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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Conheça as diferenças entre investir em ações americanas em Corretoras ou BDRs

 Novas regras da CVM dão mais opções de investimentos para diversificar o portfólio global de investidores. Como escolher o melhor caminho?

 

Diante da resolução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para investidores de varejo negociarem recibos de depósitos de valores mobiliários estrangeiros listados no Brasil (BDRs, na sigla em inglês), que entrou em vigor no dia 1º de setembro, desde ontem, dia 22 de outubro, qualquer investidor brasileiro pode investir em BDRs na B3. Ainda existem muitas dúvidas a respeito de como esses ativos funcionam e Paulo Kulikovsky, diretor na América Latina da Stake, plataforma que conecta pessoas de fora dos EUA ao mercado de ações americano, explica as diferenças entre esses dois tipos de investimentos internacionais. Conheça:

 

Oferta de produtos

A Stake irá ao mesmo tempo competir com os BDRs de instituições depositárias brasileiras e também crescer junto com o segmento. "Temos a vantagem de atuar com mais de 3,8 mil ativos com liquidez, entre ações e ETFs. Nem todos esses produtos serão listados no Brasil, ou tem liquidez”. Um dos desafios do mercado de BDRs no varejo está na falta de um mercado fracionário para BDRs que depende de quem (instituição depositária) irá fazer a custódia dos mesmos. Em outros países nos quais a plataforma já atua, como na Austrália, Reino Unido e Nova Zelândia, mesmo com alto poder aquisitivo, muitos clientes possuem uma parte da carteira com fracionário.

 

Idioma

A barreira do idioma para o desenvolvimento dos BDRs é uma preocupação. As casas de análise cobrem o Top 20, o Top 50, e talvez em um ano, possam cobrir o Top 100 dos papéis listados em português, e isso pode acontecer. Mas, a partir do Top 100, o investidor vai precisar do inglês para encontrar informações, pois pelas novas regras, não há necessidade que eles sejam traduzidos, o que pode representar um risco para o investidor.

 

Taxas

Para atuar no Brasil, a Stake não cobrará taxas de corretagem para negociação direta de ações e ETFs no exterior. "Seremos remunerados pelo câmbio. A pessoa tem a opção de não precisar converter os valores em reais se reinvestir em dólares novamente. Por exemplo, se ela vender suas ações em dólares, e depois, comprar outros papéis, pode manter os dólares. Essa é uma vantagem de investir direto, pois o investidor corre o risco dessa alta volatilidade do câmbio entre uma operação e outra", comenta Kulikovsky.

A competição entre corretoras no exterior e as plataformas locais deve baratear os custos de negociação em BDRs, começando uma pressão para baixo nas taxas. Os custos para operar BDRs ainda são altos, englobando câmbio embutido, corretagem, além de não ser um produto muito democrático, pois não será possível transacionar frações dessas ações.


 

Stake


Pesquisa da UFSCar analisa condições e perspectivas para a Educação Infantil e a infância em tempos de pandemia

Podem participar educadores, familiares e responsáveis por crianças de zero a seis anos, até o dia 31 de outubro

 

O Grupo de Pesquisas a respeito das crianças, Educação Infantil e estudos da infância (CRIEI) e o Grupo Educação e primeira infância em contexto (EDIPIC), ambos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), estão realizando a pesquisa intitulada "Condições e perspectivas para Educação Infantil e a infância em tempos de pandemia".


O projeto nasce do interesse em compreender as experiências de vida das crianças e suas famílias no contexto da Covid-19 e no pós-pandemia. O estudo objetiva pensar e mobilizar a Educação Infantil diante das demandas e impactos advindos dos novos tempos, atentando às informações e aos posicionamentos de educadores - sendo considerada toda a comunidade educativa das creches e pré-escolas, ou seja, docentes e não docentes, incluindo equipes de apoio - e familiares ou responsáveis por crianças de zero a seis anos.


A realização da pesquisa terá dois momentos e conta com a participação da comunidade de educadores e de familiares ou responsáveis para compreender as condições das crianças durante a pandemia. Primeiramente, será feito um mapeamento dessas condições de forma ampla, a partir de questionários online, que podem ser respondidos até o dia 31 de outubro - um específico para educadores, acessado aqui (https://bit.ly/3iIfNzU), e outro para familiares ou responsáveis, disponível neste link (https://bit.ly/33H7aBh). Para a segunda etapa, serão aprofundadas as principais demandas apresentadas, via outros instrumentos de pesquisa a serem divulgados oportunamente.


