Principais
equívocos no processo seletivo incluem não pesquisar o histórico de convocações
da lista de espera, se inscrever nos últimos dias e pesquisar informações
básicas de última hora
O Sistema de Seleção Unificada, popularmente
conhecido como Sisu, é o método mais utilizado pelos estudantes brasileiros
para ingressar em uma universidade pública, além do vestibular tradicional. O
processo seletivo possui uma grande concorrência e, por consequência, muitos
interessados tendem a cometer erros durante a seleção.
Por isso, Paulo Victor Scherrer, diretor de Growth
na Gama Ensino e professor de Biologia
na Gama Pré-Vestibular, curso
preparatório, com aulas online ao vivo, aponta os erros mais comuns que os
vestibulandos costumam cometer durante o processo seletivo, que seleciona
estudantes para universidades e instituições públicas de ensino superior, por
meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Confira os erros mais comuns:
- Pesquisar
as informações básicas de última hora
O aluno precisa entender a distribuição de vagas
para cada modalidade, os pesos de cada área e a aplicação ou não de bônus
regional. Estar seguro das reais opções de inscrição é fundamental para não
cometer erros que inviabilizem a matrícula.
- Não
pesquisar o histórico de convocações da lista de espera
A lista de espera é uma possibilidade que pode - e
deve - ser utilizada pelos candidatos. Basta o aluno conhecer o histórico de
convocações do seu curso nas edições anteriores e entender se sua colocação é
ou não arriscada.
- Se
inscrever nos últimos dias do processo seletivo
Acompanhar os movimentos na nota de corte e na sua
colocação parcial é muito importante para tomar decisões seguras e para prever
com precisão o resultado final.
- Não
pensar bem antes de se inscrever em uma segunda opção
Muitos candidatos perdem a oportunidade de
participar da lista de espera da 1ª opção por serem aprovados na 2ª opção.
Ninguém é obrigado a se inscrever em duas opções. Portanto, só o faça se
realmente tiver interesse de cursar.
- Se
inscrever em um curso que não tem interesse só para conseguir uma
aprovação
Infelizmente isso é muito comum. Vários alunos, ao
verem que não serão aprovados nos seus cursos de interesse, migram suas inscrições
para cursos com menor nota de corte apenas para “colecionar” aprovações, mesmo
sem ter desejo em cursar. Fazendo isso, o candidato pode estar tirando a vaga
de outro aluno que tenha real interesse em ingressar no curso. Isso favorece a
ociosidade de vagas na educação pública, que é financiada por todos os
brasileiros.
De acordo com Paulo Victor Scherrer, o Sisu é um
processo seletivo complexo e com particularidades. “Enquanto outros processos
seletivos não permitem múltiplas opções ou trocas de inscrições, ele permite
inscrição em duas opções e trocas ilimitadas durante os dias de inscrição”,
diz.
O professor aponta que, por um lado, o modelo do
Sisu diminui a ociosidade de vagas em instituições públicas de ensino superior
e aumenta as chances dos candidatos conseguirem uma vaga, entretanto, aumenta a
complexidade do processo, gerando dúvidas e prejudicando os candidatos menos
preparados.
“Considerando esse processo, ganha vantagem o aluno
que se prepara melhor e investe tempo pesquisando bem sobre suas opções de
inscrição antes da abertura do processo seletivo", finaliza.
Gama Pré-Vestibular
gamaprevest.com
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