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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Vida saudável desde à infância: academias investem em aulas para crianças



Academias apostam em espaço kids para driblar problemas infantis como obesidade, hiperatividade e ansiedade

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças no Brasil está pesando mais do que deveria. Este sobrepeso pode desencadear, logo cedo, uma série de malefícios à saúde. Diabetes, hipertensão, problemas nas articulações dos joelhos e inibição são algumas das consequências causadas pela obesidade infantil. Ansiedade e hiperatividade também podem ser problemas enfrentados pelos pequenos logo nos primeiros anos de vida. Profissionais explicam que inserir atividade física na agenda diária dos filhos é uma das melhores opções para driblar os problemas na infância. 

“Se existe uma ‘receita’ para tratar e prevenir os danos que a má alimentação, o sedentarismo, os excessos virtuais e, até mesmo, a predisposição genética podem causar nas crianças, com certeza seria seguir estas três regrinhas: atividade física, alimentação equilibrada e acompanhamento por profissionais”, aponta Frederico Kempler, professor de educação física, personal e coordenador da academia Turner Prime. Para ele, a atividade física, além ser de extrema importância na saúde de qualquer pessoa, é fundamental para o desenvolvimento físico e mental da criança.  

Desde que foi inaugurado o Turner Kids (espaço para crianças terem aulas de danças, lutas, circo, entre outras), as aulas nunca ficaram vazias. “Não é somente as crianças que adoram, os pais também. Muitos não têm com quem deixar os filhos na hora de malhar. Então, deixá-los num espaço de recreação sob orientação especializada tornou-se um ótimo recurso”, explica Frederico. A professora de ballet do espaço kids da academia, Letícia Reis, conta que sente diferença no antes e depois das crianças que frequentam as aulas. “Tenho percebido uma mudança de comportamento significante em meus alunos. Crianças com sobrepeso, ansiosas, hiperativas e tímidas, após algumas aulas já demonstraram uma melhora surpreendente. Até os próprios pais nos dão um feedback positivo em relação ao desenvolvimento delas”.


Herança Epigenética

Atualmente, um termo muito estudado na biologia refere-se à capacidade de mudança nas funções dos genes, trata-se da “Herança Epigenética”. Esse estudo mostra que variações não-genéticas adquiridas durante a vida podem ser transmitidas para os descendentes. Ancorados nesta pesquisa, profissionais da área defendem a ideia de que estar com o corpo e a mente saudáveis desde os primeiros anos de vida faz do indivíduo um adulto melhor, além de contribuir positivamente para as gerações futuras também desfrutarem desta herança genética. 





Academia Turner Prime
Rua dos Aimorés, 2150 – Lourdes





BAIXA ESTATURA




Que altura nossos filhotes terão?


Essa é uma pergunta cada vez mais frequente em consultórios pediátricos. Afinal de contas, mesmo sem querer, isso faz parte das expectativas que os papais criam a respeito de seus pequenos.

As crianças crescem em torno de 25 cm no primeiro ano de vida, 12 cm no segundo ano e a partir daí 5 a 7 cm por ano, até a adolescência quando ocorrerá uma fase de crescimento acelerado, chamado estirão da puberdade.

O principal fator determinante da estatura final de alguém é a sua genética, ou seja, o potencial herdado de sua família. O fator nutricional, especialmente nos primeiros anos de vida, também desempenha importante papel na estatura de um indivíduo. Fatores como grau de atividade física, presença ou não de doenças crônicas, uso de medicamentos que comprometam o crescimento, entre outros, devem ser também considerados.


Quando consideramos o filhote com baixa estatura?

Definimos uma criança com baixa estatura quando a mesma encontra-se abaixo de 2 DP (desvio-padrão) para sexo e idade. Esta análise não deve ser baseada em apenas uma medida isolada, mas principalmente na avaliação da velocidade de crescimento (cm/ano), pois apenas assim podemos definir se o crescimento está adequado ou se sofreu interferência de algum outro fator, e em que momento isso ocorreu. Para isso, depende-se muito do acompanhamento pediátrico regular e da avaliação da curva de crescimento, que todo pediatra faz para os seus pacientes durante o acompanhamento.


Por que as crianças têm baixa estatura?

Na grande maioria das vezes, a baixa estatura dos pequenos não é consequência de doenças, mas sim o reflexo da sua herança genética, podendo ainda representar apenas um atraso ou um crescimento mais lento, que em longo prazo se equilibrará.

As crianças que apresentam uma velocidade de crescimento normal não necessitam de intervenções medicamentosas, devendo receber orientação para manter um estilo de vida saudável, com uma dieta balanceada e atividade física rotineira.

