Professor de Brasília cria jogo RPG para avaliar os alunos
A tradicional prova de múltipla escolha para avaliar os
conteúdos aprendidos em sala de aula pode ter seus dias contados? Em Brasília,
um professor do Ensino Fundamental inovou e criou, com auxílio de inteligência
artificial, uma ferramenta digital para avaliar, em sala de aula, os alunos do
9º ano em disciplinas diversas como matemática, ciências, geografia e
interioridade.
No jogo denominado "Em busca da nota sagrada",
desenvolvido numa plataforma digital de formulários, os alunos têm que realizar
missões e cumprir desafios - como tirar fotos, produzir vídeos ou ainda resolver
problemas matemáticos e relacionados aos conteúdos aprendidos em sala de aula.
O professor projeta na tela as "missões" e os
alunos, divididos em grupos aleatórios, assumem personagens medievais para
cumprir os desafios em formato de RPG (na sigla em inglês role-playing game).
Tudo isso para vencer o “chefão” ou big boss. Quem acerta
as questões, vai desbloqueando habilidades e vencendo o vilão. Quem não acerta
as perguntas relacionadas às disciplinas, perde a batalha. Vence quem atingir
“a nota perfeita”, ou seja, se classifica com a nota máxima, acertando todas as
questões.
O professor responsável é Adrian Tobio, do Colégio Marista
de Brasília - unidade Asa Sul. Ele explica que contou com auxílio de
Inteligência Artificial para criar o jogo e é uma forma diferente e dinâmica de
avaliar os alunos na atualidade; uma forma de diversificar as avaliações
individuais. "No contexto atual, é importante manter a motivação dos
alunos e a gamificação é uma forma de avaliar conteúdos complexos de forma leve
e divertida”, explica Tobio, que contou com o apoio dos professores de todas as
disciplinas envolvidas na elaboração dos desafios.
O engajamento dos alunos, segundo o professor, foi
positivo. “Até os alunos que normalmente são mais tímidos em sala de aula
ficaram muito animados e participaram de forma muito ativa. Meu próximo passo
agora é fazer um formulário digital para que cada aluno preencha e me forneça
feedback sobre a ferramenta, o que achou da experiência”, completa o professor
do Colégio Marista de Brasília.
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