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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Final de ano já chegou! Saiba quais hábitos criar para evitar riscos à saúde

Comidas típicas já começam a fazer parte da rotina e falta de cuidados podem prejudicar a saúde; saiba o que fazer para emagrecer de forma saudável antes do verão

 

 

Nos mercados, as prateleiras já estão recheadas de comidas típicas do fim de ano. Enquanto isso, nos últimos três meses do ano, geralmente, se intensifica o consumo de doces e outros produtos comuns desse período. No entanto, é comum ouvir relatos também de pessoas que começam a fazer planos mirabolantes para emagrecer antes do verão. Essas duas combinações podem ocasionar diversos riscos para a saúde. 

Bruno Sander, gastroenterologista e especialista em tratamentos contra a obesidade, comenta que, nessa época do ano, é muito comum se deparar com os dois extremos: pessoas que exageram nos alimentos inadequados e aqueles que optam por dietas “milagrosas” e pouco recomendadas para emagrecer. “O fato é que essas duas atitudes estão erradas. Nesse momento, é necessário pensar com cuidado em tais ações para evitar complicações mais graves”, diz.

Em relação a comida, Dr. Bruno orienta que o mais indicado é valorizar os hábitos saudáveis e criar uma rotina com cuidados redobrados. “Esse é o momento em que é comum ver tentações em todos os lugares, principalmente na hora das compras. Então, você pode seguir alguns passos para evitar isso”, acrescenta.

 

Confira as recomendações do especialista: 


 

1 - Evite fazer compras com fome: sim, esse hábito pode induzir o indivíduo a comprar mais do que o necessário e, consequentemente, comer de forma exagerada ao chegar em casa.

 

2 - Equilibre a sua alimentação: não tem problema comer algum doce ou alimento mais calórico desde que seja de forma equilibrada e de vez em quando.

 

3 - Busque especialistas: o ideal é buscar um médico mesmo quando tudo parece bem. Afinal, eles podem fazer uma avaliação do seu estilo de vida e indicar a melhor forma para evitar os exageros e cuidar da saúde, sem correr o risco de agir de forma impulsiva.

 

Emagrecimento saudável para o verão

 

Já quando se trata de perder alguns quilos para elevar a autoestima, cuidar da saúde e se sentir bem no verão, Bruno destaca que a maior recomendação também trata-de se buscar especialistas do assunto e evitar as famosas “dietas milagrosas” indicadas em fonte desconhecidas ou por terceiros que não possuem conhecimento sobre o assunto. 

“Muita gente costuma seguir aquilo que amigos ou familiares indicam como eficaz. Porém, é preciso lembrar que cada organismo reage de uma forma em determinadas situações. O metabolismo, o estilo de vida, experiências anteriores, dentre outros, são responsáveis pelos efeitos finais. Então, o que funciona para alguns, provavelmente será bem diferente para outros. Portanto, não hesite em buscar ajuda médica e especializada no assunto. Assim, eles irão indicar se uma dieta simples é suficiente ou se é necessário entrar com um tratamento mais profundo”, destaca.

 


Fonte: Bruno Queiroz Sander, médico cirurgião endoscopista, especialista em gastroenterologia e diretor do Hospital Dia Sander Medical Center, em Belo Horizonte (RQE: 14270/32354/41292).


Novo exame de sangue prevê quais pacientes Covid-19 desenvolverão infecção grave

Os cientistas desenvolveram, pela primeira vez, um escore que pode prever com precisão quais pacientes desenvolverão uma forma grave de covid-19.

O estudo, liderado por pesquisadores da RCSI University of Medicine and Health Sciences, foi publicado no jornal de pesquisa translacional EBioMedicine, do The Lancet.

A medição, chamada de pontuação Dublin-Boston, é projetada para permitir que os médicos tomem decisões ao identificar pacientes que podem se beneficiar de terapias, como esteroides, e admissão em unidades de terapia intensiva.

Até este estudo, nenhum escore prognóstico específico da covid-19 estava disponível para orientar a tomada de decisão clínica. O escore Dublin-Boston agora pode prever com precisão a gravidade da infecção no sétimo dia após medir o sangue do paciente nos primeiros quatro dias.

O exame de sangue funciona medindo os níveis de duas moléculas que enviam mensagens ao sistema imunológico do corpo e controlam a inflamação. Uma dessas moléculas, a interleucina (IL) -6, é pró-inflamatória, e outra diferente, chamada IL-10, é anti-inflamatória. Os níveis de ambos são alterados em pacientes graves com coronavírus.

"A pontuação Dublin-Boston é facilmente calculada e pode ser aplicada a todos os pacientes hospitalizados", disse o professor de medicina do RCSI Gerry McElvaney, autor sênior do estudo e consultor do Hospital Beaumont.

A pontuação também pode ter um papel na avaliação de novas terapias destinadas a diminuir a inflamação provocada pela covid-19.

O escore Dublin-Boston usa a proporção de IL-6 para IL-10 porque superou significativamente a medição da mudança em IL-6 sozinha.

 


Rubens de Fraga Júnior - Especialista em geriatria e gerontologia. Professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná.


