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quinta-feira, 28 de março de 2019

As consequências das “mentirinhas” no ambiente profissional


Do ponto de vista da comunicação, podemos definir a mentira como a projeção de uma imagem da realidade conscientemente alterada, modificada e distorcida, a fim de condicionar a resposta do outro.

Certamente, as mentiras não são todas iguais e nem todas, é claro, tem o mesmo peso e as mesmas consequências. Algumas mentiras são inofensivas, passam despercebidas, são ditas por superficialidade, por narcisismo, ou para agradar, para não ferir alguém ou para conter a curiosidade de outras pessoas e a intrusão excessiva em sua vida.

Existem também as mentiras que são ditas para enganar, para trair, manipular e machucar, e que muitas vezes acabam sendo utilizadas de forma sistemática e contínua. No trabalho, por exemplo, pode-se mentir para agradar os clientes, para aparecer melhor nas habilidades e capacidades, ou para encobrir os erros. Entretanto, no contexto profissional a mentira é, talvez, o comportamento mais arriscado que se pode ter, seja com os colegas, clientes ou com o chefe.

Lembre-se sempre que as mentiras têm pernas curtas, principalmente quando envolvem projetos comuns, cumprimento de prazos ou descrição de títulos e falsas qualificações. Ser honesto é um bom antídoto para não criar situações de tensão e possibilidades de demissão.

Uma vez que as mentiras “sociais” podem ser compreendidas como pequenas e inofensivas mentiras ocasionais para evitar constrangimentos, elas passam a ser inaceitáveis quando isso desencadeia um círculo vicioso de mentiras, do qual não se consegue mais sair, pois, nesse caso, é preciso mentir para cobrir mentiras anteriores, entrando em comportamentos estressantes e com certeza sendo descoberto mais cedo ou mais tarde, deixando manchas nos relacionamentos e quebrando a confiança, às vezes de maneira permanente.

Se mentir pode aparecer inicialmente mais “fácil” que argumentar e explicar, no final as mentiras se tornam mais prejudiciais à pessoa que as dizem. Para esconder a verdade que não se quer ver ou para continuar não lidando com as próprias responsabilidades e com a realidade verdadeiramente como ela é, a pessoa continua se mascarando.  No entanto, você pode mentir para os outros, mas não para você mesmo.

Quando contamos uma mentira o nosso corpo e mente fazem um trabalho duplo: por um lado precisa bloquear a verdade e do outro tem que construir uma alternativa plausível, usar muita  imaginação, fantasia  e também ter uma boa memória para evitar ser descoberto.
Esse é um processo complexo que confirma que aqueles que usam constantemente a mentira, vivendo na incoerência e na falta de ética, estão sob constante estresse.

Ser verdadeiro no contexto profissional significa demonstrar um compromisso com a integridade e com a construção de uma reputação sólida e uma liderança autêntica. Significa construir relacionamentos de confiança, pois, uma vez estabelecida uma base de honestidade com os colaboradores e colegas, se começa a operar como uma verdadeira equipe, permitindo assim que a empresa ou a organização se torne mais eficiente e o ambiente de trabalho mais prazeroso.





Eduardo Shinyashiki - palestrante, consultor organizacional, especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. Presidente da Sociedade Cre Ser Treinamentos, Eduardo também é escritor e autor de importantes livros como Transforme seus Sonhos em Vida, da Editora Gente, sua publicação mais recente. www.edushin.com.br.

Primeiro de Abril: médico esclarece os principais mitos envolvendo a contracepção

No Dia da Mentira, separamos o que é pegadinha e o que é verdade quando o assunto é saúde da mulher

O primeiro dia de Abril, conhecido como o Dia da Mentira há muito tempo, vem sendo usado como pano de fundo para que as pessoas preguem peças e até para que espalhem histórias falsas com o propósito de causar gargalhadas. Essas pegadinhas até podem ser inofensivas, mas na era das Fake News é necessário ter muito cuidado com as notícias que espalhamos, principalmente quando elas dizem respeito a saúde.

Portanto, com o intuito de acabar com alguma das mentiras mais populares sobre contracepção, o dr. José Bento, ginecologista dos hospitais Albert Einstein e São Luiz, esclarece quais crenças são verdadeiras e quais não passam de uma pegadinha. Confira abaixo:



·         Usar pílula por muito tempo pode deixar a mulher infértil

Primeiro de Abril! Usar pílula contraceptiva não torna a mulher infértil, muito pelo contrário! “A pílula, na verdade, preserva a fertilidade da mulher ao diminuir os riscos de desenvolver endometriose, cistos no ovário e até mesmo mioma e pólipo uterino” esclarece Dr. José Bento.



