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segunda-feira, 22 de maio de 2017

26 de Maio é o Dia Nacional de Prevenção e Combate ao Glaucoma



Saiba mais sobre o tratamento cirúrgico da doença, que de acordo com a OMS é a segunda causa de cegueira no mundo

Prevenção é o melhor remédio para evitar a perda total da visão causada pelo glaucoma, doença que, segundo dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde, é a segunda causa de cegueira no mundo (12,3%), atrás da catarata com 47,8%. "Apesar das causas de cegueira no mundo variarem de acordo com as condições sócio econômicas e geográficas de cada população estudada, o glaucoma se mantém como uma das principais causas, independentemente da população avaliada", afirma a médica oftalmologista Letícia Trevisan Tecchio, da Clínica Schaefer, de Curitiba. Uma estimativa indica que haverá 79,6 milhões de pessoas com glaucoma em 2020.

O Dia Nacional de Prevenção e Combate ao Glaucoma é comemorado no dia 26 de maio. A enfermidade se inicia de forma bastante lenta e tem como complicador o fato de, na maioria dos casos, não apresentar sintomas. "A perda de visão ocasionada por um glaucoma é irreversível, por isso são fundamentais o diagnóstico e o tratamento da doença", ressalta a oftalmologista, A falta de sintomas é, na verdade, uma espécie de alerta que todas as pessoas devem ter, após completarem 40 anos de idade. "Já que os sintomas normalmente não aparecem, é preciso então consultar um oftalmologista regularmente", recomenda. 


Tratamento cirúrgico do glaucoma
 
"O tratamento do glaucoma geralmente visa a redução da Pressão Intraocular (PIO) a níveis em que não ocorra mais a perda do campo visual. O nível ideal da PIO depende de cada caso e principalmente do grau de evolução do glaucoma do paciente", afirma a oftalmologista.

Na maioria dos casos o tratamento clínico, que é a base de colírios, consegue ser eficiente para manter a PIO baixa. Nos casos em que a PIO não consegue ser controlada com medicações e o paciente tem risco de perder a visão, optamos pelo tratamento cirúrgico.

"O tratamento cirúrgico do glaucoma pode ser realizado com laser em algumas situações, como a iridotomia em casos de glaucoma de ângulo estreito, e a trabeculoplastia em casos de ângulo aberto. O tratamento com laser pode ter algum efeito na redução da PIO mas pode não ser o suficiente", explica a médica.

A principal cirurgia realizada para o tratamento do glaucoma é a trabeculectomia. Ela consiste na criação de uma fístula de drenagem do líquido intraocular para o espaço subconjuntival Através dessa cirurgia, o líquido passa de dentro do olho por uma janela na esclera até uma bolsa filtrante.


Taxas de sucesso
 
As taxas de sucesso, em média, ficam ao redor de 80% ao final de um ano. Sucesso nesse caso significa conseguir manter a pressão ocular controlada adequadamente. Os resultados são baseados em médias e podem variar muito para cada paciente. Fatores como a idade, tipo de glaucoma, cirurgias prévias e os cuidados pós-operatórios influenciam muito no resultado.

A redução da PIO com a trabeculectomia geralmente é a melhor que se pode alcançar. E para manter as taxas baixas, podem ser necessárias várias intervenções no pós-operatório, tanto precoce como tardio. O funcionamento da bolsa de filtração depende da cicatrização de cada pessoa. A qualidade visual no pós-operatório pode ser bastante afetada, mas no geral retorna aos níveis pré-operatórios após um mês da cirurgia.

Outras técnicas de cirurgias antiglaucomatosas podem ser indicadas, como a escelerectomia profunda não penetrante, implantes de drenagem e cirurgia ciclo-destrutiva. Recentemente vêm crescendo no mercado mundial as técnicas minimamente invasivas chamadas MIGS (Micro Incisional Glaucoma Surgery). Trata-se de pequenos implantes que ajudam a filtração natural do olho, geralmente implantados no mesmo momento da cirurgia de catarata. A recuperação do paciente é muito mais tranquila e com menos complicações que as técnicas tradicionais, mas ainda não dispomos da nova tecnologia no Brasil.





Clínica Schaefer Oftalmologia e Neurologia
Site: http://schaefer.com.br/noticias
Face: https://www.facebook.com/aclinicaschaefer 


Dra. Letícia Trevisan Tecchio - CRM 25.540
Endereço: Avenida Getulio Vargas, 2932, Água Verde, Curitiba/PR





Tratamento acústico ganha relevância para construção de um futuro sustentável



Para a Organização Mundial da Saúde, ruído de 50dB já prejudica a comunicação, a partir de 55dB pode causar efeitos negativos

Os grandes centros urbanos convivem diariamente com um problema ambiental invisível, a poluição sonora. Acontece quando a condição normal de audição é alterada e embora não se acumule no meio ambiente, causa danos ao corpo e à qualidade de vida. Por este motivo é considerada problema de saúde pública mundial.