O CRIEI está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED-So) do Campus Sorocaba da UFSCar, e é coordenado por Maria Walburga dos Santos, docente do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE-So), e Andreia Regina de Oliveira Camargo, professora no Núcleo de Educação Infantil - NEI Paulistinha, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


Já o EDIPIC é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e ao Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação (PPGPE), do Campus São Carlos da UFSCar, e liderado por Cleonice Maria Tomazzetti e Andréa Braga Moruzzi, docentes do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTTP) da Instituição.


Dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails dos grupos de pesquisa - criei.ufscar@gmail.com e edipic.ufscar@gmail.com.

 

A "fúria legislativa" brasileira e seus reflexos na educação

                      O Brasil tem uma tradição de legislar em excesso em praticamente todas as áreas e, não fugindo à regra, no campo da educação vê-se a cada momento, uma nova norma regulando as relações juspedagógicas. 

                    Os primeiros alvarás régios datam do início de 1.700, quando ainda éramos uma Colônia.     O mais significativo foi o que estabeleceu a Reforma do Marques de Pombal, quando rei de Portugal Dom João I, em 1759, que estatizou o sistema, tirando dos Jesuítas as atribuições de educar e passando para a Corte.   O resultado foi catastrófico e representou um significativo atraso no regime que vinha funcionando desde 1549, quando foram criadas as primeiras escolas. 

                    Passaram-se os séculos e o grande número de atos foram baixados pelo Legislativo e pelo Executivo, em suas esferas federal, estadual, municipal e do Distrito Federal. 

                    O Brasil tem atualmente mais de 100 leis federais em vigor e o que é mais grave, não dispõe de uma consolidação.   As leis e decretos-lei não são indexadas, o que torna extremamente difícil saber o que realmente vigora. 

                    A última Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que é a mais relevante, entre sua edição em 1996 e hoje sofreu mais de 40 mudanças. 

                    Não existe um levantamento exato das leis educacionais brasileiras mas estima-se que seja superior a 112.000.   Como mencionamos há 100 federais.   Há 26 Estados mais o DF e cada um possui em média, 40, totalizando 1.080.   Chegando-se aos municípios tomando por referência 20 leis em cada cidade encontramos 111.400.    

                    Além das leis há os Decretos, Resoluções, Deliberações, Portarias Normativas, Portarias, Pareceres, etc.

                    O Instituto de Pesquisas e Administração da Educação acompanha essa dura realidade por que passam os integrantes da comunidade educacional. 

                    As normas se aplicam as 220.000 escolas e aos mais de 60.000.000 de estudantes.   Trazem reflexos diretos ou indiretos para praticamente todas as famílias brasileiras. 

                    Para temos uma mostra efetiva dessa fúria legislativa vamos nos ater aos primeiros nove meses de 2020.  Entre janeiro e setembro foram editadas 91 leis, 134 medidas provisórias e 304 decretos, totalizando 529 atos normativos federais, sendo alguns com matérias educacionais. Isso somente no âmbito do Governo Federal.

                     Na esfera do Ministério da Educação constatamos que anualmente são editadas mais de 5.000 portarias.

                     Além das mesmas há significativas decisões no Conselho Nacional de Educação, originárias do Conselho Pleno, da Câmara de Educação Básica e da Câmara de Educação Superior.  

                    Esse cenário precisa ser modificado, desregulamentando-se a educação brasileira. 

                    Em todas as épocas de nossa história, quanto mais regulamentação existiu, pior foi a educação.

                     Espera-se que num futuro breve tenhamos um abrandamento nessa fúria e que se revoguem milhares de atos inúteis mas que exigem uma redobrada dedicação pelos setores jurídicos e educacionais das instituições de educação básica e superior.

 

 

João Roberto Moreira Alves  - Presidente do Instituto de Pesquisas e Administração da Educação e diretor da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino.


Entidade de transporte de cargas lança projeto feminino inédito

  Iniciativa mira setor tradicionalmente masculino


Um estudo conduzido pelo Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), ouvindo apenas mulheres do setor de transporte de cargas, revelou que 66% possuem mais colaboradores homens nas empresas em que trabalham, ao mesmo tempo que 73% aponta uma figura masculina como liderança executiva. 

Esses dados evidenciam uma realidade vivida por mulheres de todos os setores há muitos anos. A luta da mulher e o estudo, com mais de 657 respostas válidas, inspiraram a criação de um projeto inteiramente voltado para as mulheres do setor de transporte rodoviário de cargas. 

O Projeto Vez e Voz é uma realização do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), a fim de proporcionar uma rede de apoio em que se incentiva, apoia e compartilha as experiências dentro do segmento e os desafios de ser uma mulher na sociedade. Indo na contramão de um setor tradicionalmente masculino, o SETCESP, com mais de 80 anos de atuação, conta, atualmente, com mulheres em mais de 50% das funções. 