As cinco perguntas mais assíduas feitas aos especialistas sobre a Covid-19

Dra. Lúcia Abel Awad, PhD em doenças infecciosas, responde as dúvidas mais frequentes


Quais são as cinco perguntas que os imunologistas e os infectologistas têm que responder com mais frequência? Temas como imunidade, reinfecção, vacina ideal, segunda onda, são bastante recorrentes.

A imunologista professora dra Lúcia Abel Awad, PhD em doenças infecciosas, responde as inquietações e faz um alerta, “ o cenário de segunda onda na Europa pode servir de alerta para o Brasil que deve, neste momento, continuar com as medidas preventivas e de proteção, mesmo que o número de casos e óbitos esteja caindo! Não é hora de flexibilização nem afrouxamento das medidas”


Quanto tempo dura a imunidade contra a COVID-19. Há reinfecção?

Esta é uma pergunta importante sob vários aspectos: como será a resposta frente às vacinas em indivíduos que já tiveram a COVID-19? Uma vez detectados os anticorpos nos indivíduos que estiveram expostos ao vírus, quanto tempo eles irão perdurar na circulação?

De acordo com estudos publicados, a detecção de anticorpos protetores contra o vírus SARS-COV-2, inicia-se no sexto dia após o início dos sintomas e atinge o pico na segunda semana, podendo permanecer em até cinco a seis meses. A presença desses anticorpos anti-SARS-CoV-2 em pessoas infectadas pode variar muito, dependendo dos testes aplicados e em diferentes perfis clínicos. Não sabemos quanto tempo a imunidade protetora pode durar, dada a grande variação de pessoa para pessoa.

É preciso salientar que a reinfecção ou recidiva da COVID-19 não é um episódio comum e precisa ser estudada com mais profundidade. Existem casos de reinfecção no Brasil sendo analisados. Estudos da análise da resposta imune estão sendo conduzidos e acompanhados. É importante ressaltar a importância da análise do sequenciamento do genoma para diferenciar uma nova infecção dos casos de reinfecção.  Sabemos que, conforme o título de anticorpos caem, mais são as chances de reinfecção. Entretanto, a doença tem se mostrado mais amena em alguns casos, sem apresentação de quadros graves, o que poderia ser explicado por uma forte resposta imune celular mediada por linfócitos T da exposição anterior. Por essa razão podemos observar poucos casos de reinfecção na Covid-19.

 

Por que que dentro de uma mesma família, uma pessoa se contamina e apresenta sintomas, e outra não, e nem sequer apresenta anticorpos?

O vírus SARSCOV-2, responsável pela COVID-19, está se mostrando atípico com diversas particularidades, que estão sendo estudadas e observadas por pesquisadores no mundo todo. Estudos mostram que em determinadas situações, os anticorpos são produzidos em quantidades muito pequenas e desaparecem muito rapidamente da circulação. Várias pesquisas com acompanhamento de famílias verificaram que as transmissões dentro do núcleo familiar, e mesmo pessoas assintomáticas que tiveram contato com familiares doentes, os anticorpos não são detectados, mas é possível verificar a presença de uma resposta imune mediada por células T CD4+ e T CD8+. Isso quer dizer que, mesmo sem anticorpos, essas pessoas podem estar protegidas contra a infecção. Outro ponto importante é que o fato de termos sido expostos a outros vírus da família do coronavírus no passado, pode ter gerado um repertório de células T e B de memória, desencadeando o fenômeno chamado de reatividade cruzada.

A situação está sendo investigada por vários grupos de pesquisa no Brasil e no mundo. No caso da dengue, por exemplo, se formos infectados pelo mesmo sorotipo, estaremos imunes. Entretanto, se a nova infecção por dengue ocorrer por um vírus da dengue de outro sorotipo, isso pode desencadear a dengue hemorrágica. Essa é uma das razões que ainda não temos uma vacina para a doença. 

No caso da vacina pelo novo coronavírus, é esperado que ela seja capaz de induzir uma proteção duradoura e eficaz, independente do repertório de células T e B e exposição prévia do indivíduo.


Qual será a vacina ideal?

Frente à grande variação na produção de anticorpos, as apostas para a melhor vacina contra a COVID-19 estão nas soluções que também são capazes de induzir uma resposta imune mediada por linfócitos T CD4+ e T CD8+, capazes de conferir proteção eficaz e duradoura. A vacina capaz de induzir uma resposta de células T de memória com uma forte resposta de produção de anticorpos neutralizantes será a vacina mais promissora.

A detecção da presença de anticorpos neutralizantes é crucial. Outros estudos apontam que a reatividade cruzada poderá benéfica. Ainda assim precisamos entender melhor como essa imunidade funciona.

A via de administração da vacina intranasal deve ser considerada e pesquisada, sendo capaz de gerar uma resposta imune robusta de células CD4 + Th1 de memória nas vias aéreas.


A segunda onda chegará aqui no Brasil?

Os números da pandemia na Europa e nos Estados Unidos estão preocupando as autoridades quanto à uma possível segunda onda no Brasil. Após uma nova explosão de casos, os governos da Alemanha e da França anunciaram um lockdown parcial para conter a segunda onda da doença. A Rússia também vem registrando aumento do número de casos e óbitos. Esse cenário pode servir de alerta para o Brasil que deve, neste momento, continuar com as medidas preventivas e de proteção, mesmo que o número de casos e óbitos esteja caindo! Não é hora de flexibilização, nem afrouxamento das medidas. Uma segunda onda no Brasil não está descartada.