·         É preciso tomar a pílula todos os dias no mesmo horário
Verdade! As pílulas atuais têm uma dose muito baixa de hormô
nios e, por esse motivo, tomá-las em diferentes horários – ou até mesmo esquecer de tomar um dia – pode alterar a quantidade de hormônios que evitam a gravidez, diminuindo a eficácia do medicamento. Por isso é sempre melhor tomar a pílula no mesmo horário, todos os dias. Vale lembrar que cada esquema de tratamento deve ser definido pelo ginecologista, levando em consideração o perfil de cada paciente.



·         Se a mulher usa método contraceptivo, o homem não precisa usar camisinha

Primeiro de Abril! Contracepção combinada é a contracepção ideal” diz José Bento. O motivo é simples: os métodos contraceptivos como pílula, DIU e injeção evitam uma gravidez não planejada, mas não protegem contra Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). O único método que fornece essa proteção é a camisinha, tanto a feminina quanto a masculina; por isso, devem ser utilizadas em todas as relações sexuais. É importante informar que se o casal for heterossexual, apenas um dos parceiros precisa usar a caminha e não ambos.



·         O contraceptivo só é recomendado para mulheres que não são mais virgens

Primeiro de Abril! Não deixe o nome lhe enganar. O contraceptivo pode trazer mais benefícios além de prevenir uma gravidez não planejada. “Recomendo que nenhum método contraceptivo seja utilizado por uma mulher jovem durante os primeiros anos após a primeira menstruação, justamente para que ela possa conhecer seu corpo e seu ciclo menstrual, mas não é necessário esperar a primeira relação sexual para iniciar o uso do contraceptivo” aponta Dr. José. De fato, as visitas ao ginecologista devem ser feitas a partir da menarca – apesar de não precisar esperar por ela para procurar o especialista – e o uso de contraceptivo não precisa estar atrelado à vida sexual das mulheres. Além de evitar a gravidez, as pílulas também podem ajudar a reduzir as cólicas menstruais, auxiliar no tratamento da acne e de doenças, como endometriose e síndrome do ovário policístico. Cada caso é único e precisa ser avaliado juntamente com o médico. 



·         A pílula pode proteger a mulher contra alguns tipos de câncer

Verdade! Existem evidências de que a pílula protege a mulher contra o câncer de ovário e do endométrio, assim como também protege contra o aparecimento de miomas e cistos” adiciona o especialista. É importante ressaltar que, para mulheres com histórico de câncer de mama, útero ou ovário na família, a pílula pode não ser o método mais recomendado. Esses tumores se desenvolvem com o estimulo dos hormônios que o organismo da mulher produz naturalmente e as chances de ocorrerem aumentam nessas pacientes quando os hormônios também são administrados nos contraceptivos. Por essa razão, é indicado consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento.



·         DIU só é recomendado para mulheres mais velhas e com filhos

Primeiro de Abril! O DIU, tanto o de cobre como o hormonal, se encaixa em uma categoria descrita como Contraceptivos Reversíveis de Longa Duração ou LARCs na sigla em inglês, que também inclui o implante hormonal. Todos são recomendados para adolescentes, mesmo para aquelas que ainda não tiveram filhos, uma vez que são efetivos por longos períodos de tempo sem depender da usuária, que não precisará se se preocupar com o esquecimento de tomar uma pílula, por exemplo, e ter uma gravidez não planejada.



·         É possível escolher quando menstruar usando contraceptivo

Verdade! Antes, é necessário entender que o sangramento que ocorre durante a pausa na tomada da pílula não é realmente uma menstruação, e sim uma descamação do endométrio, já que os hormônios contidos na pílula causam uma suspensão da ovulação (sangramento de privação hormonal). Suprimir a menstruação pode ser benéfico para algumas mulheres que sofrem com TPM ou anemia.

Embora seja possível ficar sem menstruar ao emendar uma cartela na outra quando houver orientação do médico, existem mulheres que se sentem mais seguras quando fazem a pausa da pílula e optam por ter o sangramento de privação hormonal. O importante é saber que para aquelas que preferem o oposto, existe a opção do regime flexível, uma inovação que permite escolher o melhor momento para menstruar e que deixa nas mãos da mulher o controle da sua menstruação. 

O Yaz® Flex, da Bayer, é o primeiro e único contraceptivo oral de baixa dose com regime de tomada flexível que permite a mulher escolher quando menstruar.  Tem duas fases: a obrigatória e a flexível. Na primeira, é necessário tomar a pílula durante 24 dias consecutivos e fazer a pausa de 4 dias. Na segunda fase, a mulher faz a pausa quando desejar no período de 120 dias. Desse modo, ela controla quantas menstruações deseja ter ao longo ano, conforme sua rotina, podendo menstruar apenas até três vezes ao ano.

