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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Férias de julho: saiba como proteger os olhos das crianças


Especialista dá dicas para viagens de avião, hospedagem em hotéis
e até para brincar em casa com segurança


Julho é mês de férias escolares e muitos pais e avós passam mais tempo livre com as crianças nesta época. Não importa quem vai viajar, brincar em casa, na praia ou no hotel. É importante proteger os olhos e evitar acidentes comuns que acabam comprometendo a visão. De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, o problema de muita gente já começa na viagem de avião. Estudos da Federal Aviation Administration (Estados Unidos) mostram que os vírus podem permanecer em superfícies aéreas por até sete dias – o que torna o desafio de se manter saudável ainda mais difícil, principalmente para quem viaja com crianças. Conjuntivite e gripe são as doenças da estação e são rápida e facilmente transmitidas. 

“Pelo menos uma semana antes da viagem, os pais devem fazer um check-list de itens que não podem faltar em viagens aéreas com mais de cinco horas. Devem constar lenços umedecidos com ação bactericida para higienizar o cinto de segurança e tudo o que entrará em contato com os pertences da criança, álcool gel para limpar as mãos sem precisar usar com frequência a pia do banheiro do avião,  um travesseirinho de uso pessoal com fronha descartável, spray salino nasal e lágrimas artificiais para driblar os efeitos do ar-condicionado. Apesar de as crianças normalmente dormirem por algumas horas durante o voo, vale a pena levar alguns livros de colorir ou brinquedos capazes de entreter a criança e evitar que ela passe grande parte do tempo vendo filme ou brincando num tablete ou célula”, diz Neves.

Já com relação aos hotéis, o médico chama atenção para as áreas de playground e piscina. “Tanques de areia sem tratamento adequado representam um sério risco para crianças pequenas, já que muitas costumam levar a mão aos olhos enquanto brincam. Por isso, pais ou responsáveis devem adverti-las a não fazer mais isso, porque podem ser contaminadas pelas fezes ou urina de animais. Já com relação às piscinas de hotéis e clubes, o risco é maior quando há grandes concentrações de pessoas, água não-tratada com a regularidade ideal ou ainda com excesso de cloro”.

Segundo o médico, é fundamental os pais levarem em conta que praias consideradas impróprias para banho não oferecem a mínima segurança à saúde em geral, muito menos para os olhos. “Outro risco associado à praia é negligenciar o uso de óculos de sol. Não adianta comprar óculos ‘genéricos’, que não oferecem proteção alguma contra os raios ultravioleta. Os danos provocados pelo sol são cumulativos e esse descuido pode custar caro no futuro, levando ao desenvolvimento de doenças degenerativas da retina, catarata e queimaduras na córnea, por exemplo. Por isso, quem vai à praia deve sempre levar um kit composto por garrafa de água, toalha limpa, protetor solar e óculos de sol”.

Para quem acha que ficar em casa é a opção mais segura, Neves alerta que a maioria dos acidentes envolvendo crianças acontece dentro do lar, geralmente por descuido dos adultos. “Os olhos costumam ser muito afetados nos acidentes com aerossol, quando a criança está tentando utilizar ou brincar com desodorantes, perfumes, produtos de limpeza, tintas, repelentes ou até mesmo com o protetor solar. Quando a criança aponta o spray em sua própria direção, as irritações são as consequências mais frequentes, seguidas de queimaduras químicas, arranhões e ferimentos no globo ocular provocados por coceira. Os danos dependem do produto borrifado nos olhos. Por isso, dependendo da gravidade, é importante enxaguar bem os olhos da vítima e recorrer a uma clínica especializada, tomando o cuidado de levar a embalagem do produto para que o médico saiba exatamente que medida tomar”.





Fonte: Dr. Renato Neves - médico oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo. www.eyecare.com.br


Saúde renal: cuidados com a alimentação no inverno


 Pouca ingestão de líquidos e maior consumo de alimentos gordurosos podem afetar o funcionamento dos rins.


Com a chegada do inverno, as temperaturas mais baixas são um convite para o aumento do consumo de bebidas e alimentos mais gordurosos. Devido ao alto gasto calórico, o organismo, para manter a temperatura corporal, aumenta a sensação de fome, que faz com que muitas pessoas abusem das guloseimas e se alimentem de forma inadequada.

De acordo com a nutricionista Mayara Olikszechen, da Fundação Pró-Renal, nesta época do ano é importante manter uma alimentação rica em alimentos naturais, como frutas e hortaliças, e optar por carboidratos de baixo índice glicêmico, como batata doce, inhame e arroz integral.

A nutricionista explica que devemos cuidar do consumo de alimentos industrializados e hipercalóricos, como, por exemplo, carnes processadas, bolachas, chocolates, molhos e sopas prontos, para não sobrecarregar o organismo, principalmente o funcionamento dos rins. “No inverno, é importante priorizar o consumo de alimentos ricos em Vitamina C, pois são antioxidantes e melhoram a imunidade. Por isso, evite a monotonia alimentar. Um prato saudável é sempre colorido”, explica.

