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terça-feira, 15 de agosto de 2023

“Alterações nos níveis de colesterol também podem afetar crianças”, explica especialista

Nesta fase da vida, a doença está ligada a mudanças na alimentação e ao sedentarismo, afirma a Dra. Ana Cecília Costa França


Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelam que 20% das crianças e adolescentes apresentam níveis elevados de colesterol. Isso significa que, em média, uma em cada cinco crianças e adolescentes, entre 2 e 19 anos, já tem colesterol elevado.

 

“Alterações nos níveis de colesterol podem aumentar os riscos de problemas cardíacos, metabólicos e vasculares, além de contribuir com o agravamento de doenças no fígado”, explica a Dra. Ana Cecília Costa França, médica epidemiologista do Hospital Geral de Itapevi, gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisa Dr. João Amorim em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

 

Segundo a médica, as alterações de colesterol em crianças estão ligadas a mudanças na rotina dos pequenos. “Elas passaram a comer mais alimentos ultraprocessados e ricos em gordura saturada, e a fazer menos atividades físicas. Esses dois pontos são essenciais para manter os níveis de colesterol equilibrados e reduzir o risco de doenças cardiovasculares no futuro”.

 

A doutora lembra que a doença não afeta somente quem está acima do peso, fator que vale para adultos e crianças. “Por isso é tão importante fazer exames periódicos para checar possíveis alterações de colesterol que aparecem no exame de sangue”.

 

E completa: “Caso o paciente apresente alterações em seu exame é preciso iniciar o tratamento para reequilibrar o organismo, que é multidisciplinar e envolve ações de melhoria da qualidade da alimentação, incentivo a hábitos de vida saudáveis, como a prática de exercícios físicos, e diminuição de consumo de gordura saturada, além de incluir fibras, frutas e legumes na alimentação”.

 

Para finalizar, a Dra. Ana Cecília deixa um recado: “Essas mudanças devem ser feitas não apenas na rotina do paciente, mas de toda a família. Assim, a criança adere melhor ao tratamento, recupera a saúde mais rapidamente e influencia positivamente seus pais e avós”.




CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
cejamoficial
cejam.org.br/noticias


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