 Menstruar é natural, mas nem sempre é uma experiência agradável para todas as mulheres. Os contraceptivos de regime flexível podem proporcionar o conforto de escolher quando menstruar. O importante é sempre consultar um médico para decidir em conjunto o melhor método contraceptivo para cada mulher ” finaliza o médico.




Bayer: Science For A Better Life (Ciência para uma Vida Melhor)



Santa Casa promove mutirão de enxaqueca nos metrôs de São Paulo



Atendimento gratuito acontece no dia 30 de março nas estações do metrô da linha 4-Amarela e trará informações sobre a doença que atinge 30 milhões de brasileiros1


No dia 30 de março (sábado), a Santa Casa de Misericórdia, em parceria com a Novartis, promoverá ações de saúde sobre a enxaqueca, os riscos da automedicação e o impacto da doença na qualidade de vida dos pacientes. A equipe de profissionais de saúde, composta por médicos e médicos residentes, estarão nas estações de metrô Luz, Paulista e Butantã, das 8h30 às 16h30.

“O mutirão é importante porque muitos pacientes subestimam a doença que atinge 15 a cada 100 brasileiros, o que equivale a 30 milhões de pessoas no país 1, com impacto direto na produtividade no trabalho, na vida pessoal e familiar de quem sofre com a enxaqueca”, ressalta o Dr. Renan Domingues, professor de neurologia e coordenador do setor de Cefaleias da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Durante a ação, serão feitos esclarecimentos e aconselhamentos sobre tratamentos disponíveis no Brasil, bem como distribuição de materiais educativos. Além disso, os que aderirem ao mutirão, poderão responder a um questionário sobre a prevalência das dores, escalas de impacto, entre outros aspectos. A coleta das informações será feita a partir de um aplicativo cuja funcionalidade foi desenvolvida especificamente para a realização de pesquisas em enxaqueca.

“Iniciativas como essa servem para alertar sobre a importância do tratamento preventivo (profilático), para os perigos do consumo crescente do uso de analgésicos – que pode piorar o quadro da enxaqueca -, e para as mudanças no estilo de vida que auxiliam no tratamento”, acrescenta.

A enxaqueca é um dos tipos de cefaleia (dor de cabeça) primária - que não tem causa conhecida e não pode ser explicada por meio de exames clínicos ou laboratoriais2  - e envolve ataques de dor de cabeça recorrentes com intensidade de moderada a severa. De característica pulsante, é acompanhada por outros sintomas como náuseas, vômitos, e sensibilidade à luz e ao som3. Os sintomas de quem sofre de enxaqueca podem durar dias4 e a doença acaba sendo mais comum nas mulheres, em uma proporção de 2:1, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) 1.

Além da causa da migrânea – outro nome dado à enxaqueca – ser desconhecida, os gatilhos também não são completamente compreendidos. Entretanto, o peptídeo relacionado aos genes de calcitonina (CGRP) tem papel importante no processo desencadeador das crises de enxaqueca5.

“A causa da enxaqueca é desconhecida, o que se sabe é que fatores ambientais e genéticos podem desencadear as crises e um dos problemas recorrentes de quem sofre com a doença é a automedicação e a busca por um neurologista acaba postergada para quando os sintomas se tornam graves. O diagnóstico costuma ser complexo, pois os sintomas podem sugerir outras doenças.”, esclarece o Dr. Renan.



Serviço

Mutirão de Enxaqueca da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Data: 30/03
Horário: das 8h30 às 16h30
Locais: Estações de Metrô Luz, Paulista e Butantã (Linha 4-Amarela)



Novartis



Referências

1.       Stovner LJ, Andrée C; Eurolight Steering Committee. Impact of headache in Europe: a review for the Eurolight project. J Headache Pain. 2008 Jun;9(3):139-46.
3.       National Institute for Neurological Disorders and Stroke. https://www.ninds.nih.gov/Disorders/All-Disorders/Migraine-Information-Page (link is external). Acessado em fevereiro de 2019.
4.       Drauzio Varella. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/enxaqueca. Acessado em fevereiro de 2019

5.       Russo AF. Calcitonin gene-related peptide (CGRP): a new target for migraine. Annu Rev Pharmacol Toxicol. 2015;55:533-552.

Sábado é dia de apagar a luz!