Os rins são responsáveis por manter o sangue limpo e quimicamente equilibrado. Além disso, o rim é o órgão que participa da liberação de alguns hormônios que regulam a produção de glóbulos vermelhos e são fundamentais para o controle da pressão arterial. O sódio em excesso pode levar ao desenvolvimento da Hipertensão Arterial Sistêmica, a qual é fator de risco para a Doença Renal Crônica. O consumo abusivo de carnes e alimentos industrializados também pode acarretar a Litíase Renal, popularmente conhecida como pedras nos rins.

Para quem já sofre com alguns tipos de doenças, como a diabetes e a hipertensão, os cuidados no inverno devem ser redobrados. Consumir menos sal e açúcares pode evitar a pressão alta e manter os rins saudáveis. Por isso, a hidratação é fundamental para a saúde. “A atividade física também é importante durante o ano todo e não apenas no inverno.  Ela regula o peso corporal, reduz níveis de glicose sanguínea, controla a pressão arterial, reduz o colesterol ruim (LDL) e aumenta o colesterol bom (HDL). Além disso, auxilia no controle da ansiedade e depressão, entre outros benefícios”, ressalta a nutricionista Mayara.


Consumo de chás e sopas


Chás e sopas bem quentes são sempre uma delícia em dias mais frios. Existem inúmeros benefícios do consumo, mas, no caso dos chás, nem todos são indicados. Segundo a nutricionista Mayara Olikszechen, da Fundação Pró-Renal, existem alguns tipos de chás que podem agravar a função renal de pacientes com Doença Renal Crônica. Os mais indicados são os chás de camomila, maracujá, hortelã e espinheira santa. Devem ser evitados chás mate (por causa do excesso de cafeína), cavalinha e sene.

em relação às sopas, a indicação é sempre pelas opções caseiras, feitas com ingredientes naturais e sem temperos industriais e conservantes. “As sopas industrializadas contêm muito sódio, corantes e conservantes, entre eles, o glutamato monossódico, que é um realçador de sabor e que pode ser responsável pelo desenvolvimento de várias doenças, como câncer, enxaqueca, entre outros”, alerta a nutricionista.  




Pró-Renal


Cigarro: vilão contra o sono de qualidade

Divulgação

Especialista da Duoflex explica que a nicotina tem efeito estimulante no organismo e causa inquietude
   

O cigarro possui mais de quatro mil substâncias tóxicas prejudiciais à saúde que são inaladas a cada tragada. Entre elas estão o alcatrão, o monóxido de carbono e a nicotina, esta última considerada a mais mortífera e responsável pela dependência química. Além desses malefícios, a nicotina também age como estimulante, afetando as ondas cerebrais e os padrões do sono.

Uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina Charité Berlin, da Alemanha, apontou que pessoas fumantes têm mais distúrbios do sono e dormem menos do que as não fumantes. No estudo, que avaliou cerca de 1.100 usuários de cigarro e 1.200 não fumantes, foi constatado que, dentre os usuários, 17% dormiam menos de seis horas e 28% manifestavam dificuldades neste período. Já no grupo que não faz uso do fumo, foram registrados, respectivamente, 7% e 19% para os mesmos quesitos.

A Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, explica que, por atuar como estimulante, o consumo de nicotina próximo ao horário de dormir causa inquietude. “Estudos já comprovaram que por conta do fumo as pessoas demoram muito mais para adormecer, dormem menos e ainda têm um sono menos profundo”, explica.

Os fumantes não conseguem alcançar o estágio mais profundo do sono, uma vez que a fase mais leve é constantemente interrompida devido aos efeitos da nicotina. O cigarro causa no organismo um resultado parecido com o do álcool, podendo ocasionar problemas como ronco, apneia e insônia crônica. Por isso, deve ser evitada por quem deseja um sono reparador e de qualidade.

A consultora ressalta ainda que as noites mal dormidas podem causar inúmeros problemas. Entre os mais perigosos estão as doenças do coração e o diabetes, que podem ser adquiridas ao longo do tempo. “A privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, pois é durante o descanso que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo, como por exemplo, o hormônio do crescimento (GH), a serotonina, a melatonina e o cortisol”, alerta Renata.

No caso dos tratamentos contra o tabagismo, a abstinência provoca reações como irritabilidade, ansiedade, sonolência e bradicardia, e é essencial aprender a lidar com esses sintomas e mudar alguns hábitos. “Adotar práticas saudáveis como atividades físicas regulares, alimentação balanceada, rotina regular do sono associada à postura correta ao dormir, bem como ao uso de travesseiro e colchão adequados ao biotipo, são fundamentais neste processo. Deixar o cigarro pode ser difícil, mas os benefícios são muito vantajosos”, orienta a especialista da Duoflex.




Duoflex


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