Apesar de ter estado presente em momentos históricos importantes como a segunda guerra mundial e o surgimento de novas tecnologias, a entidade ainda está em busca de presenciar a equidade de gênero no setor de transporte de cargas, obtendo pioneirismo ao ser a primeira entidade do segmento a promover um projeto voltado à causa das mulheres. 

O projeto está sob competência da presidente executiva da entidade, Ana Jarrouge, que fez a apresentação do projeto em live pelo canal do youtube da entidade. Segundo Jarrouge, a iniciativa pretende mudanças reais por meio do debate e da ação conjunta das que irão aderir. 

“O Movimento Vez e Voz é uma grande iniciativa para o transporte rodoviário de cargas, já que muitas mulheres têm a real expectativa de serem ouvidas, para poderem, de fato, contribuir com suas ideias e sugestões, elevando o setor a outro patamar: um setor mais organizado, mais inclusivo, mais receptivo, e mais aberto às mudanças organizacionais”. 

O presidente do conselho superior e de administração, Tayguara Helou, manifestou seu apoio e incentivo ao projeto:” Neste cenário, em que já houve tantas evoluções ao longo da história, nos perguntamos por que o panorama das mulheres no mercado de trabalho ainda não mudou. O que a falta para isso acontecer? O SETCESP quer seguir rumo a essa transformação e contribuir por meio de iniciativas com o setor e a sociedade”.

 


www.vezevoz.org e confira a live de lançamento aqui.

SETCESP – www.setcesp.org.br


Economia de R$ 1 bilhão com o home office de servidores é avanço para o País, diz especialista

Para Gabriel Granjeiro, diretor-presidente do Gran Cursos Online, administração pública pode tornar-se mais eficiente com parte do funcionalismo em trabalho remoto  

 

 

A economia pelo governo federal de cerca de R$ 1 bilhão entre abril e agosto deste ano com o trabalho remoto dos servidores devido a pandemia, conforme divulgação do Ministério da Economia, é um avanço para o país e abre espaço para um novo modelo de atuação de parte do funcionalismo brasileiro.


A avaliação é de Gabriel Granjeiro, diretor-presidente do Gran Cursos Online, empresa especializada na capacitação de candidatos para concursos públicos no Brasil. Segundo o executivo, o poder público também tem percebido as vantagens financeiras e de produtividade do trabalho remoto para os cargos que podem atuar dessa forma. "Trata-se de uma nova perspectiva para uma administração pública mais eficiente e com menos custos", comenta.  

 

Segundo o Ministério da Economia, houve uma redução de R$ 859 milhões nos gastos de custeio básicos e a diminuição de R$ 161 milhões nos pagamentos de auxílios para os servidores. 

 

De acordo com o mapeamento, desde abril -- pouco depois do decreto oficial de isolamento social no país e início o home office -- até agosto, a economia acumulada com diárias, passagens e despesas com viagens somou mais de R$ 470 milhões, com serviços de energia elétrica, a redução de gastos atingiu cerca de R$ 255 milhões. Enquanto com serviços de cópias e reproduções de documentos, a diminuição de custos ultrapassou mais de R$ 9 milhões. Já com serviços de comunicação em geral alcançou quase R$ 90 milhões e com serviços de água e esgoto chegou a quase R$ 33 milhões.

 

Veja abaixo, de forma detalhada, os comparativos da média de gastos mensais de 2019 e 2020, a economia média mensal e a acumulada nos 5 meses dos serviços e custos. 

 

Item de despesa

Média mensal 2019

Média mensal 2020

Economia média

mensal (2019 => 2020)

Economia

nos

5 meses

Diárias, passagens

e locomoção

R$ 139.349.501,30

R$ 45.099.167,15

R$ 94.250.334,14

R$ 471.251.670,72

Serviços de

Energia Elétrica

R$ 196.097.146,70

R$ 144.987.636,05

R$ 51.109.510,65

R$ 255.547.553,27

Serviços cópias

e reproduções

de documentos

R$ 5.140.894,84

R$ 3.194.365,75

R$ 1.946.529,09

R$ 9.732.645,44

Serviços de

Comunicação em Geral

R$ 28.290.178,76

R$ 10.377.059,42

R$ 17.913.119,34

R$ 89.565.596,69

Serviços de Água

e Esgoto

R$ 43.635.010,19

R$ 37.046.548,81

R$ 6.588.461,39

R$ 32.942.306,94

Total

R$ 412.512.731,79

R$ 240.704.777,18

R$ 171.807.954,61

R$ 859.039.773,06

Despesas corrigidas pelo IPCA (abril-agosto) - Informações divulgas pelo Ministério da Economia (ME) e mapeadas pelo Gran Cursos Online. 

