualizações no aplicativo e novos módulos de recursos para seus aplicativos Android. A vulnerabilidade permite que módulos executáveis ​​sejam adicionados a qualquer aplicativo que use a biblioteca, o que significa que qualquer código pode ser injetado neles.


Desenvolvedores precisam se atualizar o quanto antes

O Google reconheceu e corrigiu a falha em 6 de abril de 2020, classificando-a em 8,8 de 10 no grau de severidade. Contudo, para que a ameaça seja eliminada, é necessário que também os desenvolvedores atualizem as suas aplicações com o patch. Caso contrário, a segurança de milhões de usuários permanecerá em risco. Os pesquisadores da Check Point selecionaram um número de aplicativos amplamente conhecidos para analisar, de modo a descobrir quais implementaram efetivamente o patch fornecido pelo Google.

Durante o mês de setembro, 13% dos aplicativos analisados pelos pesquisadores da Check Point utilizavam a Google Play Core Library, sendo que, destes, 8% continuavam disponíveis na versão vulnerável. Estes são os aplicativos que, no momento, ainda contam com falhas de segurança:

• Redes sociais: Viber*

• Viagens: Booking*

• Business: Cisco Teams

• Mapas e navegação: Yango Pro (Taximeter), Moovit

• Dating: Grindr, OKCupid, Bumble

• Browsers: Edge

• Utilitários: Xrecorder, PowerDirector

*Antes desta divulgação, a Check Point notificou todos os responsáveis pelos aplicativos em relação à vulnerabilidade e à necessidade de atualizar a versão da biblioteca para que não sejam afetados. Análises mais recentes demonstraram que tanto o Viber como o Booking adotaram o respectivo patch após a notificação.


Como ocorre o ataque

Os pesquisadores da Check Point demonstram, em quatro passos, como a vulnerabilidade é explorada:

• Usuário instala aplicativo malicioso.

• O aplicativo malicioso tira proveito de um outro aplicativo com a versão vulnerável e desatualizada da Google Play Core (GPC) Library.

• A GPC carrega e executa o ataque.

• O atacante pode agora pode acessar todos os recursos disponíveis no aplicativo de hospedagem.


Demonstração do ataque no aplicativo Google Chrome

Para demonstrar o ataque a um aplicativo específico, os pesquisadores da Check Point utilizaram uma versão desatualizada do Google Chrome e simularam um ataque. A simulação, disponível em vídeo , demonstra como alguém pode se apropriar dos cookies de um usuário, como forma de acessar as contas de terceiros em sites ou aplicativos, como o DropBox. Assim que o ataque for ativado, os cibercriminosos terão o mesmo acesso que o Google Chrome a variadas informações, como cookies, histórico, marcadores e gerenciadores de senhas.

"Estima-se que centenas de milhões de usuários do Android estão com a sua segurança em risco. Ainda que o Google tenha implementado uma correção (patch), muitos aplicativos ainda estão usando bibliotecas Play Core desatualizadas. A vulnerabilidade CVE-2020-8913 é altamente perigosa", afirma Aviran Hazum, gerente de pesquisa do segmento móvel da Check Point. "Ela pode, por exemplo, permitir que um atacante roube códigos de autenticação dupla ou injete códigos em aplicações bancárias, de forma a obter as credenciais. Ou, ainda, executar códigos em aplicativos de redes sociais que permitam espionar vítimas ou acessar as suas mensagens. As possibilidades de ataque estão limitadas apenas pela imaginação do atacante", comenta Hazum.


Como proteger-se

A severidade da vulnerabilidade reforça a importância de contar com soluções de segurança especializadas em ameaças e dispositivos móveis. A solução SandBlast Mobile da Check Point é a solução que protege os dispositivos contra todos os vetores de ataques móveis, incluindo o download de aplicativos maliciosos e aplicações que contenham malware, ataques Man-in-the-Middle via Wi-Fi, exploração do sistema operacional e links maliciosos em mensagens SMS.



Check Point Software Technologies Ltd.

https://www.checkpoint.com/pt/

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"GUIAS CEGOS"!

 

"GUIAS CEGOS"!

“Guias cegos, que coais o mosquito e tragais o camelo” (Mt 23, 24)

Em pleno século XXI, os moradores de Criciúma, em Santa Catarina, experimentaram a derrubada dos muros e a invasão dos bárbaros. Nada sei sobre estes novos vândalos que habitam um submundo ao qual não tenho acesso, mas sei quem não pode ser inocentado quanto ao fato. Esse é um contingente muito mais numeroso e visível.

