O câncer já representa a
primeira causa de morte por doenças entre crianças e adolescentes e jovens
adultos até 19 anos no país
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a
Leucemia é o tipo de câncer mais comum em crianças e adolescentes,
representando cerca de 30% de todos os casos de câncer infantil. A faixa etária
mais afetada está entre dois e cinco anos de idade, sendo que a mais comum é a
Leucemia Linfoide Aguda (LLA), que é responsável por 80% dos casos de leucemia
em crianças.
Embora a LLA seja predominante na infância, a Leucemia Mieloide
Aguda (LMA), mais comum em adultos, também pode ocorrer em crianças e
adolescentes, representando cerca de 15% a 20% dos casos.
Os sintomas dessa doença podem ser vagos e muitas vezes
confundidos com outros problemas comuns da infância como infecções ou anemias.
“Os responsáveis devem estar atentos aos filhos quando eles apresentarem um
quadro constante de fadiga e fraqueza; palidez; febre persistente;
sangramentos, manchas roxas; dores ósseas, aumento do fígado, baço ou aumento
de linfonodos (também conhecidos como ínguas)”, explica a Dra. Mariana Belém,
oncologista pediátrica do Sabará Hospital Infantil.
O diagnóstico precoce é crucial para o sucesso no tratamento da
leucemia infantil. “Atualmente, a taxa de sobrevida global gira em torno de 85%
a 90%, enquanto para a LMA, a taxa de sobrevida varia entre 60% e 70%”, explica
a especialista.
Segundo a Dra. Renata Mazzotti Zampol, gerente médica da Unidade
de internação e Retaguarda de Especialistas, “diferentemente do câncer na
população adulta, fortemente relacionado ao estilo de vida e hábitos de vida, o
câncer infantil tem causas variadas e está associado a fatores genéticos e
biológicos”, destaca a pediatra.
O Sabará Hospital Infantil oferece um acompanhamento
multidisciplinar humanizado, com foco no bem-estar do paciente e de seus
familiares. Além da equipe médica, contamos com uma enfermagem altamente
especializada e diversos profissionais que reforçam a rede de apoio ao
paciente, como psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos
e nutricionistas. Essa abordagem facilita a integração entre oncologistas e
médicos de outras especialidades, promovendo maior agilidade no atendimento,
conforto para o paciente e sua família, além de maior precisão nas condutas
terapêuticas.
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