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sexta-feira, 23 de junho de 2023

Internet e inteligência artificial já modificam a dinâmica em sala de aula

Professor de Brasília cria jogo RPG para avaliar os alunos


A tradicional prova de múltipla escolha para avaliar os conteúdos aprendidos em sala de aula pode ter seus dias contados? Em Brasília, um professor do Ensino Fundamental inovou e criou, com auxílio de inteligência artificial, uma ferramenta digital para avaliar, em sala de aula, os alunos do 9º ano em disciplinas diversas como matemática, ciências, geografia e interioridade.

No jogo denominado "Em busca da nota sagrada", desenvolvido numa plataforma digital de formulários, os alunos têm que realizar missões e cumprir desafios - como tirar fotos, produzir vídeos ou ainda resolver problemas matemáticos e relacionados aos conteúdos aprendidos em sala de aula.

O professor projeta na tela as "missões" e os alunos, divididos em grupos aleatórios, assumem personagens medievais para cumprir os desafios em formato de RPG (na sigla em inglês role-playing game).

Tudo isso para vencer o “chefão” ou big boss. Quem acerta as questões, vai desbloqueando habilidades e vencendo o vilão. Quem não acerta as perguntas relacionadas às disciplinas, perde a batalha. Vence quem atingir “a nota perfeita”, ou seja, se classifica com a nota máxima, acertando todas as questões.

O professor responsável é Adrian Tobio, do Colégio Marista de Brasília - unidade Asa Sul. Ele explica que contou com auxílio de Inteligência Artificial para criar o jogo e é uma forma diferente e dinâmica de avaliar os alunos na atualidade; uma forma de diversificar as avaliações individuais. "No contexto atual, é importante manter a motivação dos alunos e a gamificação é uma forma de avaliar conteúdos complexos de forma leve e divertida”, explica Tobio, que contou com o apoio dos professores de todas as disciplinas envolvidas na elaboração dos desafios.

O engajamento dos alunos, segundo o professor, foi positivo. “Até os alunos que normalmente são mais tímidos em sala de aula ficaram muito animados e participaram de forma muito ativa. Meu próximo passo agora é fazer um formulário digital para que cada aluno preencha e me forneça feedback sobre a ferramenta, o que achou da experiência”, completa o professor do Colégio Marista de Brasília. 

 



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