Pesquisar no Blog

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Copra apresenta Chips de Coco em três sabores






A tradicional Copra, a primeira empresa a produzir Óleo de Coco Extravirgem no Brasil, agora também é a primeira a lançar Chips de Coco Orgânico e em três sabores 



É delicioso, saudável e nutritivo. E mais. É vegano, não contém glúten, zero de gordura trans, perfeito para aquela vontade de comer algo entre as refeições! O Chips da Copra vem em embalagem de 20 gramas, quantia apontada como ideal pelos nutricionistas para ingestão diária.

O produto está disponível nos sabores: Natural (112 calorias), Cebola e Salsa (139,8 calorias) e Açúcar de Coco (138 calorias), em embalagem com 20 g, no display com 10 unidades.

 
Principais características do Chips de Coco Copra:

·         1º Chips Orgânico do país, com certificação;

·         Embalagem de 20g, dosagem recomendada pela área de nutrição;

·         Disponível em três sabores: Natural, Cebola e Salsa e Açúcar de Coco;

·         Produto Vegano;

·         Zero % de Gordura Trans;

·         Sem Glúten;

·         Saudável, nutritivo e delicioso.


 


Copra
facebook/CopraAlimentos




Transtorno bipolar pode estar associado à dependência química e diagnóstico pode demorar



É muito comum as pessoas enxergarem a dependência química como uma doença isolada e que causa muitos danos e prejuízos tanto ao paciente quanto à família, mas o que muitas vezes as pessoas não sabem é que em uma grande parcela dos casos de dependência química na realidade se trata de um sintoma de uma doença muito mais complexa e muitas vezes sub-diagnosticada que é o transtorno bipolar do humor. 
"A apresentação clássica de transtorno bipolar com fases de euforia intercaladas com fases de depressão é rara e representa a menor parcela dos verdadeiros bipolares, apenas 1% dos casos.", diz o psiquiatra e pesquisador do Programa de Transtornos afetivos (GRUDA) do Hospital das Clínicas da USP Dr Diego Tavares. O médico ainda reitera:  "a maior parcela dos portadores de transtorno bipolar apresenta uma doença com uma apresentação tão grave quanto à eufórica, mas com uma apresentação que muitas vezes é confundida com outras doenças, porque justamente vêm com sintomas exuberantes de outros quadros e esta parcela chega a uma frequência de 6% em alguns estudos". As outras formas de transtorno bipolar podem cursar de várias maneiras mas muitas delas não cursam com depressão mas com períodos de aumento de energia e impulsividade com humor elevado (grandioso, prepotente, arrogante) mas não eufórico, de forma que o paciente apresenta comportamentos de aumento de impulsos e exageros que escondem o transtorno bipolar como: uso abusivo de drogas (álcool, cocaína, maconha, etc), sexo compulsivo, roubar compulsivo, uso abusivo de tecnologias eletrônicas como celulares e tabletes; e o jogar compulsivo. 
"A apresentação é a mesma, o aumento de energia e a fixação mental em algum assunto, que varia de paciente a paciente, mas no fundo representa a mesma maneira do cérebro se alterar, que é a aceleração mental e a obstinação e o aumento de atividade dirigida que é observável em todos os subtipos de transtorno bipolar, variando conforme o grau e o subtipo". O grande problema destas apresentações mais variadas da doença bipolar é que muitas vezes se observa apenas o comportamento sem se observar a forma de apresentação, de maneira que o tratamento pode ser profundamente modificado quando o diagnostico passa de uma dependência química pura, em que muitas vezes as abordagens de psicoterapia são o tratamento mais recomendado, para um diagnostico de uso de drogas secundário ao transtorno bipolar em que a estabilização farmacológica do quadro possui um impacto diferente no prognóstico. "Diante de qualquer quadro de transtorno por uso de substâncias é sempre recomendado uma avaliação do quadro psiquiátrico de maneira global buscando indícios de um transtorno do humor subjacente. Muitas vezes os usuários de drogas apresentam alterações de humor para agressividade e violência que são claramente associados a distúrbios do humor mas que são negligenciados na avaliação porque o uso de drogas toma a frente na expressão clínica".      



FONTE: Psychiatry Res. 2017 Apr 8.Substance abuse in patients with bipolar disorder: A systematic review and meta-analysis. Messer TLammers GMüller-Siecheneder FSchmidt RFLatifi S.


