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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Sintomas do câncer de próstata só aparecem em fases muito avançadas



Diagnóstico precoce e check-up anual são essenciais para o tratamento mais efetivo do câncer de próstata


No Brasil, o câncer de próstata é o tipo mais comum nos homens, ficando atrás apenas de pele não melanoma que é o mais comum entre homens e mulheres. A campanha ‘Novembro azul’ foi criada para alertar a doença e diminuir o preconceito com relação ao exame  . Durante todo o mês, instituições ao redor do mundo promovem ações para reforçar a prevenção contra a doença.

O Dr. Luiz Renato Guidoni, urologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, explica que as campanhas são responsáveis pela quebra de preconceito, uma vez que todos estão expostos à doença, sem distinção, principalmente depois dos 50 anos. “O mais importante é que o homem saiba que não há sintomas para o câncer de próstata em fase inicial, por ir ao médico periodicamente para ser avaliado é essencial para um tratamento precoce e efetivo”, orienta.

O câncer de próstata só apresenta sintomas em fases muito avançadas, quando provavelmente não há mais tratamento, pois na maioria das vezes já acometeu outros órgãos e tecidos, o que os especialistas chamam de metástase. 

A doença ocorre quando as glândulas das células da próstata sofrem mutação e começam a se multiplicar sem controle. Os sintomas mais comuns do tumor são dificuldade para urinar, frequência urinária alterada, ou diminuição da força do jato da urina, além de outros sintomas. 

O diagnóstico pode feito por meio do exame de sangue, chamado PSA, juntamente com o de toque retal. Homens com histórico de pais ou parentes de primeiro ou segundo grau com câncer devem ficar mais atentos aos cuidados e avisar os médicos para serem acompanhados com maior regularidade. 

Nos últimos dez anos, a cirurgia de próstata evoluiu muito e têm proporcionado maiores chances de cura da doença. O sistema robótico, por exemplo, tem possibilitado aos pacientes alternativas positivas para o tratamento, com mais eficiência quando comparada com os métodos tradicionais. Cortes menores, menos dor e desconforto no pós-operatório, diminuição da perda de sangue e hemorragias durante a cirurgia.

Hoje em dia, nos Hospitais São Luiz Itaim e Morumbi, unidades contempladas pelo sistema robótico, a técnica já é utilizada em 8 a cada 10 cirurgias de próstatas.





Hospital São Luiz
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Alimentação saudável, atividade física e consultas regulares são alternativas para prevenção do câncer de próstata



61 mil pacientes são diagnosticados com câncer de próstata por ano no Brasil


Com o objetivo de informar e conscientizar a população, a campanha Novembro Azul acontece em todo o mês de novembro e esclarece sobre a importância da prevenção do câncer de próstata. 

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (fica atrás somente do câncer de pele não melanoma). Anualmente, 61 mil pacientes são diagnosticados com a doença e o número de mortes chega a mais de 13 mil (dados de 2013). 

É fato que muitos homens não gostam de ir ao médico realizar consultas periódicas, e quando se fala em exame de toque e próstata então o assunto vira tabu. Mas o objetivo da campanha Novembro Azul é mobilizar homens de todo o mundo para inserir cuidados básicos como alimentação saudável, prática de atividades físicas e consultas periódicas ao urologista. O câncer de próstata é raro antes dos 40 anos, mas sua incidência aumenta rapidamente após os 50 anos. Por isso o homem que decidir se cuidar já pode discutir a partir dos 40 anos com seu urologista os riscos e benefícios de começar a prevenção.

Davi Liu, médico oncologista da Clínica Fares, é enfático ao dizer que o homem precisa se cuidar mais. “Normalmente o homem se cuida pouco e a campanha existe para mostrar para ele que é importante fazer a prevenção e passar periodicamente por consulta com um especialista”, comenta. 

Somente um médico urologista é capaz, por meio de exames clínicos específicos (toque retal e PSA, sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico – exame de sangue que detecta um antígeno produzido naturalmente pela próstata), de realizar uma avaliação mais precisa sobre o risco de desenvolvimento do câncer de próstata e encaminhar, se necessário para o tratamento adequado. Segundo o médico, esse antígeno pode estar aumentado em várias situações fisiológicas normais, além de também estar elevado no câncer de próstata. Por isso, se o resultado do PSA estiver alterado e o exame de toque também, é preciso realizar uma investigação mais detalhada, por meio de ultrassom e até biópsia, pois há indícios de alterações na próstata. Se for confirmado o câncer, o tratamento pode envolver cirurgia, radioterapia, terapia endócrina ou quimioterapia, tudo vai depender do estágio da doença e da opção do paciente.

“O câncer de próstata é uma doença silenciosa e não costuma mostrar sintomas no início, por isso a importância de consultar um urologista e discutir os riscos e benefícios a partir dos 40 anos”, enfatiza Liu.

Além dos exames preventivos, adotar um estilo de vida saudável, com exercícios físicos, boa alimentação (evitando sobrepeso ou obesidade), não fumar, são comportamentos que podem ajudar não somente na prevenção do câncer de próstata como de outros tumores malignos.





