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segunda-feira, 6 de junho de 2022

Médico fala sobre consequências de seios grandes na adolescência

Médico explica como os seios grandes podem afetar a vida das mulheres jovens e adolescentes 

 

Com a evolução dos tempos, os hábitos alimentares e consequentemente a parte hormonal das adolescentes e mulheres jovens acabam trazendo um índice maior de crescimento mamário nesta faixa etária. De acordo com o cirurgião plástico, Esmail Safaddine há uma grande procura e preocupação dos pais na clínica por conta desse episódio. 

O médico explica que os pais chegam ao seu consultório em busca de informações de quando e se é possível um tratamento para esses casos de aumento mamário patológico. 

Dr. Esmail diz que de primeiro momento é preciso entender melhor a fisiologia hormonal do crescimento mamário e a classificação de hipertrofias mamárias (termo médico pra “aumento mamário”) e da ptose mamária (termo usado pra caimento das mamas).

“O ‘boom’ hormonal das mamas se dão entre 3/5 anos após a primeira menstruação, portanto a indicação para realização de cirurgias para redução das mamas só poderá ser feita após esse tempo, que em média se dá após os 16 anos. E as classificações de hipertrofias são classificadas em leve, moderada, grave e gigantomastias e às vezes ptoses em grau 1 a 3”, iniciou o médico, que completou:

“E o mais importante nesse assunto é entender que em casos de mamas grandes (graves e gigantomastias) e as ptoses grau 3, o quanto antes pensarmos na realização dessa cirurgia melhor”.

O especialista ainda esclarece que a mama é constituída de gordura e glândula, e não existe um tratamento clínico não cirúrgico para esses casos, ao contrário, quanto mais o tempo passar, maior será o caimento, e portanto maior o risco de problema na circulação das mamas e na estética delas. 

“Não podemos deixar de nos atentar no caso de que as mamas para mulheres são o órgão sexual feminino mais importante para ela, e que os excessos sempre são ruins, trazendo mais bullying, dificuldades na aceitação e na convivência na sociedade. Minha recomendação sempre é os pais se atentar nesses sinais com as filhas, entender que isso é uma alteração passível de tratamento e que a avaliação com um especialista é primordial para seu conhecimento do assunto”, disse Dr. Esmail.


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