FONTE: Dr. Diego Tavares - Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FMB-UNESP) em 2010 e residência médica em Psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPQ-HC-FMUSP) em 2013. Psiquiatra Pesquisador do Programa de Transtornos Afetivos (GRUDA) e do Serviço Interdisciplinar de Neuromodulação e Estimulação Magnética Transcraniana (SIN-EMT) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPQ-HC-FMUSP) e coordenador do Ambulatório do Programa de Transtornos Afetivos do ABC (PRTOAB).




Procrastinação atinge 80% dos estudantes e até 90% da população em geral



Você se identificou com essa frase? Se a resposta é sim, atenção: você pode estar procrastinando! Essa palavra, difícil de ser pronunciada, vem do latim pro – “à frente” e cras – que quer dizer “para amanhã”. A procrastinação acontece quando adiamos tarefas ou decisões que consideramos difíceis ou desagradáveis, de forma desnecessária ou irracional. Ao deixarmos para depois alguma decisão ou ação, podemos sentir um alívio momentâneo, mas quase sempre acompanhado de culpa e prejuízos posteriores.

Estima-se que 80% dos estudantes procrastinam e, destes, metade tem prejuízos importantes na vida escolar por causa do adiamento das atividades estudantis. A procrastinação afeta cronicamente de 15 a 20% da população adulta e esporadicamente até 90% das pessoas em geral.  


O que leva a esse comportamento?

Segundo Fernanda Queiroz, psicóloga e neuropsicóloga, confundadora da Clínica Estar, há várias explicações para a procrastinação. “Em geral, entre os motivos que levam a esse comportamento podemos encontrar o excesso de preocupação com a própria capacidade, desorganização, medo de fracassar, impulsividade, baixo autocontrole, distração, intolerância à frustração, excesso de autocrítica e perfeccionismo. Também encontramos pessoas que tiveram pais rígidos, controladores, com expectativas muito altas em relação aos filhos”, explica Fernanda.

De acordo com a psicóloga, as pesquisas mais recentes mostram claramente que a procrastinação é um problema de regulação das emoções. “Quando enfrentamos emoções negativas, como frustração, ressentimento, monotonia e ansiedade, associados a uma tarefa, a tendência é procrastinar para regular nossas emoções. Porém, quando fazemos isso o efeito é passageiro, ou seja, no dia seguinte não vamos nos sentir melhor, pelo contrário, estaremos mais estressados e ansiosos por não ter feito o que era necessário fazer”, explica.


Ganho em curto prazo, perda em longo
 
Quem tem esse comportamento pode ter a sensação de conforto ou alívio quando evita realizar uma tarefa. Vamos dar um exemplo. Um estudante que adiou estudar para uma prova e deixou para o último dia pode perder momentos com a família ou com os amigos, além de correr o risco de tirar uma nota baixa.

Por isso, segundo Fernanda, a perda sempre será inevitável. “A procrastinação impacta na vida em geral, nos relacionamentos, no desempenho acadêmico e no trabalho. É preciso ter consciência de que o alívio é temporário, pois os prejuízos irão chegar, mais cedo ou mais tarde”, explica.


É possível tratar?
 
A procrastinação tem consequências ruins para a qualidade de vida em geral. Por isso, quem apresenta esse comportamento de forma crônica deve procurar ajuda de um psicólogo. Muitas vezes adiar as coisas de forma assídua pode aumentar o risco de desenvolver o transtorno da ansiedade e depressão. Por outro lado, também encontramos pessoas que apresentam esses transtornos e a procrastinação é uma consequência destes problemas.

“Assim, a avaliação de um psicólogo é fundamental para ajudar a pessoa a enfrentar a procrastinação. Entre as abordagens usadas está a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) baseada no Mindfulness (atenção plena). A TCC ajuda a identificar os pensamentos disfuncionais e crenças a respeito das atividades consideradas aversivas. Já o Mindfulness trabalha a baixa atenção que os procrastinadores apresentam, para melhorar a aceitação de estados e pensamentos desagradáveis com o objetivo de reduzir o estresse, aumentar a persistência nas atividades, além de melhorar a saúde como um todo”, conclui Fernanda.





Posts mais acessados