Especialista confirma que mês tem aumento na
busca por imóveis, explica os motivos e ainda dá dicas na hora de escolher o
novo localDivulgação
Dados
da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) -
Características gerais dos domicílios e dos moradores 2023, divulgados em
dezembro, mostram que entre 2016 e 2023, o Brasil registrou aumento na quantidade
de famílias morando de aluguel. Elas aumentaram 3,7 milhões entre 2019 e 2023
(de 13,7 milhões para 17,4 milhões), sendo que 46,3% desse crescimento
aconteceu entre 2022 e 2023. A região Centro-Oeste tem a maior proporção de
domicílios alugados (29,6%). E para muitas pessoas, início de ano é época de
mudança.
Em
Goiânia, a diretora comercial da URBS Imobiliária, Gyselle Rodrigues Campos,
confirma essa percepção. “A estimativa de aumento na procura por imóveis em
janeiro pode variar de 15% a 30% e é baseada em dados gerais do mercado
imobiliário brasileiro, com suporte em análises nacionais e regionais
realizadas pela URBS Imobiliária e plataformas digitais especializadas (como
OLX Imóveis e Viva Real). No entanto, esses números podem variar conforme a
localidade, o segmento de imóveis (residenciais ou comerciais) e o perfil
econômico da região”.
A
especialista aponta ainda os principais motivos que fazem janeiro ser um mês de
mudanças. “Existe o planejamento anual, janeiro é um mês em que as famílias
costumam organizar suas rotinas e metas, incluindo a mudança de residência. Há
o fim de contratos, muitas locações encerram no final do ano, incentivando a
busca por novos imóveis em janeiro. Muitas pessoas iniciam novos trabalhos no
começo do ano, o que pode levar a realocações. Famílias que desejam mudar para
imóveis maiores devido ao nascimento de filhos e também a demanda dos
estudantes aumenta devido ao início do ano letivo, eles procuram imóveis
próximos a universidades e escolas”.
Cuidados para escolher um
imóvel
Gyselle
Rodrigues Campos lista alguns pontos que precisam ser levados em consideração
antes de assinar um novo contrato de aluguel, confira:
Localização:
Proximidade
de trabalho, escola, comércio, transporte público e serviços essenciais.
“Deve-se avaliar o tempo de deslocamento e o acesso às principais vias da
cidade”, destaca a diretora comercial da URBS Imobiliária.
Orçamento:
Calcular
os custos totais, incluindo aluguel, taxas de condomínio, IPTU, seguros e
outros encargos. “É preciso verificar se o valor total está compatível com a
média de mercado da região”.
Segurança:
Avaliar
a segurança da área, observando histórico de criminalidade, iluminação pública
e presença de vigilância ou portaria no imóvel. “Você deve preferir imóveis com
sistemas de segurança, como câmeras, cercas elétricas ou portões automáticos”,
aconselha ela.
Tamanho e layout:
Certificar-se
de que o imóvel atende às necessidades da família ou empresa, considerando
número de quartos, banheiros e espaços comuns. “Deve-se avaliar o potencial
para ajustes ou personalizações que serão necessários”.
Vistoria do imóvel:
Verificar
cuidadosamente a condição das instalações elétricas, hidráulicas e
estruturais. Checar o estado de portas, janelas, pintura e pisos.
Custo-benefício por bairro:
Pesquisar
bairros próximos à rotina do locatário para encontrar opções que ofereçam
conforto e qualidade de vida. “O cliente deve comparar valores de aluguel,
infraestrutura local e potencial de valorização”, pontua Gyselle.
Contrato e suporte profissional:
Ler
e compreender todas as cláusulas do contrato, como reajustes, prazo, multa de
rescisão, responsabilidades do locador e locatário, autorização para
modificações no imóvel e todas as despesas assumidas. “É válido optar por contratos
mediados por imobiliárias especializadas para maior segurança em eventuais
situações que possam surgir entre locador e locatário”, analisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário