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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Janeiro é época de mudança

Divulgação
Especialista confirma que mês tem aumento na busca por imóveis, explica os motivos e ainda dá dicas na hora de escolher o novo local


Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) - Características gerais dos domicílios e dos moradores 2023, divulgados em dezembro, mostram que entre 2016 e 2023, o Brasil registrou aumento na quantidade de famílias morando de aluguel. Elas aumentaram 3,7 milhões entre 2019 e 2023 (de 13,7 milhões para 17,4 milhões), sendo que 46,3% desse crescimento aconteceu entre 2022 e 2023. A região Centro-Oeste tem a maior proporção de domicílios alugados (29,6%). E para muitas pessoas, início de ano é época de mudança. 

Em Goiânia, a diretora comercial da URBS Imobiliária, Gyselle Rodrigues Campos, confirma essa percepção. “A estimativa de aumento na procura por imóveis em janeiro pode variar de 15% a 30% e é baseada em dados gerais do mercado imobiliário brasileiro, com suporte em análises nacionais e regionais realizadas pela URBS Imobiliária e plataformas digitais especializadas (como OLX Imóveis e Viva Real). No entanto, esses números podem variar conforme a localidade, o segmento de imóveis (residenciais ou comerciais) e o perfil econômico da região”.

A especialista aponta ainda os principais motivos que fazem janeiro ser um mês de mudanças. “Existe o planejamento anual, janeiro é um mês em que as famílias costumam organizar suas rotinas e metas, incluindo a mudança de residência. Há o fim de contratos, muitas locações encerram no final do ano, incentivando a busca por novos imóveis em janeiro. Muitas pessoas iniciam novos trabalhos no começo do ano, o que pode levar a realocações. Famílias que desejam mudar para imóveis maiores devido ao nascimento de filhos e também a demanda dos estudantes aumenta devido ao início do ano letivo, eles procuram imóveis próximos a universidades e escolas”.

 

Cuidados para escolher um imóvel

Gyselle Rodrigues Campos lista alguns pontos que precisam ser levados em consideração antes de assinar um novo contrato de aluguel, confira:

 

Localização: 

Proximidade de trabalho, escola, comércio, transporte público e serviços essenciais. “Deve-se avaliar o tempo de deslocamento e o acesso às principais vias da cidade”, destaca a diretora comercial da URBS Imobiliária.

 

Orçamento:

Calcular os custos totais, incluindo aluguel, taxas de condomínio, IPTU, seguros e outros encargos. “É preciso verificar se o valor total está compatível com a média de mercado da região”.

 

Segurança:

Avaliar a segurança da área, observando histórico de criminalidade, iluminação pública e presença de vigilância ou portaria no imóvel. “Você deve preferir imóveis com sistemas de segurança, como câmeras, cercas elétricas ou portões automáticos”, aconselha ela.

 

Tamanho e layout:

Certificar-se de que o imóvel atende às necessidades da família ou empresa, considerando número de quartos, banheiros e espaços comuns. “Deve-se avaliar o potencial para ajustes ou personalizações que serão necessários”.

 

Vistoria do imóvel:

Verificar cuidadosamente a condição das instalações elétricas, hidráulicas e estruturais. Checar o estado de portas, janelas, pintura e pisos.

 

Custo-benefício por bairro:

Pesquisar bairros próximos à rotina do locatário para encontrar opções que ofereçam conforto e qualidade de vida. “O cliente deve comparar valores de aluguel, infraestrutura local e potencial de valorização”, pontua Gyselle.

 

Contrato e suporte profissional:

Ler e compreender todas as cláusulas do contrato, como reajustes, prazo, multa de rescisão, responsabilidades do locador e locatário, autorização para modificações no imóvel e todas as despesas assumidas. “É válido optar por contratos mediados por imobiliárias especializadas para maior segurança em eventuais situações que possam surgir entre locador e locatário”, analisa.

 

 

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