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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Um desafio inovador: As mídias sociais como ferramenta de ensino a distância


PRNewswire/ -- As mídias sociais tornaram-se um importante mecanismo de propagação de conteúdo e informação. Ferramentas como o Instagram são aliadas de profissionais das mais variáveis áreas. O Dr. José Arbex é a prova desse fenômeno.

O renomado dentista de Belo Horizonte possui 120 mil seguidores nessa rede social e um quadro semanal que é sucesso absoluto entre os dentistas, sendo inclusive premiado por se destacar pela qualidade das suas publicações.

O quadro semanal no Instagram, intitulado "Arbexflix", é disponibilizado todos os domingos no Instagram do Dr. Arbex. Nele são exibidos casos relacionados a Odontologia Estética de forma gratuita, didática e de altíssima qualidade. O dentista que é membro da SBOE (Sociedade Brasileira de Odontologia Estética), entidade que presidiu de 2005 e 2018, é referência absoluta nessa área. Atualmente, é destaque não só em palestras e congressos, mas também nas redes sociais e em cursos online.  

A dedicação e empenho nesse novo modelo de conhecimento compartilhado tem rendido frutos, eleito o melhor na área de "Odontologia Estética" no Instagram pelo quarto ano consecutivo e "Conteúdo e Aprendizado" nos dois últimos anos. É a consagração do reconhecimento pelo trabalho de excelência aliado à tecnologia.

Uma das vantagens desse modelo é a democratização do ensino, onde profissionais de todas as regiões tem acesso ao mesmo conteúdo. E é notório esse impacto. "Sou ortodontista e buscava algo mais para conclui com maior excelência meus casos e, então, após realizar os cursos online com o Dr. Arbex hoje a minha rotina clínica é outra. A Odontologia Estética definitivamente foi um divisor de águas em minha profissão. Meu sentimento é único a ele e sua equipe: gratidão", afirma Emilenne Rigonatto, de Coxim – MS.

Esses prêmios e feedbacks positivos só têm elevado ainda mais o nível das publicações e conteúdo na internet. Dr. Arbex enfatiza: "O conhecimento só tem valor quando é compartilhado. E isso tem movido para a persistência no conteúdo de qualidade de forma verdadeira. Mostro o meu dia a dia clínico, passo aos meus colegas a minha experiência de forma real e prática, para que seja replicada com excelência. Apesar de desafiador, é gratificante ver o conhecimento sendo compartilhado com um maior número de dentistas", afirma Dr. José Arbex.




FONTE Dr. José Arbex

Quando pode ser bom educar em casa?



Nossa forma atual de ensino, onde o modelo é centrado na figura do professor como transmissor do conhecimento e que se expandiu ao longo dos séculos XVIII e XIX, já vem mostrando há algum tempo sinais de que precisa ser totalmente revisada. Mas enquanto essa reformulação mais profunda não acontece, o homeschooling pode oferecer uma alternativa aos pais mais insatisfeitos. 

Nosso currículo escolar foi basicamente impulsionado pela Revolução Industrial e, consequentemente, pela urbanização e o aumento demográfico da época, o qual prepara o jovem para uma dinâmica fabril (horários rígidos, disciplina hierárquica, compartimentalização do conhecimento e processo com começo, meio e fim), o que não condiz mais com as necessidades de uma sociedade moderna. 

Na realidade, o aprendizado tradicional nunca atendeu às necessidades de preparação para uma vida adulta plena, que inclui tópicos como autoconhecimento, inteligência emocional, oratória, pensamento crítico, finanças pessoais, resolução de conflitos, etc.

A possibilidade de focar tempo e recursos em questões de fato mais relevantes, também abre espaço para que o jovem possa experimentar atividades que queira exercer profissionalmente na vida adulta, ao invés de se orientar por um teste vocacional feito em alguns minutos e acabar decidindo o seu futuro com base em evidências rasas.

Porém, para adotá-lo é importante ressaltar dois fatores: a criança não deve deixar de forma alguma de interagir com outras da mesma idade e o ensino domiciliar deve ser avaliado de forma clara e padronizada para garantir que essa opção de acesso à educação cumpra alguns requisitos mínimos de qualidade e conteúdo.

Dentre os benefícios, destaco a maior socialização entre aluno e tutor, elo muito sensível nos dias atuais e intrínseco na Era Clássica. Aristóteles aprendeu com Platão, que aprendeu com Sócrates. Com quem nós aprendemos? A escola "industrial" afastou mestre e aprendiz ao longo das décadas, o que se intensificou nos últimos tempos. Além disso, educar em casa pode significar uma importante economia para o orçamento familiar, mesmo que esse não seja o principal fator de decisão. É necessário ponderar se a qualidade do ensino proporcionado em casa será melhor do que em uma instituição de ensino.

Embora haja mais liberdade para a seleção do conteúdo que será ensinado às crianças, é necessário um currículo mínimo a ser cumprido em cada idade. Isso é importante não somente para garantir uma harmonização mínima da educação no país, como também para avaliar a aptidão para o ingresso no sistema educacional voltado para as fases mais avançadas. 




André Alves - cofundador e CEO da Shapp, startup que conecta quem deseja compartilhar a quem quer adquirir conhecimento através de um app. Utilizou toda sua experiência em tecnologia para capitanear o desenvolvimento e programação da plataforma desde a concepção até a implementação. Engenheiro mecânico pela Poli-USP, com MBA em Gestão de Projetos pela FIA, atuou nos setores de aviação e industrial e teve passagens pela Hyster-Yale e Schneider Electric. 

Energia solar fotovoltaica atinge 2 gigawatts em geração distribuída no Brasil


Para a ABSOLAR, embora tenha avançado nos últimos anos, o País possui uma participação ainda muito pequena da tecnologia e continua atrasado em comparação com as principais economias do mundo


O Brasil acaba de atingir a marca de 2 gigawatts (GW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.

Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar fotovoltaica representa 99,8% das instalações de geração distribuída do País, num total de 171 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede e mais de R$ 10 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais.

No entanto, a entidade alerta que, embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua com um mercado ainda muito pequeno e está aquém de países líderes no setor, como Austrália, China, EUA e Japão, que já ultrapassaram a marca de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos, bem como da Alemanha, Índia, Reino Unido e outros, que já superaram a marca de 1 milhão de conexões.

O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, ressalta, todavia, que há perspectiva de melhorar este quadro no País, dado que o Governo Federal e o Congresso Nacional sinalizaram que pretendem desenvolver a geração distribuída a partir do sol. “As manifestações recentes do presidente Jair Bolsonaro e das principais lideranças da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, demonstram que há um consenso suprapartidário sobre a importância estratégica da energia solar fotovoltaica para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do Brasil”, aponta.

“O próximo passo agora é construir um marco legal transparente, estável, previsível e justo, que desfaça a insegurança jurídica que paira sobre o mercado e que reforce a confiança da sociedade em um futuro com mais liberdade, prosperidade e sustentabilidade para os consumidores e a população”, acrescenta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.

Em número de sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 72,60% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (17,99%), consumidores rurais (6,25%), indústrias (2,68%), poder público (0,43%) e outros tipos, como serviços públicos (0,04%) e iluminação pública (0,01%).
 


Ranking Nacional Solar Fotovoltaico

Para acompanhar de perto a evolução da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica nos estados brasileiros, a ABSOLAR desenvolveu um Ranking Nacional Solar Fotovoltaico, que compara as potências instaladas em cada unidade da Federação.

Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná mantiveram as primeiras posições no ranking, enquanto Mato Grosso subiu para a quinta posição, ultrapassando Santa Catarina, que passou para o sexto lugar.





Adubação, saúde e meio ambiente: a essência da vida


A carga de pressão que é colocada sobre os fertilizantes minerais, principalmente por tratar esses insumos como um poluente ambiental e prejudicial a saúde, é muito alta. Isso acontece, em grande parte, devido ao desconhecimento da origem e função que os fertilizantes apresentam na agricultura. Vale ressaltar que os fertilizantes não são produtos tóxicos, mas fonte nutricional para as plantas. Os nutrientes que os fertilizantes têm em sua composição são aqueles essenciais para que os vegetais completem seu ciclo de vida, ou seja, produzam grãos, frutos e outros produtos usados como alimento animal e humano. São esses nutrientes que irão nutrir os animais e o ser humano, permitindo que estes possam ter energia para suas inúmeras atividades.

Os fertilizantes minerais são produzidos a partir de depósitos de minerais que ocorrem na natureza ou extraídos do ar que respiramos. Essas matérias primas são processadas na indústria para tornar os nutrientes apropriados para sua utilização pelas plantas e reduzir o custo de transporte a aplicação no campo. Mas, suas composições continuam sendo de moléculas naturais, e não artificiais.
Para o entendimento correto sobre os fertilizantes, a iniciativa Nutrientes para a Vida tem como principal missão esclarecer e informar a sociedade brasileira, com base em estudos científicos, sobre a importância e os benefícios dos fertilizantes na produção e qualidade dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada. Diante disso, os esclarecimentos sobre a importância e a relação dos fertilizantes com o ambiente e a saúde humana é de grande importância. Neste artigo vamos discutir principalmente sobre os fertilizantes minerais.

Atualmente, a proteção ambiental e a segurança alimentar são duas grandes preocupações da nossa sociedade. É de conhecimento que o uso descuidado de fertilizantes pode ter impacto no meio ambiente. A adubação com critérios e baseada em manejo responsável tem efeitos positivos sobre o meio ambiente, a qualidade dos produtos agrícolas e contribui para o fornecimento de uma dieta variada, saudável e equilibrada.

A agricultura usa energia solar para produzir plantas e fixar dióxido de carbono (CO2), o principal responsável pelo efeito estufa. As plantas formam a base dos alimentos, uma fonte de energia para humanos e animais. Elas também fornecem biomassa, uma fonte de energia térmica, biocombustíveis ou materiais ou fibras de recursos renováveis. A adubação permite produzir mais biomassa e fixar mais energia solar e CO2 por hectare. Seu saldo de uso é claramente positivo; a quantidade de gases de efeito estufa fixada é igual a cinco vezes a emitida pela produção.

A adubação inclui todas as técnicas relacionadas ao fornecimento de materiais destinados a manter ou aumentar a fertilidade do solo. Os fertilizantes são destinados a melhorar a nutrição das culturas. Eles possuem os nutrientes essenciais para as plantas: macronutrientes primários (nitrogênio, fósforo, potássio), macronutrientes secundários (enxofre, magnésio, cálcio), e os micronutrientes (boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, níquel, zinco). O fertilizante é corretamente chamado de adubo mineral.

O objetivo principal da fertilização mineral é fornecer os nutrientes necessários a um solo incapaz de garantir por si só uma nutrição da planta, levando a um ótimo rendimento. Trata-se de corrigir o desequilíbrio nutricional que resultaria de um solo pobre em certos elementos.

Na maioria dos solos pobres, a quantidade ideal de fertilizante a ser adicionada a uma safra é geralmente maior que a quantidade "exportada" pela colheita (quantidade de elementos minerais contidos nas plantas colhidas) ou perdida pela lixiviação. Essas práticas de suprimento gradualmente levam as reservas de solo a um nível mais satisfatório, a partir do qual o agricultor pode adotar adubação de manutenção, que compensará o desaparecimento dos nutrientes exportados pelas colheitas, imobilizados por fixação ou eliminado pela lixiviação.
O desafio de aumentar a produção de alimentos de forma economicamente viável, mantendo a integridade ecológica dos sistemas, dos quais depende a agricultura, é a base fundamental da agricultura sustentável. Futuros aumentos na produção de alimentos terão que ocorrer concomitante com a expansão limitada de terra, e isto só poderá ser realizado por meio da intensificação da produção sustentável de culturas. Entende-se isto como o aumento da produção total agrícola em uma mesma unidade de área ou, ainda, a manutenção da produção com uso racional de insumos.

