Muitos
estudantes que querem fazer um intercâmbio estão preocupados com a disparada do
dólar. O medo de a viagem sair muito mais cara do que o esperado tem feito os
alunos avaliarem se essa é a hora certa para fazer as malas e encarar a
aventura.
É
óbvio que aproveitar a moeda em baixa cotação significa uma grande economia,
mas isso não quer dizer que esse sonho tenha que ser abandonado, ou postergado
provisoriamente, apenas porque a maré mudou. É possível sim manter os planos
fazendo pequenos ajustes.
Sabendo
dessa dificuldade momentânea, agências de intercâmbio estão buscando
alternativas para continuar atraindo os estudantes. Uma das medidas adotadas
pela Global Study é o parcelamento no boleto em até 8 vezes sem juros, ou o
financiamento bancário, que pode ser feito em até 24 vezes. A facilidade de
pagamento ajuda no planejamento da viagem e ainda congela a cotação. Ou seja,
independentemente da moeda continuar subindo, o aluno continua pagando
exatamente o que foi combinado no dia da assinatura do contrato.
Estando
bem assessorado quanto às questões de ordem financeira, o passo mais importante
é a escolha do destino. Optar por países onde a moeda não esteja tão
valorizada, como é o caso da Nova Zelândia ou Canadá, pode ser a melhor opção.
O dólar neozelandês e canadense estão mais baratos que o americano. Também é
importante buscar países que ofereçam um custo de vida mais baixo. Neste sentido,
as cidades canadenses podem ser uma boa pedida.
Uma
dica importante para viabilizar o intercâmbio em tempos de alta do dólar é
definir bem o tempo de duração do programa. Por mais que se queira ficar muito
tempo, é preciso fazer os cálculos adequados para que a experiência não custe
mais do que o bolso consegue absorver. É imprescindível também buscar
alternativas de hospedagem mais baratas. Esqueça os hotéis. Hospedagem em casa
de família ou residência estudantil sai bem mais em conta. Ao chegar ao destino,
também é possível dividir um apartamento com colegas. Além de menos impessoal,
a oportunidade para treinar a língua será muito maior e a economia valerá a
pena.
Trabalhar
durante o intercâmbio também pode ser uma boa alternativa para equilibrar as
finanças. Países como Irlanda, Austrália e Nova Zelândia oferecem essa
oportunidade. Assim é possível conseguir um dinheiro extra para se manter no
país ou quem sabe até fazer viagens curtas de fim de semana para explorar novas
culturas. É preciso apenas ficar atento às regras que cada país impõe para o
trabalho a estrangeiros.
Quando
tudo estiver fechado, é preciso comprar moedas para o período em que se ficará
fora. O ideal é comprar em datas diferentes, a fim de conseguir várias
cotações. Alguns dias você pagará mais caro, em outros, mais barato.
Com
todas essas dicas e facilidades, certamente a alta da moeda americana não será
um empecilho para a realização desse sonho. Tendo foco e planejamento para
economizar desde os pequenos detalhes, é possível sim viver essa experiência e
voltar muito mais preparado para encarar os desafios do mercado de trabalho.
Marco Antonio Bronzatto Paixão -
formado em direto e diretor financeiro da Global Study. www.globalstudy.com.br