         Não posso isentar de responsabilidade os autores do discurso segundo o qual “no Brasil se prende demais”. Ora, no primeiro semestre deste ano, criminosos que circulam em nossas ruas com a liberdade dos pássaros cometeram 25,7 mil homicídios. Acresça-se que, segundo o CNJ, apenas algo entre 5 e 8% dos homicídios são investigados! E que, nessas mesmas ruas, também circulam traficantes, estupradores, ladrões e assaltantes a infernizar o dia a dia do brasileiro. E mesmo assim, temos presos em excesso? Precisamos de políticas de desencarceramento? Progressão automática de regime? Vítimas abandonadas e vantagens para os criminosos, à nossa custa?

         Não isento os muitos magistrados mais preocupados com sua visão sócio-política da criminalidade (não por acaso equivocada, porque ideologizada) que considera o crime contra o patrimônio como uma forma de ato político, de ajuste de contas sociológico, espécie de proclama revolucionário contra o direito de propriedade. Então, quando impossível não contornar o determinado pelo Código Penal, mandam o réu para o “sempre-aberto”, assim chamado por que está aberto, sempre, para as mesmas ruas de onde operavam antes da pantomima judiciária.

         Como não ver a culpa dos ministros do STF? Quando o térreo do edifício judiciário prende por motivos graves, na luxuosa cobertura ministros soltam por motivos fúteis, no exercício de uma benignidade não virtuosa, filha da insensibilidade típica de quem vive entre canapés e lagostas ao thermidor. Ao mesmo tempo, sensíveis como flores de gardênia, tomam-se de ira punitiva se algo ou alguém os desagrada pessoalmente...

         Como inocentar nossos congressistas que deliberam sobre leis penais e processuais com o descarado intuito de favorecer os réus, situação de muitos deles, em detrimento da sociedade e em desrespeito às vítimas?  Ampliaram o novelo das garantias e recursos, algemaram os agentes da persecução criminal e dos magistrados com uma lei sobre abuso de autoridade que inibe (poderia dizer coíbe) sua atividade. Tiveram o desplante de criar um “civilizatório” juiz de garantias enquanto se torna crescentemente ferina a vida nas calçadas, nas ruas, nas estradas e na Criciúma ou na Cametá de cada dia.

         Como perdoar os ministros do STF que votaram pelo retorno à interpretação de que a pena só pode ser cumprida após trânsito em julgado, por esgotamento de todas as instâncias recursais? Restauraram a impunidade, o império da chicana, a aposentadoria vitalícia das denúncias.
         Como não ver, ao mesmo tempo, que aumenta o rigor contra crimes que por motivos políticos têm especial rejeição da esquerda? Como não ver esses “guias cegos que filtram mosquitos e engolem camelos”?

 

Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Simonetto indica como conservar a qualidade do mobiliário por mais tempo

Imagem: Simonetto


Umidade, falta de higienização e excesso de peso são alguns dos fatores que podem prejudicar o móvel


A mobília faz toda a diferença em um ambiente. Seja em uma residência ou em espaços coorporativos, ela permite diversas combinações, possibilitando um mar de personalidades ao local. Sendo assim, quando se investe em um mobiliário, é preciso atentar-se quanto a qualidade dos itens, adotando alguns cuidados para com ele, como forma de prolongar a durabilidade do material.

Para auxiliar quem busca maneiras eficazes de higienizar e conservar os móveis, aumentando seu tempo de vida útil e garantindo que eles permaneçam novos por muito mais tempo, a Simonetto, marca especializada em mobiliário planejado, separou algumas dicas. Confira.

• Rotina de limpeza:

Faxinas periódicas evitam o acúmulo de sujeira e poeira. Já as mais intensas, realizadas em ciclos maiores de tempo, são eficazes contra o aparecimento de fungos e cupins, em especial nos fabricados em madeira.

O recomendado é que a higienização seja feita com um pano de 100% algodão, evitando assim, riscar o móvel. Para apenas retirar o pó, somente o pano seco é suficiente. Porém, para as sujeiras mais difíceis, o ideal é usar uma flanela umedecida com água e sabão ou detergente neutro e, em seguida, utilizar outra umedecida apenas para retirar o sabão, finalizando com um pano seco. Não use outros produtos, eles contêm químicos que podem prejudicar o tratamento da madeira e dos MDF laminados.

• Cuidado com a umidade:

A água é uma grande inimiga do mobiliário, especialmente os que são confeccionados em madeira ou feitos de MDF ou aglomerado. O líquido é absorvido pelo material, que incha e começa a esfacelar.