 

Auxílios


O Ministério da Economia publicou em março a Instrução Normativa nº 28, que estabelece e orienta sobre as novas regras para os funcionários públicos afastados e a autorização para o trabalho remoto dos servidores dos demais órgãos públicos federais. A norma aborda regras para concessões como o auxílio-transporte, a insalubridade, a irradiação ionizante, a periculosidade e os serviços extraordinários e noturnos aos empregados públicos e já poupou cerca de R$ 161.452.701,82 aos cofres públicos entre abril e agosto de 2020.

 

Trabalho remoto


A Instrução Normativa nº 65, divulgada no final de julho pela Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital (SGP/SEDGG), normativa o home office e estabelece normas e metodologias para a realização do trabalho à distância em cerca de 200 órgãos públicos que fazem parte do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (SIPEC). 

 

Tanto servidores efetivos como funcionários de cargos comissionados e de contratos temporários poderão participar do programa de gestão. A implementação das instruções, entretanto, é facultativa e fica a critério de cada órgão decidir quais atividades poderão ser realizadas de forma remota e o dirigente máximo de cada pasta deve autorizar a implementação do programa.

 

Varejo e serviços devem contratar 82 mil trabalhadores para o fim do ano, diz ALSHOP

 Contingente representa só 1/4 do total de demitidos por conta da pandemia


O final do ano movimenta a área de varejo e consumo por conta da Black Friday e, principalmente do Natal. Neste ano, mesmo com a pandemia, o setor deverá estimular a contratação de profissionais temporários. Uma sondagem realizada pela ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), mostra que o varejo deve contratar 82 mil temporários no país sendo 34 mil só no estado de São Paulo. Essa movimentação é 20% menor que o registrado no mesmo período do ano passado.

Para a ALSHOP, a queda se deve ao número de lojas que tiveram que encerrar definitivamente as suas atividades e também na queda no fluxo de pessoas em centros comerciais, shoppings e lojas de rua. “As autoridades do governo demoraram bastante tempo para liberar o funcionamento do comércio, depois houve demora na flexibilização e esse é o resultado destas ações. Estima-se que mais de 11 mil estabelecimentos fecharam definitivamente.”, afirma Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.


Áreas que devem contratar mais

O varejo estima a contratação de profissionais para atuar nos segmentos de supermercados, vestuário masculino e feminino, calçados e acessórios, perfumaria e cosméticos. Para alguns associados da ALSHOP a expectativa é de que pelo menos 20% destes 82 mil trabalhadores sejam efetivados e continuem trabalhando em 2021. Isso dependerá da resposta do varejo no fim do ano e da recuperação da economia.

“Nos últimos dias, quando a cidade de São Paulo entrou para a fase verde da flexibilização da quarentena, acompanhamos nos noticiários que os shoppings registraram movimento de público e aumento nas vendas, por conta dos Dia das Crianças. Nossa expectativa é que o comércio inicie uma recuperação positiva nestes últimos dois meses do ano, ainda longe do ideal e bem abaixo dos níveis pré pandemia mas ainda assim os números são positivos.”, finaliza Sahyoun.

 

 

ALSHOP

www.institutounidospelobrasil.com.br e @institutounidospelobrasil


Pix: Consultoria Capco comenta conceito, impactos e desafios da implementação no Brasil

O Pix, novo meio de pagamento digital e instantâneo do Banco Central, começa a operar no dia 16 de novembro e já vem movimentando o mercado financeiro, dos bancos tradicionais às fintechs. As instituições financeiras habilitadas para operar o sistema estão agora numa disputa para atrair consumidores que queiram cadastrar a chave Pix em suas plataformas.

Para comentar este tema, incluindo o conceito, impactos e desafios do Pix no Brasil, indicamos Letícia Murakawa, diretora executiva da Capco, e Manoel Alexandre Bueno e Silva, Head do Capco Digital Lab São Paulo (mini currículos abaixo). A Capco é uma consultoria global de gestão e tecnologia dedicada ao setor de serviços financeiros que vem acompanhando a evolução internacional dos meios de pagamento e do sistema financeiro de forma geral, tendo participado de processos semelhantes ao que está acontecendo aqui no Brasil em países como Reino Unido, Austrália, Singapura, além de seguir de perto os últimos movimentos na China e Índia.