Quando as vacinas estarão disponíveis para a população?

De acordo com o andamento dos estudos com as vacinas em fase 3 aqui no Brasil, ainda vai levar algum tempo para analisarmos o número de casos de COVID-19 entre os voluntários vacinados. Somente a partir daí é que saberemos, de fato, qual vacina funcionará melhor e, a partir disso, seguir com o pedido de registro da vacina. Entretanto, já podemos ter um planejamento de logística e de distribuição, com vistas, em breve, ao processo de vacinação em massa.


Ginecologista explica quais são os sintomas e como é feito o diagnóstico da Síndrome de Ovários Policísticos

Dra. Marcella Marinho possui especialização na área e descreve como é realizado o tratamento para esse problema


Problemas de saúde feminina acontecem o tempo todo e é necessário estar sempre atenta no que se refere ao bem estar de forma geral. Por isso, é fundamental que consultas e exames estejam em dia. Dessa forma, é possível tratar doenças que possam acarretar qualquer situação desagradável no dia a dia e também ao longo da vida.

Esse é o caso da Síndrome de Ovários Policísticos (SOP), que impacta milhões de mulheres entre os 15 e 45 anos de idade em todo o mundo e pode causar estresse. A ginecologista e especialista no tema, Dra. Marcella Marinho, revela que esse problema infelizmente não pode ser evitado. “A SOP pode ser minimizada e controlada, mas não evitada, por ser uma doença de origem genética. Atualmente, é o foco de muitas pesquisas da área médica, mas não existe uma resolução quanto ao impedimento desse transtorno ocorrer”, explica.

No entanto, é possível alinhar que existem alguns agravantes para a condição, como o bisfenol A, alguns medicamentos e a obesidade. E embora seja comum em mulheres com excesso de peso, esse não é um critério para apontar um diagnóstico. Entre os sintomas mais comuns está a irregularidade menstrual, sinais de excesso de hormônios androgênicos no corpo (acne, pele oleosa, excesso de pelos, escurecimento da pele e alopecia) e múltiplos pequenos cistos nos ovários que são detectados pela ultrassonografia.

Para o diagnóstico da síndrome é necessário que o médico realize uma avaliação completa com anamnese, exames físicos, laboratoriais e de imagem, isso porque existem outras doenças que podem causar os mesmos sintomas. Os exames obrigatórios de sangue incluem um perfil hormonal, glicêmico e a ultrassonografia. “É fundamental que todas as pacientes com SOP façam o rastreamento para dislipidemias e diabetes, uma vez que a síndrome oferece riscos de apresentar outros distúrbios, como resistência insulínica, hipertensão, obesidade, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares”, relata Dra. Marcella.

Além de menstruação irregular e problemas hormonais, as complicações causadas pela síndrome de ovários policístico podem ir mais além, provocando o risco de infertilidade em casos que não há o tratamento adequado. “Algumas mulheres podem sim engravidar sem tratamento, porque a ovulação ocorre mesmo que de maneira irregular, já outras talvez necessitem a indução da ovulação por meio de medicação. Para uma gravidez saudável, o ideal é realizar a avaliação pré-concepcional e conversar com o médico para minimizar transtornos durante a gestação”, ressalta a especialista.

Segundo a médica, o tratamento é individualizado e dependendo da gravidade e também dos objetivos da paciente, uma vez que a queixa de acne é diferente da dificuldade para engravidar. Ela também destaca a importância da prática de exercícios físicos, visando evitar sobrepeso, que é um dos fatores de risco.

 



Marcella Marinho - especialista em ginecologia e obstetrícia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). É pós graduada em Laparoscopia e Histeroscopia pelo Hospital do Servidor Estadual (IAMSPE), em Sexualidade Humana pela USP e em Ciências da Longevidade Humana – Grupo Longevidade Saudável. Realiza acompanhamento preventivo de mulheres, priorizando o atendimento integral em todas as fases da vida, da adolescência até a menopausa. Como obstetra, dedica-se em estar junto a gestante para acompanhar a evolução da gestação e do trabalho de parto. Para mais informações, acesse @dramarcellamarinho,  por e-mail dra.marcellamarinho@gmail.com ou através do telefone 11 93429.0805


Cirurgias bariátricas crescem 7% em 2019

Números, divulgados pela SBCBM, são comparados com o total de procedimentos realizados em 2018


O Brasil realizou no ano passado, 68.530 cirurgias bariátricas. O número é 7% maior que em 2018, quando foram feitas 63.969. Os dados foram divulgados pela SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica) e englobam os procedimentos feitos em planos de saúde, particular e SUS (Sistema Único de Saúde). Apesar do crescimento, o número ainda é muito baixo. No País, 13,6 milhões de pessoas têm indicação para a cirurgia bariátrica.

“A cirurgia bariátrica é o tratamento mais eficiente, a longo prazo, para a obesidade. Mas, infelizmente, nem todo mundo tem acesso a ela. Para se ter uma ideia, o número de cirurgias realizadas no ano passado corresponde a 0,5% do total de obesos em nosso País. Imagina quanto tempo vamos demorar para operar todo mundo nesse ritmo. Isso sem levar em conta o crescimento do número de obesos a cada ano”, destaca o cirurgião bariátrico Admar Concon Filho, membro titular da SBCBM.