As plantas deixam raízes, caules e folhas no solo após a colheita. Esses materiais são fonte de matéria orgânica para os organismos vivos do solo que se alimentam deles. A matéria orgânica é parcialmente decomposta e depois mineralizada, enquanto a outra parte é transformada em húmus estável, um constituinte importante da fertilidade do solo. Matéria orgânica é alimento para a vida do solo. Promove uma estrutura irregular e arejada e aumenta a reserva de água útil. Finalmente, a matéria orgânica aumenta a capacidade de um solo de armazenar reversivelmente elementos minerais trocáveis, em particular cátions, melhorando o armazenamento de nutrientes como cálcio, potássio e magnésio.

Os fertilizantes minerais causam uma redução no estoque de matéria orgânica do solo? É um equívoco comum que se confunde com o papel do sistema de cultivo. Um sistema que não devolve matéria orgânica suficiente ao solo a partir da fotossíntese leva a uma diminuição no estoque de matéria orgânica. Os fertilizantes ajudam a aumentar a produção das plantas, mas uma quantidade suficiente de resíduo deve ser deixada no solo para nutrir a vida do solo. Assim, nas sucessões e rotações de culturas a quantidade de matéria orgânica pode aumentar ao longo das safras, mesmo com fertilização exclusivamente mineral.

A população mundial continuará a crescer e deverá exceder 9,6 bilhões de pessoas em 2050 (ONU, 2013). Se considerarmos que as terras agrícolas são limitadas e estão ameaçadas pela expansão urbana, o aumento da produtividade é o primeiro fator a reduzir a fome e a pobreza no mundo.

A segurança alimentar é definida por uma quantidade suficiente de alimentos, segura e nutritiva suficiente para uma vida saudável e ativa (FAO, 2009). A adubação faz parte dos dois desafios de quantidade e qualidade dos alimentos.

Nos últimos cinquenta anos, a população mais que dobrou e a produção de cereais triplicou para 2,5 bilhões de toneladas (FAO, 2016). Sem o uso de fertilizantes nitrogenados, a colheita global alcançaria apenas 50% desse nível. O raciocínio da fertilização visa aproveitar o progresso contínuo trazido pelo aprimoramento das variedades, enfatizando a eficiência de todos os insumos nutricionais.

A adubação está relacionada, além dos nutrientes essenciais para as plantas, com o valor nutricional dos alimentos para humanos e animais. Os fertilizantes fornecem nutrientes, além das quantidades naturalmente liberadas pelo solo e pela mineralização dos resíduos orgânicos.

Uma nutrição equilibrada da planta em todos os elementos minerais produz alimentos de bom valor nutricional e alta qualidade organoléptica. A simples deficiência de em um dos nutrientes pode resultar em baixa qualidade e redução no rendimento. Sintomas de deficiência revelam os distúrbios fisiológicos sofridos pelas plantas, ocasionando, em muitos casos, sintomas de doenças. Em muitos casos, os produtos agrícolas de culturas deficientes não são comercializáveis, provocando grande desperdício.

A qualidade é avaliada de acordo com critérios subjetivos: cor, consistência, sabor, aroma. Também por critérios objetivos, que se relacionam com a qualidade tecnológica, o valor nutricional do alimento como açúcar, proteínas e óleos.

A adição de nitrogênio aumenta a quantidade e o teor de proteínas nos cereais. O enxofre também é usado na composição de três aminoácidos essenciais que desempenham um papel na síntese e conformação de proteínas. No trigo, a composição proteica e seu conteúdo são responsáveis ​​pelo valor do cozimento para a produção de pão.

Cálcio, magnésio e potássio estão presentes em sua forma mineral na planta e também são essenciais para os seres humanos. Nas plantas, elas promovem resistência ao estresse físico (seca, geada, calor, etc.) e aos ataques de certas pragas. O potássio e o magnésio também promovem a transferência e o acúmulo de açúcares para os produtos colhidos (grãos, sementes, frutos). 

Assim, a fertilização com potássio e magnésio melhora o teor de açúcar e álcool da cana-de-açúcar, o teor de amido das batatas e proteína da soja. Juntamente com o cálcio, também promove a firmeza, o tamanho e a cor das frutas e legumes e confere melhor valor nutricional a esses alimentos, o que contribui para a ingestão diária desses três elementos minerais na dieta dos homens.

A deficiência de micronutrientes como zinco, ferro, antioxidantes como a vitamina C, afetam grande parte da população mundial quando os alimentos não são diversificados o suficiente. A busca por variedades enriquecidas com esses elementos é um caminho para o progresso, mas a adubação com esses elementos também permite uma melhoria rápida e em larga escala na saúde das populações.

Por isso que dizemos que nutrir o solo é o caminho para nutrir as plantas e, assim, nutrir as pessoas. A nutrição de um povo está intimamente relacionada a qualidade nutricional do solo onde elas estão instaladas. Os fertilizantes são o caminho mais barato e eficiente para aumentar o rendimento das culturas. Antes de pensar em alimentar a população, devemos primeiro pensar em alimentar o nosso solo.




 Valter Casarin - engenheiro agrônomo da iniciativa Nutrientes para a Vida

Profissional do futuro atuará em TI ou relacionamento humano



Carreiras tradicionais ganharão espaço oferecendo novas possibilidades relacionadas à tecnologia, gestão de equipes e atendimento ao cliente


Uma das certezas quanto ao futuro do mercado de trabalho é o avanço cada vez maior da tecnologia. Novas ocupações estão surgindo dentro das profissões tradicionais e possibilitam carreiras mais promissoras. Segundo o Center for the Future of Work, instituição que estuda a mudança do mercado de trabalho, negócios baseados em habilidades antigas estão perdendo espaço dentro da economia atual.