“Apesar de poder ser usado em diversos equipamentos, o Pix foi criado pensando no celular como principal canal para realizar suas transações. O PIX estará disponível para clientes com contas em bancos ou carteiras digitais, dando muita opção de escolha aos clientes. Os pagamentos e transferência de dinheiro poderão ser feitos através da leitura de um QR-Code ou o uso de uma Chave Pix, que são números fáceis para os usuários - CPF/CNPJ, número de celular ou email. Ainda há a opção de usar um código criado pela própria instituição financeira”, explica Manoel Alexandre Bueno e Silva, Head do CAPCO Digital Lab São Paulo.

O executivo diz que uma pessoa poderá realizar um pagamento apontando a câmera de seu celular para um QR Code e fazer a transação com segurança e rapidez, ou transferir dinheiro para um amigo usando só o número de telefone do beneficiário. “E para quem está recebendo, o dinheiro chegará na hora, com a maior parte das transações sendo realizada em menos de 10 segundos”, completa.

A expectativa da Capco é de que os clientes comecem a migrar gradativamente para o novo modelo de pagamento, em especial através do pagamento por QR-Code. Para o cliente, é uma melhoria na experiência do pagamento, porque não terá mais a necessidade de carregar dinheiro na carteira, aumentando sua segurança. Outro fator importante é evitar o processo de passar um cartão na leitora e digitar a senha no equipamento do lojista, especialmente em tempos de pandemia de COVID-19.

“Os lojistas poderão aceitar PIX sem adicionais de compra ou aluguel de equipamentos POS (maquininhas), visto que para aceitar um PIX, basta imprimir um QR Code e colocar na área do caixa. Esperamos que muitos comércios que hoje não aceitam pagamento em dinheiro ou cartão passarão a aceitar pagamentos por PIX”, ressalta Letícia Murakawa, diretora executiva da Capco.

Além disso, completa, espera-se que a concorrência traga redução nas taxas cobradas pelos bancos e carteiras digitais - lembrando que a opção de escolha sempre é do lojista, que poderá optar pela melhor oferta de valor para seu negócio. “E por fim, mas não menos importante: o dinheiro estará disponível imediatamente, sem taxas adicionais. O PIX funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana e as transferências são praticamente instantâneas”, afirma a diretora.

 

 

 

Letícia Murakawa - diretora executiva da Capco, possui 20 anos de experiência profissional na indústria de pagamentos e instituições financeiras com passagem em empresas como Citi, Credicard (emissore de cartões), Diners (banderia), Rede (Adquirência), Idemia (fábrica de cartões) completando o ciclo de empresas no Ecossistema de pagamentos. Nos últimos anos canaliza seu conhecimento de indústria atuando em empresas de consultoria como Accenture e atualmente Capco.

 

Manoel Alexandre Bueno e Silva - Head do CAPCO Digital Lab São Paulo, possui 17 anos de experiência profissional na indústria financeira, sempre com foco no desenvolvimento de novas soluções, otimização de processos e mudanças culturais. Nos últimos anos é responsável pelo laboratório de inovação da Capco em São Paulo, suportando o mercado financeiro brasileiro a chegar ao próximo nível.

 

 

Capco

www.capco.com

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Petrobras defende concorrência no segmento de biocombustíveis

Adoção do diesel renovável dentro do mandato de biocombustíveis propiciará ganhos ambientais e benefícios para o consumidor



O consultor sênior da Petrobras Ricardo Pinto participou, nesta quinta-feira (22/10), de uma webinar sobre “A importância dos biocombustíveis na transição energética da matriz de transportes”, promovida pelo Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP). No evento, Ricardo Pinto destacou a importância da introdução do diesel renovável na matriz de biocombustíveis do Brasil. O diesel renovável é um biocombustível moderno, feito com matérias-primas como óleos vegetais, gordura animal e até mesmo óleo de cozinha usado, que pode ser misturado ao diesel derivado do petróleo.

“O diesel renovável é utilizado em mistura com o óleo diesel e pode ser produzido diretamente via coprocessamento de óleo diesel com matérias primas renováveis em unidades de hidrotratamento de refinarias de petróleo. O coprocessamento é a forma mais rápida de iniciar-se a sua produção e com menos custos, pois se utiliza de infraestruturas já existentes. O diesel já pode sair da refinaria como um Diesel R5, por exemplo, com 5% de conteúdo renovável. O biodiesel éster poderia ser utilizado em conjunto, numa parcela, por exemplo, de 7%, no mesmo mandato de biocombustíveis adicionados ao diesel de petróleo, alcançando os mesmos patamares (12%) de conteúdo renovável existentes atualmente no diesel comercializado nos postos. Em alguns usos, como em geradores de emergência ou em usinas térmicas, onde a estabilidade do produto é um fator chave, o uso de um Diesel R12 seria muito mais adequado. O diesel renovável hidrotratado (HVO) é o biocombustível cuja utilização mais cresce no mundo e já é amplamente adotado em outras regiões como Europa e Estados Unidos. Cerca de 15% da produção de HVO é feita por coprocessamento com o óleo diesel mineral em refinarias de petróleo”, afirmou Ricardo Pinto.