De acordo com ele, vários motivos contribuem para este número reduzido de procedimentos no País. “Algumas pessoas não fazem por medo ou porque não querem. Mas o maior motivo é a falta de acesso mesmo. O SUS realiza poucas cirurgias e nem todos os brasileiros têm plano de saúde. Precisamos de políticas públicas que deixem a cirurgia bariátrica mais acessível”, destaca. Segundo o levantamento, das cirurgias realizadas no ano passado, 12.568 foram pela saúde pública; 52.699, através de planos de saúde; e 3.263 de forma particular.

O cirurgião reforça que a cirurgia bariátrica não é uma cirurgia estética. “Além de combater a obesidade, que já é uma doença, ela também ajuda a controlar - e até curar – muitas doenças causadas ou agravadas pela obesidade, entre elas, o diabetes tipo 2, que é uma das principais comorbidades da obesidade. Portanto, com a cirurgia bariátrica, o paciente, além de aumentar sua expectativa de vida, também ganha qualidade de vida”, afirma Concon.


Cirurgia metabólica e a ajuda da população

Os resultados para o tratamento de comorbidades são tão efetivos que, em 2017, o CFM (Conselho Federal de Medicina) aprovou também a cirurgia metabólica. Ela é igual à cirurgia bariátrica, mas sua finalidade é o tratamento de doenças, principalmente o diabetes, e não a perda de peso. “O que muda é o objetivo. Por isso, ela pode ser feita em pacientes com IMC a partir de 30, enquanto a bariátrica só é indicada para quem tem IMC acima de 40 ou a partir de 35, com comorbidades”, explica o cirurgião.

“O problema é que a cirurgia metabólica ainda não faz parte do rol de procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde) e, por isso, não tem cobertura dos planos de saúde. A SBCBM está com uma campanha para mudar esse cenário. A população pode ajudar opinando na consulta pública da ANS. Acreditamos que com a manifestação popular, a cirurgia metabólica possa ser coberta pelos planos de saúde e, assim, ficar mais acessível”, comenta o cirurgião.

Alguns estudos apontam que 72% dos pacientes com diabetes não têm controle clínico da doença, que progride de forma significativa e, muitas vezes, deixam de responder adequadamente ao tratamento com medicamentos. “Com a cirurgia metabólica, 90% dos pacientes deixam de usar insulina e de 70% a 80% não usam mais remédios.  Ou seja, é possível manter o controle da glicemia com menos medicamento e com menos insulina, o que melhora muito a qualidade de vida do paciente”, pondera Concon.

Além dos benefícios para o diabetes, a cirurgia metabólica também reduz os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumenta os do colesterol bom (HDL). Ela melhora a pressão arterial, diminuindo o risco cardiovascular, reduz em 31% o índice de infarto, em 60% o índice de doenças renais, em 33% o índice de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e em 62% o índice de insuficiência cardíaca. 

A consulta pública está disponível no site da ANS, mas é mais fácil acessá-la pelo site www.vidanovametabolica.org.br, criado pela SBCBM, logo na página inicial. Ao acessar a consulta pública, é necessário rolar a página e, na área para opinar, escolher o procedimento 153 (gastroplastia) e colocar, no campo Opinião, que DISCORDA da recomendação, que, atualmente, prevê que os planos não são obrigados a fazer a cobertura. Depois, basta explicar seus motivos.

 



Dr. Admar Concon Filho - cirurgião bariátrico, cirurgião do aparelho digestivo e médico endoscopista. Palestrante internacional, presidente do Hospital e Maternidade Galileo e fundador e coordenador do Grupo de Cirurgia Bariátrica de Valinhos. Também é membro titular e especialista pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, Colégio Brasileiro de Cirurgiões e Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, além de membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e membro da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders. CRM – 53.577


SBGG alerta para uma das doenças que mais afetam adultos acima dos 65 anos: a Diabetes

De acordo com a pesquisa “Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico” ( Vigitel) 2018, mais de um terço das pessoas com diabetes têm mais de 65 anos. O mês de novembro, marcado pela prevenção ao câncer de próstata, também é utilizado para a prevenção ao diabetes, sendo também conhecido como Novembro Diabetes Azul. 

"O dia 14 de Novembro, Dia Mundial do Diabetes, nos traz um alerta importante: a doença demanda cuidados diferenciados com a população idosa. Isso porque, nesta fase da vida, a diabetes pode coexistir com doenças relacionadas à idade, como as cardiovasculares e as neurodegenerativas, e além de outros problemas como depressão, quedas e fraturas", orienta o Dr Carlos André Uehara, Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). 

Outra razão para o aumento da incidência de diabetes nas pessoas com mais de 65 anos é a diminuição da produção de insulina que acarreta em mais açúcar na corrente sanguínea e na consequente sobrecarga do pâncreas. Além disso, é nessa fase da vida em que há redução da prática de exercícios, muitas vezes, devido à diminuição da massa muscular, ou sarcopenia. 

No Brasil, há mais de 16,5 milhões de pessoas com a doença e de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD (2019), metade desconhece o diagnóstico. Já os dados divulgados pela International Diabetes Federation - IDF (2019), apontam um aumento de 55% até 2045, ou seja, 49 milhões de novos casos. 

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) se coloca à disposição da imprensa para esclarecer as características do diabetes, bem como aspectos do tratamento da doença na população idosa.