É preciso cuidado na limpeza. Não se deve borrifar nenhum líquido diretamente nos móveis. Quanto aos que vão até o chão, a atenção deve ser redobrada. Por mais vedados que sejam, o acúmulo de umidade pode causar infiltrações e, consequentemente, danificar a estrutura da mobília.

Além disso, umidade em excesso pode gerar mofo. O mais indicado é posicionar os móveis com um recuo de aproximadamente 2 a 3 centímetros da parede, permitindo a circulação de ar e o evitando contato com um possível "suor" da alvenaria, não o absorvendo.

• Atenção ao posicionamento do móvel:

O local que o móvel está instalado pode afetar sua durabilidade. Não é ideal posiciona-los em ambientes que possuem uma exposição contínua ao sol. O contato com os raios solares pode queimar e escurecer a madeira, por exemplo. Uma boa opção é investir em cortinas, impedindo a entrada da luz.

• Respeite as limitações da mobília:

Os móveis são projetados para atender necessidades específicas, sendo assim, apresentam limitações de peso e suporte. A distribuição incorreta dos objetos armazenados pode estragar o material, impactando negativamente quanto a sua durabilidade. Por isso, é importante respeitar a sua finalidade e entender qual é a sua capacidade.

 


Simonetto

www.simonetto.com.br

 

Limpeza para combater o Coronavírus - Quais as falhas que as empresas estão cometendo?

A crise do Covid-19 é uma realidade que está afetando muitas empresas, contudo, outro ponto muito importante é como vem sendo o retorno das empresas ao trabalho, sendo necessário uma preocupação grande em relação às questões de higiene e o que se observa é que já ocorrem muitos erros na hora da higienização.

O que se observa facilmente nas empresas é que existem muitas pessoas que quebram os protocolos de cuidado, não usando máscara e não realizando a higienização adequada. As a preocupação deve ser da empresa, que deve se atentar para que as pessoas cumpram essas decisões.

Um ponto muito importante nesse ponto é que o exemplo deve vir de cima, ou seja, os diretores e gestores devem cumprir também essas normas, sendo exemplos para os funcionários. Mas é preciso uma atenção grande do RH, que deve notificar casos de falhas no processo por parte dos funcionários. Lembrando que essas regras devem ser reforçadas constantemente.

Uma outra preocupação das empresas precisa ser com a limpeza e higienização das áreas comuns, que deverão ser imediatas no processo da retomada e frequentes a partir desse momento, minimizando os riscos de contágio. Um problema é que muitas empresas estão tratando a limpeza como tratavam no passado, deixando em risco os colaboradores.

"Para as empresas é preciso estratégia, tendo que se preocupar com a higienização dos locais de trabalho. Primeiro ponto a ser levado em conta é como a empresa precisará intensificar o processo de limpeza, que precisa ser com maior frequência nas áreas comuns para garantir a higiene do local e preservar a saúde dos funcionários", explica Gabriel Borba, sócio da GB Serviços.

Borba acredita que após essa pandemia as coisas irão mudar, precisando haver uma preocupação muito maior com a higiene e saúde dos locais de trabalho. "Não adianta o funcionário ficar de quarentena em casa e ao voltar se contaminar, sendo que a empresa não está devidamente higienizada. Por isso, as empresas precisam agregar novos conceitos de limpeza em nossas atividades, não basta mais tirar só o pó da mesa", conta Gabriel Borba.

Existem muitas tecnologias novas para o processo de limpeza e o especialista fala que uma novidade é a higienização e sanitização de ambiente com gás ozônio. A composição do ozônio é formada por moléculas altamente oxidantes, capaz de degenerar bactérias, protozoários e vírus, e outras matérias orgânicas.

"Estudos da USP confirmam que o ozônio é cerca de 200 vezes mais eficiente na descontaminação de compostos orgânicos e na eliminação de odores", explica Gabriel Borba.

Um ponto é certo, todos torcem para que a retomada seja um sucesso, contudo, nada mais será como antes, com as empresas necessitando repensar vários pontos de sua atuação, valorizando ainda mais seus colaboradores.

Veja algumas orientações de processos de limpeza para a higienização dos ambientes elaboradas pela GB Serviços:

1º PASSO: limpeza geral do ambiente, sempre de cima para baixo, eliminando e recolhendo resíduos com espanador e aspirador de pó, aplicação de álcool 70% para as superfícies.

2º PASSO: lavagem das áreas frias, banheiros, cozinha, áreas de serviço e copa, com desinfetante e hipoclorito de sódio.

3º PASSO: aplicação do ozônio no ambiente com gerador específico e duração média de 60 minutos.

4º PASSO: aplicação de aerossol bactericida Lysoform (99,9% de eficiência).

 

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