O especialista da Petrobras também destacou a importância da concorrência no segmento de biocombustíveis misturados ao diesel, mercado ocupado atualmente exclusivamente pelo biodiesel de base éster. Isso seria obtido pela inclusão do diesel renovável no mandato hoje ocupado exclusivamente pelo biodiesel éster. A presença de diversos biocombustíveis no mesmo mandato já é permitida pela legislação brasileira, mas depende ainda de regulamentação pela Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis, e permitiria mais competição no setor, trazendo benefícios de custo e  qualidade para o consumidor final. Atualmente  a adoção do diesel renovável encontra-se em estudo por autoridades como ANP e o Conselho Nacional de Política Energética.

O diesel renovável possui diversas vantagens em relação ao biodiesel éster, único biocombustível que atualmente pode ser misturado ao diesel de petróleo no Brasil. O diesel renovável é capaz de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 70%, quando comparado ao diesel regular, e em 15% quando comparado ao biodiesel. Isso ocorre porque o biodiesel éster utiliza metanol, produto de origem fóssil, em seu processo produtivo.

Ao contrário do biodiesel éster, o diesel renovável não possui em sua composição compostos metálicos que prejudicam o funcionamento dos sistemas de tratamento de gases de combustão presentes nos veículos. Esses compostos metálicos, existentes no biodiesel éster, desativam os catalisadores que reduzem as emissões de poluentes dos gases de combustão, fazendo com que sejam lançados no ambiente material particulado e óxidos de nitrogênio, diretamente ligados a problemas de saúde. A utilização do HVO permite o atendimento ao RenovaBio e também à fase P8 do PROCONVE (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores).

O diesel renovável também permite a utilização de matérias primas residuais, como o óleo de cozinha usado, contribuindo ainda mais para a descarbonização da atmosfera.

Outra vantagem do novo biocombustível é que, embora seja feito de matéria-prima renovável, o produto é quimicamente igual ao diesel de petróleo. Isso significa que é um combustível de alta estabilidade, tanto térmica quanto de estocagem. O biodiesel éster, ao contrário, possui glicerinas em sua composição, o que pode causar entupimentos em sistemas de estocagem e em filtros, bombas e bicos injetores, prejudicando o desempenho de veículos.

O evento também contou a presença de Valéria Lima, diretora executiva de downstream do IBP, Heloisa Esteves, diretora de Estudos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da EPE, Paulo Jorge Santo Antônio, vice-coordenador da Comissão de Assuntos Técnicos da Anfavea, e Vânya Pasa, coordenadora do Laboratório de Combustíveis da UFMG. Todos os participantes destacaram a importância da introdução o mais rapidamente possível do diesel renovável na matriz energética brasileira como forma de melhorar a qualidade do biocombustível usado no país.


BIOQAV

Os palestrantes presentes no evento lembraram também da necessidade de introdução do bioQAV na matriz energética brasileira. A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) criou um programa para a redução de gases de efeito estufa por parte de aeronaves. A OACI determina que todos os países membros, incluindo o Brasil, utilizem biocombustíveis de aviação a partir de 2027. Foi destacado também que a Resolução 778 da ANP inclui todos os tipos de bioQAV, independente de processo e/ou composição, garantindo a competição entre eles. A Petrobras considera que a produção do bioQAV é associada à produção do diesel renovável e a introdução dos dois biocombustíveis na matriz energética brasileira é muito importante e precisa ser realizada de forma urgente. 

 

Por que os pacientes ainda estão evitando os serviços médicos?

A retomada do atendimento nas clínicas médicas é um desafio. Neste sentido, o recém-lançado Guia de Atendimento ao Paciente na Pós-Quarentena reúne orientações essenciais para que as clínicas médicas

 

Embora hospitais e médicos em todo o mundo digam que muitos pacientes ainda estão evitando seus serviços por medo de contágio – especialmente com o aumento de novos casos – as pessoas que perderam seus empregos ou tiveram uma queda significativa em sua renda, durante a pandemia, agora estão pesando os custos como o motivo principal para não procurarem os cuidados de saúde de que necessitam.