Conheça mitos e verdades sobre a atrofia vaginal, condição que afeta mais de 60% das mulheres na menopausa¹

 Pacientes não sabem que há tratamento e relatam impacto negativo na sexualidade e autoestima²


O último mês foi marcado por movimentos de conscientização em prol da saúde feminina, como o Outubro Rosa e o Dia Mundial da Menopausa. Esses movimentos são realizados em escala global a fim de orientar mulheres sobre o conhecimento do próprio corpo e incentivar a busca por um especialista, considerando que mais de 6,5 milhões de brasileiras não vão ao consultório de um médico ginecologista com frequência³. Mais do que isso: o público feminino desconhece grande parte das doenças que podem afetar a sua saúde reprodutiva e sexual, além de não entender a fundo as fases pelas quais irão passar, da menarca à menopausa.

A menopausa, por exemplo, é denominada como a última menstruação da mulher e costuma vir acompanhada de ondas de calor e sudorese, perda de massa óssea e atrofia vaginal - uma condição decorrente da diminuição na produção de estrogênio e que afeta entre 60% e 80% das mulheres na menopausa¹. Também chamada de síndrome geniturinária da menopausa, ela se manifesta principalmente por meio de secura vaginal, além de coceira, ardência e dor durante relações sexuais. Esses sintomas possuem impacto direto na saúde, qualidade de vida e bem-estar da mulher, apresentando efeitos negativos na vida sexual de até 85% das pacientes1,2

Para ajudar a iluminar o território da atrofia vaginal, o Dr. Luciano de Melo Pompei, presidente Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC), esclarece abaixo os principais mitos e verdades sobre a condição.


Qualquer ressecamento no período da menopausa corresponde a atrofia vaginal.

Mito. Segundo o Dr. Luciano, "apesar de ser a causa mais comum, nem sempre a sensação de ressecamento no período da menopausa significa uma atrofia da vagina. O ressecamento pode ocorrer devido ao tabagismo; medicamentos e tratamentos oncológicos; infecções vaginais e urinárias; além de problemas de natureza psicológica. Na presença dessa sensação, a paciente deve procurar seu médico ginecologista para avaliação clínica".


Toda mulher sofre com atrofia vaginal na menopausa.

Depende. "A atrofia e o ressecamento vaginal são pouco frequentes logo no início da menopausa. Entretanto, os sintomas vão aumentando e piorando com o passar dos anos. Por volta de três anos depois da última menstruação, quase metade das mulheres se queixam de ressecamento. Entre dez a quinze anos depois da menopausa, essa taxa sobe para a grande maioria das mulheres. Então, com o avanço da idade, aumentam as chances de a mulher vivenciar a atrofia vaginal", explica Dr. Luciano.


É possível prevenir a atrofia vaginal.

Verdade. "O surgimento da atrofia vaginal é relacionado à diminuição dos hormônios sexuais femininos, que é irreversível", comenta Dr. Luciano. "Entretanto, a realização de tratamentos de reposição hormonal pode dificultar o surgimento e manifestações da atrofia vaginal".


A atrofia vaginal relacionada à menopausa não tem cura.

Verdade. "A diminuição na produção dos hormônios endógenos é um processo natural do organismo feminino, toda mulher passa por isso e é irreversível. A mulher na menopausa não volta a produzir esses hormônios, mas é possível realizar um controle constante para equilíbrio dos níveis hormonais no corpo. Existem tratamentos com base na reposição hormonal, ou no uso tópico a partir de cremes ou óvulos vaginais de hormônios, além dos recentes hidratantes vaginais. Há também quem busque intervenções com laser e radiofrequência para estimular a melhora do colágeno da vagina e a proliferação da mucosa", elucida Dr. Luciano.


O lubrificante íntimo ajuda a tratar a atrofia vaginal.

Mito. Segundo Dr. Luciano, "o lubrificante é uma substância desenvolvida para possibilitar o ato sexual quando não há presença de lubrificação natural ideal para a relação. Ele não tem nenhuma característica que propicie retenção de líquido e recuperação da mucosa vaginal, por isso seu uso deve ser restrito ao ato sexual".


O hidratante vaginal é um grande aliado da mulher com atrofia vaginal.

Verdade. "O hidratante vaginal tem propriedades de bioadesão à mucosa vaginal e grande capacidade de retenção de água, o que acaba contribuindo para a recuperação da sua elasticidade e também para a manutenção do pH vaginal. É um tratamento que oferece rápido alívio dos sintomas da atrofia vaginal", explica Dr. Luciano.


A paciente com atrofia vaginal pode ter prazer em relações sexuais e uma boa qualidade de vida.

Verdade. "Caso a mulher identifique manifestações da atrofia vaginal, ela deve procurar o médico ginecologista, que fará um breve exame clínico para diagnóstico do problema e irá indicar o melhor tipo de tratamento para aquele momento de vida da mulher, levando em consideração tanto o conforto físico quanto o bem-estar emocional da paciente", aponta Dr. Luciano.

"É essencial disseminarmos informações de qualidade para que as mulheres entendam os processos do corpo feminino, o papel dos hormônios e o impacto de suas alterações, naturais ou não. Muitas mulheres não sabem que a atrofia vaginal ocorre por conta da diminuição de hormônios no período da menopausa. É importante conversar com o médico especialista para gerar essa conscientização e instituir medidas de prevenção e tratamento a fim de manter a qualidade de vida da mulher", finaliza Dr. Luciano.

