Segundo pesquisadores, consumidores de chás são menos propensas a ter doenças cardiovasculares, doenças isquêmicas do coração ou acidente vascular cerebral (AVC)
O estudo publicado na semana passada na revista científica “Annals of Internal Medicine”, do Colégio Americano de Médicos mostrou que tomar duas ou mais xícaras de chá preto por dia está associado a um menor risco de morte em geral.
Os resultados são com base em uma análise feita com 500 mil homens e mulheres com idades entre 40 e 69 anos que participaram da pesquisa durante 6 anos mas tiveram um acompanhamento por cerca de dez anos após o trabalho original. Assim, descobriram que pessoas que bebiam duas ou mais xícaras de chá diariamente eram menos propensas a morrer por causas como doenças cardiovasculares, doenças isquêmicas do coração ou acidente vascular cerebral (AVC).
Dado os benefícios, o alerta do
farmacêutico homeopata Jamar Tejada (Tejard), da capital paulista, é para o
consumo adequado da bebida:
Temperatura da
água
Essa parte tão simples requer um
cuidado especial: Não deve ser aquecida no micro-ondas já que assim fica
impossível controlar a temperatura da água e isso será determinante no
resultado final. Ao esquentar a agua, a mesma não deve chegar a ferver, ou
seja, é preciso deixar no fogo até que ela chegue perto do ponto de ebulição e
quando as primeiras bolinhas começarem a surgir, antes de borbulhar, já é hora
de tirar.
Saber conservar
O armazenamento correto é o que vai
assegurar o frescor, aroma, paladar e garantir todos os benefícios. Cada erva
possui características específicas, por isso não é possível estabelecer um
período de validade para os chás, mas depois de feito, nenhum deles deve ser
consumido depois de 12 horas após a preparação e neste período devem ficar
armazenados em recipiente de vidro e com tampa. “Isso porque, as bebidas tendem
a perder as propriedades medicinais através do processo de fermentação causado
pelo ar. Sendo assim, quanto menos ar o recipiente possuir, melhor. E sempre:
guarda-los dentro da geladeira, caso contrário, as chances de ingerir bactérias
é bem maior do que as chances de conseguir colher os benefícios dos chás”, fala
Tejard.
Não exagerar
Para tudo existe limite e com os chás
não deve ser diferente. As ervas também podem fazer mal se consumidas fora de
controle. Algumas podem fazer desencadear doenças e para saber a quantidade
certa, é preciso consultar um especialista.
Exagerar na hora de preparar o chá e
deixa-lo muito forte também pode causar problemas. Seja qual for a erva e o
objetivo escolhido, o consumo do chá não deve ultrapassar a dose de três
xícaras por dia. Afinal, tudo o que ingerimos, necessariamente precisa ser
metabolizado e eliminado pelo fígado e rins. Se consumido em excesso, o fígado
pode não ter condições de eliminar totalmente as toxinas, levando à sobrecarga
e intoxicação do organismo.
Não comprar pronto
Sempre a preferência deve ser ao chá
caseiro, pela confiança em relação à origem dos ingredientes. As versões de
saquinho, por exemplo, não têm a mesma qualidade de uma erva cultivada no seu
jardim.
Saber escolher bem
as ervas
O poder das plantas medicinais que os
chás proporcionam é graças a extração do princípio ativo que se dissolvem na
água quente e assim, podem aliviar, tratar e até curar algumas doenças. Sejam
folhas, raízes ou ervas, os ingredientes naturais possuem ações antioxidantes,
anti-inflamatória e antibacteriana e ainda auxiliam no processo metabólico, mas
existem algumas contraindicações para algumas pessoas -- por isso devem ser
consumidos com orientação.
Estudo: Link
Jamar
Tejada - Farmacêutico
graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do
Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica
Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo),
Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação
com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais
com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas
pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico
Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto
2008.
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