Porém, nem todo mundo está preparado para essa revolução. “As carreiras tradicionais continuam muito parecidas, mas com novas possibilidades. Há alguns anos, não pensaríamos que drones pudessem ser usados no Direito, por exemplo, para investigação criminal. Hoje, isso é uma realidade”, afirma Rafael Yorck, consultor de carreira do Cedaspy, rede de escolas de capacitação de jovens para o mercado de trabalho.

O consultor ressalta que sempre haverá vagas na área de Tecnologia da Informação porque ainda há uma grande procura por pessoas capacitadas. “A demanda se multiplica exponencialmente”, diz. A dica do consultor é desenvolver habilidades e competências para aumentar e melhorar as perspectivas. “Hoje, um bom profissional é aquele que aproveita as tendências e aposta em tecnologia dentro da carreira que escolheu. As empresas buscam perfis com domínio básico de tecnologia, de análise de dados e de processamento de informações. A chave do sucesso é entender como a tecnologia funciona na sua área de atuação”, explica Rafael Yorck.

Apesar desse cenário, profissões ligadas a pessoas e serviços também continuarão em alta. São carreiras que exigem habilidades de relacionamento, comunicação e trabalho em equipe, como conselheiros de saúde e de finanças, atendimento virtual ao cliente, transporte, alimentação e vestuário. “São funções que as máquinas não conseguem substituir. As organizações continuarão precisando de pessoas para lidar com inteligência emocional, liderança e resolver problemas na equipe de trabalho”, conta o consultor de carreira.


Carreira mais longa

As pessoas estão vivendo mais, são mais ativas e participativas na sociedade. Consequentemente, a vida profissional está mais longa, o que as possibilita atuar em várias carreiras – executivos viram consultores ou professores, empregados do setor privado montam seu próprio negócio etc. “Ficar preso à uma atividade que não gosta é coisa do passado. As novas gerações têm mais personalidade e informação para decidirem o que querem”, conta o consultor do Cedaspy.

Os cursos de capacitação ou técnicos em áreas específicas têm papel fundamental no processo de desenvolvimento desse profissional multifacetado. “As novas possibilidades de carreiras são apresentadas de forma prática e a lógica didática é orientada para a busca de soluções de problemas, estimulando as habilidades individuais e facilitando a escolha do curso universitário”, conclui.


Carreiras em alta

Analista de dados
Especialista em Inteligência Artificial
Desenvolvedor de TI
Conselheiros (saúde, finanças, carreira)
Especialista em e-commerce
Especialista em redes sociais
Vendedor
Profissional de Marketing
Gestor de atendimento ao cliente
Gestor de Recursos Humanos


Funções que devem desaparecer

Cobrador de ônibus
Caixa de banco
Carteiro
Trabalhador do campo
Agente de viagens
Comissário de bordo
Caixa de supermercado
Atendente de telemarketing
Frentista



Internet das Coisas. A nova aliada das indústrias


Em diversos segmentos, as organizações estão apresentando tecnologias para melhorar a experiência do cliente e aumentar sua eficiência: a Internet das Coisas é o recurso mais atual. Um estudo global da consultoria americana Logicalis, realizado com 841 diretores de tecnologia de empresas, demonstrou que um quinto destas empresas já usa IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas), e 66% pretende adotá-la em até três anos. Já um relatório do IDC Predictions Brasil aponta que o segmento de IoT movimentou, aproximadamente, US$ 745 bilhões no mundo em 2019, com potencial para ultrapassar a marca de US$ 1 trilhão em 2022, puxado, principalmente, por aportes do setor industrial e de varejistas. 

Para a indústria de papel e celulose, especialmente a brasileira (a grande fornecedora global dos insumos), a adaptação ao mundo digital pode ser um desafio. São grandes players, de capital intensivo, que operam em tempo integral, com paradas estrategicamente programadas. A escala de volume gerado nas fábricas é de grande magnitude, e paradas não programadas (para avaliar problemas, por exemplo) representam prejuízos milionários. Com produção de cinco mil toneladas por dia, em média, antecipar possíveis crises e evitar paradas não necessárias podem evitar prejuízos diários de até R$ 40 milhões. E então, entra a Internet das Coisas como ferramenta que gera valor aos negócios.

As conexões remotas permitem um suporte mais ágil, além de oferecer o monitoramento e análise das condições das plantas auxiliando nas tomadas de decisão, podendo representar ganhos exponenciais em economia de químicos, aumento da produção e geração de energia para as fábricas de celulose e papel. Com rapidez, estas análises remotas e seguras promovem condições diferenciadas para a aplicação de novas soluções. 

Um exemplo deste novo olhar da indústria é o recém-lançado Valmet Performance Center, que oferece alta tecnologia nas conexões remotas com as fábricas e, por meio de aplicações de internet industrial, possibilita, por exemplo, predição de falhas, monitoramento de performance e otimização de processos, agilizando o suporte e o atendimento aos clientes. Especialistas podem ser acionados a colaborar para o melhor atendimento de demandas, na planta do cliente ou nos escritórios. É um diálogo entre todas as pontas, baseado em dados significativos. Preza-se pela privacidade e segurança dos dados que são enviados para a “nuvem”, sendo possível analisar cada demanda e iniciar uma discussão em tempo real, que pode ser uma otimização de performance ou solução de um problema imediato. São mais de R$ 292 milhões investidos em Pesquisa e Desenvolvimento em todo o mundo, que dará às indústrias o diferencial competitivo que precisam.




Tales Ribeiro - especialista em Soluções de Internet Industrial da Valmet para a América do Sul

Agora é lei: Cinemas de SP devem oferecer sessão adaptada para autistas



Pelo menos uma vez no mês, os cinemas da cidade de São Paulo deverão oferecer sessão com luzes levemente acesas, volume um pouco mais baixo do que o habitual e sem publicidade comercial para receber pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). É o que determina a Lei 17.272/20, sancionada pelo prefeito Bruno Covas, e que também prevê a liberação da circulação dos espectadores pelo interior da sala, bem como a entrada e a saída durante a exibição do filme.