 



Libbs Farmacêutica

 

Referências

1. Kingsberg SA, Wysocki S, Magnus L et al. Vulvar and vaginal atrophy in postmenopausal women: findings from the REVIVE (REal Women's VIews of Treatment Options for Menopausal Vaginal ChangEs) survey. J Sex Med. 2013;10(7):1790-9.

2. The North American Menopause Society (NAMS). The 2020 genitourinary syndrome of menopause position statement of The North American Menopause Society. Menopause. 2020;27(9):976-992.

3. Pesquisa Expectativa da Mulher Brasileira Sobre Sua Vida Sexual e Reprodutiva: As Relações dos Ginecologistas e Obstetras Com Suas Pacientes. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e Instituto Datafolha. 2018.

*Parágrafos não referenciados correspondem à prática clínica e/ou opinião do autor


Dia do mau humor

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 Dia 13 de Novembro é comemorado o Dia Mundial do Mau Humor


No dia onde o mau humor é permitido e até de certa forma celebrado, trazemos aqui muitas dicas de como melhorar aquela pessoa que acordou com todos os pés esquerdos possíveis. A chef Miriam Rocha, – Especialista em Cacau e Chocolate – conta como suas amêndoas de cacau drageadas podem se tornar verdadeiras pílulas do bem estar.

“O nosso Anti TPM é um elemento chave pra resolver o mau humor, já que nesse período as meninas também costumam ficar bem irritadas e chateadas com as oscilações de humor.”

Além de minimizar todo o estresse, elas também reduzem a ansiedade.

“É pra usar sem moderação! Contém antioxidantes, estimulam o colágeno, além de minimizar os efeitos da TPM.”

A Health Coach Tamara Borges – da Pulse Nutrition – também acredita que os alimentos tem poder, muitos deles são conhecidos por matar o mau humor com suas propriedades.

“O talo da alface possui uma substância chamada lactucina, que funciona como calmante; Banana diminui a ansiedade por conta dos carboidratos e do potássio; Mel estimula a produção da serotonina, responsável por nos dar uma sensação de bem-estar e prazer... o que não falta são opções.”

O mau humor não afeta só o ambiente e as pessoas que estão nele, como a saúde de quem está sentindo toda essa onda de negatividade. Ester Gomes, consultora de desenvolvimento humano, fala exatamente sobre isso.

“Mau humor é o estado de espírito de quem não está bem disposto. O mal-humorado é aquele que está irritado, desgostoso com alguma coisa, e gosta de reclamar de tudo.”

A consultora indica a criação de hábitos simples, que podem redirecionar a energia densa para algo positivo.

“A primeira dica para acabar com o mau humor é aceitá-lo, rejeitá-lo apenas faz com que ele se torne mais forte; Alimente-se bem, pratique atividades físicas, ouça músicas, crie listas de gratidão. Aos poucos, sua mente aprenderá a valorizar as coisas boas, o que ajudará ativamente a reduzir o mau humor.”

Ester ainda comenta que ambientes de trabalho com clima pesado, podem fazer muito mal à parte física e emocional do ser humano. A programadora mental Ivana Cabral, alerta sobre como o mau humor pode ser um caminho para a auto sabotagem.

“Se você cultiva negatividade e isso se torna um ciclo, isso reflete no seu humor e você vai se apagando. Para fugir da auto sabotagem, não te deixando escravo de uma situação ou sentimento ... se obrigue a criar momentos opostos a isso.”

A profissional também concorda sobre como é importante a criação de hábitos positivos na rotina.

 “O humor é um dos principais sinalizadores das emoções humanas e naturalmente, é praticamente impossível estar sempre bem-humorado. Produtividade também depende de força de vontade.”

Os altos níveis de estresse causado pelas oscilações de emoções podem gerar depressão e até mesmo ser fatal. Segundo uma pesquisa publicada no Stroke – periódico da Associação Americana de Cardiologia – O estresse crônico aumenta o nível de cortisol em circulação e a longo prazo afeta a imunidade.

A paisagista Rayra Lira mostra como uma relação com as plantas pode se tornar uma terapia para quem lida com depressão e oscilações frequentes.

“Os benefícios para a saúde são muitos como, por exemplo: melhora da concentração, diminuição do estresse e do cansaço mental. ”

Rayra diz que as plantas podem reduzir os níveis de ansiedade e seu cheiro pode ajudar a melhorar a qualidade do sono e a produtividade durante o dia.

“Observe sempre a sua plantinha, tire até fotos para ter uma noção do crescimento dela. As plantas ajudam no processo terapêutico, além de harmonizar a casa, trazendo equilíbrio, ajudam a desenvolver os sentidos e proporcionam bem-estar físico e mental. ” – Finaliza.

Empatia e compaixão são escolhas necessárias

"A pandemia mundial da Covid-19 pede uma reflexão sobre o quanto de empatia e compaixão você compartilha neste momento difícil para a humanidade. São escolhas necessárias para o seu caminho, mesmo que você ache impossível.