Gilberto Natalini

Cinco mentiras sobre medicamentos


No Dia da Mentira, a rede de farmácias Extrafarma desvenda os mitos mais comuns relacionados aos medicamentos


Todos os medicamentos fazem mal ao estômago se tomados em jejum 

Mentira: Ingerir medicamentos com o estômago vazio pode até facilitar sua absorção pelo organismo, e em alguns casos essa é a recomendação. Mas é preciso tomar cuidado, pois alguns tipos de medicamento com acidez elevada podem sim irritar o estômago se tomados em jejum. “O ideal é sempre seguir a recomendação de um médico ou farmacêutico, que estão preparados para identificar o horário mais indicado para a ingestão”, diz Thais Pereira, farmacêutica da rede de farmácias Extrafarma.


É seguro tomar medicamentos vencidos se não estiverem com aparência alterada

Mentira: Mesmo que a cor e cheiro do medicamento estiverem sem alterações, sua ingestão não é indicada se o prazo de validade estiver expirado. Isso porque não há estudos confiáveis que indiquem que os medicamentos mantêm sua eficácia após o prazo recomendado. Em alguns casos, o consumo pode ser até prejudicial para a saúde, provocando reações adversas no organismo.


Medicamentos fitoterápicos não possuem efeitos colaterais

Mentira: Qualquer tipo de medicamento pode causar efeitos adversos, mesmo os classificados como fitoterápicos. Além de poder sobrecarregar o fígado em casos de consumo excessivo, os fitoterápicos podem interagir com substâncias presentes em outros medicamentos, causando reações indesejadas ou prejudicando o tratamento.


Não é preciso completar o tratamento se os sintomas desaparecerem

Mentira: O fim dos sintomas não indica a cura da doença. Em muitos casos, como em tratamentos que exigem antibióticos, a interrupção do tratamento antes do tempo indicado pelo médico pode até tornar as bactérias mais resistentes.


O melhor local para guardar os medicamentos é o banheiro, para que estejam sempre à vista

Mentira: Por ser um local úmido e muitas vezes abafado, o banheiro não é a opção ideal para manter os medicamentos. Para que não tenham sua composição alterada, os medicamentos devem ser mantidos em local fresco e arejado, longe da luz e de fontes de calor.


Abril Lilás: campanha alerta para o câncer de testículo

 Shutterstock  


Rafael Buta, médico urologista, fala sobre a doença que é responsável por 5% dos tumores masculinos. O médico separou ainda dicas para realizar o autoexame nos testículos. Confira


Abril é o mês de combate e prevenção ao câncer de testículo, que corresponde a 5% do total de casos de câncer em homens, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Apesar de rara, a doença é preocupante, pois atinge, em sua maioria, homens em idade produtiva, ou seja, dos 15 aos 50 anos, podendo ser muito agressiva e se espalhar para outras partes do corpo rapidamente. Mas há tratamento e grandes chances de cura.

E como a doença aparece? Rafael Buta, médico urologista da Aliança Instituto de Oncologia, explica que o principal sintoma é o surgimento de um nódulo endurecido ou aumento no tamanho do testículo, que geralmente não acompanha dor.

O especialista acrescenta que a enfermidade pode surgir por quatro motivos: histórico familiar, lesões e traumas na bolsa escrotal, exposição a agrotóxicos, e criptorquidia, quando a criança apresenta um testículo que não desceu para a bolsa testicular.


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Diagnóstico e tratamento

Buta aponta que o diagnóstico pode ser feito por meio de exames físicos ou complementares, como ultrassonografias e exames de laboratório. "O primeiro passo do tratamento é sempre cirúrgico, com remoção do testículo acometido. Muitas vezes pode ser colocada uma prótese de silicone no local do testículo que foi retirado, para manter a aparência normal da bolsa testicular", afirma Dr Rafael.

Após a cirurgia, segundo o médico, a decisão de realizar tratamento complementar, com quimio e/ou radioterapia baseia-se principalmente em dois fatores: o tipo de célula presente no tumor, e se houve disseminação da doença para outras partes do corpo. "Quando o diagnóstico é feito na fase inicial da doença, as chances de cura chegam a 100%", ressalta o especialista.


Fique ligado!

Rafael Buta destaca ainda a importância do autoexame nos testículos. Ele preparou três dicas de como fazer o teste. Confira:

- Observe a pele da bolsa testicular, e perceba se há alguma alteração na sua aparência;

- Segure um testículo de cada vez, utilizando os dedos de ambas às mãos, e deslize os dedos pela superfície do testículo (ela deve ser lisa). Na parte de cima e atrás do testículo é possível sentir outra estrutura, o epidídimo (semelhante a um cordão). É normal que um testículo seja ligeiramente maior que o outro;

- Caso perceba durante o autoexame algum nódulo, região endurecida ou dolorosa, crescimento anormal do testículo ou alteração no seu formato, procure o urologista para que este realize uma avaliação mais detalhada.


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