As sessões devem ser identificadas com o símbolo mundial do Autismo, emblema adotado em 1999 que representa o mistério e a complexidade do TEA. Composto por peças coloridas, remete à diversidade de pessoas e famílias que convivem com o transtorno, enquanto as cores fortes simbolizam a esperança em relação aos tratamentos e à conscientização da sociedade em geral.

A especialista em Intervenção Precoce do Autismo e diretora da Incluir Treinamentos, Amanda Ribeiro, explica que é comum que pessoas com TEA sofram com o Transtorno do Processamento Sensorial (TPS), que ocasiona uma desorganização na forma como diferentes regiões do cérebro recebem e processam informações vindas da visão, tato, audição, olfato e paladar. Esse transtorno ocorre por uma alteração na forma como o cérebro recebe e organiza as informações sensoriais, de modo que os sons ficam bem intensos, as luzes e as cores se tornam brilhantes demais, os odores se tornam muito fortes e as sensações táteis são interpretadas profundamente. “O excesso de estímulos sensoriais pode ocasionar grande incomodo às pessoas com TEA, o que dificulta a participação em algumas atividades comuns, como assistir a um filme no cinema. Por esse motivo a lei é uma grande conquista para os paulistanos”, ressalta a especialista.

Amanda destaca que é importante que, além das sessões de cinema adaptadas, os estabelecimentos promovam treinamento dos profissionais que atuam nesses espaços para possibilitar melhor atendimento de autistas, com a identificação das suas principais características, necessidades e sensibilidades. "Estamos felizes com mais esta conquista, e os cinemas também podem comemorar porque o público vai aumentar: são mais de 250 mil pessoas que não iam ao cinema e agora terão a oportunidade".

A lei que determina que os cinemas ofereçam, no mínimo, uma sessão mensal adaptada para pessoas com TEA prevê advertência em caso de descumprimento e, no caso de reincidência, multa de R$ 3 mil. Uma segunda reincidência resultará em multa, de R$ 10 mil. Se a infração for repetida, poderá levar à interdição do cinema. O prazo de adequação é 90 dias.

Mídias sociais: profissões na área são a promessa do mercado de trabalho em 2020



Profissões com atuação em mídias sociais
figuram ranking de cargos promissores em 2020
Divulgação
Especialista em Marketing Digital dá dicas para quem deseja ingressar nos cargos que estão em alta


Para quem iniciou o ano buscando por uma oportunidade de emprego ou deseja ingressar em uma nova carreira, uma pesquisa realizada pelo LinkedIn, divulgada este mês, dá os caminhos que prometem ser promissores em 2020.  E profissões com atuação em mídias sociais figuram na lista, alcançando, inclusive, o primeiro lugar.

No topo do ranking, aparece a função de gestor de mídias sociais, que é responsável pela imagem, relacionamento e engajamento da empresa contratante nos canais digitais. Entre 2015 e 2019, a procura por essa profissão cresceu, anualmente, 122%. Para atuar nela, é necessário ter conhecimentos sólidos em marketing digital e mídias sociais, além do domínio em ferramentas como Adobe Photoshop e Illustrator. As áreas que mais contratam pessoas com essa expertise são a de publicidade e marketing com ligação com mídias online e internet de modo geral.

“A demanda por empresas que precisam de equipe para gestão de mídias sociais só tem crescido, muitas agências contratando e muitas empresas implementando internamente estes postos, afinal, como disse o americano Erik Qualman, especialista em liderança digital, as empresas não têm escolha de não usar mídias sociais; a questão é como fazer isso bem”, fala a especialista em Marketing Digital e Empreendedorismo, Liliam Leal.

Em 12º lugar aparece o cargo de assistente de mídias sociais. Entre suas responsabilidades, estão pesquisar marcas ou mercados competitivos, executar campanhas nos sites e redes sociais e criar uma voz ou imagem online que atinja o público-alvo da empresa.

As áreas que mais absorvem esse profissional são as mesmas do gestor de mídias sociais e o profissional também precisa saber usar o Adobe Photoshop e dominar o Instagram, rede que vem sendo cada vez mais explorada.

Para ambas as funções, Liliam destaca que também é importante “entender de pessoas”. “É preciso entender como se comunicam, como se comportam, estar antenado com movimentos e comunidades, assim como nas mudanças constantes das redes sociais”, ressalta. “Considero muito importante um senso de humor e analítico bem apurados para métricas e relatórios”, completa. Muita leitura para criação de conteúdo qualitativo e seguir profissionais que são referência no mercado completam as recomendações para quem deseja ingressar na área.


Especializando-se no próprio LinkedIn

O próprio LinkedIn é uma mídia social que, bem explorada, traz resultados de grande relevância para a empresa. Segundo a própria rede, 80% dos leads B2B (clientes captados de empresa para empresa) das mídias sociais têm origem no Linkedin e os usuários do canal têm duas vezes mais poder aquisitivo que a média da internet. “O LinkedIn é uma rede social com características únicas e que o gestor de mídias ou assistente que se especializar nessa rede trará grandes resultados para seus clientes, além de sempre ter vantagens no momento de contratação”, salienta Liliam.





Liliam Leal - pós-graduada em Consultoria e Tecnologia Web e especialista em Empreendedorismo pela LDS Business College. A profissional atua com cursos e consultorias para alavancar resultados nas mídias sociais, com foco em Visibilidade e Vendas, e ministra palestras com foco em Marketing Digital e Mídias Sociais.