 

Decisão financeira

A pressão financeira sobre as escolhas dos pacientes é outra consequência da pandemia de coronavírus. Os riscos gêmeos desta crise – infecção potencial e o custo dos cuidados médicos – tornaram-se realidades assustadoras para os milhões de trabalhadores que foram dispensados, demitidos ou atingidos pela crise econômica.

Quase metade de todos os americanos dizem que eles ou alguém com quem moram abandonaram ou adiaram uma consulta médica, desde o início da pandemia, de acordo com uma pesquisa realizada em maio  pela Fundação da Família Kaiser. Embora a maioria dessas pessoas esperasse conseguir realizar uma consulta médica, nos próximos três meses, cerca de um terço disse que planejava esperar mais ou nem agendar mais as consultas em 2020.

 

Crise econômica, reflexos na saúde

A atual recessão econômica provavelmente terá um impacto significativo na saúde. O coronavírus vai ter um efeito sobre a demanda das pessoas por cuidados de saúde. A incapacidade de pagar pelos cuidados será um problema cada vez maior daqui para a frente. Há estimativas de que  o volume de  pacientes permanecerá cerca de 20% menor do que antes da pandemia.

Artigo publicado no British Journal of Surgery  estima que, ao interromper os serviços hospitalares de rotina, a pandemia de COVID-19 fez com que 28,4 milhões de operações fossem adiadas ao longo das 12 semanas mais incisivas da pandemia no globo.

O médico precisa entender que esse será um recomeço espasmódico, mesmo que as consequências desses atrasos possam ser preocupantes. Sem renda, muitas pessoas sentem que não têm escolha. E muitos optam por renunciar aos cuidados em vez de incorrer em contas que não podem pagar. Outros estão avaliando que doença ou condição merece ser custeada. 

Nas últimas semanas, as pessoas começaram a retornar aos serviços médicos, mas com condições de saúde agravadas pelo tempo que evitaram o atendimento. Há muitos desafios pela frente na Saúde.

 

Ofereça segurança

As clínicas médicas precisam trabalhar para amenizar a ansiedade do paciente neste momento de retomada, investindo em estratégias que criem uma sensação de segurança. É preciso oferecer muito mais do que os antigos serviços pré-pandemia.

É preciso agir de maneira a entregar valor real aos pacientes, reafirmando seus propósitos, transformando seus valores em ações efetivas e oferecendo uma perspectiva positiva para o futuro, num ambiente limpo e seguro.

 

Estamos num momento em que o negócio do médico depende de uma mudança de postura imediata. É inaceitável acessar o Reclame Aqui, em meio à uma pandemia mundial, e encontrar uma enxurrada de reclamações sobre agendamento médico, aglomeração na sala de espera da clínica, funcionários sem EPI’s atendendo o paciente...

 

É preciso mudança de postura para atravessar esse momento de recessão econômica mundial. É preciso capacitar o staff da clínica para responder às demandas do paciente com propriedade. Uma equipe motivada e bem treinada, apta a retomar o atendimento após a quarentena, não é despesa. É investimento com retorno garantido.

É preciso oferecer segurança, focar no compromisso e no cuidado com o paciente. É preciso comunicar bem as medidas de segurança adotadas. É preciso zelar pela saúde dos pacientes e colaboradores.

Neste sentido, o recém-lançado Guia de Atendimento ao Paciente na Pós-Quarentena reúne orientações essenciais para as clínicas médicas. O e-book decifra o "novo normal" para médicos e profissionais que trabalham em clínicas médicas, oferecendo todas as dicas de segurança necessárias para a retomada do atendimento presencial. Vale a pena a leitura!

 

 

Para adquirir o Guia de Atendimento ao Paciente na Pós-Quarentena, acesse:

https://sun.eduzz.com/631098

 

 

 

Márcia Wirth -   jornalista, palestrante, consultora de Health Care, idealizadora do Movimento #GoDigitalDoctor, especialista em Marketing Médico e Gestão de Mídias Digitais. Possui também certificação em  Gestão e Implantação de Ouvidorias, pelo IBRC (Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente).

Desconto de até 75% na parcela do financiamento da Caixa deverá ser pago após fim do acordo com o banco

A Caixa Econômica Federal anunciou na semana passada uma nova medida para beneficiar os mutuários de financiamentos habitacionais. Isso porque, mesmo com o período de pausa para pagamento das prestações, que já se encerrou, ainda há muitas famílias com dificuldades financeiras.

 

Para as pessoas que estão nesta situação, o banco autorizou o pagamento de 50% da parcela do financiamento por seis meses ou de 50% a 75% por três meses. No entanto, o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, alerta que é preciso ficar atento. “Assim como a pausa, o percentual não é um desconto, mas sim uma medida que adia o pagamento de parte da prestação do financiamento”, explica.

