Médico explica como os seios grandes podem afetar a vida das mulheres jovens e adolescentes
Com a evolução dos tempos, os hábitos alimentares e
consequentemente a parte hormonal das adolescentes e mulheres jovens acabam
trazendo um índice maior de crescimento mamário nesta faixa etária. De acordo
com o cirurgião plástico, Esmail Safaddine há uma grande procura e preocupação
dos pais na clínica por conta desse episódio.
O médico explica que os pais chegam ao seu consultório em busca
de informações de quando e se é possível um tratamento para esses casos de
aumento mamário patológico.
Dr. Esmail diz que de primeiro momento é preciso entender melhor
a fisiologia hormonal do crescimento mamário e a classificação de hipertrofias
mamárias (termo médico pra “aumento mamário”) e da ptose mamária (termo usado
pra caimento das mamas).
“O ‘boom’ hormonal das mamas se dão entre 3/5 anos após a
primeira menstruação, portanto a indicação para realização de cirurgias para
redução das mamas só poderá ser feita após esse tempo, que em média se dá após
os 16 anos. E as classificações de hipertrofias são classificadas em leve,
moderada, grave e gigantomastias e às vezes ptoses em grau 1 a 3”, iniciou o
médico, que completou:
“E o mais importante nesse assunto é entender que em casos de
mamas grandes (graves e gigantomastias) e as ptoses grau 3, o quanto antes
pensarmos na realização dessa cirurgia melhor”.
O especialista ainda esclarece que a mama é constituída de gordura e glândula, e não existe um tratamento clínico não cirúrgico para esses casos, ao contrário, quanto mais o tempo passar, maior será o caimento, e portanto maior o risco de problema na circulação das mamas e na estética delas.
“Não podemos deixar de nos atentar no caso
de que as mamas para mulheres são o órgão sexual feminino mais importante para
ela, e que os excessos sempre são ruins, trazendo mais bullying, dificuldades
na aceitação e na convivência na sociedade. Minha recomendação sempre é os pais
se atentar nesses sinais com as filhas, entender que isso é uma alteração
passível de tratamento e que a avaliação com um especialista é primordial para
seu conhecimento do assunto”, disse Dr. Esmail.
Nenhum comentário:
Postar um comentário