Despesas de operadoras de saúde com usuários podem variar até 484%, aponta estudo


 Pesquisa inédita da corretora It’sSeg revela a enorme discrepância de gastos com atendimentos de beneficiários em rede terceirizada e própria


O alto volume de exames, consultas e terapias realizadas pelos usuários na rede terceirizada está impactando os custos dos planos de saúde. Uma pesquisa inédita da It’sSeg, terceira maior corretora de seguros do país especializada em gestão de benefícios, revela que o desembolso de despesas das operadoras de saúde com atendimento de beneficiários na rede terceirizada é 484% superior ao registrado na rede própria.
O levantamento contemplou cerca de 165 mil vidas distribuídas em diversas  operadoras de planos de saúde (medicinas de grupo, cooperativas médicas e seguradoras), em 80 clientes da Its’Seg e com apuração de dados de setembro de 2016 a agosto de 2019.
Os objetivos dessa pesquisa foram identificar as médias dos exames e terapias geradas a cada consulta ambulatorial e o custo deste pacote de atendimento nos últimos três anos, além de avaliar a eficiência das redes verticalizadas das operadoras de saúde. Foram observados os custos de eficiência de 12 operadoras a partir das despesas geradas pelos beneficiários atendidos exclusivamente por redes próprias, terceirizadas ou por operadoras com ambos formatos de atendimento (terceirizadas e próprias).
O estudo apontou a operadora A, com rede exclusivamente terceirizada, como campeã em desembolso com despesas ambulatoriais com seus usuários, totalizando R$ 788,01. Em contrapartida, os gastos dos beneficiários da operadora L, que possui rede própria, foi de R$ 134,86, registrando diferença de 484,3%. Essa grande variação também foi notada na quantidade de exames e terapias realizados pelos usuários das duas operadoras. Na operadora A foram 4,58 exames e 0,80 terapias por consulta, enquanto que na operadora L foram 1,10 exames e 0,13 terapias por consulta.
“O número de redes total ou parcialmente verticalizadas tem crescido. Com hospitais e especialistas próprios, as operadoras acabam buscando melhoria em sua gestão, redução de custos, menor tempo entre a ocorrência do atendimento e o aviso dos sinistros, além de menores provisões. Essas estratégias têm ajudado essas redes a monitorarem seus indicadores e a compor custo de eficiência mais sustentável, medida extremamente necessária para a longevidade das operadoras”, explica Thomaz Menezes, presidente da It’sSeg.
Ao avaliar operadoras com perfil de comercialização similar, se observa que as despesas da Operadora F, exclusivamente de rede terceira, chegaram a R$ 190,97 e na operadora L, com rede própria, a R$ 134,86, apontando variação de 41,6%. O desvio é também observado na média de exames e terapias por consulta, que na Operadora F é de 2,30 e 0,47 e na operadora L 1,10 e 0,13, respectivamente.

Mas a menor diferença apontada na pesquisa apareceu entre os beneficiários atendidos totalmente pela rede própria das operadoras. As despesas da operadora K chegaram a R$ 144,02 e na L, R$ 134,86, apontando variação de 6,8%. E foi justamente nessa categoria onde também apareceram as menores quantidades de exames e terapias por consulta. Na K, 2,84 e 0,29, enquanto na L, 1,10 e 0,13.
“Essa drástica diferença de despesas e consequente volume de exames e terapias entre as operadoras mostram que as redes verticalizadas apresentam custo de eficiência bem mais satisfatório. É um indicador valioso e que serve de alerta para que outras operadoras revejam suas estratégias de negócios”, finaliza Thomaz Menezes.



It’sSeg Company


2020 traz novas perspectivas de tecnologias criptográficas e de identificação digital


A mudança digital é realidade e os avanços já fazem parte do cotidiano. Leia as análises do ITI e acompanhe as discussões.


As rotinas de um mundo digitalizado exigem dos usuários uma mudança de comportamento em relação ao ambiente digital. São novos modos de se identificar e diferentes meios de acessar serviços e de prestar contas, a maioria deles, com a comodidade de um toque diretamente na tela de smartphones, tablets e até relógios inteligentes, os smartwatches.

Esses equipamentos reúnem inúmeras informações sobre o usuário, sobre seus acessos e interesses; facilitam as atividades diárias e até direcionam os esforços, conforme programado por nós. Mas neste novo cenário de interação do homem com a máquina, como garantir a segurança das informações pessoais? Certamente não seria pelo arquivamento de documentos essenciais em cofres dentro de residências ou em escritórios.

Assim, muitos discutem sobre como se precaver para que seus dados não fiquem expostos nem caiam em mãos erradas. A preocupação é válida e, por isso, em agosto deste ano, entrará em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD. O normativo traz desafios e oportunidades para a governança de dados e deve ter como aliadas tecnologias criptográficas para garantir autenticações seguras tanto em âmbito governamental quanto privado.

A mudança digital é realidade e os avanços independem de escolhas individuais, é fator de crescimento e desenvolvimento da nação. Com a entrada em 2020, muitas são as tendências para a segurança a partir da criptografia e para a identidade digital. Leia as análises de perspectiva do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI e acompanhe as discussões: https://bit.ly/3au1Na0 

Tecnologia a serviço das políticas ambientais de resíduos sólidos


Embora a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que acaba de completar nove anos desde a sua promulgação, tenha sido um avanço em termos de regulação, os municípios brasileiros ainda convivem com escassez de recursos para a efetiva gestão do lixo que é produzido diariamente pela população e pelas empresas. Cerca de 70% das cidades no País ainda utilizam os lixões a céu aberto para destinar parte do material coletado. Atualmente, estima-se que há mais de três mil vazadouros ilegais em operação no território nacional.

Entretanto, as políticas de gestão resíduos para coleta, transporte, reciclagem e proteção ambiental têm ganhado um novo impulso com o uso de tecnologias e sistemas de inteligência virtual. Nos últimos anos, as autoridades públicas e os órgãos ambientais começaram a despertar para a importância das plataformas digitais de controle e fiscalização do lixo, sobretudo para os resíduos comerciais e industriais, dos chamados grandes geradores, que representam um enorme desafio para administração pública.
 