Durante a pandemia, a medida adotada chamada de pausa garantia a suspensão dos pagamentos por até 180 dias. Essa suspensão não implicou em isenção dos pagamentos. “Na verdade, os valores que não foram pagos foram incorporados ao saldo devedor para que o mutuário pagasse após os 180 dias”, esclarece Vinícius Costa.

De acordo com ele, agora ocorre o mesmo com essa nova medida. O pagamento que não será realizado agora pelo mutuário, deverá ser feito em outro momento, conforme acordo a ser estabelecido junto ao agente financeiro. “Importante que antes de realizar o negócio o mutuário compreenda como ocorrerá o retorno desse valor à instituição financeira e o que isso vai impactar no seu saldo devedor, pois quanto maior o valor do saldo devedor e menor a quantidade de parcelas para pagar, maior será o valor da própria prestação”, conta.

O presidente da ABMH reconhece que a medida auxilia muito os mutuários nessa fase de desemprego ou queda de renda familiar. Mas eles não são os únicos beneficiados. Vinícius Costa diz que a medida também evita o acúmulo de imóveis em nome das instituições financeiras, o que poderia gerar a bolha imobiliária que já foi vivida nos Estados Unidos em 2008, causada pelo aumento das prestações que não foi acompanhado por um crescimento de renda da população. Assim, os norte-americanos acabaram atrasando ou deixando de pagar a hipoteca da casa própria, o que afetou todas as empresas envolvidas nos empréstimos imobiliários. 

Vinícius Costa ressalta que a imobilização do capital das instituições financeiras não é um bom negócio para nenhum banco. “Por isso é que a medida de suspensão parcial das parcelas não pode ser vista somente como vantajosa para o mutuário. A medida tem também o viés de evitar maiores problemas à instituição financeira com destaque na imobilização do capital”, finaliza.

 


ABMH – Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação


Quando cabe a lícita recusa do médico em relação ao paciente?

 Médicos podem se recusar a realizar determinados atos no exercício da sua profissão, seja em razão da quebra da relação médico-paciente, seja em razão do direito de objeção de consciência


É inquestionável que os médicos prestam serviços essenciais a toda coletividade, bem como que esses profissionais devem zelar pelo bem-estar e saúde do paciente, e utilizar, no exercício da profissão, todos os meios técnicos que estiverem ao seu alcance em benefício do paciente.

Embora a atividade médica seja essencial, em algumas circunstâncias os médicos podem se recusar a realizar determinados atos no exercício da sua profissão, seja em razão da quebra da relação médico-paciente, seja em razão do direito de objeção de consciência.

A objeção de consciência faz parte da autonomia e liberdade profissional no exercício da medicina. É lícito ao médico, por motivos éticos, morais, religiosos ou pessoais que somente a ele interessam, recusar-se a executar determinadas práticas acaso conflitem com seus valores, mesmo sendo perfeitamente lícitas e aprovadas pela boa prática médica (COLTRI, M; DANTAS, E. 2020).

Esse direito está previsto expressamente no Código de Ética Médica (Resolução 2.217/2018 – CFM), o qual dispõe em seu Capítulo I, item VII, que: “O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não deseje (...)”.

No mesmo norte, o item IX, do seu Capítulo II, do referido Código, estabelece que é direito do médico recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência (morais, éticos, religiosos e pessoais).

Muito embora o médico possa se recusar a praticar determinadas ações profissionais com base na sua objeção de sua consciência, e inclusive, nos casos em que haja a recusa terapêutica do paciente (art. 7°, Resolução CFM n. 2.232/2019), convém esclarecer que não cabe objeção de consciência quando: (i) houver risco iminente à vida do paciente (urgências e emergências); (ii) se tratar de único médico disponível; (iii) a sua recusa prejudique a saúde do paciente. Caso não o faça, o profissional poderá responder processo ético perante o conselho regional em que estiver inscrito, e até mesmo processos judiciais (cíveis e criminais).

Finalmente, deve o profissional comunicar o paciente, por escrito, acerca da sua decisão, informar sua decisão ao diretor técnico da instituição de saúde em que ele preste serviços e descrever os fatos no prontuário médico do paciente, garantindo, assim, a continuidade da assistência por outro médico.



Suhéllyn Hoogevonink de Azevedo - advogada do Escritório Alceu Machado, Sperb & Bonat Cordeiro Sociedade de Advogados. Especialista em Direito Civil, Empresarial e Direito Médico.


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