Algumas doenças podem interferir de forma significativa no crescimento da criança, principalmente algumas doenças genéticas (síndromes genéticas). Nenéns que nasceram muito prematuros e perderam o seu potencial de crescimento nos primeiros meses, doenças crônicas em geral e deficiências hormonais, como o hipotireoidismo e a deficiência do hormônio de crescimento. Nestas situações, o tratamento se faz necessário e poderá mostrar uma recuperação do crescimento para níveis próximos do normal.


Quais os tratamentos possíveis para a baixa estatura?

Para que tenhamos um crescimento adequado, o filhote deve ter uma alimentação equilibrada e variada, atividade física frequente e um acompanhamento regular com o pediatra.

Em situações específicas, o tratamento medicamentoso com hormônio de crescimento pode ser considerado, sendo a resposta mais satisfatória nos casos em que há comprovadamente uma deficiência hormonal.


Qual a importância do tratamento e do acompanhamento adequado?

Desde cedo, os nossos pequenos serão identificados na escola pelo seu tamanho. Sendo assim, a estatura é uma identidade. Além disso, na maioria das vezes, os menores serão tratados de modo pejorativo. A auto-estima poderá ser comprometida e o filhote poderá sofrer com comparações, sendo também preterido em atividades esportivas. Na grande maioria dos casos, em que a baixa estatura apenas reflete o potencial genético da família ou ocorre em consequência a um retardo do crescimento com estatura final normal, basta que sejam feitos uma avaliação clínica e um acompanhamento com o seu pediatra. Ele saberá identificar os casos que necessitarão realizar alguns exames de investigação e a avaliação especializada para decidir a necessidade de tratamento específico.



Dr. Marco Aurélio Safadi (CRM: 54792) - parceiro da NUK e professor de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e coordenador da Equipe de Infectologia Pediátrica do Hospital.



Queda do número de fumantes reflete maior conscientização dos jovens



Pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) aponta que fumantes diários no País passaram de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres. Para a pneumologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Denise Onodera, essa queda é reflexo de uma sociedade mais preocupada com a saúde e em controlar fatores de risco. 

“No geral, as pessoas estão mais conscientes, inclusive os jovens, com relação aos males à saúde provocados pelo cigarro, como enfisema pulmonar, problemas cardiovasculares e inúmeros tipos de câncer”. 

Mesmo com a redução, a pneumologista destaca que o Brasil ainda ocupa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes, sendo mais de 7 milhões de mulheres e 11 milhões de homens. A dependência também é responsável por 1 em cada 10 mortes no mundo. 

Para quem deseja parar com cigarro, a médica aconselha planejamento, empenho e muita motivação. E lembra que atualmente existem medicamentos que contribuem para minimizar os sintomas da síndrome de abstinência da nicotina. “Evitar situações que possam levar a recaídas, como ficar perto de pessoas que estão fumando, também facilita o processo”. 

Grande parte das pessoas que param de fumar apresentam sintomas de ansiedade, dificuldade de concentração, irritação e dores de cabeça. O nível do desconforto varia de pessoa a pessoa, mas passa com o tempo, em torno de 30 dias, por isso, é fundamental o apoio de familiares e amigos. 

“Nunca exija que alguém pare com o cigarro, isso pode ter efeito contrário. Mesmo em pessoas que estejam motivadas, isso não é bom, pois elas se sentem na obrigação de parar de fumar de qualquer jeito e não podem fracassar”, aconselha. 

A pneumologista ressalta que o cuidado com a alimentação nesse período deve ser redobrado, já que muitos tendem a ganhar peso ao parar de fumar. O ideal é aproveitar o espírito de mudança para adotar hábitos de vida mais saudáveis, como alimentação equilibrada e atividades físicas. 

Denise Onodera destaca que quando a pessoa está no processo de parar de fumar, a mudança no corpo é evidente e a saúde vai se estabilizando aos poucos. “O sistema cardiovascular dos indivíduos que interrompem o tabagismo reduz em 50% o risco de eventos coronários até o segundo ano. Acidente vascular cerebral torna-se igual ao dos não fumantes em, pelo menos, 20 anos. 

A função pulmonar melhora aproximadamente 5% em alguns meses”, revela. 

Ficar longe do cigarro também melhora os índices de sobrevida em pacientes com câncer. A magnitude da diminuição do risco de câncer aumenta com a duração da abstinência, por exemplo, depois de 10 anos o risco diminui de 30 a 50%. Entretanto, tipos de câncer, como boca, esôfago, pâncreas e bexiga, continuam mais altos se comparado com não fumantes, mesmo depois de décadas.



Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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