Um dos grandes avanços nesta área pode ser observado na própria cidade de São Paulo. No intuito de equacionar a gestão dos resíduos dos grandes geradores, o município implantou este ano uma plataforma de monitoramento e controle do lixo produzido pelas empresas instaladas na capital por meio de um cadastro eletrônico obrigatório, denominado CTRE.

 Todos os proprietários de estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços, como restaurantes, padarias, indústria e condomínios não residenciais, incluindo shopping centeres, entre outros, e que tenham CNPJs inscritos no município de São Paulo, tiveram de se cadastrar no site da prefeitura, para que fossem enquadrados ou não como grandes geradores de lixo.

Por ser feito de maneira online, a ferramenta permite o acompanhamento quase que em tempo real de todas as etapas da cadeia de resíduos sólidos no município, incluindo a geração, o armazenamento, o transporte e o tratamento e disposição final. O cadastro é feito dentro de um sistema autodeclaratório e integra as iniciativas do poder público de facilitar o controle e o cumprimento da Lei 13.478, de 2002, regulamentada pelo Decreto nº 58.701, de 2019, que trata do lixo gerado nos estabelecimentos privados.

De acordo com a legislação municipal, todos os grandes geradores de resíduos sólidos, que geram mais de 200 litros de lixo por dia, deverão obrigatoriamente contratar uma empresa responsável para a execução dos serviços de gerenciamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos gerados, mantendo via original do contrato à disposição da fiscalização.

Há na cidade cerca de 150 mil empresas na condição de grande gerador de resíduos. Estima-se que esses estabelecimentos produzam cerca de seis mil toneladas de resíduos por dia, das quais apenas metade recebe tratamento adequado por meio de um serviço privado de gerenciamento de lixo. O material que é deixado de forma indevida para a coleta pública representa um custo da ordem de R$ 300 milhões ao ano aos cofres públicos do município.

Vale lembrar que o sistema declaratório é uma obrigação legal do poder público, estabelecida pela PNRS e também por diversas leis estaduais e municipais. As plataformas de controle são os únicos instrumentos capazes de dar eficácia à fiscalização pelos órgãos ambientais. Sem esse sistema de informações, as autoridades ficam apenas na dependência de denúncias e flagrantes no local.

A rastreabilidade garantida por tais ferramentas também traz segurança jurídica e ambiental para geradores, transportadores e destinadores de resíduos, bem como amplia as melhorias na zeladoria urbana e na saúde pública, além de proporcionar economia de recursos públicos.

Estamos dando mais um passo para a melhoria contínua neste segmento, o do tratamento dos resíduos, unindo forças para que a cidade de São Paulo não fique atolada de lixo nas ruas.

Trata-se de uma participação ativa de todo o setor privado na solução do lixo nas grandes cidades e a consequente responsabilidade socioambiental e a preservação do meio ambiente.
  





Júlio Mirage - diretor-executivo da Associação Brasileira de Empresas de Gerenciamento de Resíduos (Abrager)



Cada um tem que plantar 6 árvores por mês para compensar as emissões de CO2, diz Tree-Nation



A plataforma Tree-Nation plantou 5 milhões de árvores em quatro continentes com a ajuda de mais de 130.000 indivíduos e 2.200 empresas


No dia 26 de janeiro comemora-se o Dia Mundial da Educação Ambiental, uma data comemorativa instituída em 1975 pelas Nações Unidas para aumentar a conscientização sobre a necessidade de proteger o meio ambiente.

Após 45 anos, os efeitos das mudanças climáticas continuam sendo vistos diariamente na mídia. Uma das maneiras mais simples, econômicas e eficientes de se envolver e combater as mudanças climáticas é plantar uma árvore. E graças a plataformas de reflorestamento, como a Tree-Nation, que já plantou mais de 50.000 árvores desde 1º de janeiro de 2020, pessoas e empresas podem plantar suas próprias árvores sem precisar sujar as mãos de terra.

As árvores desempenham uma dupla função essencial para a vida na Terra. Juntamente com os oceanos, elas são um dos principais mecanismos de captura de carbono do planeta: especialmente durante a fase de crescimento, as árvores absorvem dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e o armazenam. Por outro lado, as árvores também produzem oxigênio, essencial para a respiração. Inclusive, plantas e algas são responsáveis por tornar a superfície do nosso planeta habitável. Se a taxa atual de desmatamento de florestas e degradação de mares e oceanos for mantida, é muito possível que a Terra não seja mais o lar das gerações futuras.

O CO2 produzido por uma pessoa durante um mês é neutralizado com o plantio de 6 árvores

Em média, cada pessoa produz cerca de 6 toneladas de CO2, embora haja grandes diferenças entre os países. Na Europa, por exemplo, o valor per capita é de pouco mais de 9 toneladas de CO2 por ano, segundo o Eurostat, enquanto na maioria dos países em desenvolvimento a média é reduzida para 2 toneladas. Essas emissões são principalmente de transporte, indústria, geração de energia e outras atividades.

Conforme observado na última Conferência das Nações Unidas (COP25) sobre Mudança Climática, realizada em Madri, os países não concordam em como limitar as emissões desses gases de efeito estufa. A boa notícia é que todos nós podemos ajudar a controlar as mudanças climáticas com uma ação tão simples quanto plantar árvores. Apenas o plantio de seis árvores por mês é suficiente para compensar as emissões de CO2 que produzimos, levando em consideração a média anual global de cerca de 6 toneladas de CO2 por pessoa. Existem várias maneiras de se tornar plantador. No entanto, mostra-se que os projetos de reflorestamento gerenciados por profissionais, em áreas protegidas e com espécies especialmente selecionadas, oferecem mais garantias. Nesse sentido, plataformas como a Tree-Nation permitem que as árvores sejam plantadas pela Internet.