Pedline alerta sobre testes que devem ser feitos após o nascimento do bebê



A realização dos testes ajuda a diagnosticar correta e precocemente uma série de doenças

Quando um bebê nasce, deve ser submetido a uma série de testes que vão verificar se ele tem algum problema de saúde. Alguns deles, como o Teste do Pezinho e da Orelhinha, são obrigatórios e previstos em lei. No entanto, há outros tipos de que testes, que podem ser feitos de maneira simples, para detectar graves problemas. Com o diagnóstico precoce, é possível corrigir a maior parte dos casos. Por este motivo, o Portal Pedline, criado por pediatras para ajudar os pais com informações seguras sobre saúde na infância e adolescência, está fazendo um alerta para que as famílias dos recém-nascidos tenham conhecimento e solicitem esses testes ao pediatra.
“Em muitos casos, basta fazer um exame clínico, simples, para detectar um problema importante”, explica o coordenador do Portal Pedline, Rogério Fortunato de Barros. “Pais e pediatras precisam ter ciência do quanto esses testes são importantes e decisivos, já que o diagnóstico precoce facilita o tratamento”, afirma Barros. “Nós percebemos que muitas crianças buscam o tratamento tardio porque os pais não descobriram a doença antes”, completa.
Seguem os testes que devem ser feitos após o nascimento do bebê:
OBRIGATÓRIOS:
Teste do pezinho básico – exame oferecido pelo SUS, é capaz de identificar 6 doenças que podem interferir no desenvolvimento físico, neurológico e motor. Entre as doenças estão a  Fenilcetonúria (PKU), Hipotireoidismo Congênito (HC) Primário, Doenças Falciformes (DF) e outras Hemoglobinopatias, Fibrose Cística (FC), Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC) ou Hiperplasia Congênita da Supra Renal e Deficiência de Biotinidase (DB). Este teste deve ser feito 48 horas após o nascimento do bebê até o 5º dia de vida, através da coleta de sangue do calcanhar. Os pais também podem optar pelo teste do pezinho ampliado, que também detecta deficiência de G6PD, galactosemia, leucinose e toxoplasmose congênita, ou pelo teste do pezinho Super, que é capaz de detectar até 48 patologias. Estes dois últimos, no entanto, são particulares.
Teste da orelhinha – O Teste da Orelhinha é um teste simples, que tecnicamente se chama “Teste da presença de emissões otoacústicas”. Através dele, pode-se saber se o bebê ouve, ainda que nos primeiros dias de vida. É um exame rápido e sem desconforto. O fonoaudiólogo coloca um aparelho de Emissões Otoacústicas Evocadas, que produz estímulos sonoros leves e mede o retorno desses estímulos de estruturas do ouvido interno. Caso sejam identificadas alterações, o bebê deve ser encaminhado a um especialista para que sejam feitos exames complementares.  Desde 2010, é determinado por lei que nenhuma criança saia da maternidade sem ter feito o teste, que é gratuito.
Teste da linguinha – é obrigatório desde 2014 em todos os hospitais e maternidades. É um exame padronizado, que tem como objetivo diagnosticar e indicar o tratamento precoce das limitações dos movimentos da língua, causadas pela língua presa, que podem comprometer as funções de sugar, engolir, mastigar e falar. O teste é simples, basta elevar a língua do bebê para verificar o frênulo.
Tipagem sanguínea – este teste é importante para casos de emergência médica em eventuais casos de transfusão de urgência. É obrigatório e realizado gratuitamente pela rede pública.
NÃO OBRIGATÓRIOS, MAS QUE DEVEM SER SOLICITADOS:
Teste do olhinho –deve ser feito na primeira semana de vida do bebê e é importante para detectar alterações oculares, como a catarata e o glaucoma congênito. Ele é obrigatório apenas em algumas cidades. Um feixe de luz é direcionado nos olhos da criança e, se eles forem saudáveis, emitirão uma cor avermelhada e contínua.
Teste do coraçãozinho – O teste permite identificar precocemente se o bebê tem alguma doença grave no coração e, em caso positivo, o paciente é submetido ao exame de ecocardiograma para confirmar o diagnóstico. O procedimento é simples, rápido e indolor. Consiste em medir a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro - espécie de pulseirinha - instalado nos primeiros dias de vida no pulso e no pé. O exame deve ser realizado ainda na maternidade, antes da alta.
Teste do quadril – trata-se de um exame de prevenção realizado horas após o nascimento do bebê. Pode detectar doenças e impedir que elas se desenvolvam antes mesmo de se manifestarem os primeiros sintomas. O Teste de Ortolani, como também é chamado, tem por objetivo avaliar, por meio de flexões das perninhas das crianças, a estabilidade do quadril, mostrando se há luxação. O termo mais utilizado hoje para esta doença é: Displasia do Desenvolvimento do Quadril. Não diagnosticar precocemente pode acarretar doenças importantes na vida adulta, como a dor decorrente do encurtamento do membro e a osteoartrose precoce.
Teste da bolinha – é destinado apenas para meninos e deve ser feito nos primeiros dias de vida para detectar precocemente a criptorquidia (Posição anômala do testículo). O teste é feito através da palpação dos testículos do bebê. A detecção precoce é importante para que a cirurgia possa feita, preferencialmente, ainda no primeiro ano de vida. Se o problema não for corrigido precocemente, aumentam as chances de infertilidade e tumores no testículo não descido.


 

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