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sábado, 7 de janeiro de 2017

5 dicas para você levar em conta na hora de escolher o óculos de sol



O Presidente da Sociedade Brasileira de Ceratocone, Dr. Renato Neves, alerta que nos dias de sol forte, mesmo com uma exposição rápida, os danos nos olhos podem ser agudos


O efeito dos raios solares sobre os olhos pode ser cumulativo e causar, no futuro, doenças oculares graves, como espessamento ou câncer na conjuntiva, fibrose que pode invadir a córnea, ceratite (inflamação na córnea), catarata, degeneração do vítreo, queimadura da retina, degeneração macular, entre outras.

"Não sentimos os raios infravermelhos, mas eles causam doenças para o nosso organismo, mesmo que a exposição seja rápida. A intensidade dos raios pode ser alta independentemente do calor que a pessoa sente”, esclarece o Dr. Renato Neves, cirurgião-oftalmologista, Presidente da Sociedade Brasileira de Ceratocone e com pós-doutorado em Imunologia, Córnea e Catarata na Harvard Medical School. 

O especialista afirma que a prevenção deve começar ainda na infância para evitar doenças que só costumam aparecer após os quarenta anos. Por isso, atitudes simples como usar óculos em dias nublados ou respeitar os horários de exposição ao sol podem ser essenciais para a saúde dos seus olhos.

“Em dias nublados os raios de sol passam através de nuvens finas, por isso é importante usar óculos de sol. Os ultravioletas estão refletidos na areia, no chão da rua e até nos grandes paredões das nossas maiores cidades”, afirma.

O Presidente da Sociedade Brasileira de Ceratocone esclarece que tão importante quanto saber usar o óculos de sol, é saber escolher aquele que vai ajudar a proteger os seus olhos. Veja as 5 dicas destacadas pelo Dr. Renato Neves:


1-    Os óculos devem envolver a face de um lado ao outro, de têmpora a têmpora, para que os raios não penetrem pela lateral;

2-    Os óculos devem ter lentes com filtros que bloqueiem 100% dos raios UVA E UVB; 

3-    Os óculos devem ter - Ter tratamento antirrisco, antirreflexo e polarização. Isso evita o desconforto visual, dor de cabeça e astigmatismo – deformidade da córnea que torna a visão desfocada para perto e para longe;

4-    Procure o selo de qualidade e o selo de proteção UV;

5-    Evite as lentes pretas, dando preferência a uma cor que favoreça a atividade que você vai exercer e que melhor se adapta a você.

O Dr. Renato Neves montou a lista de cores de lentes que podem se adequar às suas necessidades.

Cinza – São usadas para várias atividades, fazendo com que o usuário sinta-se à vontade e confortável.

Âmbar/castanho – São indicadas para dirigir, já que oferecem uma boa noção de contraste e profundidade.

Verde – As lentes verdes filtram pouca luz azul, mas oferecem melhor visão de contraste. É a cor mais adequada para a população acima dos 60 anos, quando tem início uma perda gradual da visão de contraste.

Púrpura – São a melhor opção para quem pratica esqui ou caça, porque aumentam a visão de contraste em ambientes com fundo azul ou verde.

Amarela – As lentes amarelas bloqueiam a luz azul e reduzem o ofuscamento de motoristas no lusco-fusco do entardecer. Entretanto, são inadequadas durante o dia, já que reduzem a visão de contraste em ambientes com muita luminosidade.



Dr. Renato Neves e a Sociedade Brasileira de Ceratocone (www.ceratocone.net.br)
A Sociedade Brasileira de Ceratocone foi criada para estudar, educar e divulgar os tratamentos possíveis da doença aos profissionais da Oftalmologia Brasileira e a população em geral. O Presidente da Sociedade, Dr. Renato Neves, é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia a LASER e membro da American Academy of Ophthalmology. É pós-doutorado em Imunologia, Córnea e Catarata na Harvard Medical School - Massachusetts Eye and Ear Infirmary e no MIT – Massachusetts Institute of Technology. A Sociedade Brasileira de Ceratocone é filiada a World Keratoconus Society, a maior organização mundial de Ceratocone.