Através da colaboração com entidades locais, a Tree-Nation gerencia mais de 190 projetos de plantações com 300 espécies em 33 países em 4 continentes, a maior oferta disponível até o momento. O processo de plantio on-line é tão simples que até as crianças podem fazê-lo sob a supervisão de um adulto. Além disso, uma vez concluída a plantação, você pode acessar o arquivo da árvore para saber a todo momento a quantidade de CO2 que está compensando, o projeto de reflorestamento do qual faz parte e sua localização geográfica, entre outros dados.

“No Dia Mundial da Educação Ambiental, todos devemos nos envolver e tomar medidas para combater as mudanças climáticas. Nesse sentido, plantar uma árvore colaborando com um dos projetos que gerenciamos de nossa plataforma é uma excelente maneira de conscientizar os jovens sobre a necessidade de proteger nossas florestas e minimizar o impacto de nossas emissões de CO2”, afirma Maxime Renaudin, fundador e diretor da Tree-Nation.

Mais de 130.000 indivíduos e quase 2.200 empresas já participaram de projetos de plantio de árvores da Tree-Nation. Cada usuário tem sua própria floresta virtual, que pode ser compartilhada com outros usuários para convidá-los a participar do projeto de reflorestamento. Também é possível plantar árvores para oferecê-las como presente com uma mensagem personalizada e as empresas podem acessar dados como a quantidade de árvores plantadas ou as emissões de CO2 compensadas pela inclusão em seus relatórios de responsabilidade social corporativa.



Tree-Nation

No Dia Mundial da Religião, precisamos educar para a paz


Em tempos de consumismo desenfreado, intolerância, preconceitos, desrespeito e agressões, hipocrisia e “customização da fé”, a celebração do Dia Mundial da Religião é uma oportunidade de reflexão. A data comemorativa foi proposta pela primeira vez pela Assembleia Espiritual Nacional da fé bahá'í, uma religião fundada por Bahá'u'lláh (1817-1892), na região da Pérsia.

Esse encontro, realizado pelos bahá’í dos Estados Unidos da América (EUA) em 1949, deliberou que o terceiro domingo do mês de janeiro seria dedicado a celebrar a harmonia entre os princípios espirituais das religiões do mundo. Como a data é móvel, no Brasil pode coincidir com o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, no dia 21 de janeiro.

Comemorado inicialmente em algumas cidades e estados americanos, o Dia Mundial da Religião se estendeu para outros países ao longo dos anos. Contudo, a proposta dos bahá’í não é isenta de críticas, pois tem como base um universalismo religioso. Seu objetivo é promover a paz e a harmonia entre as religiões ao considerar seus elementos comuns, suas regras de ouro, visando a superação de todo tipo de preconceito e intolerância. Assim, a humanidade poderia trilhar os caminhos da paz.

As ideias que cunharam essa data comemorativa vão ao encontro da necessidade contemporânea de promover uma educação para a paz. Entre os desafios de nossa sociedade, está superar a miséria e a fome, diminuir as desigualdades, cuidar do planeta, superar preconceitos e respeitar a diversidade. Em suma, valorizar e promover o ser humano e a humanidade.
O enfrentamento desses desafios demanda conscientização e a promoção de uma educação que cuide do ser humano considerando todas as suas dimensões. Diante do individualismo e da egolatria que marcam o cenário contemporâneo, promover uma educação para paz de valorização e respeito pelo outro, independente de sua religião e outras singularidades, tornam-se ações imprescindíveis.




Dr. Luís Fernando Lopes - filósofo, teólogo e professor de Área de Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter.


Escassez nos reservatórios e maior consumo de eletricidade ampliam importância da energia solar ao Brasil, aponta ABSOLAR

Para a entidade, a fonte solar fotovoltaica é estratégica para o País, pois alivia a operação do sistema elétrico nacional, economiza água das hidrelétricas e reduz o uso de termelétricas caras e poluentes



O baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas no País, conforme apontam o relatório recente da Agência Nacional de Águas (ANA), somado à projeção de um maior consumo de eletricidade em 2020, eleva a relevância da energia solar fotovoltaica ao Brasil.

A afirmação é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo ele, a fonte solar fotovoltaica é cada vez mais estratégica ao País, pois ajuda a aliviar a operação do sistema elétrico nacional, economizando água dos reservatórios das hidrelétricas e reduzindo a necessidade de acionamento de termelétricas, mais caras e poluentes. “No caso da geração distribuída solar fotovoltaica, quando os próprios consumidores investem em sistemas em suas casas ou empresas, há também uma redução de gastos e economia que é compartilhada com todos os consumidores brasileiros, incluindo aqueles que nunca instalaram energia solar”, ressalta.

Segundo dados da ANA, os reservatórios das usinas hidrelétricas brasileiras estão com níveis reduzidos de água para esta época do ano. O nível médio dos reservatórios destas hidrelétricas está em cerca de 31,67%, conforme verificação da agência realizada em 19 de janeiro de 2020. Em 2016, esse patamar era de aproximadamente 37,35% na data. No exercício seguinte (2017), o índice estava em 35,76%. E, nos anos de 2018 e 2019, o nível médio estava em 37,77% e 38,11%, respectivamente.



Fonte: Agência Nacional de Águas (19 de janeiro de 2020)


Há, ainda, outra tendência relevante para o planejamento do abastecimento elétrico do País: de acordo com informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo de eletricidade no Brasil deve crescer aproximadamente 4,2% em 2020, na comparação com 2019, um avanço significativo. O principal motivo, segundo a CCEE, é o reaquecimento da economia nacional e a projeção positiva para o crescimento PIB deste ano.

“Fato é que o País precisará de energia para dar conta do crescimento econômico. Como o nível dos reservatórios hidrelétricos está muito baixo, há um risco iminente de acionamento de termelétricas a combustíveis fósseis, com um custo bastante alto que é repassado aos brasileiros em forma de aumento de bandeira tarifária (amarela e vermelha). Portanto, é necessário o estímulo à geração de eletricidade limpa, renovável e barata, como a energia solar”, diz o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.



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