“Temos alertado para a construção de ambientes cada vez saudáveis do ponto de vista do som e dos males que seus excessos podem causar no organismo e na sociedade”, comenta Edison Claro de Moraes, presidente da ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica). Soluções, serviços e produtos acústicos foram apresentados durante a Feicon Batimat 2017 pela entidade.

Para a OMS, um ruído de 50dB já prejudica a comunicação e, a partir de 55dB pode causar efeitos negativos. Ao alcançar 75dB, o ruído apresenta risco de perda auditiva se o indivíduo for exposto por períodos de até oito horas diárias. Estresse, depressão, insônia, agressividade, perda de atenção, perda de memória, são alguns dos efeitos negativos da poluição sonora para os seres humanos.

Para o diretor da Feicon Batimat, Alexandre Brown, o evento em 2017 alterou a forma de pensar a construção e até mesmo de pensar o conceito de sustentabilidade, “não é possível, atualmente, dissociarmos a construção da sustentabilidade. Todo processo construtivo deve ser pensado do ponto de vista que seja ecologicamente correto, sustentavelmente eficaz e promova a geração de empregos e renda do entorno, ao mesmo tempo fornecendo conforto térmico e acústico”, comenta o executivo.

Neste sentido a Feicon Batimat 2017 foi um divisor de águas, “trouxemos a casa cerâmica, que mostrou a capacidade da indústria brasileira de produzir moradia de qualidade e sem resíduos; o canteiro do futuro, que apresentou na feira tudo que há de novo em construção sustentável; e também a Ilha ProAcústica que nos faz repensar a importância do tratamento acústico no nosso cotidiano. Acredito que estes aspectos demonstram nossa preocupação com as pessoas e com o planeta”, comenta Brown.



Pesquisa UNIDAS: Proporção de beneficiários com 59 anos ou mais nos planos sobe para 29,9%



A Pesquisa UNIDAS mostra aumento na proporção de beneficiários com 59 anos ou mais dos planos de saúde de autogestão, que tradicionalmente já reúnem a massa mais envelhecida da saúde suplementar. Na última pesquisa, de 2015, a proporção era de 26,6%. Agora é de 29,9%.
   


Nas filiadas de grande porte (com mais de 100 mil beneficiários), a proporção é maior que 30%. A maior parte dos beneficiários da última faixa é composta por mulheres: 58%. O que pode ser justificado pela maior expectativa de vida do sexo feminino e também ao fato delas investirem mais em prevenção. Por padrão, as mulheres tem custo assistencial mais elevado que os homens por conta da maior utilização de procedimentos preventivos e também pelo uso de serviços obstétricos e ginecológicos.

“Observamos, ainda, redução da proporção nas primeiras quatro faixas, indicando um envelhecimento da massa assistida das empresas participantes. Padrão que vem sendo observado nos últimos três anos”, ressalta o vice-presidente da UNIDAS e responsável pela pesquisa, João Paulo dos Reis Neto.

Segundo João Paulo, o aumento do número de pessoas com mais de 59 anos implica em maiores custos e maior utilização do plano. O número de consultas por beneficiário/ano na última faixa etária é quase o dobro da primeira faixa. E de exames, mais que o triplo. A taxa de internação por beneficiário/ano, um dos


indicadores sensíveis ao envelhecimento da massa, aumentou em 7,2%. No caso dos beneficiários com 59 anos ou mais, a taxa de internação média é de 24%, já dos jovens entre 19 e 23 anos, esse índice é de 7,4%. O custo médio por internação da última faixa etária é de R$ 19,1 mil ante R$ 7,6 mil da primeira faixa (até 18 anos).

Além dos custos, este envelhecimento também reforça a necessidade de investimento em ações de atenção primária à saúde. “O investimento na atenção primária é essencial para o controle de doenças crônicas e também evitar internações desnecessárias, além de garantir uma melhor qualidade de vida do beneficiário em qualquer faixa etária”.


Índice de envelhecimento


A maior parte das filiadas possui em torno de 20% de idosos com índice de envelhecimento de 200%, quase o dobro do padrão geral do mercado.



Esta pesquisa levantou o total de 1.429 centenários entre seus beneficiários. 74% mulheres. A região Nordeste tem o maior número de centenários.




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