Thiago
Cavalcante, CEO da Inflr, estima quais serão as principais tendências no
mercado de influência para o próximo ano
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O poder de
influência sempre existiu. Entretanto, nos últimos anos, o assunto tem estado
mais em alta do que nunca. Isso se deve pelo surgimento dos influenciadores
digitais. A cada ano os criadores de conteúdo ganham mais espaço nas redes
sociais e na sociedade, entretanto, com as mudanças nas preferências dos
usuários, a maneira de influenciar muda também.
Segundo pesquisa
realizada neste ano pela Influencer Marketing Hub o investimento em marketing
de influência cresceu 711% de 2016 para 2021, tendo saltado de de US$ 1,7
bilhão para US$ 13,8 bilhões no respectivo período. Além disso, de acordo com o
levantamento, a estimativa de crescimento para 2022 é de 18,8%.
“Este ano já
revelou muitas tendências que devem prevalecer e ganhar mais força em 2023. O
marketing de influência está em um momento muito bom, pois as marcas já
entenderam a importância desse investimento e desde lá, vem colhendo muitos
frutos derivados de ações com influenciadores”, afirma Thiago Cavalcante, CEO
& CSO da Inflr.
O empresário
também conta quais serão as principais apostas para o marketing de influência
em 2023
Micro influenciadores
Segundo
Cavalcante, os micro influenciadores, ou seja, aqueles nichados, com menor
número de seguidores, mas com um público engajado, irão dominar as redes no ano
que vem. “No início, tínhamos os grandes influenciadores, que detiam milhões de
seguidores e atingiam diversos públicos diferentes. Hoje, além deles, temos
influenciadores menores, com público fiel e alto poder de influência. O TikTok
escancarou ainda mais esse movimento. Lá temos influenciadores que falam sobre
todos os assuntos imagináveis, conquistando identificação e confiança dos
internautas”.
O empresário ainda
explica a relação destes novos creators com as marcas. “Trabalhar com grandes
influenciadores nem sempre é viável para todas as empresas. Então, o match
entre micro influenciadores e empresas menores é quase certo. Hoje, o mercado
dá oportunidade para todos os criadores, sejam grandes ou pequenos, se encaixarem”,
pontua.
Compatibilidade
entre marcas e influenciadores
Outra tendência
que ganhará ainda mais força no segmento marketing de influência, é a
preocupação das marcas quanto aos valores dos influenciadores que as
representam. “As empresas já têm se movimentado em buscar por creators que
tenham uma visão de mundo semelhante à delas, uma vez que são os
influenciadores que intermediam a relação entre as marcas e consumidores. O
público enxerga aquele representante como parte da marca e logo, as ações e posicionamento
dele pode ser enxergado como o posicionamento da empresa tambem”, pontua o
empresário.
Influenciadores
internos e influenciadores virtuais
Por conta da
necessidade de influenciadores que sejam compatíveis com os valores das marcas,
outra grande expectativa do setor para 2023 são os influenciadores internos e
personas virtuais. ”Por segurança, muitas empresas já têm investido em utilizar
seus colaboradores como influencers de marca, outras até mesmo criar
virtualmente um avatar para representá-la. Até mesmo os grandes creators já tem
começado a se consolidar no metaverso como influenciadores virtuais”, argumenta
Cavalcante.
Além disso, o
empresário ainda explica sobre a importância das empresas terem seus próprios
influenciadores internos. “As marcas querem ter rostos que as representem 100%.
Utilizar o próprio time de colaboradores, por exemplo, além de expor um
ambiente saudável de trabalho, gera confiança e proximidade com os clientes”.
Cobranças
por posicionamento
Outro ponto de alerta para o CEO, é sobre a necessidade de posicionamento dos influenciadores. “Hoje, se você é um artista ou aparece com frequência na mídia, precisa ter uma opinião pública sobre todas as coisas. Isso vai desde inclinações políticas, até se prefere a terminologia bolacha ou biscoito. Isso não é muito diferente com influencienciadores”, aponta. “As novas gerações são mais exigentes, principalmente quando falamos sobre causas sociais. Por isso, acredito que nos próximos anos, a demanda crescerá ainda mais, principalmente na internet”, alerta Cavalcante.
“Os internautas
têm exigido fortemente que os influencers tenham uma opinião clara sobre
todos os assuntos e acontecimentos. A pressão é maior quando a expectativa dos
seguidores é que aquela figura pública tenha condições semelhantes as deles.
Quando o contrário acontece, aquele influencer corre o risco de cancelamento e
perda de seguidores e contratos”, finaliza.
Inflr - AdTech pioneira em ações com influenciadores digitais
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