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sexta-feira, 14 de julho de 2023

Cuidados preventivos com bebês, crianças e idosos podem evitar as doenças de inverno

Baixas temperaturas e relaxamento com medidas de proteção contribuem para a disseminação de doenças comuns da estação

 

O inverno vai até setembro e a incidência de doenças alérgicas e infecciosas transmitidas por vírus e bactérias aumentam nesta estação, como gripe, resfriado, bronquite, rinite alérgica, sinusite e pneumonia. Essas doenças respiratórias são potencializadas pelas temperaturas mais baixas associadas à baixa umidade do ar, o que pode fragilizar o sistema imunológico e favorecer a disseminação. Idosos, gestantes e crianças são potencialmente mais suscetíveis e necessitam de cuidados preventivos. 

Outros fatores como a permanência em ambientes fechados e pouco ventilados, aglomeração e relaxamento com cuidados de proteção, como o uso de máscaras, higienização das mãos e baixa procura por vacinas, também contribuem para que hospitais e pronto socorros tenham maiores taxas de atendimento e internação.

Idosos e crianças podem ser mais vulneráveis às doenças de inverno por terem um sistema imunológico mais frágil, o que os torna mais suscetíveis a infecções e por conta da presença de outras doenças. No caso dos mais velhos, doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas, renais, enfisema pulmonar e câncer, podem enfraquecer o sistema imunológico e aumentar o risco de infecções. Já as crianças podem ter doenças respiratórias crônicas, como asma, que aumentam o risco de complicações em caso de infecções respiratórias.

Com as gestantes e bebês, o sistema imunológico está em fase de atenção devido a alterações hormonais e de desenvolvimento do feto, o que pode aumentar o risco de infecções. “Este período faz com que as mucosas do sistema respiratório tenham a tendência de ficar irritadas com o clima frio e seco, o que pode aumentar o risco de infecções. Alguns grupos de pessoas estão mais suscetíveis a infecções por vírus e bactérias, como idosos, crianças, bebês, gestantes e pessoas com doenças crônicas, como asma e diabete”, explica o Dr. Fernando Pompeu, diretor Médico e de Práticas Assistenciais da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. 

Nas últimas semanas, os leitos pediátricos tiveram alta taxa de ocupação. Este movimento é esperado para a população pediátrica por conta da queda na temperatura e as internações por quadros respiratórios representam a principal causa, sendo quase 60% das internações, englobando os diagnósticos de bronquiolite, crises de sibilância e pneumonia. O vírus sincicial respiratório (VSR) é o mais prevalente podendo ser encontrado em até 40% das pesquisas virais, de acordo com o especialista.


Medidas simples previnem as doenças de inverno

Por causa do grande impacto médico e social que estas infecções respiratórias trazem, o Dr. Pompeu reforça a necessidade de medidas preventivas para evitar os problemas de saúde típicos da estação. É importante evitar aglomerações em ambientes fechados, manter a alimentação saudável, ter noite de sono adequado, praticar atividades físicas regularmente, e destaque para:

  • Manter os ambientes arejados, mesmo com o frio, abrindo as janelas e deixando o ar circular;
  • Beber muita água para manter o organismo hidratado;
  • Higienizar as mãos com frequência, utilizando água e sabão ou álcool em gel;
  • Evitar fumar ou se expor a ambientes com muita poeira ou fumaça;
  • Utilizar roupas adequadas para o frio, evitando aglomerações em ambientes fechados;
  • Realizar check-ups e manter a vacinação em dia, especialmente contra a gripe.

 

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

 

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