Assim como a maioria, você também deve conhecer uma pessoa, famosa ou anônima, de dentro ou de fora do seu círculo de convivência, com quem seu santo simplesmente não bate, como dizem por aí. Quase tudo o que diz respeito a ela, causa, em você, repulsa, mágoa, tristeza, raiva, indignação, quando não uma vontade imensa de dar o troco na mesma moeda.

No meu livro “Perdão, a Revolução que Falta”, eu falo bastante sobre os pré-conceitos que estabelecemos em relação às pessoas muitas vezes sem nem ao menos conhecê-las. Aliás, nós enganchamos” com as pessoas pelas mais diversas razões, mas, sejam quais forem, todos esses motivos dizem muito mais respeito a nós mesmos do que ao outro.

Quero contar por que é que a empatia e a compaixão são essenciais para lidar com tudo isso, mesmo que você ache impossível praticá-las em relação a algo ou alguém.

Principalmente em tempos como esses, de pandemia e de tanta polarização, é importante que possamos nos rever, com abertura e honestidade, para interromper esse círculo vicioso tão prejudicial em que tantas vezes entramos sem nem perceber.

Embora tenha ficado muito mais evidente nos últimos tempos, a maior parte das pessoas tem grande dificuldade em aceitar que o outro pensa, sente e se comporta de formas variadas.

Agimos assim porque, inconscientemente, queremos provar que sabemos mais; que nossa opinião tem valor; que merecemos atenção e respeito. Para além disso, também queremos que o outro reconheça e pague por seus erros. E, então, decidimos condená-lo e puni-lo por suas falhas sem nem perceber que a sentença é (quase sempre) compartilhada.

Se, no meio desta tal polarização ou, mesmo, ao longo da vida, você perdeu ou se distanciou de alguém que pensava ou agia diferente de você, deve saber do que estou falando... Será que aquela pessoa era mesmo tão ruim assim? Será que não tinha mesmo nenhum valor assim a ponto de encerrar essa relação?

Não estou falando de pensamentos e comportamentos que violam os direitos humanos ou a lei. Se você rompeu relações com pessoas cujas crenças ou ações transgrediam o que está posto em alguma legislação, fez bem. Deixe que estes sejam julgados na esfera criminal.

Estou me referindo a pessoas queridas, amigos de longa data, irmãos, primos, tios, pessoas com quem você mantinha um vínculo de afeto e respeito até que a relação se desfez por divergências de pensamentos, ou seja, pela incapacidade de levar uma boa dose de compaixão e empatia a essa relação.

Na empatia, eu encontro, dentro de mim, emoções e pensamentos que refletem os do outro, que são como espelhos. Sou capaz de compreender que, muito embora não tenha sido comigo, aquele episódio que aconteceu e doeu no outro também repercute em mim.

Por isso, empatia e compaixão andam de mãos dadas e a partir delas que você poderá compreender que as diferenças sempre oferecem uma oportunidade de aprendizado e crescimento.

Mas, lembre-se: só é possível desenvolver essas habilidades se você, em primeiro lugar, puder conhecer a si mesmo(a), rever sua própria trajetória, perdoar suas falhas, e reconhecer positivamente suas qualidades.

Então, comece por você. Compaixão e empatia significam AUTOconhecimento, AUTOrespeito, AUTOcuidado, AUTOamor. Quando você está preenchido, sobra e transborda para o outro. O direito de existir é NOSSO; aproprie-se do seu para, em seguida, reconhecer o do outro."

 



Heloísa Capelas - CEO do Centro Hoffman e, há quase três décadas, está à frente do Processo Hoffman no Brasil – treinamento de autoconhecimento aplicado em 15 países e que já teve seus resultados cientificamente atestados. Por sua sala de aula já passaram mais de 12 mil alunos, entre os quais algumas das principais lideranças e gestores do mercado nacional. Criadora do “Universo do Autoconhecimento”, primeira plataforma de treinamentos e conteúdo online sobre o tema, e autora dos best-sellers “O Mapa da Felicidade” e “Perdão, a Revolução que Falta”, Heloísa é reconhecida como uma das principais especialistas do país em autoconhecimento, inteligência emocional e inovação pessoal.


Descubra as três partes de um bom pedido de desculpas

Apenas "sinto muito" nem sempre é o suficiente; especialista em psicologia positiva ensina o que mais precisa ser dito


Cometemos erros o tempo todo. São eles, afinal, o que nos torna humanos. Até quando não pensamos que fizemos algo de errado, outras pessoas encontrarão falhas em nossos caminhos.

Se isso acontecer, devemos ou não nos desculpar?

Pedir perdão ao magoar ou ofender alguém sempre é uma atitude a ser considerada, mesmo se achamos ter um bom motivo para o que aconteceu. Isso é o que explica Flora Victoria, mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

Segundo a especialista, frequentemente, o impacto da nossa ação não é o que pretendíamos. No entanto, o resultado é muito mais importante do que a intenção. “Parte da felicidade é construída, justamente, pela profundidade das nossas conexões sociais. Ou seja, relacionamentos com amigos, familiares, parceiros, vizinhos e colegas de trabalho. Portanto, quando esses laços são rompidos ou desgastados, geralmente, vale a pena consertá-los”, diz.

Não corrigimos um problema nas interações sociais apenas o ignorando ou atribuindo o desacerto ao outro. Então, o que fazer? “Tudo começa com um sincero pedido de desculpas”, conta Flora. Ela ensina quais são as três etapas essenciais para fazer isso, de acordo com o método criado por Aaron Lazare, professor de psiquiatria da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos.