Grávidas sofrem mais com temperaturas elevadas do verão



As altas temperaturas do verão costumam causar incômodos para a maioria das pessoas que circulam pelo sol forte. Por estarem mais sensíveis, as gestantes sofrem um pouco mais com as indisposições causadas pelo calor excessivo, principalmente as que já estão com aquele barrigão dos meses finais de gravidez.

O ginecologista e obstetra Claudio Basbaum, membro do Corpo Clínico do Hospital e Maternidade São Luiz em São Paulo, destaca que o motivo dessa sensação é consequente ao efeito dos hormônios gestacionais livres no organismo da mulher grávida. 

Dentre os efeitos desta "inundação hormonal" na mulher grávida podemos citar o inchaço de pés e pernas, além de queda de pressão e mudanças fisico-químicas no trato genital inferior. Esta última predispõem o surgimento da candidíase, tão mais frequentes na época do calor. 

Para diminuir o mal-estar, é importante que alguns cuidados sejam tomados:


- Usar repelentes contra insetos, sobretudo em áreas mais sujeitas à dengue e febre chikungunya

- Hidratar-se bem. Consumir ao menos 2 litros de líquidos não alcoólicos por dia;

- Tomar banhos tépidos (água morna quase fria), um ou mais, durante o dia.

Além disso,como em toda a vida, neste período,as mulheres devem ter total atenção com a higiene íntima já que há um aumento na transpiração, o que propicia o crescimento de fungos e bactérias. "O recomendado é que sejam utilizados apenas água e sabonetes neutros na higiene externa genital", completa o especialista.




Bebida alcóolica não é sinônimo de hidratação no verão



 Férias, sol e mar. A época mais aguardada do ano chegou e com ela alguns cuidados fundamentais, como a importância de se manter hidratado. O que muita gente não sabe é que ingerir bebida alcoólica não garante a hidratação do corpo. De acordo com o clínico geral do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Jayme Campos Vianna, a combinação verão e álcool pode ser extremamente perigosa. “Normalmente, as pessoas acreditam que a ingestão de cerveja ou caipirinha mata a sede e ainda ajuda a manter o corpo hidratado, quando na verdade é exatamente o contrário”, ressalta. 

Para quem não abre mão de bebidas alcoólicas na beira do mar ou na piscina, Vianna aconselha a ingestão intercalada de água, água de coco, isotônico ou mesmo limonada. Desta forma, apesar da perda de líquido causada pelo álcool, o corpo se manterá estável e sem sintomas da desidratação, como tontura, dor de cabeça, vista turva e taquicardia. 

“É primordial ficar atento aos sinais do corpo e responder conforme a necessidade. Caso sinta sede, beba água. Se sentir tontura, é fundamental sair do sol e se dirigir a um local fresco”, salienta o médico. Entre os riscos à saúde para quem não se hidrata corretamente, Vianna destaca a insuficiência renal aguda. 

Para permanecer no sol em longos períodos, seja na praia ou na piscina, o especialista indica o consumo mínimo de 3 litros de água por dia. “Durante o verão, o corpo elimina mais líquido em comparação com outras épocas do ano, podendo chegar a dois litros em dias com temperaturas muito elevadas”, argumenta. 

O clínico geral enfatiza ainda que a hidratação não ocorre apenas através da ingestão de líquidos, mas também pelo consumo de alimentos, como frutas, que são ricas em água. “Vivemos em um país tropical com muitas alternativas de frutas e as mais indicadas para se manter hidratado são a melancia, melão, abacaxi e ameixa”, complementa. 

Jayme Campos Vianna reforça a importância do uso de roupas leves e confortáveis, sobretudo, para quem pratica atividade física e trabalha em local quente e aberto.



Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
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