Etapa 1: diga o que você sente

Normalmente, começamos dizendo “sinto muito” para expressar remorso. “Sinto muito” é mais eficaz quando falamos sobre os nossos sentimentos. Por exemplo: “sinto muito e fico triste em saber que a minha falta de comunicação o deixou tão zangado”. Ou: “sinto muito e estou envergonhado pelo meu comentário ter causado tanto alvoroço”.

Nessas horas, porém, não é construtivo se armar de ressentimento ou atitude defensiva, como: “sinto muito, mas você está exagerando, sendo tão crítico”.


Etapa 2: admita o seu erro e o impacto negativo que ele teve

Esta é a parte mais difícil, pois requer assumir a responsabilidade por nossas ações ou comportamentos. Pode chegar a parecer impossível se realmente não acreditamos que cometemos um erro ou se nossas intenções foram boas.

Pergunte a si mesmo: como a outra pessoa está se sentindo? O que eu fiz que causou isso nela? Poderia ter agido de uma maneira diferente?

Tenha empatia e demonstre que está disposto a entender o lado dela. Por exemplo: “vi que o meu comentário fez mal e sei que você não está se sentindo bem por isso”.

Porém, não fale nada até realmente chegar a essa conclusão. Se não conseguir se colocar no lugar do próximo, suas desculpas soarão falsas.

Também deixe de fora explicações vagas. Esqueça isso para não parecer que está na defensiva. Lembre-se: o objetivo é reparar o relacionamento, não fazer a outra pessoa acreditar que você estava certo.

Caso precise mesmo explicar por que fez aquilo, tome cuidado. Não ajuda em nada lamentar ou dizer simplesmente: “eu realmente não sabia que você ficaria magoado”. Apenas admita o impacto negativo que causou.


Etapa 3: conserte a situação

Boas desculpas incluem alguma reparação real ou simbólica. É possível criar uma situação para a pessoa recuperar a credibilidade ou você admitir o seu erro publicamente. Em muitos relacionamentos, um simples abraço já é o bastante.

Explique o que fará de maneira diferente na próxima vez, para não repetir a ação ou comportamento ofensivo. Isso ajuda a reconstruir a confiança.

Se não tiver certeza de como consertar, pergunte: “há algo que eu possa fazer para compensá-lo?”

Mas, acima de tudo, cumpra todas as promessas. Quando nos sentimos culpados ou envergonhados, às vezes, nos corrigimos demais na tentativa de obter perdão. Se o outro está exigindo algo que você não pode dar, pense em outra alternativa.

“Saber como se desculpar bem é uma grande habilidade que nós podemos desenvolver. Para começar a praticar mais, reflita: quando um pedido de desculpas fez toda a diferença em sua vida?”, finaliza Flora, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit.


Pesquisa aponta que 77% dos infieis acredita que o uso de máscara torna relações extraconjugais mais seguras

Além disso, segundo estudo feito pelo Gleeden, 34% dos entrevistados gostaria que o uso obrigatório do equipamento continuasse


Desde o início da pandemia, muitas regras foram impostas para tentar impedir a propagação do vírus. A mais difundida foi o uso obrigatório da máscara em espaços públicos, mesmo ao ar livre.

Enquanto alguns se levantam contra essa medida, acreditando que essa obrigação ameaça a liberdade pessoal, outros, pelo contrário, agradecem em segredo. É exatamente isso o que revela a última pesquisa* feita pelo Gleeden, plataforma de encontros extraconjugais líder mundial feita por e para mulheres, realizado com mais de 3.600 usuários. Confira os resultados abaixo.

A máscara como aliada perfeita

Além de fornecer proteção contra a propagação do Covid-19, o uso de máscara também oferece a capacidade de andar despercebido pela rua. Na verdade, de acordo com um estudo recente do Vision Research Centre da University of York em Toronto publicado pelo New York Times, a máscara dificulta muito a capacidade de reconhecer rostos e, às vezes, é até impossível identificá-los.

Mesmo para a maioria dos fisionomistas, esse pequeno pedaço de pano que camufla metade do rosto já é o bastante para confundi-los, o que torna o material perfeito para realizar encontros com total discrição.

E os infiéis compreenderam as vantagens de ter o rosto meio coberto. Na verdade, de acordo com a última pesquisa do Gleeden, 77% dos entrevistados admitiram que usar uma máscara tornava seus encontros extraconjugais mais fáceis. E, para 72% deles, o principal motivo é justamente a oportunidade de se moverem discretamente, irreconhecíveis.

Para 57%, é mais fácil encontrar o amante em um lugar público desde que o uso da máscara se tornou obrigatório; e 51% até se atrevem a marcar um encontro perto do local de trabalho, contra 32% que o faz perto de casa. Não é à toa que os infiéis acham este regulamento maravilhoso. Na verdade, 34% dos entrevistados chegam a admitir que gostariam de ver a obrigação de usar máscara estendida no próximo ano!

E, infelizmente, seus desejos provavelmente se tornarão realidade…

*Pesquisa online feita de 21 a 29 de outubro de 2020, com 3.600 usuários.

 


Gleeden

http://pt.gleeden.com/


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